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segunda-feira, 9 de junho de 2014

Anita é uma musa inspiradora da música africana

Imaginem-se numa esplanada à beira-mar plantada. Imaginem também que está calor e que para refrescar beberam umas quantas cervejas, pura e simplesmente para matar a sede e hidratar o corpo ressequido. Fácil, não é? Ora bem, imaginem agora que ao sair da esplanada está um grupo de artistas de Cabo Verde no parque de estacionamento do bar sendo um deles portador de uma máquina de filmar com ar semi-profissional e que com vocês tinham um amigo que ainda insiste nisso do "não és mulher não és nada se não...".
Agora que têm o cenário montado, que já sabem (se não sabem passam a saber) que eu sou portadora de uma lata descomunal, podem imaginar como é que eu acabei por ser a musa inspiradora do cantor romântico e entrar num video clip amador.
Se o Belmiro não me enganou, daqui a dois meses vou ser a nova estrela do YouTube.
Vejam lá se depois me fazem um like, ok?
Muito obrigadinha.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

África Minha

Tenho para mim que há qualquer coisa de especial no continente africano. Independentemente de que país sejam, as pessoas que o habitam têm quelque chose, têm uma qualquer magia que não consigo explicar, mas que me fascina. Não sei se é o facto de não estarem americanizadas ou europaizadas, de não terem filtros, se é do clima, se é da cultura ou se é pelo facto de serem 2 continentes em colisão [tectónica, claro], mas o certo é que me surpreendem...sempre!
Hoje coube-me a mim ir ao aeroporto buscar um colega moçambicano que vai ficar por cá uns meses.
Eu nunca o tinha visto nem mais gordo, nem mais magro, nem mais branco nem mais preto sendo a única coisa que eu tinha comigo que me pudesse identificar, um pequeno [quando digo pequeno é mais pequeno que uma folha A5] panfleto com o logótipo quase invisível da minha empresa, o qual "roubei" numa estação de serviço [aqui é claramente uma manifestação da minha costela africana]. Não tinha sequer um número de telefone para o qual eu pudesse ligar.
Esperava eu um moço atento, aos ainda que pequenos sinais, um moço com um ar meio perdido de quem procura alguém, mas acima de tudo um moço sozinho.
Eu realmente vi passar um moço, assim um misto de Roberto Leal e Saci Perere [foi o que me ocorreu ao ver um blaser branco e um carapuço de lã vermelho], mas dado o seu andar resolvido, de telemóvel na mão e ao lado de uma moça, estava longe de imaginar que fosse o tal. Indo ele calma e descontraidamente às compras aeroporto fora, muito menos.
Pois está claro que eu estava errada!
Era mesmo ele. Então não é que o rapaz saiu, não me viu e em vez de ficar ali parado a ver se alguém o via, não, resolveu andar a deambular por ali durante 1h, nas compras e a trocar números de telefone com a moça que...conheceu no avião!
Se isto não é do mais africano, zen, descontraído, ramboieiro e macho que existe, então eu não percebo nada de descontracção.

Se há outra coisa que também não percebo é o porque de mal terem aterrado, mal terem posto os pés em solo português, já muita daquele gente vinha com um cachecol do Benfica ao pescoço! Haja mau gosto!