domingo, 5 de fevereiro de 2012

Das proximidades

Quando o mulherio se junta dão-se fenómenos espectaculares!!!
Não vou falar da nossa capacidade de tornar qualquer espaço num galinheiro. Não vou falar das teorias sobre locais de trabalho onde o cromossoma X seja dominante. Não vou falar do nosso cinismo, da nossa língua viperina nem de nenhum desses clichés que nos dizem servir. Vou falar antes das coisas que adoptamos, que passamos a fazer, dizer e roncar em comum.
Há quem diga que amigas ou mesmo colegas que passem muito tempo juntas andam até alinhadas nos ciclos mais intímos e biológicos. Confirma-se!
Que passamos a "importar" expressões assim ao estilo de dialecto de tribo também é um facto. Que, quando bem fundamentados, justificados e comprovados, até linhas de raciocínio, opiniões, gostos e manias podemos mudar, também não restam dúvidas, mas o auge da convivência, o auge da comunicação acontece quando até as entranhas comunicam. Isto sim roça o bizarro!
E não, desenganem-se se acham que essa comunicação provém de algo profundo que não mesmo da barriga!
Imaginem-se sentadas num sofá a tagarelar com uma amiga. Agora imaginem que num determinado momento da conversa a barriga de uma delas faz um ronco. Bom, não é nada muito bonito de se ouvir. Não é mágico, não é esotérico, não é transcendental. É apenas espectacular, não pelo o ronco em si, mas pelo facto de a barriga da outra...também responder!
Se nós mulheres falamos, tagarelamos, cuscamos e rimo-nos com todas as partes do nosso corpo, então vamos deixá-las roncar falar!

2 comentários:

  1. Hehe! Mas é que é mesmo!! Ha coisas que a ciencia não explica, mas o coração sente!!

    [Gostei do teu coentário à Guess! Saber que nestes tempos dificieis há outras pessoas como eu a roer as unhas para se conter...bolas, mulher tem mesmo o bichinho!!]

    Beijinho minha querida*

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  2. Isto de ser "gaja" é coisa que ultrapassa a ciência normal, aliás, nós somos uma ciência à parte da ciência! Eheheheheheh
    Feliz, acho que isso de andarmos a roer as unhas não é por causa dos tempos dificeis. Mais uma vez, acho que é uma coisa genética. Por muito que comprássemos, por muito pouco que roessemos as unhas, havia de haver sempre uma(s) muitas peças que nos iam pôr por aí a suspirar ;)
    Beijinhos ***

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