quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Das figurinhas tristes no trânsito

Para quem como eu passa algum (felizmente não muito) tempo no trânsito de manhã, a rádio é sem dúvida uma excelente opção.
O engraçado é a cumplicidade entre os ouvintes de uma rádio em especial.
Quando tu julgas que o facto de te estares a rir sozinha, quase a bater com a testa no volante e a apitar para o carro da frente entre gargalhadas, eis que é reconfortante olhar para o lado e ver que não estás sozinha neste mundo. Há alguém que ouve a mesma rádio que tu e que se ri com a mesma vontade das mesmas piadas. É então que trocamos um sorrisinho com cara de "ahhhh, também estás a ouvir né?" e "ainda bem que não sou a única a fazer figura de parva", metemos a 1ª e vamos às nossas vidas.
Obrigada Caderneta de Cromos, Nuno Markl, Sr. da BMW 320d, puto do Toyota Auris e mais uns quantos com quem devo ter trocado olhares hoje de manhã.

E hoje o cromo foi "o primeiro beijo". Juro que fiquei inspirada pelo que fica prometido um post sobre o assunto! :)

3 comentários:

  1. A essa hora estou sempre a dormir, nunca consigo ouvir a caderneta. Só muitooo raramente :p

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  2. Ai Cereja, Cereja...que bela vida! :P
    Quem me dera...valham-me estas animações a caminho do trabalho

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  3. No comboio é a mesma coisa, mas de forma muito mais pessoal. Estás sentada e desatas a tentar controlar as gargalhadas e olhas pelo reflexo da janela e vês que a pessoa sentada ao teu lado, está igualmente perdida em risada contida. Depois olhamos uma para a outra e temos a certeza que é a mesma coisa... Aconteceu-me isso com uma senhora que costuma apanhar o mesmo comboio que eu apanho, quando o Palmeirim fez a versão do Quem é o pai da criança? para o Yanick e Floribela.

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