Dormir, descansar. Beber bem e comer ainda melhor, sem pressas, sem horas, com ambas as mãos e sem levantar da cadeira. Ficar na praia até ao pôr do sol e chegar lá sem lancheiras, mochilas, baldes, pás, mudas de roupa, chapéus de sol, pranchas e afins. Apanhar banhos de sol estendida na areia e fazer sestas na praia. Mergulhar sem ter pressa de vir à tona. Descansar mais um bocado pois, parecendo que não, isto de descansar também cansa. Apanhar banhos de lua. Dormir. Acordar sem horas nem despertador. Não planear nada. Fazer, só. Perder a noção das horas e voltar a descansar. Ler até adormecer. Repetir.
Depois és mãe e vais de férias com filhos. Redefines o conceito de férias e repetes a cena todos os anos. Acabas estoirada, mas feliz. Fazes tudo o descrito anteriormente, mas quando podes. Na verdade é quando eles deixam. Dás pulinhos de contente quando, cansados, adormecem e voltas a dar pulinhos de contente quando eles acordam. Quase que sentiste saudades do balde, da pá e dor mergulho espectacular que tens mesmo de ver.
Isto de ser mãe é uma cena a atirar para o demente e bipolar. As férias também. E tu? Tu és a maior doida varrida à face da terra porque, além de gostares, ao começares a sentir o fim a estas onde fizeste tudo menos descansar, já estás a pensar e a planear as próximas.
O irónico é que eles é que têm 3 meses, só no verão e a ti dão 22 dias para o ano inteiro.
Aguenta, Pacheca que para o ano há mais!
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Férias - the ultimate concept
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e é mesmo isso. Com ou sem filhos. (Já 'gora, os dias do ar que me deu foram passados com constipação que se mantém - se isto não é bruxedo, então não sei o que é).
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