sexta-feira, 26 de maio de 2017

terça-feira, 23 de maio de 2017

E às 24 semanas de gravidez...

...usas uma t-shirt que é, literalmente, a personificação do "brilho de grávida".
Lá está a história do quem pode...brilha!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Fátima, Papa e Aniversários

Amanhã podem fazer 100 anos que a Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos, mas para mim faz 94 anos que nasceu a minha avó e olhem que o nascimento dela também foi uma aparição.
 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Quando uma pessoa pensa que tem tudo planeado, tudo muito bem definido...eis que há sempre algo que surge para nos fazer mudar os planos

Sempre disse que se tivesse uma rapariga ela havia de se chamar Maria Victória. Nunca foi uma ideia aceite por todos e para facilitar, a natureza resolveu brindar-me antes com um rapaz, só assim para evitar discórdias. Acontece que eu sempre fui um bicho casmurro e de ideias fixas e, contra tudo e contra todos, sempre mantive a Maria Victória como A opção caso a natureza resolvesse brindar-me com uma miúda.
Fiz das palavras do Fernando Pessoa o mote que me havia de levar, literalmente, à Victória: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Foi então que a natureza achou que era altura de me pôr à prova e lá mandou vir a cachopa. Quando a notícia se espalhou, a feijoca passou automaticamente a ser tratada pelo nome que, actualmente e tal como eu tinha previsto, já era da aceitação geral, não deixando, aparentemente ( e aqui o aparentemente é o busílis da questão), margem para outras opções.
Acontece que (há sempre um acontece nestas histórias) o pai não se deixou convencer pela beleza do nome e, parecendo que não, o pai também é visto e achado nisto das escolhas. Pumba, temos o caldo entornado, que é como quem diz, temos os meus planos desfeitos. 
Contava com a ajuda de todos para convencê-lo, mas diz que quem mais podia ter feito pela coisa falhou-me como as notas de 500€. Tivesse o Jesus feito aquilo para o qual lhe pagaram, tivesse o meu SCP em 1º lugar como devia estar, que não haviam associações ao Benfica que me impedissem de chamar a minha filha de Victória.
Sim Jesus, tu e só tu és o culpado do meu filho nunca ter festejado um campeonato de verde e branco e, como se isso já não bastasse, és também culpado por não poder chamar a minha filha como bem entendo. Se o campeonato já era coisa para me deixar triste, isto do nome é coisa para me deixar irada, Jesus e tu, com os anos de experiência que já levas no lombo, devias saber que com uma mulher movida a hormonas não se devia brincar.
Posto isto, e por ainda não termos chegado a acordo, é nesta triste situação que me encontro...

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Agora Jesus, por tua causa, além de ter de levar com os benfiquistas outra vez em festa, além de ter o meu Facebook pejado de imagens do Marquês, vejo-me a braços com listas de nomes, significados de nomes, nomes mais escolhidos, nomes mais estranhos, enfim todo um mundo de nomes e problemas que eu dispensava. Muito obrigadinha, pá! Juro que nem sei como te agradecer as alegrias que me deste este ano.

Hormonas - podem não ser as culpadas, mas hoje servem como desculpa


Estou farta de gente. Talvez não seja de toda a gente, mas sim de gentinha. Na verdade, bem vistas as coisas, gentinha é o que mais abunda por aí, por isso, talvez possa até generalizar.

Estou farta de ver, ler e ouvir falar em styling, em top, em must have, em lifestyle, em finger food, em vintage, em trendy e em fashion. Não quero saber de festivais do cagalhão que ninguém sabia sequer que existiam antes nem de cerimónias dos Óscares no El Corte Inglês. Caguei nas marquinhas inventadinhas por mãezinhas desocupadinhas que resolveram fazer todas vendinhas em mercadinhos. Não quero conselhos sobre a minha gravidez nem para o que vem a seguir. Não quero dicas top para chuchas, fraldas, epidurais ou cotonetes, sumos detox ou healthy food.

Estou enjoada de pessoas que apregoam a simplicidade, que se dizem muito relaxadas (na verdade elas dizem cool e easy going. Relaxada digo eu que não tenho paciência para essas merdas), mas que depois vai-se a ver e é tudo uma valente treta. Na verdade são mais stressadinhas que uma histérica no pico da ovulação.

Metam naquele sítio onde o sol não brilha todas as fotos tiradas sem maquilhagem, assim a título de acto de grande bravura, como se aparecer de tromba lavada fosse o feito mais heroico que já se viu.

Não preciso de dicas de beleza, de prendas de Natal nem tampouco para o dia da mãe. Ainda sei educar um filho e apimentar a minha relação por isso, poupem também o vosso latim nesses assuntos.

Lixem-se também os ambientalistas, os vegetarianos e os vegans que acham que vão salvar o mundo por não comer vaca ou galinha, mas que adoram ir ao supermercado na sua viatura movida a combustíveis fósseis, comprar o sumo de tomate biológico que vem numa garrafa de plástico, o qual aproveitam para tirar uma selfie com o seu telemóvel com bateria de lítio, a dizer #eatclean #peace&lovelife #osbichossãocomonós. Era encher-lhes a cara de bofetadas de cada vez que escrevem namasté numa foto tirada durante o seu retiro espiritual na India, com uma criancinha ranhosa e emporcalhada que, só por acaso, trabalha numa fábrica da Primark onde se vende roupa de fibras sintéticas e por isso nature frindly.

 Ufa! E agora que já desabafei um pouco, que já aliviei um bocado os tormentos que me assolam o espírito, vou só ali respirar fundo e já volto.