quinta-feira, 13 de novembro de 2025

Dear Santa

8 anos, pelos visto, é o limite de tempo em que o meus filhos acreditam no Pai Natal.
Não pensem que fui eu que desisti ou descurei nisso de manter o mistério. A verdade é que as pessoas à volta não colaboram, em especial as crianças cujos pais deixaram esse mistério escapar há muito tempo.
Esse pequenos Grinch, não estão dispostos a guardar a informação que têm sobre o velhote das barbas só para eles e, vai daí, acham-se uns verdadeiros Messias a espalhar a palavra. 
Eu resolvia bem o caso com uma mordaça e uns belos carvões pretos, mas pronto, tive de me limitar a confirmar que sim, que o velho das barbas não era mais do que a personificação do esforço de uma família, de uma grande entourage, que fez isto acontecer.

Desenganem-se se acham que a magia acabou só por terem desmascarado o velho e bom Pai Natal - nada disso. Continuamos a viver o Natal em ácidos e hoje, a 13 de novembro de 2025, já temos a casa pronta para a temporada há 1 semana. Tomem, seus Grinch!

Agora vou só ali acender as luzes das árvores de natal (sim, das árvores. são 3), que lá fora chove, troveja e nada melhor do que luzes de natal para trazer mais felicidade a um dia cinzento.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

He's here!

Chegou, finalmente, o outono.
Agora só falta vir um bocado de frio que isto de dias cinzentos e chuvosos, mas com 23ºC cheiram mais a um verão merdoso do que a um outono como deve ser.

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Calma, bipolar

Ora num dia todo o trabalho feito é uma merda.
No outro, qualquer coisa menos elaborada já está bem e, espantem-se, até se louva a iniciativa. 
Dizem que o importante é, normalmente, o conteúdo. Aqui desconfio que seja a forma. Basta que seja num excel, tem logo um outro élan.

Em pleno 2025

Ainda há mulheres que fazem nail art.
Não que tenha sido bom, bonito ou aceitável em qualquer década. 
E por mais tempo que passe, é sempre o mesmo tipo de pessoas a ser fã daquelas unhas com extensão de gel com desenhos (e aspeto) duvidosos. 
Chega até a ser reconfortante saber que há coisas que nunca mudam. Pena é ser esta. 

domingo, 5 de outubro de 2025

Calma, universo!

Lá porque estamos imbuídas de mudanças, não quer dizer que queiramos mudar tudo.
A mudança que falava não era ao nível de equipamentos domésticos. Acho que, para variar, o universo não entendeu bem a mensagem. 

domingo, 28 de setembro de 2025

Million Dolar Question(s)

De quê que é feito o amor?

Uns dirão que é de actos heróicos, românticos e arrebatadores. Serenatas numa qualquer noite. Surpresas sem data especial. Ramos de flores após uma discussão.

Outros dirão que é feito de amizade. De longas conversas, intimas e profundas. De andar sempre lado a lado, de mãos dadas, pela vida fora. De conhecer o outro como a palma da nossa mão e saber quando é que precisam de colo, de um abraço ou de um empurrão para seguir em frente.

Outros dirão que é de paixão. De beijos apaixonados. De noites loucas de amor. De brilho no olhos e borboletas na barriga.

Há quem diga que o amor é feito de tolerância e empatia. De aceitar as imperfeições do outro e ainda assim, ver todas as qualidades que somam mais do que os defeitos subtraem. De entender que todos falham e que isso não faz deles uns vilões, mas simplesmente humanos.

Alguns dizem que é feito de escolhas. Escolher ficar, em especial quando tudo à volta complica. Quando as borboletas já são mais traças e o brilho nos olhos pode ser apenas lágrimas.

Todos sabemos que na verdade o amor é feito de tudo isso e muito mais. Todos sabemos que o amor é feito de sonhos, de esperança, de respeito, de carinho, de medo. É feito de entrega e de fé. Sabemos que o amor é irracional e raras vezes se explica e que, dias há, nem se sente.

E é então que, quando julgávamos ter todas as respostas e a fórmula resolvente desta equação de 25º grau, surgem muitas outras perguntas que não querem calar: poderá um amor perdurar sem alguma, ou algumas, das partes de que é feito? Estarão essas partes mesmo ausentes ou, por vezes, temos a nossa visão toldada, deixando de as ver com clareza? Será medo de recomeçar? Estaremos nós a perder tempo onde julgamos não ser felizes ou apenas a desistir assim que surge uma dificuldade?

É que aqui que nós, outrora tão sabichões, cheios de certezas e respostas pensadas, ficamos perdidos e emaranhados num monte de pontos de interrogação, sem saber se o que respondemos é certo, errado ou sequer razoável.

A vida encarrega-se de nos responder e mostrar o caminho. Ouvimos isto constantemente, mas haverão sinais? E se houver, estaremos nós atentos a eles?

Não sei se algum dia conseguiremos responder a estas perguntas, mas pelo caminho, tenho esperança que consigamos responder a, pelo menos, uma boa parte.


sábado, 27 de setembro de 2025

Love is (not) all

Difícil não é deixar tudo para trás quando já não se ama. Difícil é tomar essa decisão quando, apesar de haver amor, tudo o resto parece não funcionar.