terça-feira, 27 de setembro de 2016
Parece que não, mas vai dar tudo (quase) ao mesmo
Parece que não, mas vai dar tudo (quase) ao mesmo
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
Wake me up when September ends
Tanto pedi para ele chegar, tanto supliquei por férias que a vida fez-me a vontade e ele veio. Esqueci-me foi de pedir que ele passasse devagar, muito devagarinho e foi aí que a coisa azedou. O bom tempo, as férias e o descanso, pumba, foi um ar que se lhe deu e enquanto o diabo engfregou um olho, aterrei à bruta com os costados no escritório e no regresso às aulas às 8h30!
Abençoadas aquelas para quem o regresso às aulas são mochilas matchy-matchy e promoções do Continente ou da Staples. Para mim o regresso às aulas é assim mais ao estilo de tortura chinesa baseada em privação de sono, corridas desenfreadas para não assinar (mais um) papel dos atrasos e uma luta entre lancheiras e sacos da ginástica. Aliás, o regresso às aulas apela tanto ao meu lado maternal que, enquanto todas as mães desejam dar aos seus filhos todos esses kits fabulosos para não terem crianças traumatizadas por usarem a mochila do ano anterior, eu desejo dar ao meu um passe social para não ter de estar à porta do colégio a suar quando ainda me parece de madrugada.
Com Setembro chega também a altura em que preciso e tento organizar-me. Tento, e aqui é que está o busílis da questão. O Pedro Chaga(s) Freitas diz que tentar é a véspera de conseguir. Não querendo fazer minhas as palavras dele, até porque problemas e dissabores já tenho que cheguem - ou esqueceram-se que o sucesso escolar do meu filho depende do madrugar da mãe? - espero que o fulano tenha razão. É que no meio de tantas tentativas em vão para organizar os roupeiros desta casa, estou a pontos de rebentar com a casa de banho do quarto e fazer lá um closet. E sim, closet. Não quero um roupeiro, nem um armário. Quero um closet, um walk in closet, para ser mais exacta. Não é pedir assim tanto à vida, que diabo. Até parece que é alguma extravagância uma mulher ter onde arrumar uns trapinhos em condições.
Como se a falta de espaço nos roupeiros não fosse aperto que me chegasse, ainda tinha de me sentir apertada no carro. Maldita a hora em que troquei uma carrinha por um carrinho. Havia de ter mordido a língua quando disse "é este" ao senhor do stand. Enfim, o importante é termos noção que fizemos asneira e só por ser uma dessas pessoas, das que dão a mão à palmatória, estou também em processo de organização do espaço auto. Ah, e casa, também andavas a ver, não era? Era pois! Mas vamos lá com calma e uma coisa de casa vez pois no meio de tanta organização isto está um caos!
Aguenta coração. Aguenta e não chora que agora que acabei os roupeiros, nem tempo tive de chegar às gavetas, tenho de ir fazer a mala. É que o Verão já se foi, o sol e o calor estão-se a ir e diz que o Outono também é bonito lá pelo Alentejo.