terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ah e tal, com este frio apetece é um sofá, uma manta, uma caneca com chá a fumegar, tudo isto junto à árvore de natal com as luzinhas a piscar...

...pois, era bom, mas e uma espécie de chocolate quente, um achocolatado vá, sacado por 0,20€ na máquina de vending, não serve?
Vai ter de servir que quem não tem cão...

Sócrates, Francisco Assis e Professor Bambo - parece que não, mas anda tudo ligado

Se alguém duvidava das artes da adivinhação, disso das premonições ou profecias, aqui está a prova irrefutável que elas existem.
Francisco Assis, és um vidente pá!

Vá, atentem no ar de satisfação dele ao ser transportado naquela belíssima viatura. Devia ter começado a andar de Clio mais cedo.

7 já cá cantam

E eu sobrevivi! Sobrevivi a 20 miúdos a correr em manada casa fora em completo sugar high. Sobrevivi ao faz sandes, croissants, gelatinas, mousses, prepara, decora, recebe os pais com o melhor sorriso, atende o telefone, agradece os parabéns, dá indicações de onde fica a casa, brinca, certifica que a comida da mesa é resposta, conhece pais que ainda não conhecias, conversa com aqueles que já vêm de outros carnavais, prepara o jantar para os que ficam para depois da festa, ao devolve os miúdos aos pais (que continuam a achar que tu foste uma corajosa em fazer isto em casa e tu que não, que és só louca) sãos e salvos, sem um único galo ou esfoladela, à chuva que esteve sempre a cair e que me impediu de correr com todos para o terraço onde tinham mais do que espaço para correrem como gnus enfurecidos (ahhhh a felicidade de cada vez que a campainha tocava depois das 18h...) e a uma criança na mais pura felicidade e excitação.
Eu sobrevivi e a minha casa também. Podia dizer que enquanto me lembrar da trabalheira não me meto noutra, mas cheira-me que isto das festas em casa é como os partos, uma pessoas anda não saiu da maternidade e já não se lembra bem como é que aquilo foi e começa logo a dizer que afinal não custa assim tanto, que compensa a felicidade e que para o ano há mais.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Isto sim são pais a sério

A corroborar com todas as teorias que postulam que crianças bem educadas, exemplares e com plenas capacidades de serem adultos socialmente integrados e de sucesso são aqueles cujos pais jamais se vergaram aos seus caprichos de capetas de fraldas fazendo-os a eles, terroristas de chucha, adaptarem-se à vida dos adultos e nunca o contrário, deixo-vos uma foto de um exemplo a seguir.
Ponham os olhos nestes pais e vejam se aprendem alguma coisa se faz favor.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Depois de um vídeo fofo, melado e natalício com pinguins, vem a BBC estragar a magia...


É triste pá! Uma pessoa pensa que eles acasalam para a vida é depois vai-se a ver e é isto!
Eu bem disse que pouca gente percebia o encanto, a mística destes bichos.
É caso para dizer que dê lá por onde der os coitados são sempre f...lixados.

Senhores da BBC, acham que devo começar a preocupar-me?

Portugal vs Argentina

Calvin: O Gaitán vai entrar. Bolas, estão a cansar-me o homem! E se lhe fazem uma falta que o lesionam? Ficamos sem extremo!

A indignação minha gente. O pânico.
Cá em casa é cada um com as suas preocupações...

Marilyn, és tu?

Não sou, mas podia ser visto haver uma Marilyn Monroe que habita dentro de mim e me obriga, ainda que de forma inconsciente e dissimulada, a usar um vestido em dias de vendaval.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A Anita também sugere prendas de Natal que são um mimo

Eu sei que tenho de comer muita sopa até ter um blogue fofinho, cor de rosinha, daqueles que servem de inspiração e até mesmo de mantra aos seus seguidores, mas o Natal é, se não é devia ser, como o sol - para todos.
Ora se o Natal é para todos e até calha ter um blogue, porque não usá-lo para espalhar o bem e a felicidade nesta época de amor e fraternidade sugerindo presentes que farão as delícias dos eleitos?
Para todos aqueles que merecem um belo monte de bosta no sapatinho sem que para isso tenham de pisar o que quer que seja por engano na rua ou sem que tenham que ser mandados até lá, aqui fica o link daqueles que tornarão possível um sonho de Natal
Desenganem-se se acham que a merd@ é toda a mesma e que só muda o cheiro, que não é. Há variedade. Podem escolher entre merd@ de vaca, de elefante, de gorila e, para aqueles que acham que apenas um tipo de merd@ é pouco e que o eleito merece mais, existe o shit combo pack o qual incluí um bocadinho de todas. É assim uma espécie de "família feliz" caso isto fosse um menu de um restaurante chinês.
Pronto, agora ide meu pequenos elfos natalícios, meus pequenos Rodolfos de nariz vermelho, ide encomendar prendinhas e não precisam de agradecer que isto não dura sempre. O Natal é que me deixa assim uma mole.
 


Ora porra, mas era só isto que me faltava?

Então agora dizem que o cacau está a escassear e que em breve pode ser considerado um produto de luxo?
Bom, andam a dizer o mesmo do petróleo há muitos anos e ele ainda não acabou. Resta-me rezar para que aconteça o mesmo com o chocolate e que o preço de uma tablete nunca chegue ao preço de um barril.
Começo a ponderar emigrar para São Tomé e virar uma fazendeira.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Juntar Natal e Pinguins só podia correr bem


Adoro o Natal e adoro pinguins!
Dado esse meu carinho especial por estas aves houve um dia quem me oferecesse um. Tentei várias vezes explicar-lhe o meu encanto pelo bicho. Creio que não percebeu. Não deve ter percebido também o que aquele pinguim significava. Enfim, nem todos gostamos do mesmo. Eu por exemplo nunca percebi o encanto que as pessoas possam ter por gatos e há quem tenha.
Este vídeo mostra que há pelo menos uma pessoa que os vê da mesma forma que eu...


Pode ser que este também tenha o presente dele no Natal...

Vídeo roubado descaradamente à Chata


quarta-feira, 12 de novembro de 2014

No dia de São Martinho...

...vai-se à adega e PROVA-SE o vinho.

Prova-se, só. É aqui que está o cerne da questão, no provar. Parecendo que não, há uma ténue diferença entre provar e encanar, não como se não houvesse amanhã, mas como se fosse sexta-feira à noite.
Anita, aos 33 anos já devias saber, pelo menos desconfiar, que provar o vinho não é beber Moscatel, vinho tinto, champanhe, água pé e jeropiga até às 3h30 da manhã quando se trabalha no dia seguinte. Vá, agora repete isso várias vezes, tipo mantra, até interiorizares o conceito como deve ser.
O que me vale é que até posso não saber a diferença disso do beber, provar, encanar e vir trabalhar como se tivesse sido atropelada por um camião, mas sei perfeitamente que burro velho não aprende línguas.

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Carros, essa extensão da virilidade

Caro condutor da cidade de Lisboa,
Nós bem sabemos o quanto vocês homens vêem nos vossos carros uma extensão à vossa masculinidade. O quanto vocês acham, ou gostam de achar, que o vosso veículo deixa transparecer o macho alfa que habita em vós e que, caso isto fosse a savana africana, nós estaríamos receptivas ao acasalamento à vossa simples passagem. Só que não. Isso não acontece por isso, se conduzes um Fiat 500 cor de cocó e achas que de alguma forma isso deixa a tua virilidade encarquilhada ou mirrada como se tivesses acabado de tomar um banho muito gelado, comportares-te como um atrasado na iminência de seres ultrapassado por uma mulher com um carro melhor do que o teu, não faz aumentar a tua (claramente diminuta) masculinidade. Acredita que só faz de ti parvo ou vá, remete-te para a categoria de eunuco, para a classe daqueles macacos que são sodomizados pelo macaco alfa quando nenhuma fêmea está disponível.
Pronto, agora deixa lá, já passou. Vai lá trabalhar e não chores mais. Só te disse isto tudo porque sou uma porreira. Não precisas de agradecer.

sábado, 8 de novembro de 2014

Ainda bem que é um Sábado calmo de Outono...ou não!

Podia ser um fim de semana chuvoso de Outono em que eu e o Calvin andássemos alegremente a passear as nossa wellies matchy-matchy a caminho de um fabuloso brunch onde, através das janelas de uma sala do mais cosy que já se viu, com lareira e tudo, víssemos a chuva a cair lá fora. Ele leria o seu livro, eu o meu, enquanto degustávamos um delicioso manjar de um Sábado sem horas.
Poder até podia, mas não era a mesma coisa. Muito melhor que isso, tomámos o pequeno almoço no sofá a ver desenhos animados. Arranjámo-nos e não calçámos as wellies matchy-matchy, o que agora me arrependo. Em vez de irmos fazer um brunch fomos antes ao sapateiro pôr botas a arranjar, fomos a uma loja de bricolage comprar cola e, este sim a cereja em cima do cupcake que bolo é coisa assim a atirar para o demodé, fomos à oficina comprar pneus. 
Como pelos vistos não sou assim uma pessoa tão influente no mundo da mecânica e o facto de conduzir um carro alemão não risca nada nisto das prioridades, só consegui uma marcação para as 16h pelo que pudemos vir almoçar a casa e aproveitar para calçar as galochas a condizer wellies matchy-matchy. Não vamos andar a saltitar nas poças de água do jardim de onde se avista um bucólico arco-íris, mas pode ser que haja uma poça de óleo lá pela oficina que faça o mesmo efeito.
Se ele se portar bem, mas mesmo muito bem, à tarde ainda o levo a lavar o carro na lavagem automática. Eu sei que está de chuva, que vai ficar todo emporcalhado em menos de nada, mas a criança gosta tanto desse programa que não há como recusar-lhe mais esse mimo.
Um glamour o nosso Sábado. Valha-me o facto de hoje haver jantarada fora de casa com família e amigos para compor o ramalhete.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Sweet November

Ele gosta das festas de anos em casa. Eu acho que dá muito trabalho e sugeri o Castelo de São Jorge. Ele, não sendo em casa, sugeriu uma corrida de karts. Eu lembrei-o que nem todos os pais acham piada a ir para fora de Lisboa para uma festa de anos, que nem todos acham piada aos filhos de 6/7 anos a fazerem corridas e que as meninas seguramente não iam achar graça nenhuma à coisa, tal como ele já não acha a festas só com princesas. Ele insistiu no assunto e eu tive de lhe contar a história da raposa que convida a garça para jantar, Vá lá, não me façam contar a história outra vez...bom, resumido é algo do tipo a raposa, espertalhona, serviu o jantar num prato raso de onde evidentemente a garça com o seu longo bico não conseguiu comer. Até aqui ele achou piada. Riu-se que nem um perdido ao pensar na coisa como uma partida. Coitado, ainda está no espírito do Halloween. Eu continuei a história rematando com a vingança da garça que retribuiu o convite à raposa tendo esta última apenas direito a lamber o gargalo da almotolia onde o jantar foi servido. Ele percebeu a lição. Voltámos ao Castelo de São Jorge. Ele continuou a preferir em casa. Cinema está fora de questão. MacDonalds jamais. Festa científica: done. Insufláveis: done (e na verdade ninguém merece aquilo). Palhaços: cruzes credo. Porra, no Verão ou na Primavera era tão, mas tão mais fácil. Ele voltou a insistir nisso de ser em casa e de poderem brincar no terraço. Eu lembrei-o que terraço no fim de Novembro é capaz de não dar bom resultado. Ele esqueceu a festa no terraço resumindo o assunto às 4 paredes. Eu calei-me e comecei a pensar que ainda o ano passado cedi a isso de ser em casa e que no fim do dia disse "para o ano é fora".
Comecei mentalmente a fazer planos. Gelatinas caiem sempre bem, umas sandes, uns cupcakes, os que fiz o anos passado não ficaram comestíveis, mas estavam giros. Depois lembrei-me da mancha de sumo que ficou no tapete no ano passado. Este ano os arranjos de balões não podem ser dos Angry Birds outra vez. No ano passado, pelo Ano Novo, ainda tinha balões de hélio em casa que mesmo estando murchos arrebitavam por uns dias quando postos à frente do ar condicionado. Durante umas horas pareciam novos. E bolos de gomas? Ficam giros, ele gosta e não devem ser muito difíceis de fazer. Casa cheia de miúdos em sugar high a esfregarem mãos engorduradas nas paredes ao estilo pinturas rupestres. Em vez das gomas posso antes fazer umas espetadas de fruta, fazer uns palitos de cenoura assim tipo festa saudável. Exacto, isso e umas bolachas de dinossauros. Afinal até comprei umas formas novas. E a trabalheira? Raios partam o catraio que não podia ser mais caseiro. Calha bem uma das prendas de anos ser uma casa para ele brincar no terraço. Assim podem estreá-la logo. Espero que não chova. E se ele convidar a turma inteira? A somar aos miúdos fora da escola dava tipo 30 crianças em manada fechados em casa. O jeito que dava haver um parque de diversões em Lisboa. Abençoados os pais que tiveram filhos pequenos enquanto ainda havia a Feira Popular. Se calhar é melhor tirar os tapetes da sala para estarem mais à vontade. E se...
Pumba, está-se mesmo a ver que vou arranjar lenha para me queimar, que a festa vai ser cá em casa, que ele vai convidar a turma inteira e que eu vou convidar os respectivos pais porque afinal, parecendo que não, gosto de receber gente em casa, que vou passar 3 dias na cozinha a preparar tudo, que vou andar num virote uns dias antes e exaurida até uma semana depois, mas vai valer a pena (como é que é? já estou a assumir que vai?) porque afinal o dia é dele e se é assim que ele quer a sua festa que seja, que a mãe cá se há-de arranjar e que no final de tudo, quando ele estiver a dormir feliz da vida depois de um dia bem passado eu vou andar de rabo para o ar a limpar tudo e a pensar que para o próximo ano é fora de certeza.
Agora é só esperar que não chova. Calhava mesmo bem ele poderem ir lá para fora brincar na tal casa e eu até era mulher para organizar uns jogos e brincadeiras  lá fora.
Acho que chegámos a um (des)acordo. Habemus festa.

Filho, comi-te os doces de Halloween


Suponho que os pais destes miúdos (com excepção de duas reações de facto engraçadas ) sejam os mesmos que escrevem fabuosas dissertações e epopeias sobre isso do antes e do depois de ter filhos, disso de terem passado de pessoas sofisticadas, sociais e com vidas glamourosas a pessoas que deixaram de ter uma vida normal vivendo apenas entre o choro, a baba,  o ranho e gritos, pessoas que passaram a ter sempre uma nódoa da sopa que voou pelos ares na refeição anterior estampada nas costas e sem tempo sequer para ir à casa de banho sem que venha o pequeno diabo da Tasmânia atrás.
Afinal este vídeo pode explicar muita coisa...

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Movember

Eu sei que a causa é nobre, mas ao ver esta imagem lembrei me que será melhor marcar addepilação sob pena de acharem que aderi ao movimento. 

Ora então deixa lá ver se percebo isso dos estereótipos

As meninas da Victoria's Secret não podem ser magras que isso é um atentado, uma aberração e um desrespeito para com todas as outras mulheres que não têm aquele corpo além de incentivarem as ganapas a não comerem merd@, no limite a não comerem nem mesmo merd@, e a fazerem exercício para depois chorarem,quais Madalenas arrependidas (podemos chamar arrependidas às Madalenas ou isso também é um insulto?), aos verem que aquilo não existe pá, que a Alessandra Ambrósio não passa de uma gorda "photoshopada".
Boas, boas são as mulheres da campanha da Dove. Essas sim são mulheres a sério que isso do aspecto exterior não conta para nada, que o que é bonito é só o que vem de dentro, mas ponham lá um cremito para amaciar a couraça não vá dar-se o caso de alguém passar a mão e ninguém quer ter uma pele áspera que isso não é bonito nem por dentro nem por fora.
O corpo malhado da Carolina Patrocínio é um nojo! Alguém poderá querer uns abdominais definidos e músculos tonificados? Por favor! E selfies fotos no ginásio? Vão mas é tirar fotos ao cozido à portuguesa que comeram ao almoço, se for sushi tanto mais chique, que isso é que é bonito de se ver.
A Jéssica dos Morangos não pode ser chamada de gorda. Onde é que já se viu uma pessoa ser gorda com aquele corpo? Ai que as mulheres são mesmo velhacas umas para as outras. Dor de corno, é o que é, mas também não pode ser magra nem desfilar porque as mulher magras e boas que defilam não existem, não é? É tudo photoshop e um atentado à moral e saúde das adolescentes incautas, frágeis e influenciáveis nisso dos esteriótipos de beleza.
Até aqui estava quase tudo bem, quase tudo claro. Tinha percebido que não podemos chamar gorda a ninguém muito menos elogiar as magras, mas depois aparece uma notícia sobre a Merkel e sobre isso de haver muitos licenciados e de ser mau deixarem de haver cursos vocacionais e de não podermos ser todos doutores, e toda a gente se referiu a ela como "gorda nazi" e aí eu fiquei baralhada. Afinal podemos chamar nomes umas às outras ou não?

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

E óculos escuros?

Quando eu precisar de sombra hei-de arranjar uma como deve ser, boa?
If I were you I would choose some nice sunglasses instead. Just saying...