Há sítios piores para trabalhar!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
sábado, 5 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
Agora só se fala em acabar com os exames do 4¤ ano
E eu não podia concordar mais, mas isso daria aqui pano para mangas e já por várias vezes expressei a minha opinião sobre o assunto em blogue alheio. Assim sendo, e considerando-me eu uma criatura revolucionária, cheia de ideias peregrinas, porque não acabar antes (ou também) com as milhentas festas temáticas que teimam em fazer nas escolas, por tudo e por nada, tendo sempre como denominador comum uma máscara?
Ele é Carnaval, Páscoa, festa de fim de ano, Halloween e agora até a festa de Natal. No meu tempo (oh meu Deus, já digo no meu tempo!), a festa de Natal consistia nuns desenhos e colagens para decorar a sala e em fabricar uns presentes para os pais. Já com o Calvin, passei a participar nas decorações do colégio, feitas em casa e em família e a assistir a uma coreografia muito ensaiada com músicas de Natal, exibida com orgulho na sala de aula de todos os dias. Agora no 3 ano, a fasquia é outra. Alugam-se auditórios, faz-se um Natal multicultural com representação de vários países e a mim calhou-me um chinês!
Senhores, bem sei que as metas são ambiciosas, que é tudo muito bonito, tudo muito certo e que aos 8 anos todos devem saber, a bem da cultura, das regras e do bom ensino, quais as tradições culturais de cada país pela altura de Natal. Sei também que há que justificar o trabalho feito nas aulas de Mandarim e que serem trilingues aos 8 é que é muito bom e sinónimo de progresso, mas acho que as senhoras da Mascarilha já não me devem poder ver e eu confesso que já deito o We Wish You a Merry Christmas, cantado pelo Calvin em chinês, pelos olhos!!!
Se calhar esta medida não dava tanta discussão como os exames por isso, fica aqui a sugestão.
Muito obrigadinha.
terça-feira, 1 de dezembro de 2015
Parece que não, mas é quase a mesma coisa
Imaginem aquele funcionário que durante muito tempo chegava antes da hora ao escritório. Todas as manhãs, antes da hora de entrada, lá estava ele fresco e preparado para trabalhar. Assim ia fazendo, dedicado, sem falhar, julgando-se competente, lá à sua maneira, sem que por isso houvesse uma palavra do seu chefe nem tampouco dos seus colegas, afinal era o normal. Vem o dia em que esse funcionário começa a não chegar mais cedo, começa a cumprir o seu horário, igualmente dedicado, mas sem fazer horas extra. É aí que reparam nele. É aí que, mesmo sendo competente, cumpridor, mesmo chegando antes da maioria que afinal até chega sempre atrasada, começa a ser comentado, não por ter começado a fazer o que compete, mas por se ter tornado um desleixado, um oportunista, um mandrião que provavelmente até tem uma cunha que lhe permita tais abusos.
No futebol é mais ou menos o mesmo...
segunda-feira, 30 de novembro de 2015
sábado, 28 de novembro de 2015
Festa ou festarola?
Juro que não sei, mas ao olhar para este tabuleiro só me vem à cabeça isso que os nossos irmãos lá do outro lado do Atlântico dizem de "soltar a franga "!
sexta-feira, 27 de novembro de 2015
As festas, ai as festas e o caruncho e tudo me chega... estou que nem posso...
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
Já passaram 2 dias, mas o que são 2 dia numa vida inteira cheia de Amor?
8! Sim, já passaram 8 anos desde aquele que seria "o primeiro dia do resto da tua vida!"
Que seja uma vida feliz, cheia de tudo o que de bom lá couber. Que seja uma vida tão doce quanto tu!
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Saiu-me o Milhões!
Eu disse ou não disse que me ia sair?
Realmente não dá para nunca mais voltar à chafarica. Não chega para passar o resto dos meus dias a fazer o que me der na real gana, mas é um começo. Grão a grão, vai a galinha ao Japão.
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Trair não compensa
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Acabei de fazer um negócio que pode mudar a minha vida!
Isto pode-se chamar uma parceria empreendedora, não pode?
Para a semana logo digo se continuo a trabalhar na chafarica ou não.
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Pumba! Foi hoje!
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
Na hora de almoço há quem prefira almoçar
terça-feira, 6 de outubro de 2015
E então Anita, como está a correr isso da cria ter whatsapp?
Pois...digamos que passei a uma nova fase educacional: ralhete virtual. Isto de ser mãe em tempos modernos requer uma certa modernização e eu cá estou em fase de update.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Eu sei que as eleições estão à porta e que é preciso mostrar trabalho, mas...
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
O Homem é um animal de hábitos, já a mulher...
Oh pá!
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
E então Anita, já estás de regresso ao trabalho?
Pois claro, que alguém tem de trabalhar e levar o país para a frente.
Uma desgraçada, é o que eu sou!
sábado, 22 de agosto de 2015
quinta-feira, 6 de agosto de 2015
E então Anita, nesta altura em que todos estão de férias e as tuas demoram a chegar quais são os teus planos?
Quem é que me manda meter-me nestas coisas e achar que isto de ter um charco em casa é do melhor?
Se arrependimento matasse...
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Quando a boa educação até soa mal
Tu questionas seriamente o facto de poderes, na loucura e clara miopia do garoto, parecer mais velha do que és quando no metro, ao estares de pé, um garoto dos seus 17/18 anos, que isto agora nunca se sabe pois parece que andam a dar adubo a estes pequenos, não só te oferece o lugar como insiste para que tu o aceites, mesmo quando recusas com o teu melhor e mais jovial sorriso.
Enquanto escrevo isto sentada, algures entre a Praça de Espanha e São Sebastião concluo que foi, aliás, só pode ter sido cavalheirismo. Nem podia ser outra coisa, que disparate o meu!
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Acreditem no que eu vos digo
Semelhanças entre crianças e criadas ou como isto agora é só estudos, teorias e cenas ao estilo Universidade Americana
quarta-feira, 1 de julho de 2015
A sério que isto tem um enorme, gigante,monstruoso potencial cientifico, a mim é que não me está a apetecer demonstrar agora
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Mixórdia de Temáticas
segunda-feira, 15 de junho de 2015
E como num segundo apenas tudo muda...
Imaginem-se numa apresentação em que o tema é interessante. Imaginem que a oradora é simpática, bem falante, capaz de manter a audiência não só acordada como interessada e participativa. Agora imaginem que, já quase no fim da apresentação ela diz: "Na Quarteira".
Pois...
segunda-feira, 1 de junho de 2015
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Dia da Mãe
E o que eu amo estas prendas!
Agora vou só ali babar mais um bocado para cima dele e ver se me aguento sem a abrir até Domingo.
Afinal ainda há esperança que o dia se componha
Por razões que a razão até pode não conhecer, mas que lei não descura, esta semana tive de andar de transportes. Como é óbvio, não pela lei da vida, mas pelas de Murphy, se as coisas não estão bem, a tendência é piorarem e, de facto, confirma-se.
Depois de uma semana a qual podia apelidar de excepcionalmente merdosa nos mais vastos aspectos, prestes a bater com a porta da chafarica a que chamo trabalho para um fim de semana prolongado e de onde vislumbrava uma 2 circular em pára-arranca desde as 15h30 (afinal ainda há bons empregos), chego ao metro que me há-de levar a casa e espantem-se: está vazio e tenho lugar sentada!
Afinal nem tudo corre mal.
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Selfie stick 2.1 - upgrade
terça-feira, 28 de abril de 2015
Portal da Finanças e sites governamentais afins...
Diz o meu computador, em inglês não vá a Troika estar à espreita enquanto preencho o meu donativo anual ao país, que o site do portal das finanças não é seguro nem tampouco confiável. Pois eu que nem sou de acreditar em máquinas, que acho que nós é que mandamos e percebemos do assunto, acredito piamente no que ele me diz.
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Junk e-mail #02
Visto que ontem a Mona não teve sorte nenhuma com aquilo da cartomancia, decidiram então tentar-me de outra forma.
Caríssimos, a intenção até pode ser boa, que isto de se estar disposto a apicantar a vida das pessoas até é coisa de valor, mas a ideia é má. Na verdade nem é má, é péssima!
Receber um e-mail cujo remetente aparece como Marotices é logo um mau começo e a coisa não melhora quando me oferecem uma noite picante por 5,99€.
Vá lá, confessem, por 5,99€ só consigo um saco (pequeno) de piri-piri em grão para esfregar na língua e passar a noite à arder, não é? É que tirando isso, por esse valor, a única coisa que me ocorre é o velho ditado que postula que pimenta no rabo dos outros, para mim é refresco.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
Junk E-mail e cenas que me aparecem no mail de trabalho
Por momentos, e ao ler o nome Mona, passou-me pela cabeça que a senhora do sorriso misterioso, aquela que eu vi pequenina, lá atrás dos vidros e das baias de segurança no Louvre, aquela a quem todos fotografavam e a quem eu virei as costas por tê-la achado uma decepção, afinal a última ceia com quem ela partilhava a sala era infinitamente melhor, me estava a mandar um e-mail quem sabe a pedir satisfações pela má publicidade que lhe tenho feito e pelos elogios pouco simpáticos que lhe tenho dirigido sempre que se fala nela. Oh Anita, mas aquilo é só um quadro, a senhora já nem existe, não se sabe se existiu e este teu devaneio é só...ridículo, dizem vocês. Pois, está bem, até pode ser, mas a caixa de e-mail é minha e em mim ninguém manda o que me dá todo e qualquer direito de pensar o que quiser, em especial sobre quem se dirige a mim usando Mona como nome e a mim apeteceu-me assim. Podia ter-me dado para pior, mas adiante. Esta história podia ser toda muito certa, muito verdadeira não fosse no subject a Mona pedir-me para escolher uma carta. Aí Jesus, mas agora querem ver que a Mona (nome carinhoso também empregue à polícia) me veio informar via e-mail que afinal 120 dias sem pegar na minha viatura não chegam como castigo e que o melhor é escolher outra carta que não a de ligeiros para tirar? Eu cá não sou fã de motas e carta de pesados também não me parece uma boa opção.
Bom, no meio de tanta dúvida e visto isto ter ido parar à junk box, façamos então um shift+del r não se fala mais no assunto.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
Assim de repente e sem melhor título para dar a isto, diz que vai ser tudo ao molho e fé em Deus
Desconfio que algo mudou. Não sei bem o quê, se é um alinhamento cósmico, se o diabo, mas a verdade é que estou para aqui a fazer figas para que o Sr. Accuweather não tenha razão e que não caiam nem raios nem coriscos para eu poder ir correr. Eu que nunca corri, que nem nunca gostei de o fazer, agora faço figas para que não se me arruínem os planos. Até programo a hora da pausa do cigarro a ver se a nicotina não me faz parar mais cedo. Ao que cheguei!
Desde os meus 15/16 anos que andava de candeias às avessas com a Zara. Houve ali uma altura, há uns 2 anos, em que lhe dei trégua na secção de criança, mas foi sol de pouca dura. Hoje, ao décimo quinto dia do mês de Março do ano de 2015, sinto que preciso de ir à Zara e que de lá sairei feliz. Ainda estou aqui a digerir este sentimento, sem saber ainda se o encaixo na vergonha ou na estupefacção, mas logo vejo o que lhe faço.
Se a tudo isto juntar o facto de, mesmo com os níveis de paciência no redline, sorrir e acenar a uma birra de criança na qual a criança já tem mais do que idade para ter juízo, concluo que ou o Apocalipse está para breve ou estou a pontos de atingir o Nirvana.
Nota: e enquanto escrevia isto tudo...começou a chover! There goes my running, que eu cá ando a gostar disso de correr, estou maluca da cabeça, mas à chuva? Também não fiz mal a ninguém.
O que achas disso das mães serem nossas amigas no Facebook, Anita?
Acho óptimo! Assim não restam dúvidas em como o meu requintado e sofisticado sentido de humor não é trabalhado, mas sim genético.
quinta-feira, 9 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Se eu mandasse aqui...
Tempos houve nesta chafarica em que, sentada à frente deste mesmo computador, vendo-me rodeada de gente pequenina, poucachinha, se apoderava mim uma espécie de Donald Trump o qual, caso eu verbalizasse o que me estava a passar pela cabeça, me permitiria apenas articular um belíssimo e sonoro “you’re fired!”. E era esse pensamento, aliás o único que conseguia ter nessas alturas, que repetia mentalmente como se de um mantra se tratasse, não sei se ao estilo da meditação se quase que a formular um desejo. Aí se eu mandasse…
Acontece que com o tempo uma pessoa refina. Torna-se mais sábia, mais experiente e acima de tudo mais justa e sensata. Não, não passei a tolerar esta pequenez nem tampouco esta gente pequenina deixou de o ser. A diferença é que se antes um “you’re fired” me parecia um justo e merecido castigo, agora, se eu mandasse e se em mim baixasse essa tal espécie de Trump adormecido, mandava-os apenas trabalhar e garanto-vos que neste caso não havia castigo melhor!
E vão 3...
Diz que está de chuva. Confirma-se.
Andavam para aí a prometer dias de sol, temperaturas de Verão, tardes de praia e afins, mas foram balelas. Uma pessoa bem tenta, mas o casaco não nos sai de cima e as botas continuam nos pés.
Diz também que já lá vão 3 anos. Três anos! Na altura também chovia, aliás, trovejava. Há 3 anos que o teu número continua ali na agenda do telemóvel, na memória do telefone de casa e há 3 três anos que, neste dia como e tantos outros, nem sequer arrisco ligar. Eu sei que o número talvez já nem exista, talvez tenha até sido atribuído a outra pessoa. Na verdade acho que só existe mesmo ali, na minha agenda e tu não atendes a chamada de certeza, essa é que é essa. Hoje era o teu dia. Contavas mais um. Agora as contas são outras. Em vez de contares 93 anos de vida conto eu 3 anos de falta dela. Dizem também que 3 é a conta que Deus fez, mas não. Deus não faz contas destas. Esta matemática temos de ser nós a resolver, com esforço, a contar pelos dedos e o resultado é sempre o mesmo: noves fora – nada!
Já não gostava do Carnaval, nem do Halloween, muito menos do Ano Novo. Agora também não gosto da Páscoa e a culpa é tua. Este ano a Páscoa foi diferente. Comecei a criar novas memórias que, tais como as que tenho tuas, também espero que durem para sempre. Não me apetece ter mais más recordações neste dia. As que tenho já me chegam. As deste ano são bem melhores.
Hoje, pela primeira vez em 3 anos, apeteceu-me visitar-te, mas não estás em lado nenhum. Nem sei bem o que ia lá fazer. Talvez levar-te um ananás. Eu sei que toda a gente levaria flores ou algo assim, mas lá está isso de eu achar que não sou toda a gente e tu gostavas mais de ananás do que flores e as prendas são mesmo isso – coisas que gostamos.
Em não havendo telefonemas, nem beijinhos, nem conversas (bolas, agora tenho tido tantas novidades que ias gostar), nem visitas nem ananases ficam umas palavras toscas assim como que uma tentativas de parabéns.
terça-feira, 7 de abril de 2015
Sempre a espalhar magia, em especial em dias de vento
Moça fashion e sofisticada que sou, optei hoje por um estilo Boho. Diz que gosto, que está na moda, que é o que se usa e já que sou também detentora de um blogue, tenho de estar a par destas tendências. Saí portanto de casa com um boho vestido preto. Uma classe!
Acontece que mais do que uma criadora de trends, mais do que uma blogger, mais do que uma mãe, geológa ou moça cheia de estilo, eu sou uma diva e todos sabem que as divas espalham magia e eu não sou excepção. Foi exactamente isso que estive a fazer no pátio da empresa, naquele recanto envidraçado onde se juntam pessoas para fumar e para onde dão centenas de janelas. Como, perguntam vocês?
Simples, a recriar uma black version do mais famoso momento Marilyn Monroe enquanto fumava um cigarro.
Pronto, pronto, agora toca a dispersar, tudo a voltar ao trabalho que o espectáculo já acabou.
sábado, 4 de abril de 2015
Diz que começou a chover...
...mas agora que já acabou o passeio, que descobrimos praias novas, que demos um mergulho e temos uma sopa de peixe à espera, acho que sou moça para sobreviver a uns salpicos.
terça-feira, 31 de março de 2015
Isto dos organismos públicos, da divisão de trânsito, das contra-ordenações e das coimas...
...suscita-me dúvidas profundas. É que a avaliar pela quantidade de pessoas, umas a levantar cartas apreendidas e outras a entregá-las para apreensão, não percebo como é que ainda há tanto trânsito em hora de ponta.
segunda-feira, 9 de março de 2015
Como é que vai isso do desporto e da vida saudável, Anita?
Vai do melhor, ora querem ver?
Ontem comecei o dia em modo Primavera, sentada no terraço ao sol a tomar um pequeno-almoço saudável, daqueles com iogurte, mel, frutos vermelhos, cereais, sumos naturais e tudo aquilo que apregoam fazer bem ao corpo e à mente. Não me parecendo suficiente ainda vesti a roupa de desporto, criança incluída, e fomos correr. Desta vez não cuspi os pulmões pela boca ao fim dos primeiros dois minutos e até consegui bater o meu (curto) record dando quatro magnificas voltas ao circuito,o que até deixou o macho-alfa orgulhoso e em posição de adoptar também a expressão já por mim utilizada quando ele vai jogar futebol: menos que 3 é derrota! Até aqui tudo muito bem, muito bonito, um mimo, só amor, sorrisos e bem estar.
Senti-me até merecedora do jantar que ele fez e de um copo de vinho para acompanhar. Anita, vais no bom caminho, tu não te estragues.
E porque isto de um estilo de vida saudável é viciante e para manter, hoje o meu pequeno-almoço foram dois Adalgur. Ao almoço repeti a dose e vamos lá ver se ao jantar consigo ou não largar isto das drogas. E então uma massagem, perguntam vocês? Pois, era bom, mas isso foi ontem. Hoje eu preciso de uma massagem, mas as melaleucas precisam de água pelo que vou ter de me aguentar até quarta-feira e aí vai ser como no bingo – dia de acumulado.
Até pode parecer que não, mas no fim, estávamos a falar a mesma língua
Imaginem uma noite que era suposto ter sido calma. Uma noite sem criança que começou por ser uma ida ao cinema calma, detox, passou a ser um jantar, virou uma noite de copos, teve momentos filosóficos desnecessários, encontros com agentes da autoridade e terminou num excesso digno de um Sábado à noite. A manhã não começou melhor tendo direito a sabor a papel prensado na boca e tudo. Problemas resolvidos, filosofias debatidas e esclarecidas, sol, vista para o mar, beijos, poemas e juras de amor, olhos a arder, corpo cansado, muito sono, quarto horas ainda disponíveis para fazer uma sesta e é então que se instala uma dúvida na minha cabeça. Aproveitamos o sol e a praia onde estamos, ignoramos o facto de não termos sequer uma toalha e fazemos uma sesta mesmo aqui deitados na areia ou pegamos em nós e vamos fazê-lo no conforto da nossa casa? Resolvo então partilhar a dúvida que me atormenta em busca de uma resposta sábia, de uma decisão sensata da parte dele visto que a minha cabeça não estava capaz disso de pensar, quanto mais tomar decisões:
- Amor, o que fazemos à nossa vida?
- Casamos e temos putos…podemos não casar e ter só putos…
E pronto, há pessoas simples, como eu, que se preocupam em responder a questões básicas e imediatas e depois existe ele, que na verdade responde ao que realmente interessa.
É por essas e por outras que contigo, 40 anos me parecem tão pouco!
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Attention please, passengers for the KLM flight 1697 to Lisbon...
...the boarding will start in few minutes.
E eu, desconfiada olhei em volta e por momentos temi estar prestes a embarcar para a China. Confirmei mais uma vez o meu cartão de embarque - gate D79 Lisboa. Pelo sim pelo não, olhei mais uma vez para o ecrã das partidas e confirma-se: destination Lisbon.
Pronto, estando eu no sítio certo, a caminho de casa, resta-me dizer que prevejo a abertura de mais uns restaurantes e umas "botiques" das boas para breve e olhem que se for essa a razão da viagem não estamos nós assim tão mal...
E no último dia de formação, a poucas horas de voar de volta a casa, o que aprendi?
Que eu trabalho para viver e jamais viverei para trabalhar.
Opções. Cada um com as suas.
Tal como uma vez me disseram:
"Smillie, this is just a job, not your life".
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Eu bem digo, mas não me querem crer...
Percebem porquê que isto de se fazer ciência é fantástico, ter uma carreira é fabuloso, ter um emprego que nos permite viajar é do melhor, isto de nós, mulheres, termos chegado onde antes só pisavam os homens é uma gigante vitória, mas o que eu queria mesmo era ser dondoca?
É que isto é tudo muito bonito, faz-me tudo muito feliz, que faz, mas nada me traz tanta felicidade como amanhã voltar para casa.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015
Então Anita, já estás a suar?
Eu? Em bica! De cada vez que ponho o pé na rua para fumar um cigarro, os -3 graus tocados a vento fazem-me sentir que aterrei nos trópicos, só que não.
Cheira-me que 1 mês aqui e era menina para pensar em deixar de fumar.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
Se isto fosse um daqueles filmes românticos de Domingo à tarde...
...estaria eu aqui sentada, a suspirar pelos cantos, a olhar pela janela onde se podiam ver os aviões a descolar, lamentando isto de ser recambiada para o frio até que me amalucava! Sim, levantava-me num salto, agarrava na mala e apanhava o primeiro avião para um destino de sol onde, obviamente, teria o macho alfa à minha espera já de calções e cocktail na mão.
Pois, mas não é. Na verdade a única semelhança com o cenário anterior é só mesmo o facto de ser Domingo.
Ao menos se pudesse fumar um cigarro...sempre ajudava a passar o tempo e a afastar estas ideias Hollywoodescas da cabeça, mas também não! No país onde se podem fumar charros com fartura, de toda a espécie e tamanho, no país onde é tudo "legalized", por ca'raio é que eu havia de poder fumar um cigarro no aeroporto enquanto enquanto espero por um voo de ligação?
Eu realmente tenho cada ideia...
sábado, 14 de fevereiro de 2015
Então foliões, ainda nisso de reinar ao Carnaval e andar a sambar meio nus ao frio e à chuva? Quando é que aprendem que o Carnaval é bom é em países quentes?
O quê? Quer dizer que na Noruega está ainda mais frio?!
Oh, só podem estar a gozar. Eu não ia nesta cantiga de me mandarem para fora se fosse assim. Só que não...
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015
Power to the people...*
A criadagem apoderou-se da minha vida e neste momento têm-na na mão. Essa é que é essa.
Cá em casa já não haviam dúvidas sobre quem é que efectivamente mandava e desenganem-se se pensam que seria eu. Mentira. Eu apenas lhe pago o ordenado, a tempo e horas, sempre de cara alegre. A roupa continua no cesto por passar, o pó continua por limpar e tudo o resto é feito às três pancadas, mas as contas do mês foram cuidadosamente deixadas em cima da mesa da cozinha, no mesmo local onde deixarei o dinheiro por aquilo que ela não fez.
Eu gostava de não me ralar com isto, oh se gostava. Gostava que o halo de pó que fica à volta das coisas e onde o pano não chegou não me chateasse, gostava que a pilha de roupa que devia ter sido passada, mas não foi não me enervasse, que o tempo que passo à procura da loiça que saiu da máquina e devia ter sido arrumada no devido lugar e não onde calha não me fizesse bufar num misto de raiva e desespero, gostava de conseguir não revirar os olhos de cada vez que tenho de ser eu a trocar as toalhas das casas de banho depois destas serem limpas. Gostava pois. Então não havia de gostar? Gostava ainda mais de não ter de ter uma conversa com ela para lhe explicar que não, que ela não foi sempre assim, que tempos houve em que ela era eficiente e fazia tudo direitinho sem eu ter de dizer nada e que é a esse registo que teremos de voltar depressa que eu cá não quero ter nada a ver com isso do aumento do desemprego em Portugal e que, se é para pagar a quem trabalha, então vou ter de pagar a mim própria o que é na verdade um bocado ridículo. Por isso, vamos lá pôr tudo nos eixos para voltarmos a viver felizes numa casa limpa e arrumada.
Isto era tudo muito bom, tudo muito bonito, tudo espectacular, mas eu já nem peço tanto que isto uma pessoa tem que ter alguma parcimónia nisso do pedir não vá parecer abuso. Posto isto, por agora bastava-me apenas que o jardineiro desse as caras, que arranjasse tempo na sua agenda deveras ocupada e que plantasse tudo o que é árvore, sebe e arbusto até Sábado de modo a poder ter o macho-alfa de volta, ainda que por umas breves horas, antes de eu ser recambiada para a terra do bacalhau fresco para passar o Carnaval.
*my ass!
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
Era, não era?
Passasse a semana tão depressa como o fim de semana, estivesse hoje tanto calor como num bom dia de Verão e pudesse eu ter ficado na cama até tarde como se fosse Domingo, e eu era uma moça tão, mas tão feliz...
Cada qual com os seus desejos.
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Má língua, calhandreiras, ditos e mexericos
Em tempos que já lá vão atribuíam-se estes predicados às porteiras sendo o local de culto ideal a paderia do bairro. Quem quisesse um mexerico ou calhandrice era lá que os encontrava. Era ali, pela boca daquelas senhoras , a fonte dos boatos e do veneno da vida alheia.
Hoje em dia, onde as paderias são locais fashion vintage onde se come tudo menos pão e a profissão de porteira caiu em desuso, continuam a haver sítios para o efeito. A diferença é que antes elas o faziam de bata, lenço na cabeça e porta-moedas entalado debaixo do braço, todas a cheirarem a lixívia, que de porcas era só a língua, de resto eram todas muito asseadas, em tom de cochixo. Hoje não lhes podemos ver a bata nem o lenço. O porta-moedas passou a ser uma mala que, dizem elas, é Prada, Hermés ou semelhante. Não lhes sentimos o cheiro a lixívia, mas mesmo por detrás de um computador dá para sentir que está lá e que afinal, os tempos podem ser outros, mas continua tudo na mesma.
Também as outras do passado diziam-se todas amigas, todas sérias e incapazes de falar de quem fosse. Só que não...
Green Hill? A sério?
Estou profundamente espantada com o saudosismo que de repente assolou o livro das caras em relação à discoteca Green Hill.
Se ouvi falar dela? Sim, ouvi. Em tempos idos, pela boca da minha irmã mais velha e dos seus amigos que lá foram um par de vezes. Parece que agora aquilo está em ruínas e isso deixou toda a gente muito triste e com imensas saudades das noites que há anos perdidos lá tiveram ou mesmo das noites que nunca lá passaram. Sim, porque ou fui atacada por uma amnésia fortíssima e sem precedentes ou não me lembro de algum amigo meu ser cliente esporádico, quanto mais assíduo, desse espaço.
Já agora, pergunto eu, se aqueles que hoje choram o fim de uma era de ramboia e folia naquela grande discoteca efectivamente continuassem a ir lá, aquilo não estaria ainda aberto e a bombar?
A Green Hill passa então, com grande espanto meu, à mesma categoria da antiga pastelaria Roma, do cinema Londres, do Quarteto, do King e outros sítios que tais em que ninguém lá punha um pé, mas que ao fechar serve de post porque até fica bem...só que não!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
De facto, a vida custa muito a ganhar ou se isto é que é ser condecorada, vou ali já venho.
E pronto, é com isto que somos presenteados quando nos dão projectos com nomes...dúbios.
Obrigada ao dinamarquês que resolveu dar-me este título, alto e em bom som, para que todos ouvissem e à dupla de colegas que gentilmente elaborou e me ofereceu tão nobre faixa.
Meus queridos, vocês estão aqui (a bater com o punho fechado no peito, do lado do coração)!
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Anita respira fundo e conta os dias
Ah e tal, cinco dias passam num instante, as saudades fazem bem e o reencontro vai saber lindamente. Balelas! Tanga das maiores. Conversa de auto-ajuda ao nível disso do dinheiro não trazer felicidade e do pobrete, mas alegrete. Mentira!
Os cinco dias não estão a passar enquanto o diabo esfrega um olho, as saudades estão a deixar-me com a birra e isto de não ter os meus beijos matinais, mesmo quando mandados para a atmosfera de olhos fechados e meio a dormir está a deixar-me carranca.
Ah e tal, é já amanhã. Pois, não fosse o "já amanhã" serem mais de 24 horas e estaria tudo muito bem. Só que não.
Como se já não bastasse o frio que tenho rapado nos últimos dias, a porra da humidade gelada que está hoje e que me arrasa a esfregona que tenho no lugar de cabelo, ainda vem o meu chefe dizer-me que frio é o que vou rapar na Noruega, para onde vou ter de ir SOZINHA por mais uma semana.
Percebes agora porquê que odeio gente feliz? Não? Como não?! Amanhã então eu explico-te a diferença e vais ver como chegas lá...
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Anda uma mãe a criar um filho para isto
Uma mãe esforça-se, esmera-se, leva a cria ao cabeleireiro de sempre, aquele onde já ia antes de sonhar ser mãe e ao qual continua fiel, para que a criança ande com um corte digno, diferente daquele que em tempos teve feito com a tesoura da cozinha. Enquanto espera a mãe arranja as unhas e troca dois dedos de conversa com o cabeleireiro sobre crianças mal educadas. Abençoado o momento em que me abstive de fazer comentários e de dizer o quanto o meu filho é uma jóia de moço. Adiante. Unhas arranjadas, cabelo cortado, contas pagas e casacos vestidos, cá beijinho e até à próxima, o cabeleireiro pede ao Calvin para dar um beijinho à avó. O Calvin podia ter dito "será entregue", "combinado", podia até ter dito apenas "ok", só que não. Preferiu antes dizer "a avó disse que nunca mais cá vinha". Esta foi a parte em que esbocei um sorriso amarelo e entre uma gargalhada nervosa disse que não, que a avó não tinha dito isso. Fosse ele um miúdo educado dos que tínhamos falado e não teria respondido "ai disse, disse!".
E pronto gente, é aqui que resolvemos pôr a viola no saco, sair de mansinho com a cara mais vermelha do que as unhas e dizer até à próxima enquanto te passa pela cabeça se o internato não será uma opção.
Eu sou fiel ao cabeleireiro. A avó claramente não. O Calvin? Por este andar vai voltar a ver a tesoura da cozinha.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Diz que é uma espécie de resolução de Ano Novo
Visto que há 6 meses, vamos antes dizer meio ano que sempre parece mais tempo e dá mais impacto à coisa, não ponho os pés no ginásio, estou seriamente a ponderar cancelar a inscrição.
Lá que me tente enganar nisso de levar uma vida regrada e dedicada ao desporto é uma coisa, pagar todos os meses para mentir a mim própria é outra bem diferente.
Preguiçosa? Talvez...otária é que não!
Agora é rezar para que isso de contribuir todos os meses para aquele espaço de saúde e bem estar não tenha um efeito placebo e que em deixando de o fazer lá se vá isso de caber outra vez num 32, mesmo sem lá ir.
Negócios da china
Vender o Maurício ao preço do Garay.
Se isto não é, no mínimo, hilariante, então eu não percebo nada disso do business.
terça-feira, 13 de janeiro de 2015
É oficial
Ao décimo terceiro dia do ano de 2015, voltei a enfiar-me numas calças 32.
E não, não pareço um naco de picanha argentina embalada em vácuo. Na verdade ainda sobra algum espaço. Também não tenho feito qualquer dieta, muito pelo contrário, o termo "lontra" nunca fez tanto sentido, e ginásio nem vê -lo desde Setembro.
Vou entender isto como uma dádiva divina, do universo, até do Boda, tanto me faz, foquemo-nos no que interessa e é realmente importante: voltei a dar uso às calças que mofavam no meu roupeiro!
Anita chora...de alegria!
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
E hoje é dia de quê, Anita?
De evangelizar a cria, claro!
Sendo ele do Benfica, o facto de pedir o meu cachecol emprestado e ficar ainda mais contente por eu lhe comprar um, significa que ainda há esperança, certo?
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Quer saber para que serve uma lareira? A Anita explica.
...mostrar como daríamos 10-0 a um escuteirinho nisso de atear fogos.
...para cozinhar, à laia de homens das cavernas, um caldo de camarão e fazer café.
...servir de cenário a um jantar a 2 (no jantar a 5 e a 7 não cabiam todos no cantinho).
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
Slash, não podes ver nada, pá!
Mas que raio vem a ser isto? Uma pessoa já não pode ser original, ter ideias catitas que têm de vir logo copiar? Parece impossível, pá!