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terça-feira, 31 de março de 2015

Isto dos organismos públicos, da divisão de trânsito, das contra-ordenações e das coimas...

...suscita-me dúvidas profundas. É que a avaliar pela quantidade de pessoas, umas a levantar cartas apreendidas e outras a entregá-las para apreensão, não percebo como é que ainda há tanto trânsito em hora de ponta.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Como é que vai isso do desporto e da vida saudável, Anita?

Vai do melhor, ora querem ver?
Ontem comecei o dia em modo Primavera, sentada no terraço ao sol a tomar um pequeno-almoço saudável, daqueles com iogurte, mel, frutos vermelhos, cereais, sumos naturais e tudo aquilo que apregoam fazer bem ao corpo e à mente. Não  me parecendo suficiente ainda vesti a roupa de desporto, criança incluída, e fomos correr. Desta vez não cuspi os pulmões pela boca ao fim dos primeiros dois minutos e até consegui bater o meu (curto) record dando quatro magnificas voltas ao circuito,o que até deixou o macho-alfa orgulhoso e em posição de adoptar também a expressão já por mim utilizada quando ele vai jogar futebol: menos que 3 é derrota! Até aqui tudo muito bem, muito bonito, um mimo, só amor, sorrisos e bem estar.

Senti-me até merecedora do jantar que ele fez e de um copo de vinho para acompanhar. Anita, vais no bom caminho, tu não te estragues.

E porque isto de um estilo de vida saudável é viciante e para manter, hoje o meu pequeno-almoço foram dois Adalgur. Ao almoço repeti a dose e vamos lá ver se ao jantar consigo ou não largar isto das drogas. E então uma massagem, perguntam vocês? Pois, era bom, mas isso foi ontem. Hoje eu preciso de uma massagem, mas as melaleucas precisam de água pelo que vou ter de me aguentar até quarta-feira e aí vai ser como no bingo – dia de acumulado.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Em loop...


...em especial na minha cabeça é onde toca mais alto...

"...I'm so cold, I'm afraid, to find hollow life, sleepless night, empty days..."

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Eu, as máscaras, o Calvin, o Halloween e a minha capacidade de traumatizar a minha cria

Não gosto de máscaras. Não gosto do Carnaval e tampouco percebo o porquê de festejarmos o Halloween. Acontece que sou mãe e acontece também que o meu filho frequenta um estabelecimento de ensino e até convive com pessoas que, por acaso, comemoram estes dias.
Assim sendo, e na tentativa de não tornar a minha cria num bicho raro, fui obrigada a compactuar com estes festejos, mas sempre com muito pouco sucesso.
Este ano estava decidida a fazer tudo diferente. Estava determinada a organizar-me, a encarnar o papel de mãe prendada no que a máscaras diz respeito, de tal forma que ao receber o mail do colégio no início da semana a anunciar a festa de Halloween, comecei logo os preparativos.
Confesso que achei estranho a festa ser hoje, uma semana antes do dia, mas pronto, podia ser a dinâmica do colégio e quem sou eu, criatura que não festeja nada disso, para questionar o dia em que resolvem mascarar os putos.
Vai daí que de manhã preparo o mais belo, o mais elaborado e o mais fantástico espécime de Harry Potter. Ele era o uniforme, a capa, o cachecol dos Gryffindor, a varinha oficial da personagem culminando tudo com uma pintura facial, a roçar a obra de arte, de uns óculos e da famosa cicatriz.
Orgulhosa. Era isso que eu estava ao olhar para o produto da minha organização e empenho nisto das mães, colégios e festas de máscaras e seria assim que me sentiria o dia inteiro se, ao chegar à porta de Hogwarts, perdão, do colégio, não me dissessem que a festa era só para a semana. Epic fail!
Ele quase chorava e eu só conseguia rir com a minha estupidez.
Valeu-me o facto da roupa do Harry ser parecida com a do colégio (as calças até eram as do uniforme) e de, depois dos adereços tirados e da cara lavada, ele estar decente para ir para a sala.
A sério gente, digam-me que ele não vai ficar traumatizado com isto, que percebe que quem fez figura de parva fui eu e que na verdade isto é um episódio que nos vai fazer rir MUITOOOO daqui a uns tempos. Caso não achem isso, agradeço a quem me der contactos de bons, muitooooo bons psicólogos infantis.

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Facto

O grau de importância das pessoas que encontras num dia é directamente proporcional ao quão mal arranjada tu estás por teres adormecido.
O dia ainda há pouco começou e eu já espero ficar-me por aqui. A ver se aquilo a que ainda chamo Murphy não passa a "azar do c@¥£₩¤↓"

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Já não me bastava a privação de sono...

...e os combates intermináveis de beyblades, hoje tinha de dar mais um tiro no pé e comprar um baralho dos invizimals! 50, CINQUENTA cartas sobre as quais estou a ser bombardeada com técnicas de defesa, poderes e ataques.
Resta-me a esperança de conseguir transformar o jogo numa espécie de sueca e convencê-lo a jogar a dinheiro.

sábado, 11 de janeiro de 2014

Zumba?

Claramente não nasci para isso. Eu até tentei. Eu prestei atenção à coreografia. Eu saltei, eu pulei. Eu pisei a senhora do lado e fui contra a de trás. Eu esforcei-me e suei como se não houvesse amanhã, mas a verdade é que não, aquilo não é a minha praia.
Logo eu que quando vou dar um pezinho de dança à noite acho que nem me safo mal, mas ali o resultado foi mais este...

O que nos vale é que o azar de uns podem ser a sorte de outros pelo que, quando a Cadilac torceu o pé ao pisar também ela a parceira do lado, adivinhem quem é que não se incomodou nada de parar de fazer figuras tristes sair da aula mais cedo para a levar a uma farmácia? Exacto!

terça-feira, 4 de junho de 2013

Vendo bem as coisas, pesando bem os prós e os contras...



Se há coisa que devia deixar, sob pena de só fazer merda, é fazer as coisas movida a hormonas. Daí nunca vem coisa boa e o resultado? DESASTROSO!
Aguenta Pacheco!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Anita espalha magia do outro lado do Atlântico...ou perto disso

Ambiente: depois de terminada uma reunião, em conversa simpática, cordial e informal com o G&G manager (de nacionalidade brasileira) da empresa com quem tinha acabado de reunir

Sr. Manager (claramente a ser hospitaleiro e agradável): Anita, para uma próxima tem de vir com mais tempo para podermos marcar um jantar e termos oportunidade de beber umas cervejas
Anita (claramente armada em esperta, numa de mostrar-se conhecedora de cervejas nacionais): Ahhhh, claro, uma Safada* (há que salientar que o safada foi dito com um sorriso de orelha a orelha acompanhado por um piscar de olho)
Sr. Manager: cara num misto de ponto de interrogação e de choque

Para quem não conhece, era esta a cerveja a que eu me queria referir. Devassa, safada, para mim ia tudo dar ao mesmo, mas pelos vistos não...

*Significados de Safada :

1. Safada

Mulher que gosta de safadeza, às vezes com conotação pejorativa como sendo vagabunda.

Ontem peguei uma safada que nem calcinha estava usando.
Essa mulher é uma safada! Sai com todo mundo!





Ao que uma pessoa chega...

Ontem à noite, antes de embarcar num voo de 10 horas apeteceu-me fumar um cigarro.
É assim, sou uma moça de vícios e fumar é só um deles. Não desespero, não me coço, não ponho autocolantes de nicotina, não masco tabaco nem sequer comprei um cigarro electrónico para estas situações. Aguento-me ali estoicamente e bem disposta por 10 horas e mais outras 10 se fosse preciso.
O que me transtorna é a imposição, em especial quando levada ao extremo.
Que seja proibido fumar em locais fechados, não só aceito como concordo, mas faz mal alguém haver numa porra de um aeroporto internacional um cubículo, um cafofo, um vão de escadas até, onde quem quer, gosta e lhe apetece, possa matar o vício à vontade, sem incomodar os demais?
Pois, parece que sim. 
E é aqui que uma pessoa se deixa levar pela imposição, pela privação da liberdade e hipótese de escolha e prevarica. É nestes momentos em que, não tendo outra hipótese, uma pessoa vê-se obrigada a quebrar a lei e a fazer...figuras ridículas. É aqui que uma pessoa se apercebe da vantagem que é voar em business e ter acesso a lounges onde há zonas de banho recatadas, isoladas, sem filas e sem gente onde, fechada numa cabine de duche com a água a correr, pode fumar um cigarro antes da viagem.
O problema é que após uma primeira infracção bem sucedida e um atraso no embarque, uma pessoa sente-se mais confortável, mais segura, com mais confiança e é sempre isso que estraga tudo. Um bom criminoso nunca volta ao lugar do crime e eu, claramente, sou uma criminosa de segunda categoria. Voltei. Voltei e fechei-me novamente na recatada zona de banho. Liguei novamente a água e quase que me senti na casa de banho de um hotel de tão à vontade que estava. Fumei o meu cigarro ao telefone com uma amiga a rir-me da situação e da figurinha que estava a fazer só para fumar um cigarro.
A sorte foi estar no Brasil e não nos EUA ou quando saísse de lá consolada com os 2 cigarros que tinha fumado, em vez de ter 2 empregadas da limpeza com um frasco de ambientador em riste a dizerem com ar compreensivo "sinhóra, não podji! eu intendo qui eu também fumo, mas não podji" enquanto tentavam disfarçar o cheiro a tabaco, tinha tido 2 marines não tão amistosos a quem as minhas gargalhadas, as minhas desculpas e o meu "já te ligo" não tinham convencido.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Anita a fora da lei

Estou de volta aos meus tempos de rebelde, de rufia prevaricadora, de teenager que julga que as regras só existem para ser quebradas, de fedelha que quando conduzia, queria tudo menos ser mandada parar pela polícia.
Na altura era por não ter carta, agora o motivo é o mesmo. A grande diferença é que antes ainda não a tinha tirado e agora tiráram-ma, e tudo por ter passado um mísero sinal vermelho...
Resta-me ter tanta sorte como tive antes e que o dia 4 de Fevereiro chegue depressa.
Podia dizer como é que, 1 ano e meio depois de ter passado o dito sinal, fiquei a saber que do castigo que o senhor agente tinha guardado para mim, mas se o fizesse podia chocar as pessoas mais sensíveis, causar más impressões ou deixar aqui a ideia que não, não voltei aos tempos rebeldes, mas que nunca saí deles, e não há necessidade.


sábado, 13 de outubro de 2012

Yo no creo en brujas, pero...


That's exactly what I do! It's a natural gift

Queria dizer que este foi o fim de semana mais estúpido de sempre e é de notar que ainda hoje é Sábado, mas honestamente nem sei quem foi mais estúpido, se o fim de semana, se eu.
Na verdade a culpa disto tudo é de umas collants! Sim, umas míseras collants que nem sequer sobreviveram para contar a história, as ordinárias.
Ora então, e para poupar tempo que a história é grande, e parva, e anormal, e do mais surreal que já se fez, vou fazer a coisa por tópicos:
  • 6ª feira, hora de almoço: entro numa loja que não serve para outra coisa que não vender meias e peço collants. Pela resposta (não temos) e cara de espanto da senhora da loja, seria menos surpreendente se eu tivesse lá entrado, numa loja especializada em meias, a pedir gelados, agora collants em Outubro? Que disparate!
  • 6ª feira, fim de tarde: saio do escritório e vou direita a outra loja especializada nisso das meias. Ainda penso em pedir couves, mas ao ver que havia collants, poupei a moça às minhas piadolas. Saio de lá com um par que era tudo o que o meu vestido estava a pedir (sim, o vestido que me faria aliviar a neura, exorcizar os meus fantasmas e sentir-me a moça mais gira de Lisboa e arredores) e com outro que promete deixar-me com o rabo perfeito, sem barriga e 15 cm mais alta, só assim para verem o abuso de collants que são (e para justificarem o que gastei nelas). Entro no carro, meto música, marcha a trás e, como alguém me escreveu, BADUUUUM. Não, isto não foi o som que fiz ao fazer-me à estrada a caminho de casa, mas sim o som que fiz ao bater na traseira do carro que estava estacionado ao  meu lado. Pedidos de desculpas feitos, declarações amigáveis assinadas, vou para casa pôr-me gira. Afinal é 6ª feira, tenho um jantar da empresa e um vestido girissiímo com uns collants fantásticos para usar.
  • 6ª feira, depois do jantar durante os copos e cigarros no Bairro Alto: a J.A, trapalhona que só ela, queima-me as meias e faz-me uma bolha na perna. Porra! Bato com o carro para ir comprar collants e as ordinárias duram um par de horas. Bom, ainda assim, é 6ª feira, tenho um gin tónico na mão e começo a rezar para que não me queimem o vestido. A noite continua!
  • Sábado de manhã cedo, camisa de dormir e remela nos olhos, tocam à porta. Quem é? Quem é? Não percebo...ah é o Boda (assim já sei quem é) e pronto, há uma amiga que resolve acordar-nos com um pequeno almoço e uma rosa, só porque sim, só porque acha que precisamos de um miminho. Chora, abraça, és uma querida, gostei tanto, estava mesmo a precisar, come, bebe café...tento animar o dia com música, porque isto da música anima sempre e afinal, música e amigos logo pela manhã é o que se quer. Escolhes uma música que no dia anterior tinha sido o teu Friday feeling no FB e desatas aos pulos, descalça e de camisa de dormir sendo um crack a única coisa que te consegue parar.
  • Sábado à tarde: passas a tarde no hospital da Luz a brincar com uma cadeira de rodas, na esperança que este azar ao menos te faça ficar uma expert em manobras radicais e te valha um boom de popularidade e dinheiro com os vídeos que vais publicar no youtube.
  • Sais de lá com um pé partido, com uma meia branca (a verdadeira pé de gesso) e ainda te esqueces lá da sandália que levavas e que substituiste por modelito que bem podia ser umas UGG PEEP TOE.
Resultado final:
Se tudo correr bem fico 2 semanas com gesso, 3 semanas sem conduzir, com frio nos dedos do pé esquerdo, com calos nas mãos de andar de muletas (mas com uns bicepes trabalhados)  e com a vida toda virada do avesso. 
Não sei se para além de mim e da minha estupidez há mais alguém a quem tenha de agradecer. Se houver avisem, boa?

Podía falar aqui das prioridades duma pessoa quando parte um pé, mas isso fica para outras núpcias...

Fiona mode: ON!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Porque eu cá também faço perguntas de extrema importância, em especial se estiver com sono e entediada....

E olhem que não é uma pergunta descabida de todo.
Toda a gente quando se sente apaixonada diz sentir as suas entranhas (mais propriamente o estômago) possuídas por insectos alados. Eu mesma já senti isso, mas como duvido sempre dessas coisas até assumi que no meu caso não fossem borboletas, mas sim traças (isto vindo de quem, grávida de quase 5 meses, pensava que ainda não tinha sentido um bebé a mexer e que aquela "impressão estranha" que às vezes sentia seriam gases, explica muita coisa...).
E se nós, na qualidade de humanos apaixonados, temos o direito de ter borboletas a esvoaçar-nos nos interiores, não terão as pobres bichas direito a uns humanos aos coices quando se sentem enamoradas?
Nem sei porquê que me lembrei disto hoje, mas se calhar é melhor nem tentar entrar por aí...