As Histórias da Anita
Esta Anita nunca se chamou Martine, foi e será sempre Anita...
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Anita, senta-te aqui que há muito tempo não falo contigo.
Drama laboral dos tempos modernos
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Descobri a pólvora
Na verdade não foi bem a pólvora, mas a minha descoberta foi igualmente bombástica.
Descobri o "Pink Stuff" e até ver, aquilo tornou-se mais numa verdadeira arma de guerra do que num produto de limpeza.
Estou com dificuldades em parar, mas a verdade é que em menos de uma semana consegui acabar com um boião. Dos grandes!
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025
A Anita é avó
Como se tratar de uma criança, de um adolescente, de um homem que por vezes é também uma criança, não fosse suficiente, eis que foi então promovida à categoria de avó.
Anita, avó tão nova? Tão fresca e tão fofa? Como é que é possível?
Fácil. Bastou uma ida ao Toys R Us, comprar um tamagotchi e , voilá, tornei-me avó.
Bem sei que aquilo é só um brinquedo, mas o que querem? Custa-me ouvi-lo para ali a apitar, a pedir comida, ou que lhe limpe o cocó, entediado e em sofrimento, e não fazer nada. Sou um coração mole, é o que é.
E convenhamos que isto é uma belíssima cartada para lançar quando a cachopa vem com a conversa "o meu sonho era ter um cão".
terça-feira, 4 de fevereiro de 2025
Ouro dos tolos
Fico sempre fascinada a ouvir os vendedores da banha da cobra.
Nada como um bom fala-barato, mas daqueles que acha mesmo que é um orador do mais alto gabarito, para nos alegrar a tarde.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
À vontade não é à vontadinha
Aprecio pessoas asseadas. Quem não gosta de passar por alguém com ar fresco, cuidado e aroma perfumado?
No escritório então é inquestionável e incontornável a importância que o aspeto e a higiene pessoal têm, mas onde é que está a linha que separa o auto-cuidado o e excesso de confiança?
É que entrar na casa de banho e ter alguém a pentear-se, vá, aceito. Ter alguém a retocar a maquilhagem, enfim, também passa. Entrar na casa de banho e ter colegas a lavar os dentes é demais para mim. Juro que não aguento aquele esfrega, escarafuncha, torna a esfregar, bochecha... para culminar numa cuspidela. Se isto já seria mau estando cada um no seu lavatório, é ainda pior quando resolvem apostar imenso no design, tudo em abono da alegria no trabalho, e pespegam na casa de banho um daqueles lavatórios corridos, muito modernos, claro, mas onde a água e os fluídos da pessoa do lado vão por ali fora juntar-se aos meus. É demais, caríssimos.
Agradecemos todos o vosso bom hálito e o facto de não termos de vos avisar, gentil e discretamente, que vos sobrou um pedaço de espinafres para o lanche e que o mesmo está colado ao vosso dente da frente, mas isto de lavarem os dentes ao meu lado parece-me sempre uma intimidade excessiva, intimidade essa que não quis nem quero ter.
Resolvam lá a coisa com uma pastilha elástica de mentol e caprichem na lavagem dos dentes à noite que, acreditem, não vão morrer por causa disso.