sexta-feira, 30 de abril de 2021

Se calhar sou eu que sou esquisitinha

Mas nunca vou perceber as pessoas que agora, em teletrabalho portanto, com a sua interacção com os outros, sejam colegas ou de empresas externas, resumida a videochamadas, a necessidade de o fazer a cru, sem qualquer filtro no background, alapados na mesa da cozinha onde se pode vislumbrar, ainda que de esguelha, a fruteira com as bananas e maçãs e a varinha mágica ligada, ali mesmo na tomada ao lado.

Igualmente desconcertante é o pessoal que não sabe posicionar a câmera. Ontem passei uma hora d a minha tarde em reunião com uma testa.

Um mimo, portanto.

#teletrabalho #vidanoecrã 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Lá vão duas


 Dois fins de semana seguidos com o pé na areia e com o corpo ao sol já permite considerar a época aberta, certo?

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Parece que é, mas não é

Quando estava convencida que precisava de um reset à cabeça, que precisava de ajuda, tipo aquelas personal organizers que as influencers contratam para lhes arrumarem a casa, mas que me vez de prateleiras e armários arrumam cabeças, dizem-me que, afinal, preciso é de um reset ao coração. Afinal não é só a minha cabeça que entra em loop - o meu coração também.

Vendo a coisa de uma perspectiva mais romântica, este pequeno desatino do meu coração podia explicar imensa coisa na minha vida, quiçá até coisas na minha cabeça, mas a verdade é que prefiro ver este episódio como uma verdadeira mudança onde um homem, desta feita de bata, touca e munido de instrumentos médicos em vez de flores, vai pôr ordem no meu coração e deixá-lo como novo, sem problemas e a funcionar em pleno. Quem diria?

Houve ali uma altura, entre electrocardiogramas e aparatos de urgências, em que pensei que sofrer do coração - sem ser por amor - era coisa de velha, o qual estou longe de me sentir, apesar de ter entrado nos 40. Enganei-me. Ao que parece este meu "pequeno" defeito é de nascença e portanto nem sequer vou poder culpar a idade. 

No meio disto tudo há tembém uma conclusão que poderá surpreender muita gente: afinal não sou maluca (sem qualquer desrespeito pelo cuidado cada vez mais necessário com a saúde mental), tenho é um coração com tanta energia que nem sempre a minha cabeça o consegue controlar. Lá está, sempre me vi como uma pessoa com um coração cheio, vibrante e selvagem. Agora tenho um gráfico que comprova que o que eu dizia não eram só balelas.



quinta-feira, 8 de abril de 2021

Today's Mood #92


E é isto. Teletrabalho, miúdos na escola, o único barulho em casa é o da música e o das teclas do computador. O sol brilha lá fora, a temperatura está amena e eu penso que, apesar de tudo, a vida podia estar bem pior!

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Ainda não fui a uma esplanada

O que, a avaliar pelas redes sociais, faz de mim um bicho raro e infeliz.

O mais próximo que estive de beber o que quer que fosse ao ar livre resume-se à mesa que tenho na varanda, filha do primeiro confinamento, e nem isso aconteceu.

Gostava de dizer que amanhã é um dia novo e que vou alapar o meu rabo lá fora a beber um café enquanto recebo a minha dose (muito necessária e em profundo défice) de vitamina D, mas nesta altura do campeonato acho mais prudente não me prometer tais luxos pois a possibilidade de falhar é grande, muito grande. Maior fail que esse só mesmo dizer que o vou fazer depois de ter feito exercício!


A CONTROL não podia ter descrito a coisa melhor! 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Fantasias de uma mulher em tempos de pandemia

 


Não é pedir muito, pois não?

Estão abertas as candidaturas

E no dia delas...



Faz hoje 13 anos que larguei a vida de estudante e enveredei nisso do mundo do trabalho de gente crescida. 13 anos!
Dizer que trabalho há mais do que uma década faz-me sentir velha, logo a mim que, mentalmente, continuo a ter 29 aninhos, mesmo que já ninguém acredite nisso.
Parece mentira!