Faz hoje um ano que me fechei em casa. Não sei se chore, se bata palmas por ainda estar viva e de razoável saúde mental, se cante os parabéns ao confinamento, com direito a bolo e tudo.
1 ano parece imenso tempo, especialmente quando esse ano te obriga a ter a vida e os planos em supenso, mas ao mesmo tempo parece que tudo começou ontem e nem sei como consigo condensar neste período de pausa tudo aquilo que mudou no mundo em geral e no meu em particular.
Ao fim de 1 ano voltam a oferecer-nos um novo plano de desconfinamento, plano esse que nos faz ter a sensação de luz ao fundo do túnel e de que podemos planear a vida outra vez.
Era bom que este ano que passou tivesse sido uma espécie de ano sabático na vida da malta, mas cheira-me que isto pode ser algo mais ao estilo das relações tóxicas e doentias onde uma pessoa acaba e recomeça vezes sem conta, voltando invariavelmente a estar preso e infeliz onde não queria estar.
Esperemos que esteja enganada e que afinal isto vá ser um final feliz.
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