Fim de semana sem os homens da casa. Uma pessoa levanta as mãos para o céu e congratula-se por ter uns momentos só para ela, para fazer o que lhe der na real gana e, tais são os planos, que chega até a pensar que o fim de semana devia ter mais dias. Vai daí,marca cabeleireiro, esteticista, combina cinema e jantares com amigas, planeia dormir (muito), fazer uma máscara facial, acabar o livro que anda em atraso há tempo a mais, ver comédias românticas, dar uma volta nos brinquedos da criança separando os de rapazola daqueles que são para dar, tentar mudar a disposição dos móveis da sala pois há muito tempo que anda a pensar nisso, tomar um banho de imersão com sais e fazer banho turco, semear os coentros e uma flores e, mesmo achando que uma semana já seria pouco para o que gostava de fazer, ainda planeia ir dar uma voltinha para comprar um trapinho e uma base que dizem fazer milagres e deixar-nos assim entre a boneca de porcelana e deusa grega.
Ah, que planos tão ambiciosos - dizem vocês! Calma minha gente, muita calma. É que este fim de semana de gaja começa hoje às 17h30 com a ida ao cabeleireiro e, como toda a gente sabe, quanto mais alto é o voo, maior é a queda pelo que, basta este primeiro passo no fim de semana ser mais um tropeção para que os restantes dias sejam uma eternidade passada entre o choro, a baba e o ranho, fechada em casa com um saco na cabeça numa tentativa de mitigar a vergonha.
Vá, não sejam invejosas e desejem-me (muita, mas mesmo muita) sorte porque da forma que estou sou moça para cometer uma loucura
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