sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Obrigada Cinderela!



Desta vez não foi um par de sapatos, nem um par de botas, chinelos, sandálias ou pantufas, mas podia ter sido. O efeito seria provavelmente o mesmo, mas em vez de calçar os pés, decidi vestir o corpinho, só assim a modos de aliviar a neura e oh se aliviei!
Sou uma básica, é um facto, mas aí é que está a magia, a essência da coisa - no simples.
E quando não há nada que possas fazer para mudar o que te chateia, quando as coisas fogem um bocado ao teu controle, não, não me junto a eles, mas reduzo tudo ao absurdo e ao simples, porque simples é bom. Não se diz que a felicidade reside na simplicidade das coisas? Não se diz que as pessoas deviam deixar de complicar, que deviam ser simples, portanto? Até o amor! Não se deseja um amor também ele simples?
Pois bem, eu cá, moça simples que sou (não confundir, por favor, com simplória) e em nome da simplicidade, aliviei a minha neura, exorcizei os meus fantasmas com um simples vestido!
Simples não é? E simples é o que se quer.

Agora, qual a semelhança com a Cinderela? Pois, nenhuma. Se fossem realmente sapatos até podia haver, mas assim é só uma imagem parva e um título parvo, mas têm que admitir que lá simples (se calhar aqui podia usar o simplório...) é.
Acho que o vestido não me vai fazer encontrar o principe encantado, não me vai arranjar casamento nem me vai dar um happy ever after, mas faz-me sentir bem e isso, por enquanto chega-me.

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