Hoje foi o dia em que voltei a não caber nas minhas calças craveira, aquelas que guardo no roupeiro há anos perdidos e as quais considero o meu medidor de forma física: as minhas boca de sino 32.
Parecendo que não isto é coisa para nos deixar mal dispostas logo de manhã e nem quero saber se acham que 32 é medida de pré adolescente ou trintona anorética. Eu cabia nelas no início do Verão e para mim isso é que importa. Escusado será dizer que vou voltar a caber, oh lá se vou. Só para verem, hoje, mesmo estando empenada e a andar ao estilo bezerro acabado de nascer pela quantidade de agachamentos e torturas que tais que tenho andado a fazer, enquanto espero que a cria chapinhe tudo o que tem a chapinhar vou voltar às corridas. Até já estou mentalizada para o mal que vai correr pois isto de estar o Verão inteiro parada não faz milagres, mas não quero saber. Vou na mesma e para a semana há-de correr melhor, ou não, mas vou continuar a ir.
Tal é o meu estado de desespero que até ponderei comprar uns livro de auto-ajuda tipo o da Carolina Patrocínio ou o do Pedro, o PT, mas isso não se lê a correr e ia acabar por ser mais uma desculpa para estar alapada no sofá e para Pedro já tenho meu que lá me vai aturando e correndo em círcuulos à minha volta só para ver se eu não desisto nos primeiros 10 metros.
Sim, sim, bem sei que não é só correr, fazer abdominais e agachamentos, que fechar a boca também é importante, mas tende calma que uma pessoa não aguenta tanta emoção no mesmo dia e há que começar por algum lado. Dai-me tempo, senhores. Daí-me tempo que eu chego lá...