quarta-feira, 26 de junho de 2019

Devem ser os antibióticos

Desconfio que a medicação tem um qualquer efeito em mim que, juntamente com as doenças, me estupidificam mais do que aquilo a que estou habituada.
Uma amigdalite daquelas ( a segunda desde o início do ano) que me deixa sem espaço na garganta para passar uma gota de água que seja e a suar em bica da febre, devia ser o suficiente para me deixar alapada no sofá a chá e a séries, mas não. Diz que vêm os fármacos, esses comprimidos do demo, que fingem encher-me de forças e aparente boa disposição e eis que a Anita resolve que, afinal, o sofá não é o melhor sítio para estar e que, bom, bom era mesmo arrumar as gavetas e prateleiras dos imensos roupeiros que agora se gaba ter. Vai daí, movida a claritromicina, a brufen e a clara estupidez, esvazia-se tudo para cima da cama e...pumba. Diz que a final os fármacos não são assim tão espectaculares, que a força, afinal, não era assim tanta, que o quarto está um verdadeiro caos e o sofá é a única coisa que me serve.
É esperar pela próxima dose a ver se componho a bosta que iniciei.
Que Deus me dê paciência pois os fármacos não me dão o que preciso e vinho não posso tomar.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

"Chuva a começar em 37 minutos" diz o Sr. Accuweather

E eu, que num ataque de rebeldia não lhe fiz caso esta manhã, olho para os meus pés que envergam umas vertiginosas sandálias, e só posso lamentar a minha péssima escolha (ou desesperada esperança na chegada do Verão).
Lisboa e o mês de Junho estão a falhar-me tal e qual como as notas de 500€. É pena.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Assim, num ápice!

Vieram as férias e, muito mais depressa do que vieram, foram-se!
Levantei voo das praias que me douraram o corpo e aterrei com os costados, de repente ao trambolhão, no escritório que me paga as contas. Não há direito. Já cheguei há uma semana e ainda estou a recuperar do choque, sem grande sucesso.
Preciso de férias das férias. Sou eu e todos, dirão vocês. Bem sei, mas aqui falo do que eu preciso, não das necessidades dos outros, digo eu
Estou farta de trabalho, de gente e até mesmo da minha Lisboa que eu tanto adoro. Em calhando estou farta dela porque já não me parece minha, mas isso agora é outra conversa.
Respire-se fundo e faça-se figas até aos próximos dias de férias chegarem.