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segunda-feira, 20 de maio de 2019

O regresso do lado negro

Este blogue anda morto, talvez porque a morte tenha feito demasiado parte da minha vida nestes últimos tempos e isso deixou assim a modos que moribunda e em estado mudo.
A morte não nos leva só quem mais gostamos. Leva também a felicidade, a paz de espírito, a fé, mesmo daqueles que achavam que nem a tinham, a esperança, o chão...Baralha o norte, que julgávamos estar, pelo menos medianamente, alinhado e deixa-nos para ali num canto, prostrados, atirados para cima de um monte de trapos que não são mais do que as nossas mágoas, memórias, saudades, raivas e desesperos, a lamber feridas que achamos que nunca vão curar, a tentar, com as forças que não achamos ter, agarrarmo-nos àquilo que nos sobra e que, bem vistas as coisas, ainda é tanto!
"A vida é frágil", disseram-me. Sem dúvida. Tão frágil que com tareias desta magnitude, achamos que não temos arcaboiço para aguentar, mas parece que afinal aguentamos, pelo menos desta vez, aguentei.
Não sei como se faz um luto, nem sei sequer qual a forma de o fazer. Talvez um luto também seja como as opiniões e cada um tem o seu. Acontece que eu ainda não descobri qual o melhor para mim, o que faz com que ainda ande para aqui aos tropeções e cabeçadas, a tentar endireitar a cabeça e a vida.
Pode ser que, entre muitas outras coisas que tenho tentado, umas com mais sucesso do que outras, voltar às minhas histórias, ajude. Esperemos que sim.
Deixemos a morte de lado e que se tragam as histórias da Anita à vida.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Às 39 semanas e 4 dias de gravidez...

...deu-se novamente o fenómeno da multiplicação do coração.
Em vez de ter dois corações a bater, passei a ter três, sendo que dois deles batem fora do meu corpo!
Que sejas muito bem vinda minha querida. Que a vida seja meiga e doce para ti e que sejas uma criança tão feliz como o teu irmão.
Que o mundo seja pequeno para vocês e para toda a felicidade que vos desejo.
Eu cá estarei para cumprir o meu papel, sempre ao vosso lado pois de muita coisa que posso ser na vida, ser vossa mãe é, sem dúvida, o maior e melhor privilégio que podia ter.
#umavidanãochegaparavosamar

terça-feira, 12 de abril de 2016

Se ele soubesse que a esta hora...

...depois de ele hoje me ter deixado o seu isqueiro, o único que havia nesta casa, isqueiro esse que foi o 3 que ele me deu este mês e que, mais uma vez e tal como os antecessores, desapareceu novamente, eu estou, pacientemente, a acender um cigarro numa placa vitrocerâmica...havia de ficar orgulhoso de eu ser tão desenrascada.
(Se achavam que ele me acharia uma destrambelhada por não saber onde raio ponho os isqueiros e uma monga por me sujeitar a estas figuras ridículas só para fumar um cigarro, desenganem-se. Afinal ele não gosta de mim "do nada").
E é nestas alturas em que ele não está que vejo que um homem faz muita falta numa casa.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Já passaram 2 dias, mas o que são 2 dia numa vida inteira cheia de Amor?

8! Sim, já passaram 8 anos desde aquele que seria "o primeiro dia do resto da tua vida!"
Que seja uma vida feliz, cheia de tudo o que de bom lá couber. Que seja uma vida tão doce quanto tu!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Dia da Mãe

E o que eu amo estas prendas!
Agora vou só ali babar mais um bocado para cima dele e ver se me aguento sem a abrir até Domingo.

sábado, 4 de abril de 2015

Diz que começou a chover...

...mas agora que já acabou o passeio, que descobrimos praias novas, que demos um mergulho e temos uma sopa de peixe à espera, acho que sou moça para sobreviver a uns salpicos.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Até pode parecer que não, mas no fim, estávamos a falar a mesma língua

Imaginem uma noite que era suposto ter sido calma. Uma noite sem criança que começou por ser uma ida ao cinema calma, detox, passou a ser um jantar, virou uma noite de copos, teve momentos filosóficos desnecessários, encontros com agentes da autoridade e terminou num excesso digno de um Sábado à noite. A manhã não começou melhor tendo direito a sabor a papel prensado na boca e tudo. Problemas resolvidos, filosofias debatidas e esclarecidas, sol, vista para o mar, beijos, poemas e juras de amor, olhos a arder, corpo cansado, muito sono, quarto horas ainda disponíveis para fazer uma sesta e é então que se instala uma dúvida na minha cabeça. Aproveitamos o sol e a praia onde estamos, ignoramos o facto de não termos sequer uma toalha e fazemos uma sesta mesmo aqui deitados na areia ou pegamos em nós e vamos fazê-lo no conforto da nossa casa? Resolvo então partilhar a dúvida que me atormenta em busca de uma resposta sábia, de uma decisão sensata da parte dele visto que a minha cabeça não estava capaz disso de pensar, quanto mais tomar decisões:

- Amor, o que fazemos à nossa vida?

- Casamos e temos putos…podemos não casar e ter só putos…

E pronto, há pessoas simples, como eu, que se preocupam em responder a questões básicas e imediatas e depois existe ele, que na verdade responde ao que realmente interessa.

É por essas e por outras que contigo, 40 anos me parecem tão pouco!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Power to the people...*

A criadagem apoderou-se da minha vida e neste momento têm-na na mão. Essa é que é essa.

Cá em casa já não haviam dúvidas sobre quem é que efectivamente mandava e desenganem-se se pensam que seria eu. Mentira. Eu apenas lhe pago o ordenado, a tempo e horas, sempre de cara alegre. A roupa continua no cesto por passar, o pó continua por limpar e tudo o resto é feito às três pancadas, mas as contas do mês foram cuidadosamente deixadas em cima da mesa da cozinha, no mesmo local onde deixarei o dinheiro por aquilo que ela não fez.

Eu gostava de não me ralar com isto, oh se gostava. Gostava que o halo de pó que fica à volta das coisas e onde o pano não chegou não me chateasse, gostava que a pilha de roupa que devia ter sido passada, mas não foi não me enervasse, que o tempo que passo à procura da loiça que saiu da máquina e devia ter sido arrumada no devido lugar e não onde calha não me fizesse bufar num misto de raiva e desespero, gostava de conseguir não revirar os olhos de cada vez que tenho de ser eu a trocar as toalhas das casas de banho depois destas serem limpas. Gostava pois. Então não havia de gostar? Gostava ainda mais de não ter de ter uma conversa com ela para lhe explicar que não, que ela não foi sempre assim, que tempos houve em que ela era eficiente e fazia tudo direitinho sem eu ter de dizer nada e que é a esse registo que teremos de voltar depressa que eu cá não quero ter nada a ver com isso do aumento do desemprego em Portugal e que, se é para pagar a quem trabalha, então vou ter de pagar a mim própria o que é na verdade um bocado ridículo. Por isso, vamos lá  pôr tudo nos eixos para voltarmos a viver felizes numa casa limpa e arrumada.

Isto era tudo muito bom, tudo muito bonito, tudo espectacular, mas eu já nem peço tanto que isto uma pessoa tem que ter alguma parcimónia nisso do pedir não vá parecer abuso. Posto isto, por agora bastava-me apenas que o jardineiro desse as caras, que arranjasse tempo na sua agenda deveras ocupada e que plantasse tudo o que é árvore, sebe e arbusto até Sábado de modo a poder ter o macho-alfa de volta, ainda que por umas breves horas, antes de eu ser recambiada para a terra do bacalhau fresco para passar o Carnaval.

*my ass!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Anita respira fundo e conta os dias

Ah e tal, cinco dias passam num instante,  as saudades fazem bem e o reencontro vai saber lindamente. Balelas! Tanga das maiores. Conversa de auto-ajuda ao nível disso do dinheiro não trazer felicidade e do pobrete, mas alegrete. Mentira!
Os cinco dias não estão a passar enquanto o diabo esfrega um olho, as saudades estão a deixar-me com a birra e isto de não ter os meus beijos matinais, mesmo quando mandados para a atmosfera de olhos fechados e meio a dormir está a deixar-me carranca.
Ah e tal, é já amanhã. Pois, não fosse o "já amanhã" serem mais de 24 horas e estaria tudo muito bem. Só que não.
Como se já não bastasse o frio que tenho rapado nos últimos dias, a porra da humidade gelada que está hoje e que me arrasa a esfregona que tenho no lugar de cabelo, ainda vem o meu chefe dizer-me que frio é o que vou rapar na Noruega, para onde vou ter de ir SOZINHA por mais uma semana.
Percebes agora porquê que odeio gente feliz? Não? Como não?! Amanhã então eu explico-te a diferença e vais ver como chegas lá...

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Quer saber para que serve uma lareira? A Anita explica.

Que raio de pergunta, dizem vocês. Para que raio havia de servir uma lareira a não ser para aquecer? (e vá, para conseguirmos aquele cheirinho ali entre o cigano e o porco queimado)
Pois é exactamente por vos saber tão limitados no que a lareiras diz respeito que resolvi partilhar com vocês a minha experiência e saber.
Uma lareira serve então para...

...mostrar como daríamos 10-0 a um escuteirinho nisso de atear fogos.

...para cozinhar, à laia de homens das cavernas, um caldo de camarão e fazer café.

...servir de cenário a um jantar a 2 (no jantar a 5 e a 7 não cabiam todos no cantinho).

...ensinar o macho alfa que também se pode grelhar sentado...

...quer seja carne...
...ou marisco.

Se no final de todas estas actividades ainda conseguirem mexer mais do que os olhos, parabéns! Sois uns resistentes, uns seres superiores merecedores da utilização suprema...


Nota: as lareiras servem também de cenário a uma bela noite de sono, mas disso não há fotos a documentar pelo que deixo essa parte ao critério da vossa imaginação e criatividade. 





quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Quem não chora, não mama

E a Anita chorou. Só não completo o provérbio neste caso porque, além de não ter sido esse o desfecho da história, podia soar mal e este continua a ser, tal como eu, um blogue direito.
Assim sendo, digo apenas que optei pela hipótese A.
Assim como assim ele há para aí muita gente que vive acima das suas possibilidades, que gasta mais do que tem o que, não sendo bonito nem tampouco exemplo, neste caso serviu de inspiração.
Se já estou a "comer" 3 dias de férias a 2015? Estou, mas a verdade é que os que agora me fazem falta foram tão mal gastos ao longo de 2014 que esta me parece uma muito boa causa.
Se me dava jeito não trabalhar na próxima segunda e terça feira? Pois claro que sim, mas não se pode ter tudo e o que vou fazer a segui já me vai saber a tanto!

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Juntar Natal e Pinguins só podia correr bem


Adoro o Natal e adoro pinguins!
Dado esse meu carinho especial por estas aves houve um dia quem me oferecesse um. Tentei várias vezes explicar-lhe o meu encanto pelo bicho. Creio que não percebeu. Não deve ter percebido também o que aquele pinguim significava. Enfim, nem todos gostamos do mesmo. Eu por exemplo nunca percebi o encanto que as pessoas possam ter por gatos e há quem tenha.
Este vídeo mostra que há pelo menos uma pessoa que os vê da mesma forma que eu...


Pode ser que este também tenha o presente dele no Natal...

Vídeo roubado descaradamente à Chata


sábado, 9 de agosto de 2014

Se calhar foi isso...


E eu quis tudo. Quis tudo o que podia ter e o que não podia. Quis tudo o que já conhecia, o que tinha uma ideia do que fosse e tudo aquilo que não sabia sequer que existia, mas que havíamos certamente de descobrir. Se calhar querer tudo é querer demais, mas não sei fazer de outra forma.Menos que tudo não me chegava, mas a verdade é que o nada também não me chega...

quarta-feira, 19 de março de 2014

...ali ser felizes para sempre?


Muitas são as perguntas que gostava de fazer, tantas. Há um sem fim de dúvidas que me inunda a cabeça e para as quais gostava de ter uma resposta, uma explicação. Ainda assim, no meio da multidão de pontos de interrogação que me habita, este destaca-se dos outros. Este ocupa mais espaço, muito espaço, aliás todo o espaço. Perto dele todos os outros deixam de ser importantes e apenas este e só este precisa de resposta.
Então, vamos?