...uma loja dos 300's, uma mercearia de bairro ou uma banca de roupa na feira, até podia dar um desconto, mas acontece que não sou. Como tal, e como o tempo é de crise e não está para desperdícios, não há descontos para ninguém.
Cheira-me que esta atiude generalizada não é uma questão de necessidade, mas de pedinchice eu eu cá nunca fui muito amiga de pedinchões.
Anda tudo mal disposto e aziado, ora porque chove, ora porque está frio, ora porque a Primavera não chega, ora porque o Verão não vem, é o trabalho que corre mal, é o pêlo que está encravado, é porque se tem sono ou porque se dormiu demais, é porque o mês é comprido, é porque o dinheiro é curto, é porque se está desempregado ou porque se tem trabalho a mais. Na verdade as pessoas andam assim apenas e tão somente por dois motivos: por tudo e por nada!
E pronto, lá vão elas nessa vidinha de lamúrias e queixumes, de mau humor e lamentações, sempre a pedinchar paciência e descontos aos demais.
Pois por mim podem seguir em frente com a sua ladainha, eu é que me deixei de esmolas.
Ainda assim, e porque eu não estou de mal com a vida, nem com a minha, nem com a dos outros, vou tentar com que vocês sejam todos muito mais felizes, muito menos aziados, muito mais descontraidos e vou dar-vos uma sábio conselho (não, isto não é bondade, é quase serviço público para o meu próprio bem estar):
Perceberam a dica? Então vá lá, mas olhem que não é a cabeça dos outros, ok?
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