quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Isto de definir prioridades também deve ser genético

Que as minhas prioridades fossem, por vezes, consideradas pelos outros como algo estranho já não me espanta. Espanta-me sim não perceberem , perante a possibilidade de se ter partido um pé e de poder-se sair do hospital com uma bota de cano alto de gesso, a necessidade de nos certificarmos que a depilação estava bem feita para que, quando o gesso nos fosse retirado, não parecessemos um urso coxo.
Hoje percebi que não estou sozinha nesse estranho mundo da prioritização e que se a minha prioridade dos últimos 2 dias foi organizar a viagem a Londres que prometi ao Calvin como prenda de anos, a dele é...dormir. Pois que andou uma pessoa a fussar na internet tudo o que era site de viagem, tudo o que era motor de busca de voos, andou uma pessoa a comparar horários, companhias aéreas, a pesquisar hotéis, a estudar todas a opções possíveis para que a sua estreia em terras de Sua Majestade seja "kind of fantastic, dear", para ouvir um: "O voo é tão cedo? A que horas vou ter eu de acordar? ...Nunca acordei tão cedo na minha vida!"
Ainda nem sequer lá pôs um pé e já tudo à Lorde. Quando voltar, menos que uma vénia é nada!

Enigmas

Tudo agora é viral. Qualquer post no FB consegue ser mais viral do que uma gripe e a prova é que se vê mais gente a postar coisas estúpidas do que de cama engripados.
A virose da semana é o enigma da girafa. Quem acerta fica como está,  quem não acerta usa como foto de perfil uma girafa (sinceramente nem sei, em muitos casos, qual das opções é pior).
Olhem que estive quase, quase a agradecer à alma que inventou isso da girafa porque a cara de pato (também ela um enigma pois ninguém percebe que porra de cara é aquela e completamente viral) já era quase castigo, mas agora, entre duck faces, giraffe faces e as "look at the kid version of me" faces, a coisa já roça o freak show facebookiano.
Se querem inovar e visto já não se pode dizer que cara, cada um tem a sua pois agora é tudo igual, inspirem-se antes nisso do rabo ser como as opiniões e cada um ter o seu para terem a foto de perfil que falta - a ass face. Assim como assim já não se anda muito longe do conceito...

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Se o governo não quer mais do que 2 cães e 4 gatos por apartamento. ..

...quantos serão os animais permitidos num só escritório?  É que pode não parecer,  mas por norma,  os do escritório são de maior porte.
Noé viveu em tempos fáceis (dizer que ele viveu no tempo das vacas gordas é capaz de soar um bocado mal este contexto). Naquela altura foi encher a arca à bruta, sem restrições de número, tamanho ou peso. Bons tempos, dirão alguns.

domingo, 27 de outubro de 2013

Gone!

 
E agora já não há querer ou não querer. Foram-se, literalmente, cano abaixo! Podia tecer aqui uma elaborada teoria sobre o porquê de as guardarmos, sobre o porquê de as lermos e voltarmos a ler vezes sem conta, mas vou apenas ver este down the drain como um reset, como uma limpeza há muito necessária, mas que insistimos em não a fazer.
Mais do que um telemóvel novo, isto é pôr os contadores a zeros! 3, 2, 1...ready, set, go!

sábado, 26 de outubro de 2013

Se hoje muda a hora e se às 2h volta a ser 1h...

...eu posso ver isso um bocado como "andar para trás no tempo", certo? (podem pôr a música "oh tempo volta para trás" para dar mais ambiente)
Assim sendo, todos aqueles que chegarem às 2h da manhã e acharem que podiam ter feito alguma coisa que não fizeram, aproveitem bem e façam. Se tiverem (muita) sorte, pode ser que não seja tarde demais.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Quando é que uma reunião com o administrador te parece uma brincadeira de crianças?

Quando sais de lá directa para outra reunião...de pais!
É mais fácil convencer um americano e um escocês fechada numa sala lá no alto de uma torre do que estar fechada com 20 pais e uma professora numa sala com mesas de crianças e desenhos nas paredes e entender alguns deles.

Vá lá, digam-me que não é isso!

Tenho os gémeos a doer!
Enquanto andava a fazer exercício todos os dias eles não se queixavam. É agora que não mexo uma palha desde Sábado (nem me vou debruçar sobre essa maldita preguiça, falta de vontade, diria mesmo inércia que se abatem sobre mim) que eles se vão armar em mariquinhas?
Vou pensar que o meu corpo tem alguma espécie de delay no que a músculos enferrujados diz respeito para justificar isto. Recuso-me a acreditar que isto seja qualquer tipo de ressaca e que seja ele a implorar, aos gritos "vá lá, não desistas agora, minha mandriona!"

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Lavagens

Há lavagens a seco, cerebrais, ao estômago, à alma, de roupa suja e de roupa branca, de dinheiro, de dentes e até aos olhos, mas eu cá sou tão, mas tão à frente que prefiro antes lavagens ao telemóvel...na água da sanita.
Há quem veja esta minha espetacularidade como um sinal divino para me libertar da dependência tecnológica. Eu própria pensei poder tratar-se de uma mensagem do universo a dizer que emigrar para o Mato Grosso era uma hipótese a ser a ser considerada, mas na verdade, acho que é só sinal de que vou gastar dinheiro num telemóvel novo.

É tudo farinha do mesmo saco

Há quem ao Domingo vista a sua melhor roupa para ir à missa.
Há quem, pela altura da Páscoa, vista a sua melhor farpela para ir ao Padrinho receber "as amêndoas", sendo que estes pertencem também ao clube dos Domingos.
Depois há os que, mesmo gozando com os dois anteriores, fazem o mesmo, não em dia de missa, não em dia de receber amêndoas, mas em dia de falar com o big boss.
Qualquer um deles me faz muita confusão, mas só a última estirpe é que me faz mesmo uma espécie dos diabos.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Se eu fosse a Filipa Vacondeus estava tudo bem

...mas não sou.
A Filipa Vacondeus é conhecida por fazer um belo manjar, um fabuloso repasto digno de qualquer banquete real, com raspas, se for só isso que têm. Ela era capaz de pegar nos restos do frigorífico, mesmo os que já tinham três quinze dias e bolor, e sair-se com uma refeição gourmet.
Pois que o meu jeito para a cozinha e dotes culinários não são suficientes para me tornar sequer  participante numa espécie de Masterchef da tasca, nem mesmo se à disposição tivesse os melhores ingredientes.
Posto isto, como é que alguém ainda espera que eu, criatura que nem para cozinheira na messe de um exército em guerra servia, faça uma omelete sem ovos? Piora um pouco se essa omelete fosse para ser servida ao Major do exército adversário, a fim de lhe acalmar os ânimos e arrancar-lhe umas tréguas.
Estão a ter uma ideia do cenário? Ainda bem porque eu cá não...

Isto do "menos que tudo é nada" pode soar tão, tão bem

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Adenda ao post anterior

Afinal não sou (só) maluca. Sou também um bocado trapalhona, algo surda e muito parva!
Não admira que não encontrasse a música. Afinal ele não ficava emotional, mas sentimental.
Com tanta sugestão de m**** que o Google faz, com tanta pesquisa que mesmo não tendo nada a ver vai parar ao sítio certo, só a mim é que me havia de aparecer tudo menos o Nat King Cole.
Ao menos fiquei a saber que tenho amigas de extrema eficiência e que, ao menos hoje, não tinha uma charanga imaginária a tocar na minha cabeça.

Eu ouvi, juro que ouvi!

Estava eu no carro a caminho de casa quando aquela voz radiofónica disse que tinha uma música para "me" apresentar. Como boa ouvinte que sou, preparei o meu melhor sorriso e aclarei a voz para a tal apresentação. Sim, eu aclaro sempre a voz pois tenho sempre esperança que, em gostando da.música, ela me entre na cabeça e dê para cantar um ou outro refrão. E deu! Ouvi, gostei e cantei, tanto que, logo no telemóvel, comecei a pesquisar pela dita. Não deu. Resolvi então voltar à carga quando chegasse e casa. Pois que não encontrei. Nem no google, nem no youtube, nem no site da rádio onde há até um separador onde se podem ver as músicas que tocaram. Nada, nothing, niente! Desapareceu sem deixar rasto.
Pessoas, eu não estou (assim tão) maluca que já oiça, não vozes, mas músicas inteiras, na minha cabeça.
Se por algum acaso, entre as 18h20 e as 18h30 alguém esteve a ouvir a Smooth Fm e ouviu "I get emotional over nothing", ou mesmo que não tenha ouvido, mas conheça a música, por favor ponha a mão no ar.
Se por obra do destino a música não existe sendo só um produto da minha maluquice e alucinação, damn I'm good!

domingo, 20 de outubro de 2013

Até agora tudo bem, mas mais vale prevenir...

Há mais ou menos 1 ano atrás, estando eu num dia de neura, resolvi passar por uma das minhas lojas favoritas para comprar um trapo a ver se me animava.
Realmente comprei o trapo e nele depositei todas as esperanças de um dia, ao som daquilo que parecia ser o meu novo mantra: "The dog days are over".
Na realidade o trapo que comprei não trouxe tudo aquilo que eu esperava, mas à conta dele, os dias de cão não acabaram, apenas tinham começado e, ironia das ironias, ao som dessa mesma música.
Ao que parece a vida tem muita dificuldade em ensinar-me coisas e eu também pareço ter muitas dificuldades em aprender pelo que hoje, num dia também de neura, resolvo voltar a essa loja, não para comprar um trapo, mas para cometer uma verdadeira loucura. Se um não resultou no passado, pode se que se comprar mais uns quantos a coisa se componha.
Agora, só para prevenir e não acabar no mesmo estado do ano passado, musiquinha só sentada.

Today's Mood #78

 

E isso nem sempre é fácil. Parece que dentro de nós há sempre escondida uma criança mimada que teima porque teima que era mesmo aquilo que queria e, como a qualquer criança mimada e obstinada com alguma coisa, nem vale a pena tentar convencê-la do contrário. Depois fica-se ali a bater o pé, a fazer beicinho, assim quase a roçar a birra por não se ter o que se quer, mesmo quando nem sabemos se realmente o queremos ou não.
E se uma criança mimada já é difícil de convencer, um adulto a encarnar essa personagem irritante consegue ser muito pior. É que ao mimo e estupidez de uma criança junta-se a mania de que, sendo-se já adulto, se sabe tudo, inclusivamente o que se pode ou não querer o que, aliado a algum poder de argumentação, mais vezes para nós próprios do que para os outros, nos dá a ideia de que não podíamos estar mais certos e que os outros é que não estão a compreender bem a situação. É assim uma espécie de "nós contra o mundo".
Eu diria que umas palmadas bem dadas no rabo eram capaz de resolver a situação, mas na verdade, era capaz de tornar a coisa ainda melhor.

sábado, 19 de outubro de 2013

É (quase) a mesma coisa

Já que pelos vistos a blogosfera inteira, ou vá, só uma parte, na verdade foi mais uma minoria, mas ok, aderiu à moda que a Mais Doce lançou nisso de arranjar sucedâneos baratuxos dos mais profundos desejos da sociedade de consumo, eu achei que não devia ficar para trás.
Na verdade este tipo de posts também podia ser classificado nisso do "ser quase a mesma coisa" uma vez que também eles não são originais, mas pegando eu em arte em vez de moda, pode ser que pareça menos mal.
 
Manneken Pis - Pequena estátua de 30 cm em bronze considerada como um símbolo e monumento de Bruxelas, Bélgica
Original de Jerôme Duquesnoy

Chinnoken Pis - Bibelot com 30 cm em porcelana chinesa.
Original de Loja dos Chineses nas Olaias 
(se isto fosse sobre moda juro que tamb´m escrevia "comércio local", mas como não é...)

Para quê ir à Bélgica tirar fotos quando se pode ter um (quase) igual em cima de um naperon?

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Today's Mood #77

 
E é nisto, e só nisto, que me sinto mais próxima do povo aqui da chafarica.
Haviamos de ter alguma coisa em comum, não é?