quinta-feira, 26 de abril de 2012

Se...

...devido à quantidade de horas que passamos a trabalhar, o escritório pode ser carinhosamente apelidado com segunda casa, isso faz dos nossos colegas a nossa segunda família?
Vou assumir que sim e como eu cá sou uma moça fofinha, carinhosa e que gosta de partilhar, aqui fica a 1ª foto deste novo álbum familiar.



Não é a família completa [note-se também que eu não estou na foto], mas digam lá que não é uma família feliz?!

S.O.S

Quando uma 5ª feira sabe a 2ª feira e não houve 2 dias para descansar, é isto [e só isto] que apetece fazer no trabalho!
Se isto não é ser proactiva, então não percebo nada disso da proactividade!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Liberdade

E no dia em que se comemora a liberdade, eu resolvo comemorar  um tipo de liberdade...a de escolha.
Vivemos num país livre [ou pelo menos apregoamos que sim], vivemos numa democracia [aqui é mais uma votocracia exercida pela carneirada que vota sempre na mesma corja], o que faz de nós pessoas livres de escolhermos o que queremos [ou pelo menos nós gostamos de pensar que assim é]. A sorte é que aqui em casa a minha vontade não depende de votos nem revoluções - é soberana!
E como o dia da Liberdade podia dar-me para inúmeras divagações sobre o que é na verdade ser livre, se de facto sabemos utilizar a liberdade que nos foi conquistada ou se parecemos um bando de fedelhos a quem foi dada alguma soltura, achei melhor resumir-me ao simples. Como tal, hoje à noite vou resumir a minha liberdade à escolha do tipo de serão que vou ter:
  • Serão 1 - Preparar-me para um hot date com o Mr. Iron fazendo-me assim uma dona de casa exímia;
  • Serão 2 - Alapar o rabo na minha sala, em frente à TV a embrutecer-me com uma qualquer série ou filme enquanto luto contra a celulite que, qual ditadora, se apoderou das minhas pernas;
  • Serão 3 - Borrifar-me para o hot date e para a celulite e agarrar-me ao livro que tu me deste e o qual, juro que não sei bem porquê, insiste em não passar da página 10;
A ver qual destes programas leva a melhor.

Algo me diz que p 1º vai estar completamente fora de questão e que há fortes probabilidades de juntar o 2º e o 3º num serão [quase] feliz.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Da irmandade

Há algo de Titanic na minha relação com a minha irmã, e não, não é por nos afundarmos, por termos rombos, por esbarrarmos em icebergs, muito menos por termos a Celine Dion como banda sonora (abençoadas!). A nossa relação "titanicesca" baseia-se na celebre frase: "You jump, I jump!"
Connosco não é bem saltar, mas aplica-se a quase tudo o resto e esta manhã foi assim:
  • You smoke, I smoke;
  • You sing, I sing;
  • You're cold, I'm cold;
  • You want to go to the WC, I want to go the WC;
  • You're stupid, I'm [even more] stupid;
Se isto não é irmandade, sintonia, até mesmo telepatia, então eu não percebo nada disto das irmãs.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Assim Assim



Foi o programa de ontem à noite e gostei, muito!
Porque vivemos num tempo do amor fácil, das relações descartáveis, no tempo em que o amor é vivido assim assim e onde toda a gente tem um monte de teorias, estratégias e ideias pré-concebidas de como nos devemos ou não comportar no amor. Tal como no filme, há ainda quem acredite, quem não tenha lemas nem frases feitas por onde se guiar e que por isso limita-se a viver o amor apenas com o coração e com tudo aquilo que essa "simplicidade" implica.
Não importa quantas vezes falhemos, quantas vezes tenhamos nós que bater a uma porta errada, há sempre alguém a cuidar de nós, quem sabe se não mesmo ali ao lado.

Constatações de uma Sopeira Inconformada #02

Para quem é pobre e nem sequer tem uma empregada, até a limpeza da casa é a prestações!

Ou isso ou sou mesmo estúpida por ter arranjado uma casa tão grande em que, só com muito custo e um dia inteirinho a trabalhar bem e depressa, lhe dou a volta.
O que é certo é que depois de uma tarde inteira a confraternizar com a esfregona [diga-se de passagem, é uma inovação e até parece algo de muito hi-tech. Os chineses são espectaculares!], com os panos, detergentes, vassouras, martelos, pregos, tintas, máquinas de lavar roupa, molas e estendais atingi o nirvana...ou quase [na verdade fiquei a meio caminho, mas que se lixe].
Ora bem, hoje consegui:
  • pendurar a cortina de banho na WC do Calvin, coisa que andava para fazer há quase um ano.
  • arranjar o varão do cortinado da minha o qual desde que tentei matar uma traça gigante à sacudidela de toalha de banho, andava ao pendurão [aqui, para além de ter provado a mim mesma que nós mulheres não precisamos de homens para isso, mas sim de uma chave de estrela, ganhei uma dor no braço, pulso e mão de tanto aparafusar].
  • escavacar o meu suporte do shampoo, gel de banho e afins, tão lindo e tão rústico que era, com as minhas manias de personalizar as coisas.Agora tenho um trambolho cor de tijolo pronto para ir para o lixo.
  • partir o tampo da sanita.
Se isto não é limpar com fé, então não sei o que seja. Eficiência, minha gente. É p que isto é: EFICIÊNCIA!
Depois, com a casa meia limpa, ou meia suja, borrifei-me para a minha versão Gata Borralheira e encarnei a versão Cinderela e fui ao cinema ver um filme que para além de me arrancar umas valentes gargalhadas, tem um título igual aos meus dotes de fada do lar: Assim Assim...

sexta-feira, 20 de abril de 2012

FUCKING Áustria!

Ainda nós falamos da nossa Coina, da nossa Picha [que fica ali pertinho pertinho da Venda da Gaita], do nosso Cu de Judas [salvo seja].
Pois não estamos sozinhos nisto de aldeias, terras e terriolas com nomes assim a atirar para o brejeiro pitoresco.
Quem quiser dar uma espreitadela a um beautiful FUCKING place, é favor espreitar AQUI.
Vai-se a ver e ainda por lá encontramos o Capitão Von Trapp ou da Frauline Maria a cantar o "the hills are alive, with the sound of music..."

A ignorância é uma benção

Isto de ser-se uma pessoa esclarecida, iluminada, conhecedora de mundos e fundos é muito bonito, mas a verdade é que se há algo que nos proporciona momentos de felicidade é a ignorância!
Ora vejamos, se eu fosse uma bronca [e livrem-se de dizer que há dias em que sou], se a ignorância fosse uma coisa que me assistisse, neste momento estaria feliz, satisfeita, diria mesmo consolada com a tablete de chocolate com amêndoas que estou a comer. Como não sou, como até sou uma moça moderadamente culta, uma moça que até sabe ler e uma moça que reconhece a sigla kcal à distância, estou neste momento triste, desolada, com um peso monstro na consciência [naturalmente não tão grande como o que vou ter no meu rabo] apenas e tão somente por saber que a tablete que alambazei, para além de chocolate e amêndoas, tinha também 276 kcal, concentradas numas míseras 50g.
É que nem sequer consegui saborear o chocolate que andava a cobiçar desde manhã como deve ser. Ninguém merece!!!

E assim se faz ciência em Portugal

Se as pessoas soubessem que aqui na chafarica, no nosso bunker de trabalho proliferam as graçolas, as parvoíces, as gargalhadas e que se trabalha com bandas sonoras que vão desde os Depeche Mode ao Sandro G, passando pelos The Cure, Quim Barreiros, Marco Paulo, Queijinhos Frescos, Musica no Coração soundtrack e tudo o mais que vos possa passar pela cabeça [sim, há que referir que aqui na chafarica o "aperta, aperta com ela"e o "quero cheirar teu bacalhau, Maria" já foram grandes hits por aqui], iam ver que isto de fazer ciência realmente não é para todos, mas sim para alguns iluminados e resistentes [a parte do resistentes aplica-se quando aqui a je canta em plenos pulmões].

E assim é mais uma 6ª FEIRA aqui na chafarica - uma animação!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

OLÉ!

Pois anda para aí tudo ao rubro, tudo a transpirar indignação, tudo a destilar revolta por tudo quanto é poro desse corpo, e porquê?

Porque o palhaço Rei Juan Carlos andou vestido à Indiana Jones versão saloia abimbalhada, com um amigo que brada aos céus e que se esqueceu de tirar as uvas passas que tinha a fazer de joelheiras antes de posar para a foto, pelo Botswana a mostrar uma vez mais a grande besta que é caçar elefantes.

Imagem de Juan Carlos durante a caçada colocada no site da Rann Safaris organizadora da viagem, que entretanto já retirou a imagem
Às tantas vai-se a ver e isto é tudo photoshop e aquilo não é um elefante nem presas de marfim, mas sim os cornos da Princesa Letizia, da Rainha Sofia ou mesmo de um dos touros espanhóis!

Vá, podem poisar as pedras que tinham na mão para me mandar, podem apagar as tochas com que me iam chegar o fogo e tirar o nó da corda com que me iam enforcar que eu cá não sou moça de aprovar tais barbaridades actividades recreativas, mas será matar elefantes assim tão diferente de esfurancar costados a touros na arena?
Ah e tal, o país em crise e ele a fazer vacaciones à grande e à espanhola. Pois, para matar elefantes é repugnante, para gritar OLÉ numa arena vestido de rosa choc e dourado enquanto se espeta mais uma farta tudo bem...
Ah e tal, os elefantes coitadinhos são grandes, fofinhos, andam lá a passear pela savana africana e não fazem mal a ninguém. Pois, e os touros são uns bois cornudos que só servem para marrar e vá, comer.
Ah e tal, a National Geographic até fez uma grande reportagem sobre as atrocidades que se faz aos pobres Dumbos que foi de partir o coração. Lá está, até se me encarquilhou a alma só de ler, já ver touros a espumar sangue da boca, com a língua ao pendurão a arrastar-se correr atontalhado na arena entre palmas e gritos de entusiasmo [para o boi vestido de rosa e não para o touro, naturalmente] já é espectáculo e tradição.
Para mim animal é animal e enoja-me tanto matar elefantes no Botswana como touros em Salamanca, no Campo Pequeno ou Visons para casacos.
Para mim a morte é muita coisa, aliás pode ser tudo, menos um espectáculo que me entretenha e muito menos algo que me faça admirar ou sequer aplaudir quem o faça, seja lá com que dinheiro for.
E meus caros, se a pena que sentem pelo elefante é maior do que a que se sente pelo touro, pelo vison ou por qualquer outro bicho que se mate para gáudio dos mais pobrezinhos de espírito, cheira-me a cliché barato e a pouca coerência, mas isso sou eu.
Às tantas a máxima do "o tamanho importa" também se aplica no tipo de bicho a que limpamos o sebo quando estamos entediados...
Triste, triste!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Under Pressure

"Vou fazer rodião (carne de vitela na brasa à moda de Vinhais). Ainda estás indecisa?"

E foi com este sms que a minha mãe queimou o último cartucho na tentativa de me convencer a passar um fim de semana em família no Cartaxo.
Ao fim de uma longa semana de insistências [com participações especiais da minha irmã, participações essas que hoje tomaram proporções dramáticas], de pedidos, de súplicas, de tudo o que era argumento, chegando mesmo ao ponto de "fazer a cabeça" do Calvin usando as ovelhinhas que ele podia alimentar, foi assim que ela rematou.
Ela já tinha usado [sem sucesso] as ovelhas que pastam alegremente na quinta, a vaca rija que o tio comprou [esta coitada já morta, claro] e como último recurso, atirou-me com uma vitela.
Juro que não sei onde é que isto ia parar caso eu, já exausta, farta, cansada de as ouvir, não tivesse sucumbido à pressão!!!

Quando vos parecer que há algo em mim que não bate muito bem, em vez de criticarem, espantem-se! Olhem que no meio de uma família assim até que nem me safei mal de todo...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Duvida do dia

Será que não deixar uma freira passar primeiro numa passadeira é pecado?
Pois, não sei. Também não sei se o facto de eu estar para lá de atrasada, se o facto de ela já parecer anvançadinha na idade eu algo lenta e de estar com o seu delicado pezinho no lancil do passeio (sim, eu juro que não lhe fiz nenhuma razia] servem de atenuantes para o meu perdão.
Freirinha, se me estás a ler aqui ficam as minhas mais sinceras desculpas, mas valores mais altos se levantaram!
Amém!

Se por algum motivo este episódio me levar para o 5º dos Infernos, olha, resta-me chegar lá e abraçar o Capeta. Já diz o ditado: Se não podes vencê-los, junta-te a eles!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Como irritar uma Mãe em...3 minutos


Há que começar por deixar bem claro que irritar a mãe não era um objectivo. Digamos que tratou-se apenas de um happening...
A questão é que isto de falar [muito] é de família. É algo que nos corre no sangue...e na língua. Até aí tudo bem. Podemos (con)viver com isso, mas e quando há alguém a quem a mudice [há quem lhe chame distracção, o que também é válido] se aplica?
Pois diz que a mãe querida queria conversa e que a filha desnaturada não estava para aí virada.
Do pouco que consegui ouvir, pareceu-me ouvir algo como "até irrita! eu faço as perguntas, dou as respostas e tu nada!"
Claro está que rematando a querida filha que esse comentário lhe valeria um post no blog, conseguiu-se arrancar uma gargalhada e um "estava mesmo a lembrar-me disso!"
Vês mãezinha, como posso não ter falado muito, posso não ter alinhado no fim de semana familiar, em fazer pão, em liquidar com a carne de vaca rija que venderam ao tio com sendo tenra [e da qual ele se tenta livrar a todo o custo], mas escrevo sobre ti?
Se isto não é ter protagonismo, então eu não percebo nada disso de estrelato! :)

"Sai ispírito qui essi corpo não txi pertenci"

As probabilidades de estares maluca, completamente possuída [para além da tua cultura musical, que até é razoável, andar de rastos pela rua da amargura] são gigantes, enormes, avassaladoras quando até que te identificas com uma merda de uma música da Rihanna.
O facto desta trampa música, que nunca antes fez parte do meu repertório, cuja interprete não consta em NENUMA das minhas playlists, me ter saltado à cabeça também é digno de estudo. É sim senhora, mas neste momento nem me vou debruçar sobre isso, tal é a tristeza que ter tido este flash musical me provoca.



Drogas, miúda. Mete-te nas drogas que certamente te faz melhor!!!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Rescaldo do Sporting vs Benfica

Há algo de carnavalesco na chafarica no dia a seguir ao Sporting ter ganho ao Benfica. Não me refiro aos cachecóis que alguns adeptos mais fervorosos trazem ao pescoço nem aos sorrisos satisfeitos dos lagartos assumidos, mas sim às enormes cabeças dos doentes adeptos do Benfica.
Assim de repente, esta chafarica no meio de Lisboa plantada mais parece o cortejo de cabeçudos de Torres Vedras nos Carnaval.

Se bem que é um facto que às vezes isto também ganha assim uns ares de taberna onde os pinguços discutem os lançes roubados, agitando freneticamente na sua manápula sapuda o belo copo de 3, mas se calhar isto já sou eu a ser má...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Algo me diz...

...que mesmo sem te mandar com merda nenhuma para o quintal [ainda], que antes mesmo de eu arrear as minhas calças e me pôr de cócoras para cagar fazer cocó, já levaste em cheio com um monte de bosta, e sem querer!
Até posso estar enganada, mas este 6º sentido que eu [acho que] tenho não me deixa estar sossegada...
Às tantas também tu tens um 6º sentido, ou lá o que isso se possa chamar no caso dos homens e já estás a prever que aí vem temporal!

Das coisas que vou aprendendo

Descobri um novo conceito e olhem que provavelmente não há nada mais libertador!
Haverá coisa melhor do que podermos "mandar a merda toda para o quintal dos outros"? Eu acho que não!
Isto entra naquele cliché do não deixes nada por dizer, do já não tenho idade para fazer fretes e afins, mas o que é certo é que é mesmo isso.
E é mesmo isso em que consiste este tão abençoado conceito - em pegar em tudo o que temos "entalado", em reunir toda a informação e atirar com ela a quem de direito e fazê-lo sem filtros, sem reservas, sem politicamente correctos. Mandar tudo em estado puro. Depois ela que faça o que quiser com o que lhe foi dado
Experimentei, gostei e recomendo.
Claro está que que eu tenho sempre que dar um cunho pessoal às coisas que aprendo. Eu sou uma moça prática, original, de extremos, que gosta de adaptar e re-inventar os conceitos que vou interiorizando.
O resultado é este:

"Melhor do que mandar a merda toda para o quintal dos outros é ir lá cagar!"

Pois é mesmo isso que ando a fazer. Em vez de ir acumulando merda pelos cantos, em vez de andar a fazer montinhos para depois os arremessar furiosa e certeiramente para o sítio onde deviam estar, vou lá directamente deixá-los.
Há que poupar tempo, energia e espaço. Além do que este parece-me, sem dúvida, um conceito muito mais limpo!

domingo, 8 de abril de 2012

Louvado sejas, oh meu Senhor!!!

Pinóquio [numa noite em que não queria dormir sozinha e que a D. Insónia resolveu atacar]: Já dormes?
Grilo Falante [de olhos fechados]: Não. Estou a rezar.
Pinóquio: Tu rezas?!
Grilo Falante: Rezo.
Pinóquio: Estás a gozar?
Grilo Falante: Não. Rezo à noite e de manhã.
Pinóquio: Dasssssss, é por isso é que o outro te deixou!

***GARGALHADAS***

sábado, 7 de abril de 2012

We can run...but we can not hide!


E é só isso que resta. quando tudo acaba, quando já não há mais nada, quando já não há um corpo que nos acompanha, restam-nos as memórias. Restam-nos as lembranças das coisas boas e dos momentos felizes.
Custa habituarmo-nos à ideia de não ter, de não ver, de não estar, mas o que é certo é que a vida continua e que depois das lágrimas secarem, depois da tristeza passar [e sim, ela passa] ficam só mesmo as memórias...e a saudade.
E eu não me vou, nem quero, esquecer. E são muitas as coisas que tenho para me lembrar.
Não há dinheiro, casas, bens, roupas, carros ou qualquer outra coisa que levemos connosco para a cova a não ser a diferença que fizemos na vida dos outros. Não há melhor herança do que os bons momentos que se passaram juntos. E para isso não há testamentos, não há escrituras, não há envelopes selados nem documentos que o comprovem, e isso ninguém nos tira!
E mesmo que o sacana do alemão um dia me ataque, mesmo que o sacana do alemão me leve todas as minhas memórias, não faz mal porque o que é certo é que há-de haver um lugar qualquer onde mesmo que elas desapareçam, o sentimento vai continuar lá.
Já achei que a morte era uma puta que nos rouba o que mais gostamos, já achei que a morte era uma bênção capaz de acabar com o mais atroz dos sofrimentos, já achei que a morte era um bicho papão que à noite se escondia debaixo da minha cama para me assustar, já achei que a morte era uma ordinária injusta e até que, se fosse um jogo de computador, seria as letras finais que aparecem quando perdemos e que nos avisam com tristeza que...GAME OVER. Por muito que continue a achar tudo isso, por muito que até continue a ter medo dela começo a preferir acreditar que não é um GAME OVER, mas um NEXT LEVEL.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Today's Mood #28

Mas a verdade é que não queima e eu tenho pena!
Os últimos dias têm sido o caos, a trabalheira, o stress, as noites mal dormidas, os dias agitados, as refeições por comer e a cabeça sempre a 500's.
De repente caí-nos tudo em cima e de um momento para o outro temos que gerir os nossos problemas, os dos outros, as nossa maluqueiras, os devaneios dos demais, as nossas crises amorosas, os desamores dos do lado, as decisões da nossa vida, a não-vidinha dos fulanos e as raivas dos dentes dos sicranos.
E no meio disto tudo eu já desisti de desejar que tudo se resolva, que tudo acabe em bem, que o mundo se vire novamente para cima e que a vida volte à normalidade para apenas desejar que no meio disto tudo consiga perder mais uns kg's e que o meu cabelo cresça mais uns cm's.
Não dizem que a beleza reside na simplicidade das coisas? Pois cá estou eu a ser simples, ou algo parecido.

[Há que salientar que ser-se simples não é o mesmo que ser-se simplório, tá?]