quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que vais tu fazer, Anita?

Pois o que me mandam, que eu cá tenho dias em que até sou bem comportada e diz que não tenho outro remédio a não ser...ser bem mandada.
O importante é que seja claro que eu o faço, mas sob protesto. Na verdade, o que eu fazia se pudesse, ou deixassem, era cada um ficar com o seu, com o que ganha e não pedir nada uns aos outros.
É que, caro Pedro & Companhia Lda., para criar já tenho eu um filho e sustentar chulos...nunca foi o meu estilo.


É nestas alturas que percebo isso do regresso do filho pródigo

Não sei em que parte do percurso é que eu me perdi, em que rua ou travessa é que eu virei para ter ido bater a outra porta que não à porta de sempre, à porta do costume.
Não sei o que tinha eu na cabeça (depois de lá ir não era, seguramente cabelo) quando me submeti, por vontade própria a isto, ficando depois num tremendo processo de mentalização e num estado inconsolável?
Porquê que achei que os problemas de agenda, o ter que programar uma ida ao cabeleireiro, o não me apetecer lá ir quando me desse na real gana porque havia outras pessoas, como se o cabelo dessas outras pessoas fosse mais importante que o meu, seriam válidos o suficiente para me afastarem do meu rumo?
Pronto, pronto, errar é humano e eu cá sou muito humana, mas sou também inteligente pelo que aprendo com os meus erros e eis que, como que renascidas das cinzas, qual Fénix, volto a bater à porta daquele que sei que me vai acolher bem e tratar-me como eu mereço.
 Habemus corte!

O que tem de ser tem muita força!

Portanto Filipe, põe bem os olhos nesta frase.Inspira-te.Não deixes que o entusiasmo te domine e que a tesoura leve a melhor.
Pensa bem antes de cortar pois o que cai no chão está perdido e não volta, jamais.
Como podes ver, estou a depositar em ti muitas esperança, estou a pôr o meu ego nas tuas mão e à mercê da tua tesoura.
Vê bem Filipe, vê bem, que isto é coisa de responsabilidade e não se brinca assim com a vida dos outros.
Vê isto como um voto de confiança, e olha que não é para todos.
Terás tu, hoje, num acesso de maluqueira minha, o privilégio de trabalhar, de mergulhar as tuas mão na minha cabeleira. Tu vê lá Filipe,tu vê lá e não borres a pintura que eu hoje não estou para azares ou enganos.
A ver como corre. Em todo o caso, wish him me luck.

É tudo muito bonito, mas lá no fundo...

Ter um trabalho que se gosta é bonito. Ser uma pessoas dedicada à ciência, assim um ser iluminado a trabalhar numa das maiores indústrias do mundo é muito bom. Dedicar-me à interpretação dos mistérios que se escondem a profundidades de km's é estimulante, porque é. Tratar com milhões como quem trata com trocos tem piada,  mas lá no fundo, no fundo, estar em casa, mesmo que a trabalhar, faz-me sempre pensar que ser uma dondoca também não seria nada mau e que eu, até que era capaz de me habituar a isso rápido, rápido.
Voltemos então ao ouro negro, só assim para pôr os pés, literalmente, na Terra.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Vamos lá aqui esclarecer umas coisas importantes disso dos carros alemães

Prolifera por aí a ideia, criada por uns e fielmente seguida por outros, que ter um carro alemão é que é.
E sim, é um facto que eu própria sou proprietária de um carro alemão, que estou em fase de troca por outro, também ele alemão, se bem que eventualmente aceitaria um italiano, naturalmente não um dos que se escreve com "F", ou até mesmo um inglês, mas não daqueles que se escreve com "J". Mas isto dos carros é como tudo na vida - há uns mais alemães do que outros.
Assim sendo, os wannabes que respiravam já de alívio por conduzirem um Opel Ascona, um Opel Kadett ou até mesmo um Mercedes 190 D, pensando eles pertencer já ao clube do "German car", podem voltar a ficar aflitos.
Vamos lá então ver uma coisa. Quando se fala em carros alemães e no status que é ter um, não se está, seguramente, a pensar num Opel Corsa, mesmo que seja dos novos, comprados em suaves prestações ao longo de 84 meses. E quem diz Opel Corsa, diz um Agila, um Meriva, se falarmos então de um Tigra, pior, diz um Volkswagen Vento, um Bora, um Polo e até mesmo um Golf. Ah, mas isso são os primos pobres alemães e não as famílias de boa linhagem, dizem vocês. Pois que isso também está errado. Conduzir um Audi 80 de 1992, importado, um (e não uma) A4 de 1998, conduzir um Mercedes 220 classic de 1997, que em tempos já foi um táxi de praça, ou a Vito com que vai ao mercado para abastecer a mercearia, também não vos dá estilo, pelo menos não o que pretendem ter ao apregoar que também vocês conduzem um carro alemão. Até mesmo se forem para as famílias mais nobres como a Porsche, têm de ter cuidado, muito cuidado. Optar por um Panamera só vai mostrar que têm dinheiro para comprar um, mas que a costela de pato bravo, por mais dinheiro que tenham, está lá e aí, nem ao clube Porsche podem pertencer. Uma maçada.
Já agora, deixem-me também dizer que o facto do grupo Volkswagen ter comprado a Seat e a Skoda, não faz destes dois últimos, carros alemães. Se andavam felizes ao volante do vosso Ibiza, Leon, Fabia ou Octavia, a julgarem-se uns alemães, enganam-se. Diria que são uns alemães por afinidade, ao estilo daqueles que adquirem um título nobre por o comprarem a um conde falido, e isso também não vale. Serão assim como aqueles futebolistas estrangeiros, nacionalizados apenas porque dá jeito que joguem pela selecção, mas que no fim, a verdadeira essência está lá.
Vá, pessoas que gostavam de conduzir um carro alemão, mas dos bons, pensem lá bem nisso dos clubes automóveis a que insistem querer pertencer. É que na verdade, e não querendo, de todo, arruinar os vossos sonhos ou aspirações sociais, conduzirem um carro alemão, quando mal escolhido, pode ser tão mau como andar a conduzir esse tal Dacia Duster de que tanto falam mal.
Às vezes mais vale jogar num campeonato abaixo com estilo, do que tentar chegar à Champions a coxear.Olhem que na Champions há sempre aqueles que festejam a taça sentados nos bancos dos suplentes e há aqueles que,em escolhendo jogar numa liga inferior, o fazem de pé, aos saltos, sendo os primeiros a pôr a mão na "chixa".

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

O Principezinho

Hoje foi um bom dia para começar a ler O Principezinho ao Calvin. Para mim vai ser o reler do livro pela inésima, mas certamente não pela última,  vez.
Fiz-lhe o teste do desenho nº1 e foi com alguma tristeza que ele chumbou com o óbvio "chapéu". Tinha quase a certeza que seria essa a resposta dele, e foi, mas tinha também esperança, ainda que por demais pequenina, que ele dissesse "uma jibóia a digerir um elefante". Ter um "uma jibóia fechada" como resposta seria impossível ,mas tive esperanças na minha 1º hipótese. Afinal, se ele olhasse com atenção, era possível ver o olhinho da jibóia no desenho, mas adiante.
A questão aqui não foi o Calvin ter respondido "chapéu". A questão aqui, aquilo que realmente importa foi o seguinte:

"(...) As pessoas crescidas nunca entendem nada sozinhas e uma criança acaba por se cansar de lhes estar sempre a explicar tudo. (...) Vivi durante anos e anos no mundo das pessoas crescidas. Vi-as de bem perto. Não fiquei com muito melhor opinião delas. Mal encontrava uma com um ar um pouco mais lúcido, fazia-lhe a experiência do meu desenho número 1, que nunca deitei fora. Queria verificar se realmente era capaz de entender alguma coisa, mas ouvia sempre a mesma resposta: "É um chapéu". Então, não me punha a falar em jibóias, de florestas virgens ou estrelas. Punha-me ao seu nível. Falava de bridge, de golfe, de política e de gravatas. E a pessoa crescida ficava toda contente por ter conhecido um homem tão sensato."

E não havia palavras que pudessem explicá-lo melhor. As pessoas crescidas limitam-se a ver o óbvio, aquilo que é mais fácil de ver, o chapéu, portanto. Se, no meio deles aparecer alguém que lhes diga que afinal aquilo não é um chapéu, mas uma jibóia a digerir um elefante, uma jibóia fechada, alguém que tente fazê-los ver a coisa de outra maneira que não a do chapéu, alguém que lhes mostre o que está por dentro, que lhes faça o desenho da jibóia aberta...esse alguém nunca vai chegar a ser uma pessoa crescida sensata, não à vista das outras pessoas crescidas, daquelas que só conseguem ver chapéus.
E é aqui que vejo a importância de haver alguém a quem possamos mostrar os nossos desenhos, mesmo os mais desajeitados, e sabermos que eles vão ver, exactamente o que nós desenhámos e não aquilo que os demais provavelmente veriam.
Assim se aprende a "fazer de conta", a estar formatado ao que os outros conseguem ver.
O Calvin viu um chapéu porque o desenho era do Saint-Exupéry. Se o desenho fosse meu eu sei que ele ia ver, não uma jibóia a digerir um elefante, mas uma jibóia fechada e quase que aposto que seria ele mesmo a fazer o desenho número 2, o da jibóia aberta.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ora vamos lá ver uma coisa

Não querendo fazer disto um fashion blog, aliás, já disse aqui algumas das razões pelas quais deixo isso para quem acha que percebe do assunto (e aqui entenda-se que achar que não é o mesmo que efectivamente perceber, mas adiante), vou ser obrigada a falar, não da última colecção da Zara (kids, naturalmente), da Primark, da Blanco ou outra que tal, mas do tão famoso e batido provérbio: o hábito não faz o monge.
Se o facto de ardarmos com uma batina de monge franciscano não faz de nós um deles, o contrário também se aplica.
Vejamos, um médico usa, no seu dia à dia de trabalho uma bata, no entanto não vai jantar fora com os amigos de bata vestida e estetoscópio ao pescoço. Um cozinheiro trabalha com com um toque blanche na cabeça, mas acho que nunca viram nenhum no metro ou no autocarro envergando o seu chapéu. Da mesma maneira que não vêem um talhante a passear-se no Chiado com um cutelo atrás, nem um repositor de supermercado a circular na Av. de Roma montado numa empilhadora de paletes.
Eu própria sou geóloga e não ando com botas de campo, martelo à cintura e bússola ao pescoço a passear-me no escritório.
Se assim é, e tudo isto parece claro, até mesmo lógico às pessoas dotadas de algum bom senso e bom gosto, porque raio é que eu tenho de ver gente a passear-se de fato de treino e roupa de desporto em geral por essas ruas a fora? É por ser fim de semana? Ah e tal, diz que é prático, que é confortável, que estou assim mais à vontade. Pois não entendo. A menos que tenham vindo a correr, ao estilo maratona, ali do Cacém até ao Colombo e lá tenham parado só para comprar uma garrafa de água não vá dar-se o caso de desidratarem, não vejo razão para andarem vestidos de Nike, Adidas, Rebook ou Puma por aí.
E é curioso que são só os "desportistas do fato de treino de fim de semana" que o fazem. É que na verdade nunca vi um praticante de karate a ir às compras de kimono, nunca vi um praticante de esgrima a ir ao cinema no seu melhor e mais elegante gilet, nem (e aqui com muita pena minha) nunca vi um nadador de competição alapado numa esplanada de touca e tanga da Speedo (pronto, dispensava a touca). Então, acho que também não devia ver o Joaquim lusitano de meia turca branca, fato de treino e boné às compras no Pingo Doce.
Portanto, caros homens, guardem lá as fatiotas desportivas, compradas nos saldos da Decathlon, para os dias em que vos vai apetecer fazer o desporto que, a avaliar pela barriga que vos sai pelas calças, não fazem.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Saudosismo, (falso) patriotismo ou simplesmente síndroma da insatisfação constante?

Pois não sei.
O que sei é que há gente cuja única aptidão é queixar-se, esteja lá onde esteja, conheça quem conhecer, faça lá o que fizer.
Pois basta passar a fronteira, nem que seja só para ir a Badajoz comprar caramelos e pronto, já os caramelos portugueses são, de longe, melhor que os espanhóis, já a colónia de litro cheira muito melhor cá, o nosso pôr do sol é o mais bonito do mundo, nem que seja visto ali da marginal do Seixal, o nosso país é que é um país civilizado, aqui é que estão todas as oportunidades, a música portuguesa é que é e até sempre se adorou ouvir Delfins e João Pedro Pais, na minha terra é que eu estava bem e afinal aqui, no estrangeiro, é tudo mau, e por aí vai.
Pois eu cá gosto de Portugal. Vivo cá por opção, por conforto e comodidade, mas sei também que era capaz de ser feliz onde quer que estivesse.
Digamos que ou uma espécie de Malato, mas mais magra e com menos barba, e por isso já fui feliz em muitos lados, dentro e além fronteiras. Sou assim uma espécie de criancinha deslumbrada que consegue admirar, viver, gostar e apaixonar-se por tudo o que vê, mesmo por aquilo que está nos antípodas do que para mim é "normal". E é por isso que gosto de ir, de ver, de conhecer, de cheirar, de provar, de ouvir, de viver, mas gosto também de ter onde voltar.
É que gente, se andais a correr o mundo, por opção, porque aqui nada presta e tudo cheira mal, se decidiram ir em busca de um sonho, de um "eu", de um lugar, então levem na mala vontade, muita. Levem mente aberta, levem expectativas, levem sonhos, levem planos, levem tudo aquilo que possa ajudar à busca agora, por favor, deixem em casa o modo António Variações. É que o estou bem aonde não estou, o quero ir aonde não vou, não faz de vocês uns bons patriotas, uns admiradores do vosso país natal. Só faz de vocês uns palermas inconformados.

Medicina no trabalho...right!

Pois que quando uma moça entra na empresa, jovem, fresca, enxuta, é submetida a tudo o que é análise e exame, e, como relatório final, leva uma rabecada dos diabos por estar, claramente, abaixo do peso, em especial depois de ter parido a apenas 4 meses e por ter o colesterol alto demais para a sua idade. Sim, eu sei, é tudo muito bonito e tudo em prol da minha saúde, blá, blá, blá, eu vou ter atenção ao colesterol, mimimi, eu vou passar a ter uma alimentação e peso saudáveis, yeah, yeah, yeah.
Quase 5 anos volvidos, a moça, já não tão jovem, não tão fresca e não tão enxuta, volta a sentar-se no banco dos réus.
Depois de análises vistas, depois de exames analisados, depois das perguntas do costume, esperando eu que voltássemos à conversa do colesterol e que o mesmo me valesse mais umas chamadas do médico para a minha extensão para me relembrar que o dito estava alto, eis que a criatura não tem mais nada para me dizer a não ser "ganhou uns quilinhos desde a última vez que aqui esteve, não ganhou?"
Ainda pensei mandá-lo dar uma volta, dizer-lhe que já estive mais gorda. Pensei até em dizer-lhe que não, que ele é que se tinha enganado a escrever o meu peso da última vez. Ocorreu-me contar-lhe a história da mulher se querer como a sardinha e da gordura ser formosura. Podia até ter-lhe dito que há 5 anos atrás, também ele me parecia mais magro, com mais cabelo e menos atarracado, mas, perante o peso que li na minha ficha (ahhhh, bons tempos) e o que tinha acabado de ver na balança, só me restava uma abordagem à questão...

e foi assim, de forma airosa e diplomática, que tive direito ao meu "APTA" acompanhado de um "e bom, bom era que deixasse de fumar"

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Today's Mood #55


Da vida em geral e do fim de semana de trabalho, das noitadas de volta do paint e do powerpoint e da apresentação de hoje em particular. PAPUMMMMM!!!

Espectáculo, digo eu #13

Calvin a olhar se soslaio, assim com uma expressão entre o enjoo e a reprovação para os meus pés
Eu: Gostas das botas da mãe? São giras. (e digo isto com um sorriso daqueles que não deixa margem para outra resposta a não ser o "gosto").
Calvin: a abanar a mãozinha em sinal de mais ou menos ao mesmo tempo que franze os lábios, o sobrolho... hummm...não muito.
Eu: Bom, também não tens de gostar de tudo o que a mãe gosta (e aqui eu já estava. claramente resignada, diria mesmo estupefacta, atordoada e devastada com a resposta, mas mantendo-me quase firme).
Calvin: Sim, mas podes ficar com elas, ok?
Eu: Ahhhhh, muito obrigada! Que generoso! (aqui era por demais evidente o tom irónico da minha voz)
Calvin: Pois...mas imagina teres de olhar muitasssss vezes para uma coisa que não gostas. É chato. É assim que me sinto... 

Temos homem! I rest my case.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A minha Vida dava um Filme #06

GUIA PARA UM FINAL FELIZ
 (aqui está, agora que o Sr. Blogger resolveu colaborar)

Deste filme tirei várias conclusões importantes:
  • aqueles que parecem mais loucos, aqueles que supostamente tomam, ou deviam tomar "gotas", são na verdade os mais sãos;
  • correr com sacos do lixo enfiados faz toda a diferença;
  • a medicação incha;
  • que por mais marada que eu seja, ou achem que sou, há sempre alguém que percebe a nossa maradice;
  • que os states é que é. Lá é tudo à grande e em grande. Menos que isso, nem vale a pena ir a jogo;
  • que um 5 numa escala de 0 a 10 até pode saber a 20;
  • que por muitas paranóias que se tenha, que por muito medo que se sinta, gostar, efectivamente chega;
  • que adoro comédias românticas (sim, porque no meio de tudo, aquilo era uma comédia e eu ri-me, MUITO!);
  • que afinal o Pingo Doce me consegue arrancar uma lagriminha. Shame on you Anita Sr. Jerónimo Martins;
  • que ser bipolar não é assim tão mau;
  • que o Grilo Falante tem mesmo um problemas e poucas aptidões sociais;
  • que os sinais estão sempre lá, sempre!
Àqueles que não perceberem a maluqueira alheia,  até podia recomendar o filme, mas aposto que iam continuar sem perceber...
Enjoy your craziness...if you can!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Tragabolas

Como? Como é que eu, já tantas vezes por mim apelidada como hipopótamos com problemas glandulares, levo uma tareia do Calvin e de um hipopótamos verde?
Eu que sou uma lontra do melhor que já se viu (e nem venham com a pergunta básica de o quê que uma lontra tem a ver com hipopótamos. Se não souberem, vão lá fazer um jogo daquilo que já percebem), eu que para hipopótama não me falta nadinha, vá, talvez os dentes, me deixo humilhar desta maneira por um puto de 5 anos e um hipopótamo mais pequeno que eu?!
No duelo de amanhã eu já lhes mostro quem é que, no fim das contas feitas, é mesmo um hipopótamo comilão!

(Sim, eu sei, aos 32 devia ter umas actividades mais crescidas, mas não resito a um bom duelo!)

Today's Mood #54

Há gente tão copy+paste que devia podia ser processada por contrafacção!

Vá lá, tu és uma pessoa capaz de aguentar isso, tu vês sempre o lado positivo das coisas, tenta. Se calhar isso são as hormonas... (voz da consciência a tentar controlar a raivinha dos dentes que sinto nestas situações)

Hummm, ahhhhhhh, hummmm, ehhhhhrggggggg (tentativa de reprodução de sons emitidos por mim em esforço, assim tipo quando estou a tentar...abrir um frasco de vidro, tá! O quê que pensavam?)
Não consigo! Já que um processo é pedir muito, taxem-lhes ao menos direitos de autor.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Tu sabes que um "gajo" é muito "gajo"...

...quando num dia de Benfica vs Porto, em pleno decorrer da acção, sendo ele benfiquista e com o seu clube empatado a 2 golos ao fim de apenas 16' (isto, dizem os entendidos, os adeptos e os treinadores de bancada, que é coisa para prever uma jogatana do camandro, daquelas de deixar qualquer um colado à tv, aos saltos e a verbalizar o entusiasmo que sente com palavras nunca antes ouvidas), ele diz: "Bora mas é cagar para a bola e vamos às Phi-Phi".
É que gente, há prioridades e diz que são estas coisas que nos levam a dizer: TEMOS GAJO!


Afinal a Pep(p)a é uma porca!

Se não acreditam e pensam que eu sou só mais uma que vai na carneirada de chamar nomes à Pepa (desta feita sem 2 "p", que afinal a moça não é assim tão tiazoca), é favor de clicarem aqui para verem episódios inéditos.
No episódio que eu estava a ver, a Fada dos Dentes deu uma moeda à Peppa. Tendo em conta que lhe tinha caído um dente da frente, algo me diz que a porca vai usar a moeda para pôr uma placa, uma coroa, talvez até um implante, em vez de comprar uma mala. Pôr dentes, dos clássicos, dos que vão bem com tudo, também é um objectivo para 2013, tão válido como qualquer outro.

Já não há Domingos como antigamente

O que é feito dos típicos filmes de Domingo à tarde na tv nacional?
Pois que de um extremo ao outro vamos do Coliseu onde o Michael Carreira dança um slow com uma uma fã prestes, prestes a ter uma apoplexia nervosa, tal é a emoção, à banda do acordeão que está a tocar na feira da Barrosã.
E com isto perdi a moral para dizer ao Calvin que não podemos só jogar GT5 ou ver um filme de animação.
Perante isto e posta a minha enorme vontade de estar com ele enroscda no sofá, resta-me escolher entre o Panda, a Idade do Gelo ou um qualquer filme dos nossos dele.

E no meio disto tudo, não consigo parar de me questionar sobre o porquê de eu insistir em pagar todos os meses mais de uma centena de canais!!!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Sindrome de Peter Pan, icon de moda, bimba do pior, ou completamente marada?

Pois não sei, mas decerto que alguma delas há-de encaixar em mim.
O que eu sei é que nos últimos dias tenho-me perdido nas compras e voltei a ser uma tipa feliz na Zara.
Há já muitos anos, na verdade desde o meu tempo de adolescente, que a Zara pouco ou nada me dizia. Se aos meus 13/14 anos o meu roupeiro poderia ser um representante fiel, até mesmo uma sucursal da Zara, na minha suposta idade adulta, pouco ou nada da loja lá podiam encontrar.
Eis se não quando, na hora de espera que tenho semanalmente enquanto o Calvin faz de Mozart, a Zara voltou a ser a minha melhor amiga. E o que é certo é que, apesar dos anos e anos que nos separámos, a nossa amizade permaneceu igual - continuo a comprar na secção de criança.
Se calhar o nosso problema, a razão do nosso desaguisado era eu achar-me já demasiado crescida para espreitar a Zara kids.
Agora que caí em mim, agora que percebi o que realmente nos une, ficou tudo sanado com 2 vestidos e uma saia.
Pena, pena é não ter conseguido fazer as pazes também com uma túnica marroquina que lá estava pendurada. É que esta minha amiga acha que as meninas de 13/14 anos, com 1, 64m de altura saem ao pai, mas pronto, também não há relações perfeitas, não é verdade?

Acho que afinal não é Ano Novo, vida nova, mas sim Ano Novo, cada vez mais nova! E não, não sou uma anã que descobriu o mundo encantado das roupas tamanho mini, ok?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Das Pepas desta vida

Agora a Pepa, mais do que a mala Chanel, dá para tudo.
Ele é Pepa para a frente, ele é Pepa para trás e a Pepa está na ordem do dia. Adoro este estrelato instantâneo e os prémios à mediocridade. O único problema, que nem é bem um problema, mas sim uma grande injustiça, é que há por aí tantas Pepas que, coitadas, não obstante o seu mérito, permanecem na sobra e no anonimato. Não se faz!
Ainda agora, enquanto fumava o meu cigarro, estive na presença de 4 criaturas que, ao contrário da Pepa, mesmo sem ninguém lhes ter perguntado nada, debitaram mais barbaridades que a moça da mala Chanel, e nem a 5min de fama vão ter direito.
Vá, vamos lá aplaudir a Pepa (e já agora deitar uma lagrimita pelas 4 atrasadas) por, enquanto o Diabo esfrega um olho, ter ficado mais famosa do que a dita mala.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Anita a fora da lei

Estou de volta aos meus tempos de rebelde, de rufia prevaricadora, de teenager que julga que as regras só existem para ser quebradas, de fedelha que quando conduzia, queria tudo menos ser mandada parar pela polícia.
Na altura era por não ter carta, agora o motivo é o mesmo. A grande diferença é que antes ainda não a tinha tirado e agora tiráram-ma, e tudo por ter passado um mísero sinal vermelho...
Resta-me ter tanta sorte como tive antes e que o dia 4 de Fevereiro chegue depressa.
Podia dizer como é que, 1 ano e meio depois de ter passado o dito sinal, fiquei a saber que do castigo que o senhor agente tinha guardado para mim, mas se o fizesse podia chocar as pessoas mais sensíveis, causar más impressões ou deixar aqui a ideia que não, não voltei aos tempos rebeldes, mas que nunca saí deles, e não há necessidade.


quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Temos pena!


Pois como contra factos não há argumento, porque é impossível fugirmos à nossa essência, porque nós somos o que somos e não há como escapar desse fado, nem me vou dar ao trabalho de dizer que este ano vou fazer assim ou assado, frito ou cozido, que vou fazer dieta, que vou ter mais tempo para mim, que vou deixar de nem meter em confusões ou engendrar qualquer outro plano ou estratégia para. Mentira! Eu vou continuar a ser o que sou, a fazer as coisas como sempre fiz até agora, a chegar atrasada de manhã, a deitar-me tarde à noite, a queixar-me das mesmas coisas e a rir-me nas mesma situações, vou continuar a não gostar de quem não gosto e não, não acordei mais boazinha por ter substituído um 2 por um 3 na data.
Lamento pessoas, mas vou continuar com o mesmo mau feitio para uns e o mesmo doce para outros, a mesma palhaça numas situações e a mesma choramingas noutras.
Vou continuar este ano TUDO aquilo que comecei nos que passaram.
Afinal foi o ano que mudou, não eu!

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

1ª questão profunda e pertinente de 2013

Porquê que a malta que vai a banhos no mar, no primeiro dia do ano, faça chuva ou faça sol, insiste em ir mascardo?
Eu consigo perceber o ritual, mesmo sendo inverno, mesmo havendo água a rondar os 7ºC. Compreendo que é já uma tradição, que há quem se sinta limpo e purificado para mais 365 dias. Compreendo que há quem goste de aparecer na tv, no matter what, que há quem goste de folia e rambóia, seja a que temperatura for, mas o que eu não consigo mesmo perceber é o porquê de se mascararem.
E olhem que isso é já um fenómeno quase tão grande como o banho em si. Desenganem-se se pensam que só aqui pela nossa terra é que os banhistas se mascaram. Já é um fenómeno world wide.
Eu é que, por mais que tente, não consigo ver a relação entre o mar, o dia 1 de Janeiro, as purificações e as cabeleiras, caras pintadas, vestimen´tas várias e afins...