sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Cá para mim isto já me cheira a Karma...

Ao fim de 30 anos (quase 31, é um triste facto) a conviver com a minha pessoa, julgava eu que já me ia conhecendo o suficiente. Entre muitas coisas que sei da minha pessoa posso dizer que tenho vertigens. Apesar de ser geóloga, de andar no campo, nas arribas e nos escarpados (saudades, que isto agora é só escritório), das vertigens não me livro.
Não me esqueço do sufoco que passei no elevador da torre Eifel quando estava esborrachada contra o vidro do elevador e dos calores/calafrios/tonturas que sentia ao ver o chão a ficar cada vez mais longe, ali enlatada entre um monte de turistas sem ter por onde escapar.
Para além de vertigens sofro também de alguma claustrofobia. Não entro em pânico num elevador, mas uma máquina de solário já é coisa para me deixar assim a atirar para o aflita.
Ao fim de este tempo a levar com a minha pessoa, se há coisa que também aprendi é a lidar com essas situações. Se assim é, porquê? PORQUÊ que então eu tenho esta tendência para o abismo e para me meter em buracos do mais apertadinhos que há?! Alguém me pode explicar isto se fizer o favor?
Ai moça, moça, tu vê se aprendes. E não, não me venhas com a conversa que "burro velho não aprende línguas" porque não és assim tão burra muito menos tão velha mas já tens idades para ter juízo, ok?

1 comentário:

  1. Epá... eu nem sei explicar o que tenho. Não são vertigens.. é pânico de cair, de ver alguém cair. Não consigo ver outros a aproximarem-se; tenho de virar costas... e depois, claro, quando tenho de descer e subir, prefiro fazê-lo sozinha do que ter ajuda.. tenho medo que essa ajuda também caia. Um horror!

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