sexta-feira, 2 de julho de 2021
Às tantas é um fenómeno
quarta-feira, 12 de maio de 2021
18 anos...19 anos... SPORTING SEMPRE!
Ontem fomos campeões. Sim, CAMPEÕES!
Desta vez não fomos campeões "à rasca", nem campeões de inverno, nem outro tipo de campeões. Fomos campeões sem perder um único jogo e isso, meus caros, não se vê todos os dias.
O meu filho de 13 anos nunca tinha festejado um campeonato do seu clube. Eu, aos 40, até ontem só tinha festejado 2 vezes. Ainda assim, mesmo sem idas regulares ao Marquês (que é e sempre foi nosso), nunca os nossos cachecóis ficaram com pó. Nunca houve qualquer dúvida sobre a nossa paixão pelo verde e branco.
Parabéns ao Sporting, à equipa, a todos os que tornaram possivel eu hoje acordar campeã, mas acima de tudo, orgulho na resiliência dos adeptos que, mesmo sem taças recentes nas prateleiras, nunca deixam de acreditar, de ser Sporting, aperder ou a ganhar.
Ontem não foi possível conter umas lágrimas. Hoje, ao deixar o meu filho na escola (que só vai até ao 9º ano e por isso NENHUM daqueles miúdos alguma vez ganhou o campeonato pelo Sporting), ver uma espécie de uniforme verde e branco por aquelas escadarias acima, caraças, não consegui conter a emoção!
É disso que o Sporting é feito. Muitos não compreendem. Não faz mal. Há coisas que não se explicam, só se sentem e ontem, nós sentimos! Ontem voltei ao Marquês. Ontem o meu filho foi ao Marquês. De carro, a cumprir o distanciamento que a situações impõe, mas fomos.
Se a festa podia ter sido feita de maneira diferente? Podía e devía. Agora é rezar para que os estragos não sejam muito grandes, para que tudo corra bem e que para o ano possamos TODOS voltar ao Marquês, desta feita a pé.
Tivesse o Sporting contratado os meus serviços para a organização dos festejos, cumprindo todas as regras de saúde e do bom senso, e teríamos tido a comemoração mais espetacular de todos os tempos, mas enfim...a taça é nossa e eu já tinha saudades de a festejar.
#campeões #sportingsempre #SCP
sexta-feira, 30 de abril de 2021
Se calhar sou eu que sou esquisitinha
Mas nunca vou perceber as pessoas que agora, em teletrabalho portanto, com a sua interacção com os outros, sejam colegas ou de empresas externas, resumida a videochamadas, a necessidade de o fazer a cru, sem qualquer filtro no background, alapados na mesa da cozinha onde se pode vislumbrar, ainda que de esguelha, a fruteira com as bananas e maçãs e a varinha mágica ligada, ali mesmo na tomada ao lado.
Igualmente desconcertante é o pessoal que não sabe posicionar a câmera. Ontem passei uma hora d a minha tarde em reunião com uma testa.
Um mimo, portanto.
#teletrabalho #vidanoecrã
terça-feira, 20 de abril de 2021
Lá vão duas
Dois fins de semana seguidos com o pé na areia e com o corpo ao sol já permite considerar a época aberta, certo?
quinta-feira, 15 de abril de 2021
Parece que é, mas não é
Quando estava convencida que precisava de um reset à cabeça, que precisava de ajuda, tipo aquelas personal organizers que as influencers contratam para lhes arrumarem a casa, mas que me vez de prateleiras e armários arrumam cabeças, dizem-me que, afinal, preciso é de um reset ao coração. Afinal não é só a minha cabeça que entra em loop - o meu coração também.
Vendo a coisa de uma perspectiva mais romântica, este pequeno desatino do meu coração podia explicar imensa coisa na minha vida, quiçá até coisas na minha cabeça, mas a verdade é que prefiro ver este episódio como uma verdadeira mudança onde um homem, desta feita de bata, touca e munido de instrumentos médicos em vez de flores, vai pôr ordem no meu coração e deixá-lo como novo, sem problemas e a funcionar em pleno. Quem diria?
Houve ali uma altura, entre electrocardiogramas e aparatos de urgências, em que pensei que sofrer do coração - sem ser por amor - era coisa de velha, o qual estou longe de me sentir, apesar de ter entrado nos 40. Enganei-me. Ao que parece este meu "pequeno" defeito é de nascença e portanto nem sequer vou poder culpar a idade.
No meio disto tudo há tembém uma conclusão que poderá surpreender muita gente: afinal não sou maluca (sem qualquer desrespeito pelo cuidado cada vez mais necessário com a saúde mental), tenho é um coração com tanta energia que nem sempre a minha cabeça o consegue controlar. Lá está, sempre me vi como uma pessoa com um coração cheio, vibrante e selvagem. Agora tenho um gráfico que comprova que o que eu dizia não eram só balelas.
quinta-feira, 8 de abril de 2021
Today's Mood #92
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Ainda não fui a uma esplanada
O que, a avaliar pelas redes sociais, faz de mim um bicho raro e infeliz.
O mais próximo que estive de beber o que quer que fosse ao ar livre resume-se à mesa que tenho na varanda, filha do primeiro confinamento, e nem isso aconteceu.
Gostava de dizer que amanhã é um dia novo e que vou alapar o meu rabo lá fora a beber um café enquanto recebo a minha dose (muito necessária e em profundo défice) de vitamina D, mas nesta altura do campeonato acho mais prudente não me prometer tais luxos pois a possibilidade de falhar é grande, muito grande. Maior fail que esse só mesmo dizer que o vou fazer depois de ter feito exercício!
A CONTROL não podia ter descrito a coisa melhor!
quinta-feira, 1 de abril de 2021
E no dia delas...
segunda-feira, 29 de março de 2021
Serviço Público
Acredito no sistema, não acredito no sistema, acredito no sistema... (ler tipo quem desfolha um malmequer em busca de resposta)
Diz-nos a experiência que o sistema é sempre algo em que não devemos acreditar piamente.
Vejamos, se há fila nas finança, a culpa é do sistema que está lento. Se queremos fazer o passaporte, pedem desculpa, mas o sistema está em baixo. Se há vacinas para a covid-19 desviadas para os senhores da pastelaria do lado, a culpa é - adivinhem - do sistema que permite tais coisas.
Dê lá por onde der, o sistema é a aquela entidade a quem se pode mandar com as culpas todas para cima que o gajo aguenta. Assim sendo, quando o sistema nos dá alguma coisa a malta desconfia. Tipo o pobre, quando a esmola é grande.
Hoje o sistema disse-me que tenho 16, sim, dezasseis dia de férias relativas a anos anteriores a somar aos parcos 22 dias que o sistema mee dá para gozar este ano.
A Anita nunca foi boa a controlar essas coisas. A Anita nunca sabe bem a quantas anda e com isto dos confinamentos, deu-se uma certa baralhação na cabeça da Anita no que a dias gozados vs dias por gozar diz respeito e por isso, desta vez (e só desta) vou acreditar ,piamente e com todas as minhas forças, no sistema que me diz que ao dia 29 de março de 2021 tenho 38 dias de férias para gozar!
Agora é ver se o sistema não se arma em sistema e não vem despois dizer que afinal estava em baixo, que não viu bem as coisas e que afinal não é bem assim.
sexta-feira, 26 de março de 2021
Today's Mood #91
segunda-feira, 22 de março de 2021
Já disse que não sou fã das 2ª feira?
sexta-feira, 19 de março de 2021
Se o que conta é a beleza interior, então eu estou na linha da frente - parte II
quinta-feira, 18 de março de 2021
Cada um sabe de si
Escolhas difíceis
sexta-feira, 12 de março de 2021
1 Ano
Faz hoje um ano que me fechei em casa. Não sei se chore, se bata palmas por ainda estar viva e de razoável saúde mental, se cante os parabéns ao confinamento, com direito a bolo e tudo.
1 ano parece imenso tempo, especialmente quando esse ano te obriga a ter a vida e os planos em supenso, mas ao mesmo tempo parece que tudo começou ontem e nem sei como consigo condensar neste período de pausa tudo aquilo que mudou no mundo em geral e no meu em particular.
Ao fim de 1 ano voltam a oferecer-nos um novo plano de desconfinamento, plano esse que nos faz ter a sensação de luz ao fundo do túnel e de que podemos planear a vida outra vez.
Era bom que este ano que passou tivesse sido uma espécie de ano sabático na vida da malta, mas cheira-me que isto pode ser algo mais ao estilo das relações tóxicas e doentias onde uma pessoa acaba e recomeça vezes sem conta, voltando invariavelmente a estar preso e infeliz onde não queria estar.
Esperemos que esteja enganada e que afinal isto vá ser um final feliz.
quarta-feira, 10 de março de 2021
É o Real "quem te avisa..."
Futebol em tempos de confinamento
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021
Sometimes you've got to "shoes"
Há quase um ano fechada em casa, sem saída que justifique mais do que as havaianas que usei no verão e os ténis que calço para ir à mercearia desde então, tornei-me numa espécie de matrafona arranjada a meio termo, ou seja, qualquer coisa do tipo "da cintura para cima", mas definitivamente sem incluir sapatos.
Ora bem, se a gravidez dá desejos (ou pelo menos assim o dizem, que eu cá nunca os tive), porquê que a clausura não pode ter o mesmo efeito?
Tirando o desejo de voltar à normalidade, tal como os desejos de grávida, os meus desejos na clausura são também considerados excêntricos. Assim ao nível da grávida que quer comer bagas do Kilimajaro, colhidas por um anão mongol durante o primeiro raio de sol em manhãs de verão.
Se os pais das futuras crianças são obrigados, a bem da sua integridade física e mental, correr seca e meca para satisfazer os desejos da grávida, creio que também não será prudente ignorar os desejos de uma enclausurada.
No meio dos pensamentos sobre os meus desejos exóticos, surgiu-me uma questão: porque razão desejamos nós aquilo que não faz sentido nenhum ter?
No campo dos desejos devia esperar-se que, de certa forma, eles tivessem alguma utilidade imediata, que suprissem uma necessidade básica e de urgência inadiável. Gostava de dizer que sim, de forma prática e inequívoca, mas tal afirmação seria o mesmo que atentar contra a própria natureza dos desejos.
Independente do meu estado de liberdade ou de graça, os meus objectos de desejos sempre foram sapatos. Muitas as vezes saí de casa com a missão de trazer comigo roupa que, na ausência daquilo que procurava, era substituida por mais um par.
A clausura só me aguçou ainda mais o desejo e, no momento em que os meus passeios se resumem à ida à sala e vinda à cozinha, com passagem pela secretária onde trabalho, a necessidade de uns sapatos novos que não vou calçar tão cedo, é quase incontrolável.
Em tempos tinha dito que a minha prenda dos 40 anos seria este, há muito cobiçado, par de sapatos. Não foi e eu sinto-me sem alento para esperar até à chegada dos 41.
Vou dormir mais umas noites sobre o assunto. A almofada costuma tranquilizar mentes inquietas e desejos extravagantes.
Em alturas em que nos sentimos presos, privados de tudo o que gostamos, we have to "shoes" wisely.
#confinamento #desejos #manoloblahnik
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
Bater no fundo
Sempre que achamos que estamos a bater no fundo, descobrimos que há sempre mais um degrau para descer.
Hoje, às 15h, às três da tarde, disse à cria mais velha que o jantar estava quase pronto. Podia ter-me enganado e estar-me a referir ao almoço, mas não. Não houve qualquer erro na frase que me saiu pela boca e me ficou a ecoar na cabeça.
Estará esta pandemia a fazer de nós, mãe-mulheres-trabalhadoras mais sopeiras ou estamos só todos a ficar doidos?
A frase podia nem ter nada de muito errado caso fosse uma "stay at home mom's", mas não sou, pelo menos não no verdadeiro conceito. Stay at home é o que mais somos neste momento, sucede que, pelo menos no meu caso, home já não é só home. Home passou a ser também o escritório, o ginásio, o cabeleireiro, a esteticista, o café, o restaurante, o cinema, a discoteca, o bar...é tudo.
A esta hora que vos escrevo já fiz 45min de exercício, já tratei de mim, das crias (incluindo mascarar a mais nova com um vestido de princesa - outro - acabadinho de chegar), já teletrabalhei, já paguei contas, já dei almoços, já arrumei a cozinha e, tal como mencionei logo no início, já tenho o jantar quase pronto enquanto voltei ao teletrabalho.
Aquilo que em tempos seria uma pausa para um cigarro e dois dedos de conversa com colegas é agora a pausa para estender roupa, para pôr a máquina a lavar, para trocar uma fralda, para dar o lanche, para pôr a dormir a sesta, para ver como estão a correr as aulas online do mais velho ou para, como estou a fazer agora, escrever meia dúzia de baboseiras no blog.
Se antes nos arranjávamos para ir para o trabalho, agora aparecemos nas reuniões de equipa com umas orelhas de gato na cabeça - na melhor da hipóteses uma coroa - pois a cachopa não se entretém sozinha, e ainda assim queremos ter um ar respeitável, de profissional que deve ser levada a sério.
Podia estar aqui a baber palminhas a mim própria por tamanha capacidade de multitasking, mas não só seria algo ridículo, como na verdade não me parece que haja alguma coisa para comemorar.
Creio que estou com problemas de comunicação com o universo e cheira-me que não é de agora, mas vá. Há muito tempo que digo que quero ser dondoca. A pandemia e os sucessivos confinamentos não me fizeram mudar de opinião, mas carece explicar que não era bem isto que eu tinha em mente quando o desejava. Por dondoca eu não queria dizer uma sopeira enclausurada a trabalhar ainda mais do que trabalhava quando estava naquele pequeno infeno com luzes fluorescentes, acumulando javardamente todos os afazeres de mãe e do lar, sem ter sequer aquele escape de fim de tarde ou de fim de semana onde havia espaço para estar com amigos, para beber um copo, para dar um pé de dança, mesmo que esporádicos.
A minha profunda admiração vai para todas aquelas que, estando na mesma situação que eu, pelo menos no que diz respeito a estar em casa, conseguem aparecer nas redes sociais com óptimo ar, com cabelos maravilhosos, outifts elaborados e glamourosos. Eu não consigo sequer ter a roupa em dia e hoje, ao calçar uns ténis numa tentativa ridícula e desesperada de parecer mais composta, constato que me apertam os pés, os quais, há meses, não sabem estar de outra forma a não ser de meias.
Também sei que os meus queixumes são tão insignificantes que, perante todo o caos que pulula fora da minha porta, me devia sentir profundamente envergonhada por os estar a verbalizar. Talvez. No entanto a minha vida passa-se cá dentro, no 3 frt desta comuninade vertical onde habito e por isso sinto-me no direito de me queixar. É aguentarem! (adoro dizer isto assim à laia de quem está a dar uma justificação a um séquito de seguidores que na verdade não devem mais mais do que 2 ou 3).
#avidaemconfinamento #pandemia ##fucksómeapetecedizerasneiras
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021
Efeito Placebo
Quase tudo o que faço tem em mim um efeito placebo. Seja um creme para o cabelo usado uma única vez, sejam 2 dias a fazer exercício em que me sinto logo em forma, seja um medicamento. Tudo, até dieta. Faço uma alimentação mais cuidada 1 dia e já me sinto 2kg mais leve.
O problema é que, neste último caso, vai tudo por água abaixo quando tento vestir umas calças esquecidas no armário desde os tempos em que se podia andar por aí à solta, sem máscara e sem álcool gel. Juro que estavam largas nessa altura. Juro! Agora estou a sentir-me uma picanha embalada em vácuo, estou faminta e desolada com os parcos resultados que, de acordos com este trapo que envergo com esforço, estou a ter.
Ainda bem que não tenho uma balança cá em casa ou neste momento, em vez de estar a escrever, estaria certamente a chorar em cima dela.
#quandoacabarapandemiarebolo #énãodesistirabemdomeuroupeiro #dieta
terça-feira, 2 de fevereiro de 2021
A vida confinada
Cá estmos nós no segundo confinamento.
A verdade é que isto dos confinamentos é mais ou menos como as vagas da covid19 - há quem diga que estamos na segunda, outros na terceira, mas a verdade é que não se percebe bem onde é que acaba uma e começa a outra.
Ora bem, isto de estar enclausurados numa casa, parecendo que não, além de meio doidos e anti-sociais, novamente adeptos das leggings e dos fatos de treino que (quase) todos nós jurámos a pés juntos que jamias voltaríamos a usar, temo transformar-me numa esfregona, ainda que a aspiração fosse algo próximo de uma decoradora de interiores misturada com o Bob o construtor.
Até agora (ainda) não peguei na tinta e no rolo, mas o confinamento está para durar por isso, não vamos lançar foguetes antes da festa. Desta vez resolvi pegar na casa em geral e no meu quarto em particular.
Vai daí, enveredei por esse mundo que é comprar mobílias online e confesso que estou em choque. Por momentos achei que ia ter de vender um rim, um apêndice e mais umas miudezas para poder comprar móveis que não fossem feitos de aglomerado nem fossem provenientes de uma marca sueca. Juro que tentei apostar no nacional, mas confesso que cómodas com 4 digitos largos e mesas de cabeceira a preços de malas YSL, quase que me deixaram motivada a investir em ferramentas e tarolos de madeira para um verdadeiro DIY.
Valha-me a resiliência que tenho desenvolvido neste longos meses que me fez encontrar uma loja francesa (e não foi a La Redoute) onde consegui encontrar tudo o que precisava e ainda, não de somenos importância, me permitiu conservar todos os meus orgãos internos. Agora estou em fase de desenvolvimento da minha paciência uma vez que vou ter de esperar 1 mês e meio para que me entreguem as coisas em casa. Acho que apesar de tudo vale bem a espera para conservar um rim.
Já agora, deixem-me avisar alguns senhores do mercado nacional que nessa mesma loja vi o mesmo candeeiro pelo qual me pediram 170€ cá, por 90€. Vá lá malta, eu sei que os tempos estão dificeis, mas quase o dobro do preço é esticar a corda, ok?
Mas vá, para não dizerem que não apoio o mercado nacional, meti finalmente cortinas nas janelas que faltavam- e olhem que eram muitas - cortinas essas que vieram, depressa e bem, de uma fábrica no Porto. High five para vocês que vendem produtos nacionai e bem feitos sem tirar o escalpe aos clientes. Ganharam mais uma fã.
A este ritmo não sei o que vai demorar mais, se a pandemia ou a reforma do meu quarto, mas gostava que ambas terminassem depressa e sem dor, de preferência antes de eu resolver começar a partir paredes. É que uma pessoa começa com uma pequena mudança, um pequeno apontamento, diz que é só uma jarra ou umas capas novas para as almofadas e, quando dá por ela, tem uma casa nova.
#homesweethome #apandemiafezdemimumadecoradora
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Aí vamos nós...outra vez!
Vejo por tudo o que é rede social que, se é para confinar, que seja em bom e vai daí, foi tudo ao cabeleireiro, tudo à depilação, à massagem, almoçar fora e alarvar um bom sushi. Foi tudo ver o mar, ou o rio, ou a neve, como se o mundo acabasse amanhã.
Já eu, invejosa dessas pessoas me confesso, levantei as mãos aos céus e dei graças a todos os santinhos pela cria mais nova ter dormido uma longa sesta que me permitiu trabalhar sem interrupções.
Cada um com as suas vitórias.
#apandemiacontinua #2021éfechadosemcasa #vouconfinarcompêlosnaspernas
quarta-feira, 6 de janeiro de 2021
Está frio e está tudo bem
Não quero praia no Inverno nem neve no Verão, mas era mulher para passar bem sem Primavera e a única coisa que me faz gostar um bocadinho do Outono são as cores dele e o cheiro a terra molhada pelas primeiras chuvas. Sou uma pessoa sazonal, é isso. Quero ter féras na neve no Inverno e praia com fartura no Verão. Não estou formatada para nenhum desses programas fora de época, mesmo que seja a minha época.
Frio à séria no Inverno é coisa que aprecio com a mesma intensidade com que aprecio um calor das arábias no tempo dele.
Posto isto, parem lá de se queixar e até espantar com o frio de Janeiro porque o que não era normal era aquele calor de Novembro. É vestirem um bom casaco, darem os que que, para vocês, já passaram de moda, a quem mais deles precisa e bebam um chá de tília quentinho para vos acalmar os nervos.
Ao fim de meses a fia em que nada é como devia nem nada é como se fazia prever, é bom saber que, nem que seja a estação do ano, continua a ser o que era.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Are we there yet?
Chegámos a 2021 o que, bem vistas as coisas, é um feito notável.
Individualmente não consigo dizer que o ano que já lá vai, aquele cujo nome não deve ser pronunciado - não vá o diabo tecê-las - tenha sido o pior da minha vida. Não foi.
Na verdade consigo estar muito grata ao antecessor de 2021. Uma das coisas que mais pedi foi tempo e, sem qualquer dúvida, tempo para estar com os meus foi o que mais recebi no ano passado. A passa em que pedi para perder 10 kg deve ter ficado esquecida. Ou isso ou continuei a abrir a boca desalmadamente a tudo e juro que não me lembro de um Natal em que tenha enfardado tantos doces como este. A passa do euromilhões também ficou em paredeiro incerto. Uma pena. Ambas as passas perdidas tinham dado um jeito do caraças, mas mantenho a esperança e quem sabe se não é agora que começo a jogar. Diz que ajuda à concretização. Isso e fechar a boca.
Faltaram-me as viagens, mas já me dou por feliz de ter podido fazer uma em Fevereiro e ter tido umas férias bastante decentes onde até tive direito a amigos. Pumba! Vão buscar.
Encontrei-me mais um bocado. Nos últimos anos, esses sim os piores de que tenho memória, perdi-me um pouco pelo caminho. Não perdi mais ninguém e a isso sim, eu chamo uma grande vitória.
Comprei mais roupa do que a que usei. Isto de andar em modo confinado fez-me deixar a vaidade de lado, mas não foi suficiente para travar os meus skills nisto das compras online. A ver vamos se, para cima ou para baixo, a roupa que comprei me vai servir quando puder dar-lhe o uso que ela merece.
Fiz mais exercício do que nos últimos 10 anos. 15, vá..., ainda assim, é com facilidade que me deixo levar pela inércia e muitas vezes as séries da netflix ganham às séries de abdominais. Ora aqui está um ponto a melhorar.
Foi um ano cheio, em que muita coisa mudou e muita coisa aconteceu, mas ao mesmo tempo parece que passou num piscar de olhos e que ainda ontem estava a desfazer a árvore de natal e já está na altura de voltar a arrumar os enfeites. Valha-me o facto de pelo menos este ano a época natalícia ter começado a meio de Novembro e ter sido Natal cá em casa quase todos os dias, mesmo sem os jantares de natal habituais e os quais, houve alguns que estranhei.
A este ano só peço saúde para mim e para os que me rodeiam. Não posso dizer que não é pedir muito, mas assim em grande basta-me isso. Continuo a apreciar ter tempo pelo que o virus pode ir de vela, mas por favor, deixem ficar o teletrabalho e vá, umas viagens, ainda que pequenitas, modestas, sejam elas quais forem serão sempre muito, mas mesmo muito apreciadas.
Vamos lá então começar 2021!
#newyear #2021 #letsgo