O mundo anda a girar muito depressa, tão depressa que as 24h de um dia parecem apenas meia dúzia e mal chegam para o básico que tenho para fazer. Estas voltas têm sido violentas e ainda não percebi se só perdi completamente o norte ou se estou para lá de enjoada com a viagem. Estou sempre à espera de, a qualquer momento, ser cuspida para fora deste carrossel a alta velocidade.
Não sei onde nem como é que o meu mundo vai parar, mas sei que vai. Pára sempre, seja lá como for.
Por enquanto resta-me fechar os olhos, respirar fundo, agarrar-me com força e esperar que os 7 dias que me separam de 3 semanas de férias passem da forma mais indolor possível. Quando abrir os olhos conto estar na paz, com vista para o mar, a banhos em águas quentes e com a cabeça vazia, pronta para o que aí vem.
Setembro sempre foi o meu ano novo, a altura dos meus balanços e recomeços. Estou a preparer-me para ele e quando eu estiver pronta, aí vai ser ele que vai ter de se preparer para mim.
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