Depois de um dia com a pele a dourar ao sol, depois de muito mergulhos nas águas mornas do sul, depois de um pôr do sol abanado pela brisa do mar e pelo voo das gaivotas, senta-se à mesa e, assim a modos que em desabafo, diz-se que a vida não está feita para uma pessoa, para se viver no singular e que as festas e a folia de outros tempos já não nos aquecem os pés, que olha-se à volta e diz que apetece, que se sente falta, que se calhar até era bom, que se calhar era mesmo o que precisávamos e que nos completava a felicidade. Depois vem o arroz de marisco, o cheiro a mar misturado com o da lagoa, vem o vinho verde, os brindes e as recordações de histórias (muitas) vividas há tantos, tantos anos de amizade e tudo passa e parece tão, mas tão relativo...
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