A malta do OPTIMUS ALIVE e da EDP são de facto geniais!
Já não bastavam todas as atracções que fazem com que aqueles que vão a um festival de música, sim porque na verdade aquilo ainda é um festival de música, passem horas e horas a fio em filas, ainda arranjaram uma outra, mas para preguiçosos com queda para palhaços.
Todos aqueles que não puderam ir à color run, seja por questões de agenda ou porque pura e simplesmente correr não é para eles, mas cujo o sonho era poderem levar com baldes e baldes de tinta fronha abaixo, puderam realizar o seu sonho de ficar algo entre um mestre de pinturas e o Batatoon enquanto (não) viam um concerto. Como? Não, apesar de estar na moda correr por tudo, não andaram a fazer corridas à volta do recinto até porque isso excluía outra vez os calões de poderem participar.
A EDP arranjou uma maneira muito mais rápida, muito menos cansativa e muito mais palerma de, em apenas escassos segundos, o resultado final ser o mesmo e terem direito a uma foto que documente a coisa para porem no Facebook. Pois que esses grande génios inventaram aquilo a que eu vou chamar de color poliban. Para quem não esteve lá e não está a visualizar a coisa, imaginem um cubículo de vidro no qual se podem enfiar ao molho com os vossos amigos, assim uma espécie de duche colectivo, um balneário, portanto. Agora imaginem que fecham a porta e que abrem o chuveiro de onde, em vez de água sai tinta.
Pronto, é isto.
Podia fazer aqui vários comentários sobre a espécie que me faz ficarem horas numa fila para se borrarem de tinta da cabeça aos pés, sobre a necessidade incontrolável de coleccionarem brindes, sejam eles qual forem, mesmo isso significando passarem horas de pé para sair de lá com uma t-shirt sem verem os concertos pelos quais pagaram, mas não. Vou antes continuar a deliciar-me a observar estas raras criaturas, lá do alto da minha varanda enquanto vou bebendo um gin tónico e ouvindo umas músicas.
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