"E, hoje, o que me falta é o abraço. O abraço
que me aqueça a noite. O abraço que me transborde a alma. O abraço que
adormeça o mundo e que me acorde o corpo. O abraço.
E, hoje, o que me falta são os braços. Os braços que não me soltam. Que me agarram e não me deixam cair. Os braços que me devolvem a serenidade. Que me ensinam a segurança. Os braços.
E, hoje, o que me falta são as mãos. As mãos em mim. As mãos que tão bem me sabem acordar. As mãos que melhor me sabem adormecer. As mãos irrequietas que brincam e as que, no sossego, afagam. As mãos.
E, hoje, o que me falta és tu. E as tuas mãos. E os teus braços. E o teu abraço. És tu.
E tu? Tens tudo aquilo que necessitas?"
- Rita Leston -
Lá diz o ditado que "não se pode ter tudo" e então uma pessoa vai tendo o que pode. O que consegue. O que por vezes nos dão e o que outras vezes aceitamos. Não que seja um ficar feliz com o que se tem - às vezes o que se tem não chega - mas que não seja ao menos a ansiedade e a frustração de não ter mais.
Que por vezes nos baste o que dá para ter e às vezes o que se tem, apesar de não ter sido o que mais se queria, é talvez o que precisávamos e não o que julgávamos precisar.
Podemos não ter tudo o que necessitamos, mas o que já temos, isso ninguém nos tira. E às vezes já é tanto...
E, hoje, o que me falta são os braços. Os braços que não me soltam. Que me agarram e não me deixam cair. Os braços que me devolvem a serenidade. Que me ensinam a segurança. Os braços.
E, hoje, o que me falta são as mãos. As mãos em mim. As mãos que tão bem me sabem acordar. As mãos que melhor me sabem adormecer. As mãos irrequietas que brincam e as que, no sossego, afagam. As mãos.
E, hoje, o que me falta és tu. E as tuas mãos. E os teus braços. E o teu abraço. És tu.
E tu? Tens tudo aquilo que necessitas?"
- Rita Leston -
Lá diz o ditado que "não se pode ter tudo" e então uma pessoa vai tendo o que pode. O que consegue. O que por vezes nos dão e o que outras vezes aceitamos. Não que seja um ficar feliz com o que se tem - às vezes o que se tem não chega - mas que não seja ao menos a ansiedade e a frustração de não ter mais.
Que por vezes nos baste o que dá para ter e às vezes o que se tem, apesar de não ter sido o que mais se queria, é talvez o que precisávamos e não o que julgávamos precisar.
Podemos não ter tudo o que necessitamos, mas o que já temos, isso ninguém nos tira. E às vezes já é tanto...
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