Este blogue anda morto, talvez porque a morte tenha feito demasiado parte da minha vida nestes últimos tempos e isso deixou assim a modos que moribunda e em estado mudo.
A morte não nos leva só quem mais gostamos. Leva também a felicidade, a paz de espírito, a fé, mesmo daqueles que achavam que nem a tinham, a esperança, o chão...Baralha o norte, que julgávamos estar, pelo menos medianamente, alinhado e deixa-nos para ali num canto, prostrados, atirados para cima de um monte de trapos que não são mais do que as nossas mágoas, memórias, saudades, raivas e desesperos, a lamber feridas que achamos que nunca vão curar, a tentar, com as forças que não achamos ter, agarrarmo-nos àquilo que nos sobra e que, bem vistas as coisas, ainda é tanto!
"A vida é frágil", disseram-me. Sem dúvida. Tão frágil que com tareias desta magnitude, achamos que não temos arcaboiço para aguentar, mas parece que afinal aguentamos, pelo menos desta vez, aguentei.
Não sei como se faz um luto, nem sei sequer qual a forma de o fazer. Talvez um luto também seja como as opiniões e cada um tem o seu. Acontece que eu ainda não descobri qual o melhor para mim, o que faz com que ainda ande para aqui aos tropeções e cabeçadas, a tentar endireitar a cabeça e a vida.
Pode ser que, entre muitas outras coisas que tenho tentado, umas com mais sucesso do que outras, voltar às minhas histórias, ajude. Esperemos que sim.
Deixemos a morte de lado e que se tragam as histórias da Anita à vida.
A morte não nos leva só quem mais gostamos. Leva também a felicidade, a paz de espírito, a fé, mesmo daqueles que achavam que nem a tinham, a esperança, o chão...Baralha o norte, que julgávamos estar, pelo menos medianamente, alinhado e deixa-nos para ali num canto, prostrados, atirados para cima de um monte de trapos que não são mais do que as nossas mágoas, memórias, saudades, raivas e desesperos, a lamber feridas que achamos que nunca vão curar, a tentar, com as forças que não achamos ter, agarrarmo-nos àquilo que nos sobra e que, bem vistas as coisas, ainda é tanto!
"A vida é frágil", disseram-me. Sem dúvida. Tão frágil que com tareias desta magnitude, achamos que não temos arcaboiço para aguentar, mas parece que afinal aguentamos, pelo menos desta vez, aguentei.
Não sei como se faz um luto, nem sei sequer qual a forma de o fazer. Talvez um luto também seja como as opiniões e cada um tem o seu. Acontece que eu ainda não descobri qual o melhor para mim, o que faz com que ainda ande para aqui aos tropeções e cabeçadas, a tentar endireitar a cabeça e a vida.
Pode ser que, entre muitas outras coisas que tenho tentado, umas com mais sucesso do que outras, voltar às minhas histórias, ajude. Esperemos que sim.
Deixemos a morte de lado e que se tragam as histórias da Anita à vida.
My sister from another mister... Como já dizia o Pedro Lamy, posso não saber fazer lutos, mas de carros percebo eu... Pois bem, eu nem lutos nem carros. Mas este texto encaixa na minha maneira peculiar de ver as coisas, espero que ajude. Beijokas do meu tamanho.
ResponderEliminar“When a person passes away, you grieve only because you regret not having loved him completely. You can love him completely only when your love itself is complete. It doesn’t have anything to do with the other person. It doesn’t matter what kind of person he is. That is the beauty of real love. It loves for the sake of love, not for the sake of the other person.
If you are grieving for the loss of a person, be very clear, you are grieving because you missed loving him in totality”
( Living |Enlightenment)
<3
EliminarAs beijocas do teu tamanho...espero que tenhas engordado ultimamente eheheh
Lamento muito, Anita!
ResponderEliminarTenho de voltar rapidamente à minha estupidez natural. Pode ser que seja por aí o caminho :)
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