Mês de Dezembro nem é mês de Dezembro se não houver circo.
O Natal não seria Natal, o Inverno não seria Inverno e eu não seria uma pessoa tão infelizse não houvesse aí pela cidade uma qualquer tenda cheia de palhaços, malabaristas, acrobatas, leões, tigres e cavalos [os mais sofisticados também têm cães que jogam à bola e tudo] e claro está, o homem do sotaques esquisito algures entre o francês, o espanhol ou mesmo quem sabe o chinamarquês.
Quem me conhece sabe o quanto eu NÃO gosto de circo [os que não me conhecem podem ficar a saber AQUI] pelo que já estava a antever mais uma tarde enfiada na tenda a cheirar a farturas e algodão doce, um sofrimento, portanto. O que é certo é que tudo tem solução e este ano demiti-me de tal função.
O Calvin não deixa de ir e a avó agradece mais uma vez a desculpa para voltar. Eu? Bom, resumo-me a servir de Jarbas [julgo motorista] e ir deixar as crianças ao espectáculo [se bem que a quadra me lembrou um velho anúncio de chocolates natalícios onde eles iam no comboio ao circo. Se fosse nos dias de hoje e em vez de um coelho e um Pai Natal a personagem fosse a Popota, aposto que ela não ia de comboio. E mais não digo...].
Tudo fica bem quando acaba bem!
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