quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Another year, another cake challenge...

E pronto, é mais um dia de dieta na chafarica!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

Alheiras de Mirandela

Já todos sabemos que Dezembro é o mês das dietas, não é? Exactamente por isso, para compensar o descalabro alimentar que se avizinha, o jantar ontem foi alheira.
Eu que sempre que tentei fazer em casa a coisa ficava com um aspecto ali entre a poia da praia da Cruz Quebrada e um verdadeiro cagalhão, eu que já tinha desistido de comer esse belo enchido feito em casa, ontem aventurei-me novamente na arte de fritar alheiras.
Correu bem. Correu melhor do que bem. Aliás, sem qualquer modéstica, sou mais do que  digna do título "Rainha da Alheira"!
Cada um com as suas vitórias e eu cá tenho as minhas.

#aalheiracorreubem #adietacorremal

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Ao 9º dia do mês de Dezembro de 2019...

...estou a 4 prendas de ter tudo tratado. 

Estou maravilhada! Bem sei que há quem já tenha tudo pronto desde o final de Agosto, mas a mim interessam-me os meus feitos e conquistas, não os vossos.
Num ano em que no Natal me falta quase tudo o que realmente importa, sobra-me a organização nunca antes vista.

Cada um agarra-se ao que tem.
Venham os jantares de Natal, os serões à luz da árvore, os copos de vinho tinto, os abraços e os brilhos, o amor e o quentinho, que este ano eu preciso de paz. Muita...

#christmasgoals #christmastime

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Dúvidas que me assolam no parque de estacionamento do IKEA

Creio que podemos inferir o tipo de cliente do IKEA pela forma como estacionam o carro no parque:
  • Os que estacionam de frente vão às compras e vão-se ver aflitos para que caiba tudo no porta-bagagens, à laia de "enfiar o Rossio na Rua da Betesga"
  • Os que estacionam de traseira foram lá só passear e comer cachorros a 1€
Não é?

#diz-mecomoestacionasdir-te-eiquemés #IKEAdoubts

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Constipei-me

De facto não é uma revelação bombástica, tendo em conta a época do ano. Eu e provavelmente meio mundo, padece do mesmo mal. Acontece que comigo estes estados de enfermidade, ainda que ligeiros, acarretam sempre uma descompensação ali ao nível do pensamento que só muito dificilmente, não é acompanhada por acções.
Assim de repente, e só numa pequena pausa, passou-me pela cabeça que se estivesse em casa a chá e brufen, estaria certamente a esvaziar armários e a escolher roupa para dar como se não houvesse amanhã, atitude da qual seguramente me ia arrepender assim que o efeito do comprimido passasse e tivesse tudo à volta revirado e do avesso.
No segundo seguinte, achei que bom, bom seria estar em casa a chás e brufen, aos quais juntaria um bolinho, ou uma mousse, ou umas oreo, enquanto, alapada no sofá, pensava no quanto gostava de estar mais magra e maldizia a minha vida por não conseguir perder a m£rd@ do 6 quilos que tenho a mais há quase um ano.
Pára Anita! Só te ocorrem disparates - disse de mim para mim. Precisas de te focar, mas que raio! E foi aí que me lembrei como seria agradável poder ir acabar as decorações de natal que ainda faltam, inventar outras tantas que não tenho e ir fazer listas de prendas de natal que hei-de compar, à última hora, numa correria desenfreada, tal e qual como em todos os outros anos, que eu cá sou uma pessoa de manter tradições.
E é nisto que anda a minha cabeça. Pior, aredito piamente que a culpa disto tudo é ainda não ter os roupeiros arrumados como gostaria e, parecendo que não, isso é coisa para nos deixar mais baralhadas do que uma constipação ou febre.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

A Marie Kondo que vai haver em mim


Já estava careca de ouvir falar no método KonMari, no "destralhar" e em organização, mas só esta semana li o livro até estou com medo de mim e no que isto vai dar. Aquilo, pelo menos lido, parece ser exactamente o que eu preciso.
Há já muito tempo que ando em busca da organização que arrume de uma vez por todas a minha cassa, a minha cabeça e a minha vida e no meio dessa busca, há coisas que, mesmo sem saber o que quer que fosse sobre ela, eu já fazia, mas falta o resto.

Não sei se o encontrei a solução ideal, mas que vou experimentar, ai isso vou.

Agore é tirar um dia inteiro para começar a pôr em prética e especialmente em ordem tudo o que me rodeia.
Não sei se ou eu quem precisa de sorte para a tarefa se os outros mamíferos que habitam a casa comigo.
#mariekondonocomando #fadadolar 

terça-feira, 26 de novembro de 2019

It's my birthday, bitches!

Era isto e só isto que eu devia ter vociferado quando, numa merecida pausa no trabalho, desci para fumar um cigarro.
O que eu não contava era espetar com os dois, sim, com os 2 - se é para ser que seja em grande - saltos das minhas botas, saltos esses vulgarmente conhecidos como salto agulha, na grelha por onde escorre a chuve que hoje não pára de cair. Eis então que fico ali a tentar equlibrar-me, para a frente e para trás, presa e bem presa, a estoirar com a camurça negra e viçosa que reveste tão bela bota, até cair de rabo no chão! Sim, de rabo no chão, com os pés presos à laia de snowboarder, com o cigarro encharcado na água, tal e qual o meu rabo. Valeu-me a segurança e mais um par de fumadores que, provavelmente estariam a controlar o riso com a visão dos infernos que eu estava a proporcionar, me ajudaram a levantar e me seguraram até conseguir arrancar os saltos da grelha maldita.
E é isto senhores. É assim que se entra em grande estilo nos 39! Depois deste episódio diria que, a partir daqui, o caminho será sempre para cima.
Tenho ainda mais 364 dias para esplhar charme até novas comemorações.
                   
Ainda dizem que o maior inimigo dos saltos é a calçada portuguesa. Meninos!

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Diário de uma gorda #2

Querido diário, 
Tenho sido um menina bonita e bem comportada. Tenho comido tudo muito saudável, ele é sumos de ananás, gengibre, hortelã e chia de manhã, é queijinhos magros e iogurtes à tarde, é sopa a todas refeições acompanhada de um tal ruminar de verduras que em breve temo transformar-me numa vaca e , esta sim é a jóia da coroa, sem finfar mais pasteis de nata nem ataques nocturnos ao frigorífico. 
Água com fartura, tudo muito lindo, tudo muito certo, mas diz que é sexta-feira e, assim de repente, fiquei com medo. É que à sexta o almoço não é de marmita e como se isso já não bastasse, o macho-alfa convidou-me para jantar.
Bom, uma pessoa também tem que viver, não é verdade? E afinal o que conta não é o interior, ou isso são balelas de gordos? 
A minha vida é só dúvidas, mas há para aqui uma coisa que eu tenho quase, quase a certeza, que a mim não me enganam, sou espeta como um alho. As calorias ao fim de semana contam metade. Pronto, 1/3 e não se fala mais nisso.
Agora vou só ali começar o aquecimento para o fim de semana, que aliás desconfio que é para isso que existe a sexta-feira, para aquecer, e volta lá porr segunda-feira para me queixar, boa?

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Diário de uma gorda #1

Ao fim de 2 anos de ter parido já não me parece legítimo culpar a mais nova pelos meus quilos a mais. Vai daí que uma pessoa agarra-se à marmita com unhas e dentes na esperança de que, fechando a boca, perca 1 ou 2 kg, dos 6 ou 7 que devia perder.
Podia dizer que ao fim de 2 dias não me estava a correr mal a coisa não fosse hoje ter finfado um pastel de nata para compensar o peixe do almoço.
É não desistir, Anita. É não desistir.
#eatclean #Anitafazoutravezdieta #Anitanãoquersergorda

quem diz que isto de ser blogger ou inluencer é fácil...

...é porque nunca tentou tirar uma foto de uns trapitos num provador da Zara ou num elevador. 
Juro que só queria mandar uma foto à mana para uma mísera e singela opinião. Vai que, de telemóvel em riste, começo a disparar cliques e não houve ângulo, luz ou pose que me valesse de parecer uma Maria Mijona mal amanhada.
Valeu-me o meu olho crítico e os dois dedos de testa que me restam para desistir da carreira, mas trazer os trapos à mesma.


Grupos de mãe...e pais, só assim pela igualdade!

11 anos e 362 dias foi o tempo em que, depois de me ter tornado mãe, escapei de pertencer a grupos de whatsapp criados para o efeito.
Podia gabar-me desse feito até ontem. Podia, digo em. Já não posso.
Ah, mas aos 12 anos essa criança é já um pré-adolescente e até é bom os pais terem os contactos todos dos pais dos amigos. Assim vão controlando mais facilmente onde, com quem e o quê que eles combinam - dizem vocês. Pois que não - digo eu. O grupo não é para a minha cria mais velha, mas sim para a minha cria mais nova que tem, espantem-se 2, DOIS, DO-IS anos. Isso mesmo.
Ao que parece, nós progenitores, não temos apenas de substituir a sua ainda parca autonomia para comer, vestir, deitar, trocar fraldas e demais afazeres básicos. Não. Temos também de substituir as nossas pequenas crianças nas redes sociais onde elas um dia hão-de comunicar. Assim vamos já adiantando serviço e vamos convivendo nós por elas. Não é bonito? É pois!
E espantam-se, nesse grupo, tal como na creche, ou mesmo na maternidade, a partir do momento em que expulsámos cá para fora esses pequenos seres, também não temos nome. O que é lá isso agora de termos nome próprio? Somos a mãe do fulano e do beltrano.
E se antes estes grupos eram quase exclusivos das mães, agora também lá há pais. Acho bem, que isto da igualdade é para tudo e para todos e o direito a esta rambóia virtual não podia ser exclusiva do cromossoma X.
Acontece que, pelo que ouvi dizer, estes grupos andávam muito à volta da festinha de anos dos cachopos, das decorações de natal do colégio, da festa de fim de ano e, acima de tudo, eram também uma espécie de montra onde as mães, seres cheios de orgulho nas suas pequenas criaturas, exibiam os seus feitos, proezas e conquistas, tal como antes se fazia à porta da escola, mas agora com fotos, para não deixar nada à imaginação dos outros, muito menos dúvidas sobre a veracidades dos factos. Ora bem, já se sabe, sem querer ser machista ou qualquer coisa menos simpática que me queiram apelidar, que os pais são menos dados a essas conversas e exibicionismos, pelo que me questiono qual será a sua participação nestas conversas. 
Podia pôr-me aqui a alvitrar sobre as possibilidades, mas prefiro remeter-me ao silêncio por uns tempos, observar e depois dizer de minha justiça. Nos entretantos acho que vou adicionar o macho-alfa ao grupo que isto de ter filhos e como no casamento: na alegria e na tristeza!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Eu que tento estar sempre actualizada, na vanguarda, muito à frente...

...eu que já me achava uma grande maluca e uma verdadeira Christmas freak por nem sequer esperar pelo, outrora tradicional, dia 8 de Dezembro para montar o arvoredo, este ano, ao dia 18 de Novembro, sinto que já estou para lá de atrasada, em último na corrida, com as 10 primeiras posições já com 3 voltas de avanço.
Deve ser por isso que nunca vou ser uma blogger de sucesso, uma influencer. É que eu ainda estou ao espelho a ver se o bronze das minhas últimas férias se nota e me dá aquele arzinho saudável que só o sol é capaz de dar, e já vocês estão com as luzes da árvore a piscar, com as velas acesas e a fazer rabanadas.
Anita, Anita, assim não chegas lá! Ao lados dessas meninas, quando tu chegares ao Natal já estão elas a fazer as malas para as férias do próximo verão.

#ésempreaaviarcartuxo #onatalcomeçaemsetembro #quemnasceuparalagartixanuncachegaajacaré

Qual a diferença entre a TAP e a carreira suburbana?

Tirando a altitude a que vão do chão, praticamente nenhuma.
Começo a desconfiar que quando o destino é africano os padrões mudam um bocado e que essas rotas estão destinadas ao staff que se portou mal e que portanto é posto ali assim à laia de castigo. É equivalente ao aluno que fica de castigo no canto da sala, de frente para a parede até aprender que tem de se portar bem. Já se sabe que ninguém gosta muito de ser castigado e que isso faz com que se lhes dê um amuo e, tal como com os miúdos, quem paga a factura é o colega do lado e não o professor. 
Já agora, uma sandwich de pepino? A sério?! É pensar que a companhia faz de um tudo para o nosso bem estar e preza bastante uma alimentação saudável.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

O quê que eu tenho a dizer sobre a Greta?

Tenho a dizer que, depois de ter visto o discurso dela e de lamentar que uma criança com limitações seja usada desta forma como porta-voz de algo que na verdade ela desconhece, da hipocrisia que acho ser ir até Nova Iorque num barco à vela, pertença da realeza para fazer um discurso inflamado e pateta que nem sequer é de sua lavra, o grande Quim Barreiros é que a sabia toda. Esse grande visionário da música popular portuguesa tem uma canção que não podia descrever melhor o fenómeno que a Greta é actualmente.

Não precisam de agradecer.

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Tantas coisas importantes para fazer e em que pensar...

...e a única coisa que não me sai da cabeça é que tenho fome, frio e sono. Muito, de todos.
E agora? Como é que faço para me concentrar no trabalho que tenho para fazer quando não consigo tirar uma alheira com ovo estrelado e batatas fritas da cabeça?
A sorte é que conheço as minhas limitações e por isso, neste momento resta-me esperar, de olhos abertos, que chegue a hora de almoço. Pode ser que eliminando a fome da equação, os poucos neurónios que tenho em funcionamento me deixem produzir qualquer coisa. É fazer figas, meus caros. É fazer figas.

domingo, 1 de setembro de 2019

Aeroporto de Lisboa

Já foi um aeroporto giro, agradável. Pequeno, é certo, mas bom, até porque a máxima "tamanho não é documento" aplicava-se bem a dito.
Agora o aeroporto parece a Sagrada Família, mas em vez de ser a catedral é o aeroporto inacabado. Permanentemente em obras, com tudo a mudar de sítio de uma semana para a outra. Está confuso, sujo e só de passar no supermercado a que chamam dutty free, fico ali entre o enjoada e com uma tremenda dor de cabeça. Detesto o cheiro a miscelânea de perfume. Imagino o nariz da gente que ali trabalha e pior, imagino a quantidade de analgésicos que têm de tomar para poder aguentar a jornada. Alguém que lhes dê um subsídio de risco à conta de possíveis intoxicações.
Seja no Montijo, Alcochete, Ota ou no raio que os parta, decidam-se lá, façam um como deve ser. Este, que outrora já foi bom, está a rebentar pelas costuras e a mim não me apetecia nada cá estar.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Férias - the ultimate concept

Dormir, descansar. Beber bem e comer ainda melhor, sem pressas, sem horas, com ambas as mãos e sem levantar da cadeira. Ficar na praia até ao pôr do sol e chegar lá sem lancheiras, mochilas, baldes, pás, mudas de roupa, chapéus de sol, pranchas e afins. Apanhar banhos de sol estendida na areia e fazer sestas na praia. Mergulhar sem ter pressa de vir à tona. Descansar mais um bocado pois, parecendo que não, isto de descansar também cansa. Apanhar banhos de lua. Dormir. Acordar sem horas nem despertador. Não planear nada. Fazer, só. Perder a noção das horas e voltar a descansar. Ler até adormecer. Repetir.
Depois és mãe e vais de férias com filhos. Redefines o conceito de férias e repetes a cena todos os anos. Acabas estoirada, mas feliz. Fazes tudo o descrito anteriormente, mas quando podes. Na verdade é quando eles deixam. Dás pulinhos de contente quando, cansados, adormecem e voltas a dar pulinhos de contente quando eles acordam. Quase que sentiste saudades do balde, da pá e dor mergulho espectacular que tens mesmo de ver.
Isto de ser mãe é uma cena a atirar para o demente e bipolar. As férias também. E tu? Tu és a maior doida varrida à face da terra porque, além de gostares, ao começares a sentir o fim a estas onde fizeste tudo menos descansar, já estás a pensar e a planear as próximas.
O irónico é que eles é que têm 3 meses, só no verão e a ti dão 22 dias para o ano inteiro.
Aguenta, Pacheca que para o ano há mais!

terça-feira, 27 de agosto de 2019

Palminhas para o menino que é tão prendado e para os pais que são um primor

Haverá maior motivo de orgulho do que vermos o bom e saudável desenvolvimento dos nossos filhos? Olhar para eles e ver que estão a crescer, perfeitamente integrados numa sociedade que se quer civilizada e dizer "c'um catano, olha para esta joia de moço, um exemplo de educação e requinte. Estou a fazer mesmo um bom trabalho!"
Devem ser esses os pensamentos do pai que se encontra espojado à minha frente na areia, enquanto o javardo do filho, todo nu, tal e qual veio ao mundo, mijava para a areia, no meio das pessoas, sob o seu olhar atento e orgulhoso!
Dizem que o sol quando nasce é para todos. Poderá até ser, mas há gente a quem não deveria ser permitido estar ao sol no mesmo sítio que os outros. Outros há que é uma pena procriarem...
Era fazer como se fazem aos cachorros pequenos e esfregar, ao pai e ao filho, lá o focinho para aprenderem que não é ali que se fazem as necessidades.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

6h. Já não falta assim tanto

6h é o que me separa de uma curta, mas  insanamente merecida, semana de férias.
Não vão ser umas férias de sonho, nem sequer chegam a ser as férias que planeei ou idealizei para este ano, mas são férias. é o que dá para ter e a cavalo dado já se sabe que não se olha o dente.
agora é aproveitar estas, mas aproveitar bem. Espremer os dias até ao tutano e preparar-me porque a seguir vai cair-me tanta coisa em cima que é bom que esteja fresca e fofa para aguentar.
Quando a tempestade passar, é focar-me nas próximas, mas por enquanto...
"para baixo é que é caminho!"

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Living on the edge

a pouco mais de 24h de embarcar para solo angolano, com regresso previsto já nas minhas férias, continuo sem saber se fecho as malas e embarco... ou não.
É bom viver assim, no desconhecido. Aqui na chafarica chamam a isto agilidade. Eu chamo a isto esticar tudo ao máximo, à laia de elástico.
Semântica, dizem eles...

quarta-feira, 14 de agosto de 2019

Deve ser da ventania que anda para aí, só pode!

Ele há pessoas que ao mínimo sopro, incham, incham, incham, de tal forma que sou moça para apostar em como nem uma agulha lhes deve caber lá naquele sítio onde não brilha o sol.
E uma pessoa fica no seu canto, quieta, a observar, ora esboçando um sorriso condescendente, ora abanando a cabeça num tom ali entre o reprovador e o "como é se se pode ser tão parvo" enquanto as criaturas continuam a insuflar, qual balão.
Uma pena que isso da simplicidade (volto a frisar que simples não é, jamais, simplório) não seja acessível a toda a gente. Poupavam-nos a observar estas figuras ridículas e a elas...poupavam-se a tanto mais.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Greve dos Condutores de Matérias Perigosas

Então e a malta que acha que o petróleo devia acabar, que devíamos andar todos a pé, de bicicleta, trotinete (eléctrica, ahahahahah), de burrico ou mesmo, quiçá, montados numa vassoura, não está desde ontem nas filas das bombas de gasolina e encher o depósito do carro e mais 30 jerricans, pois não?
Claro que não. Essa malta é coerente e vive em concordância com aquilo que apregou, não é? Pois claro que sim.
Aos outros que se têm comportado como os espécimes descritos anteriormente, só posso lamentar. Sois a prova viva de em caso de crise nuclear só sobrevivem mesmo as baratas.

Meu querido mês de Agosto - versão 2019

quem diz Agosto, diz Junho, Julho e Verão em geral (vá, que nos reste uma vaga e ténue esperança em Setembro).
Estou aqui na dúvida se o melhor é desistir já de acreditar que ainda vai haver Verão este ano e aceitar que passámos do Inverno directamente para o Outono, sem passar pela casa da partida em sem 2000, ou se continuo a acreditar piamente que os meus parcos dias de férias que conto gozar a sul vão ser tão quentes, sem vento e com águas cálidas como os blogs e instagram's desta vida me querem parecer.
Eu sei que lá bem no fundo sou uma crente, mas tenho um lado pessimista que me diz para começar a planear as férias do próximo ano ao mesmo tempo que vejo decorações de Natal...

Empregadas Domésticas - A Luta (continua)!

Estou em crer que o grande problema em se arranjar uma boa empregada doméstica reside no facto de qualquer uma achar que o pode ser e que para isso basta-lhes estar sem trabalho ou ter vindo com as malas aos trambolhões de um sítio qualquer onde nada tinham para fazer. 
Senhoras, lamento informá-las, mas não, esse não é o requisito primordial para se tornarem numa fada do lar.
Para se ser empregada doméstica, a competência básica não é mais do que, espantem-se, limpar! Sim, limpar. E por limpar não me refiro apenas às áreas onde o pano chega sem ter de se desviar um livro, uma caixa ou mesmo baixar-se. É limpar. Simples, assim. 
Depois é importante também que tenham coisas simples e básicas como sentido de observação (já nem peço esperteza ou inteligência). Ora, se as colheres de sopa estão num determinado compartimento, por que raio acham que lá fica bem no meio um garfo de peixe e uma faca de sobremesa? Até posso admitir que não saibam a diferença entre eles, tudo bem, mas vá lá, até a minha filha com quase 2 anos sabe juntar peças iguais. Se quiserem ser mais básicas ainda do que isso, posso sempre dar o exemplo de um chimpanzé que faz o mesmo - chama-se imitação e também está tudo bem.
Se partirem qualquer coisa, e todos sabemos que acidentes acontecem, esconder ou virar a peça ao contrário na esperança que ninguém dê por ela também não resulta. Vão ser apanhadas e pior do que terem partido alguma coisa, vão passar por mentirosas e aí a coisa começa a complicar para o vosso lado.
Também convém que não tratem o material que foi comprado para vos facilitar a vida ao pontapé. Bem sabemos que tempo  é dinheiro e que um bom ferro de engomar, um bom aspirador e afins vos facilita a vida, mas tenham em mente que o valor desses aparelhos pode ser até maior do que o vosso ordenado por isso, tratem-nos como cuidado. Como se diz às crianças: "quem vos deu esse pode não dar outro".
Por último, havia muito mais coisas a dizer, bem sei, mas fiquemo-nos por esta que a minha vida não é fazer tutoriais na net para empregadas, não peçam 10€ / hora mais férias pagas dizendo coisas como "não se preocupe que eu aprendo rápido". Minhas queridas, não vos parece um preço elevado demais para quem não sabe fazer? É o mesmo que um estagiário entrar numa empresa a pedir o ordenado de sénior sob a promessa de aprender depressa e um dia chegar lá. Ridículo não é? Pois...
Isto tudo para dizer que nestas 2 semanas em que me vi obrigada a dispensar a ajudar que tinha em casa por motivos como aqueles que referi e outros tantos que nem vale a pena enumerar, cheguei à empregada perfeita - eu! Nunca tive a casa tão limpa, tão organizada e a roupa tão bem passada. Tenho tanta pena de não me poder contratar. É que tal como todas as boas empregadas que conheço, e não são muitas, não tenho horas. Uma pena!

quarta-feira, 17 de julho de 2019

A 17 de Julho de 2019...

...eu, pessoa a quem ultimamente as crenças têm deixado ficar razoavelmente mal, posso dizer um "R.I.P summer 2019", ou será que continuo a pedir, com todas as minhas forças e a acreditar com todo o meu ser, que ele tarda mas não falha?
É que noites as frias e dias cinzentos e ventosos fazem-me acreditar que, algures no tempo, se deu uma inversão do pólo terrestre e nós, que nos julgávamos no hemisfério de cima, naquele onde não se anda de cabeça para baixo e onde em Julho é, espantem-se, VERÃO, afinal estamos num Outono manhoso. Parecendo que não isto está a deixar-me deprimida, com tosse, entupida e a pensar se não devia guardar os dias de férias lá mais para Janeiro, quando talvez por cá esteja um calor das arábias.
E por favor não me venham dizer que isto é dos bifes que comemos, dos puns que damos e dos carros eléctricos que não conduzimos pois já me basta perder a fé neste Verão, não quero perder a pouca que me resta nas pessoas!

terça-feira, 16 de julho de 2019

Há dias difíceis e esses nunca são os melhores para tomar decisões

Além dos dias difíceis há também as semanas difíceis. Pior é quando os dias e semanas se transformam em meses. Aí vai-se a sanidade mental que resta.
Hoje é um dia mais do que difícil. Na verdade é mesmo um dia de merda que se juntou a semanas e a meses igualmente merdosos.
Tudo se acumula. Desde o cansaço à tristeza, à desarrumação da casa e da cabeça, passando pelas horas de sono que insistem em não ser dormidas, pelo trabalho que não se consegue acabar, tudo vira um caos.
Ser mulher é lixado. Ser uma mulher que carrega em cima mil funções já não é lixado, é fodido! Sim, lamento, mas não há mesmo mais nenhuma palavra que defina melhor o acumular de papéis na vida de uma mulher só que esta - fodido!
E como é que se consegue ser, já nem digo boa, mas sofrível, em todas as frentes? Pois não sei. Dizem que todas conseguem, que os meus queixumes não são originais, que na verdade são iguais aos de todas as outras mulheres. Somos o sexo forte, dizem outros. Somos burros de carga, digo eu. E há dias, tais como os de hoje, em que não há lombo que aguente!
Tantas decisões que eu queria tomar hoje. Tantas! Mas como, também dizem, estes dias não são os melhores para isso, adio, mais uma vez os planos de mudança, sabe-se lá até quando. Até lá, aguenta-se mais um pouco, que a vida não dá espaço para mais nada e continua a rolar. Não espera pelos indecisos nem por dias melhores parar seguir em frente. Ultimamente a minha não tem seguido em frente. Tem-me passado por cima. É se tudo se aguenta, eu também hei de aguentar.

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Isto assim não está a correr lá muito bem

Ainda hoje é quarta-feira e desde ontem que tenho a sensação que já é sexta. Juro que não sei mesmo como me cansei tanto, mas estou mesmo que nem posso.
Já se sabe que a este sentimento de cansaço se associa sempre um outro, pois que uma desgraça nunca vem só, a fome. Sim, fome. Não é apetite, não é vontade de comer, é mesmo fome e daquelas que não acaba coma eu o que comer. A lasanha do almoço, num espaço de 2 horas, esfumou-se e já aviei uma fatia de salame e um croissant misto. Se estamos assim às 15h30, não quero imaginar o que será quando for hora de ir dormir.
Como se o cansaço e a fome não fossem já males suficientes, daqueles que me deviam deixar sossegadinha, escondida num canto à espera que passem, ainda me dá para acreditar convicta e piamente que vou mudar a minha vida com um secador de cabelo novo. Minha gente, tudo aquilo que uma pessoa quer num secador de cabelo e não sabia ser possível existir, existe e isso, parecendo que não, pode tornar-se num problema. Então, mas esse secador não era tudo o que tu querias, não era um objecto capaz de transformar a tua vida, a tua mente e, sobretudo, a esfregona que carregas todos os dias em cima dos ombros? - dizem vocês. É sim senhor. Este secador é tudo isso e muito mais, mas acontece que aquele a quem chamo macho alfa também o conhece (o que de si já é um feito notável para um homem) e pior, sabe o preço dele. Como pessoas, como é que se aparece em casa com aquele portento de secador e se diz que foi uma pechincha, sem daí desencadear um desaguizado conjugal?
Se tiverem ideias, mas das boas, não me venham cá com coisas tipo "cola um autocolante a dizer Taurus ou Rowenta" que ele nem nota a diferença", digam. Lembrem-se que o  objectivo é mudar a minha vida e não acabar com ela, ok?
Em última instância, olha, vou ali, compro o bicho, levo-o para casa e, quando ele der por ele, digo que não sei de nada, que não sei como é que ele ali foi para, que, que...não me lembro. Alego insanidade mental, o que não será assim tão difícil de provar, ou uma amnésia temporária.



segunda-feira, 8 de julho de 2019

Aos 38 anos já devia saber umas coisas, mas não

Resolvi, usando um termo que agora é muito moderno, "destralhar". Na verdade estou só a pôr alguma ordem naquilo a que vou acumulando na arrecadação e na garagem, tudo fruto da minha necessidade de mudanças, dos meu devaneios de bricolage, da quantidade de móveis aos quais acho sempre que vou dar uma nova vida e aqueles que, afinal, já não ficam assim tão bem no meu lar.
No meu tempo ia-se à Feira da Ladra. Agora há o OLX e vai daí que eu dei largas à minha vida de negociante e toca de fazer anúncios. Pois bem, minha gente, o OLX não é o souk em Marraquexe onde tudo é negociável ao cêntimo. Trocar um sem fim de e-mails para poupar 5€? A sério? Não há paciência. Ainda por cima deram de caras com uma tipa assim a atirar para o obstinada que não lida lá muito bem com pedinchices e tampouco está com a corda na garganta para vender.
E não, não pensem que não gosto de regatear, porque gosto, mas regatear é uma coisa, fazer propostas absurdas é outra completamente diferente. Por isso, se alguém com quem tenho tido estas aborrecidas tentativas de negócios me estiver a ler, fica já a saber que não sou marroquina e não vale a pena o massacre numa tentativa de pouparem 1 euro porque o mais provável e não haver negócio nenhum!

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Devem ser os antibióticos

Desconfio que a medicação tem um qualquer efeito em mim que, juntamente com as doenças, me estupidificam mais do que aquilo a que estou habituada.
Uma amigdalite daquelas ( a segunda desde o início do ano) que me deixa sem espaço na garganta para passar uma gota de água que seja e a suar em bica da febre, devia ser o suficiente para me deixar alapada no sofá a chá e a séries, mas não. Diz que vêm os fármacos, esses comprimidos do demo, que fingem encher-me de forças e aparente boa disposição e eis que a Anita resolve que, afinal, o sofá não é o melhor sítio para estar e que, bom, bom era mesmo arrumar as gavetas e prateleiras dos imensos roupeiros que agora se gaba ter. Vai daí, movida a claritromicina, a brufen e a clara estupidez, esvazia-se tudo para cima da cama e...pumba. Diz que a final os fármacos não são assim tão espectaculares, que a força, afinal, não era assim tanta, que o quarto está um verdadeiro caos e o sofá é a única coisa que me serve.
É esperar pela próxima dose a ver se componho a bosta que iniciei.
Que Deus me dê paciência pois os fármacos não me dão o que preciso e vinho não posso tomar.

segunda-feira, 17 de junho de 2019

"Chuva a começar em 37 minutos" diz o Sr. Accuweather

E eu, que num ataque de rebeldia não lhe fiz caso esta manhã, olho para os meus pés que envergam umas vertiginosas sandálias, e só posso lamentar a minha péssima escolha (ou desesperada esperança na chegada do Verão).
Lisboa e o mês de Junho estão a falhar-me tal e qual como as notas de 500€. É pena.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Assim, num ápice!

Vieram as férias e, muito mais depressa do que vieram, foram-se!
Levantei voo das praias que me douraram o corpo e aterrei com os costados, de repente ao trambolhão, no escritório que me paga as contas. Não há direito. Já cheguei há uma semana e ainda estou a recuperar do choque, sem grande sucesso.
Preciso de férias das férias. Sou eu e todos, dirão vocês. Bem sei, mas aqui falo do que eu preciso, não das necessidades dos outros, digo eu
Estou farta de trabalho, de gente e até mesmo da minha Lisboa que eu tanto adoro. Em calhando estou farta dela porque já não me parece minha, mas isso agora é outra conversa.
Respire-se fundo e faça-se figas até aos próximos dias de férias chegarem.

terça-feira, 28 de maio de 2019

1 dia!

1 dia, senhores, 1 dia!
Este podia ser o início de uma grande dissertação sobre nobres feitos que iria fazer, podia ser um aviso ou até mesmo uma ameaça, mas não. 1 dia, este é o tempo que me falta para ir de férias.
E o quê que uma pessoa faz aquele sentimento da treta que está ali entre a felicidade suprema por ter uns dias de merecido descanso, praia, sol e cocktails e a raiva por não ter feito nada para poder caber, com dignidade, nos diminutos bikinis que, num momento de loucura, resolvi comprar?
O que faço com o arrependimento de não ter ido mais vezes ao ginásio, de não ter continuado as massagens e pior, de não ter fechado, uma nesga que fosse, a boca? Pois. Nada mais há a fazer do que pegar nas imbambas, enfiar-me num avião, aterrar no meu destino e dizer, com todas as letras e sotaque que tenho direito: "Férias, suas lindas! Eu vou-lhe usar!"

segunda-feira, 20 de maio de 2019

O regresso do lado negro

Este blogue anda morto, talvez porque a morte tenha feito demasiado parte da minha vida nestes últimos tempos e isso deixou assim a modos que moribunda e em estado mudo.
A morte não nos leva só quem mais gostamos. Leva também a felicidade, a paz de espírito, a fé, mesmo daqueles que achavam que nem a tinham, a esperança, o chão...Baralha o norte, que julgávamos estar, pelo menos medianamente, alinhado e deixa-nos para ali num canto, prostrados, atirados para cima de um monte de trapos que não são mais do que as nossas mágoas, memórias, saudades, raivas e desesperos, a lamber feridas que achamos que nunca vão curar, a tentar, com as forças que não achamos ter, agarrarmo-nos àquilo que nos sobra e que, bem vistas as coisas, ainda é tanto!
"A vida é frágil", disseram-me. Sem dúvida. Tão frágil que com tareias desta magnitude, achamos que não temos arcaboiço para aguentar, mas parece que afinal aguentamos, pelo menos desta vez, aguentei.
Não sei como se faz um luto, nem sei sequer qual a forma de o fazer. Talvez um luto também seja como as opiniões e cada um tem o seu. Acontece que eu ainda não descobri qual o melhor para mim, o que faz com que ainda ande para aqui aos tropeções e cabeçadas, a tentar endireitar a cabeça e a vida.
Pode ser que, entre muitas outras coisas que tenho tentado, umas com mais sucesso do que outras, voltar às minhas histórias, ajude. Esperemos que sim.
Deixemos a morte de lado e que se tragam as histórias da Anita à vida.