Há por aí gente que me acha esperta, melhor ainda, inteligente. Custa-me discordar delas, mais não seja porque até acho que é verdade, mas há também aqueles que me acham louca, completamente maluca, avariada de todo e também esses têm a sua razão. Depois há aqueles (sim, eu acredito que haja alguém que assim pense) que me deve achar estúpida. Ora aqui é que eu me devia sentir ofendida, indignada. Devia esforçar-me, virar-me do avesso se assim fosse preciso, para mostrar que não sou, que estão errados, mas não. Na verdade eu queria que eles tivessem razão e que, a par da esperteza, inteligência e maluqueira que me caracterizam (se quiserem, se vos fizer sentir melhor, podem adicionar a esta lista a presunção, se bem que seria obrigada a discordar pois assumir factos e verdades incontornáveis não é ser-se presunçosa, mas realista), tivesse sido eu dotada de uma generosa dose de estupidez.
Diz-se que os estúpidos não têm limites, que os estúpidos não têm medo. Que fazem as coisas irreflectidamente, sem pensar "no amanhã", sem receios, sem vergonhas, sem filtros, só porque sim, porque lhes apetece.
Pois era mesmo isso que eu precisava. Acho que vou tentar entrar em processo de estupidificação...
Anita, you big chicken!
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