segunda-feira, 9 de março de 2015

Até pode parecer que não, mas no fim, estávamos a falar a mesma língua

Imaginem uma noite que era suposto ter sido calma. Uma noite sem criança que começou por ser uma ida ao cinema calma, detox, passou a ser um jantar, virou uma noite de copos, teve momentos filosóficos desnecessários, encontros com agentes da autoridade e terminou num excesso digno de um Sábado à noite. A manhã não começou melhor tendo direito a sabor a papel prensado na boca e tudo. Problemas resolvidos, filosofias debatidas e esclarecidas, sol, vista para o mar, beijos, poemas e juras de amor, olhos a arder, corpo cansado, muito sono, quarto horas ainda disponíveis para fazer uma sesta e é então que se instala uma dúvida na minha cabeça. Aproveitamos o sol e a praia onde estamos, ignoramos o facto de não termos sequer uma toalha e fazemos uma sesta mesmo aqui deitados na areia ou pegamos em nós e vamos fazê-lo no conforto da nossa casa? Resolvo então partilhar a dúvida que me atormenta em busca de uma resposta sábia, de uma decisão sensata da parte dele visto que a minha cabeça não estava capaz disso de pensar, quanto mais tomar decisões:

- Amor, o que fazemos à nossa vida?

- Casamos e temos putos…podemos não casar e ter só putos…

E pronto, há pessoas simples, como eu, que se preocupam em responder a questões básicas e imediatas e depois existe ele, que na verdade responde ao que realmente interessa.

É por essas e por outras que contigo, 40 anos me parecem tão pouco!

1 comentário:

  1. Pronto... o que aprendi com esta publicação. Já não estás solteira. (Atenção, não é pejorativo - é mesmo bom!!) ...

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