Sou maricas! Nem vou tentar disfarças a situação pois a esta altura do campeonato não há muito que eu possa dizer em minha defesa.
Há imensa coisa de que tenho medo e eu diria que muitas delas remetem-me para um patamar assim entre o miúda e a chicken.
De entre a vasta lista de mariquices, hoje vou escolher apenas a trovoada. Questiono-me se alguma vez vou deixar de ter medo de trovões? [Sim, leram bem. Como qualquer criança excepto a minha, claro, é dos trovões que tenho medo]
Sim, eu sei que é um espectáculo bonito, que há muitos pára-raios por aí e que a probabilidade de um raio me cair na cabeça é quase zero. Sei também que o relâmpago é que pode ser perigoso e que o trovão [do qual me borro de medo] não faz mal a ninguém. Lá no fundo também sei que os raios não entram pela janela da minha casa e que por isso, ir a correr fechar os estores não é uma medida de segurança [admito que ter levado com um raio uns 30 seg depois de ter descolado foi das experiências mais assustadoras da minha vida e valeu-me 7h de viagem em pânico].
O que eu não sabia é que durante o trovoadão de ontem, enquanto eu me escondia debaixo do edredon para não ver nem ouvir nada, alguém no quarto ao lado tinha acordado e estava na boa!!! [o facto de esse alguém ainda ter 3 anos deixa-me um bocadinho mais...envergonhada]
Eu: Ontem à noite deu uma trovoada tãooooo grande!
Calvin: Eu sei, ouvi. [enquanto continua a comer o Cerelac e a ver o Cars 2 como se não fosse nada com ele]
Eu: Não chamaste a mãe?! Não tiveste medo?!
Calvin: Medo?! Não. Eu não tenho medo de nadíssima, nem de crocodilos.
Ah bom! Temos homem. Assim já sei na cama de quem me posso aninhar em noites de temporal [é que isto de fingir que não se tem medo de nada para não assustar criancinhas é dose!]
Mas Ana, tu não és maricas... És medricas!
ResponderEliminarPor favor confronta maricas com medricas.
Beijokas
Ahahahahahah! Muito bem esgalhado sim Sr. Aliás, nem outra coisa podia esperar de ti a não ser um comentário genial ;)
ResponderEliminarBeijocas do teu tamanho ***