segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Ao 16º dia depois das férias

Continuo sem conseguir ter a roupa toda organizada. Em compensação deixei a arrecadação, outora intransitável, num brinco e os brinquedos do quarto da mais nova organizados, já com um saco grande para dar.

Só para avisar

Este fim de semana comprei uma camisola. Agora é esperar que chegue realmente o Outono.

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Máquina ou sopeira?

Mesmo com o mísero tempo que tenho, nunca conheci ninguém que limpasse melhor a minha casa do que eu.

Não sou eu que o digo

A produtividade de uma equipa reduz drasticamente não com teletrabalho, não com semanas de 4 dias, não com pausas regulares, nem com mais dias de férias. O que faz com que a queda seja a pique são chefes tóxicos, com pouca formação que se apropriam do trabalho dos outros e se alimentam do que a equipa faz sem lhes dar o devido crédito. Perante isso, a malta perde a motivação, faz menos do que pode ou do que faria caso tivesse esse reconhecimento e passa a trabalhar para os mínimos olímpicos. Isto são factos. Só não entendo como é que as empresas continuam a aceitar, pior - a alimentar este tipo de comportamentos e chefias. Mistérios...

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O inferno são os outros

Comecei o dia com pressa. Malas, mochilas, lancheiras, computador e o relógio mais acelerado do que devia.
Chuva, trânsito, deixa 1 miúdo na escola. Mais trânsito, mais chuva. Escola n2. Pai artista/Chico esperto que, no medo que a sua criança dissolvesse com água, resolveu parar onde não podia, colado a mim que fazia marcha-atrás para poder sair do parque. Choque. Na prática sou culpada, como aliás é sempre quem faz marcha-atrás. Na verdade ele é um merdoso que achou por bem meter-se onde não podia estar, quanto mais parar, borrifando-se para os 3 carros que manobravam para sair dali. Aposto que pensou "fico já aqui, mesmo no meio do largo e à porta que eu cá não sou de esperar e a criança ainda encolhe com a chuva". Palhaço. Grande molha, declaração amigável e segue para o trabalho. Toma lá mais trânsito, mais chuva e 8h de trabalho. Atura, atura e atura mais um pouco, que a vida custa muito a ganhar.
Sai do trabalho a correr. Mais trânsito, mas ao menos já não chove. Apanha criança n2. Como se já não chegasse por hoje, toma lá mais trânsito, correria e suadeira, mas a criança conseguiu estar equipada na água a tempo e horas para a aula de natação. Por pouco, mas conseguiu. Chapinha, mergulha e chapinha. Volta para casa, dá banhos e jantar. Felizmente estava feito. Abençoados restos. Crianças a ver a bola, mãe no WC fechada a escrever uns disparates para ver se não frita a pipoca.
Hora de deitar a n2. Lavar os dentes, xixi, cama. 
Amanhã começa tudo se novo.
É esperar que seja melhor. 

Com um fato preto, eu nunca me comprometo

Mentira. Se o fato tiver mau corte, se o sapato estiver em mau estado e se, não contente com tudo isso, ainda for conjugado como uma camisa de manga curta, não só se comprometem como vão parecer um empregado de mesa ou um cangalheiro. É caso para dizer: "prueba no superada"!

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Allo, Allo

Podes tirar as pessoas da Amadora, mas jamais tirarás a Amadora das pessoas.

Então e tu, Anita?

Eu? Eu quase que ontem fazia um pleno. Voltas das escolas - trabalho - actividades da mais nova - banhos - malas, maletas, mochilas e lancheiras para o dia seguinte, mas... depois meteu-se o cansaço, as horas, e deixei ficar para trás o almoço de hoje, a limpeza de pele, a organização dos brinquedos antigos para acomodar a montanha dos novos recebidos nos anos, o exercício que tanta falta me faz à cabeça e às costas. Pronto, basicamente fiz quase tudo menos o que eu precisava. Hoje vai pelo mesmo caminho, mas nunca se sabe como acaba o dia.

terça-feira, 19 de setembro de 2023

Espécie em vias de extinção

Já não se fazem empregadas como antigamente. As de hoje trabalham como se nos estivessem a fazer um grande favor em trabalhar e ai de quem ousar chamá-las à atenção por trabalho não feito, por horas cobradas indevidamente ou por qualquer outra coisa que não tenha ficado como seria suposto. Era o que faltava! Quem é que nos julgamos ser para questionar o que quer que seja a tais criaturas? Quando aparece uma como deve ser, das que têm brio no que fazem, das que são honestas e que trabalham porque, tal como eu, precisam e por isso tentam fazer o melhor que podem, é conservá-las. Já se sabe que não vão durar muito tempo pois vão tentar arranjar algo diferente e supostamente melhor para as suas vidas, mas enquanto as podermos ter, é levantar as mãozinhas para o céu em jeitos de agradecimentos pois são uma espécie em vias de extinção. Ao fim de 4 anos a minha querida Maria (que tanto trabalho me deu a encontrar) resolveu fazer um curso e mudar de vida, tal como há 7 anos a minha querida Andreia fez. Bastou 1 mês para perceber que a lorpa que arranjei em substituição percebe tanto de limpezas ou de lides domésticas como eu percebo de física quântica, mas a fazer as contas para os pagamentos, uiiii, é uma máquina. Até arranjar alguém como deve ser, prevê-se um pouco de caos por estas bandas. Desejem-me sorte.

Vamos a isso

As férias já lá vão. A festa de anos da mais nova também. Já voltaram as aulas e as rotinas. Pode vir o Outono que eu já tenho saudades.

domingo, 17 de setembro de 2023

Sobre o dia de hoje

Foi ao sexto aniversário que a minha filha conseguiu, depois de pandemias, confinamentos e mudanças de colégio, ter uma festa de anos como deve ser. Parece mentira.
Ao fim de quase 16 anos a ser mãe, já devia ter aprendido que isto das festas em casa são muito bonitas, muito mais giras, mas fora de casa são infinitamente mais simples.
A festa de hoje teve como tema um ser que podia ser filha da pequena sereia e de um unicórnio.
A minha família é incrível e realmente juntos conseguimos fazer magia onde quer que seja. 
A pequena aniversariante estava encantada com a sua festa. 
Há pessoas que acham tudo desnecessário. Tudo exagerado. Tudo mariquices. Isso explica tanta coisa... 
Estou derreada. Juro que não sei como consigo planear e fazer tanta coisa entre filhos, vida e trabalho. 
Cada vez tenho menos paciência para gente doida. O bom é que a idade começa a permitir-me não ter de disfarçar. 
Ainda é cedo e bem sei que o ano lectivo acabou de começar, mas já posso dizer gosto mais do grupo do ano anterior. 
Lembro-me melhor da cara, do sorriso e do brilho nos olhos dos meus filhos nestes dias do que algum deles se lembra destas festas. 
Quase 30 miúdos e outros tantos pais. Porquê Anita? Porquê que sofres de amnésia e dizes estas coisas todos os anos, se já sabes que vais repetir tudo outra vez. 

sexta-feira, 15 de setembro de 2023

O meu não presta, mas o dos meus filhos....

Não gosto do meu aniversário. Não adoro ficar mais velha, mas acima de tudo inquieta-me a sensação de passagem de tempo e finitude. É isso que vejo e sinto no meu dia. Já o aniversário dos meus filhos é outra conversa. Nele só vejo motivos para festejar, amor, felicidade e excitamento, talvez mais meu do que deles. É por este motivo que me rebemto sempre nessas datas. Dou tudo para que seja sempre uma festa do caraças, memorável e inexquecível. Tanto que devia tirar férias para essa altura. Pena que, pelo menos pelo que o mais velho diz, não se lembra de grande parte delas. Diz que sabe só que foram giras. Uma pessoa ali a investir em balões, actividades, decorações, acepipes do melhor que já se viu, horas e horas de preparação e uma canseira inacreditável para essas pestes apagarem tudo da memória enquanto o diabo esfrega um olho. Enfim, nem a memória de peixe deles me demove de fazer sempre o máximo nos seus dias. Pode ser que amanhã, podre e acabada, tenha outra opinião, mas hoje, estou em pulgas a tratar do amanhã.

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Qual é a parte que o Universo ainda não percebeu?

Isto de ser independente, de ter uma profissão e uma carreira é muito bonito, é muito lindo, mas não é para mim. As minhas ambições não são ser CEO, CFO, uma empresária de sucesso ou DDT (para quem não sabe é Dona Disto Tudo). Eu só quero ser dondoca empreendedora! Contem comigo para estar em casa a organizar o lar (já se sabe que as empregadas se são deixadas em autogestão não se orientam como deve ser), para tratar das crianças, para dar jantares e festas, para fazer exercício e fazer caminhadas, para almoçar com as amigas (que também se querem tão dondocas empreendedoras como eu), para ler, para cuidar de mim e para fazer tudo aquilo que uma boa dondoca empreendedora faz. Desenganem-se se acham que esta minha ambição é "poucachinho" ou redutor. "Poucachinho" é ter de alombar 8h por dia a tentar explicar o B-A BA a gente muito pouco preparada quer intelectualmente quer a níveis de boa formação pessoal. Ter de ensinar línguas a burros velhos que mais se assemelham a mulas teimosas, isso sim é redutor. Valha-me ao menos que, ao fim de tantos anos, temos agora direito a um escritório como deve ser, moderno, sustentável, arejado, sem alcatifas com mofo e uma luz decrépita. Nem tudo podia ser mau.

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Barretes are the new (trendy) black

Ir jantar fora já não é apenas uma experiência gastronómica, muito menos o saciar de uma necessidade básica - Deus nos livre. Agora o que conta não é a comida. Algo me diz que podiam servir berlocas para cães numa caminha de palha, desde que, já se sabe, fosse decorado assim num estilo meio industrial com muitas luzes quebradas (de preferência globos a imitar as antigas e idas lâmpadas de filamentos), que a ementa fosse uma catrefada de "conceitos", reduções, desconstruídos e muitos estrangeirismos e - cereja em cima do bolo - passasse a ideia de ser do mais trendy que já se viu. Durante todo o processo temos um empregado que nos vai explicando aquilo que vai sendo servido, mais para entreter os ouvidos do que o estômago e no fim, saímos de lá desiludidos, com uma barrigada de fome e (com sorte) com uma conta com menos de 3 dígitos, prontíssimos para ir alarvar um hamburger à roulotte mais próxima. Os honestos dirão que nunca mais lá metem os pés. A malta fashion irá dizer que o restaurante é o máximo e que super recomendam!

Não sei como é que ele consegue

Setembro traz-me sempre a calma que os outros 11 meses não conseguem. Já me aconteceu de tudo em Setembro. Coisas boas, más e coisas péssimas, mas surpreendentemente, sinto sempre nele a esperança do recomeço, a doçura do tempo ameno e as cores que pintam o meu mundo.

Aceitam-se sugestões

Tenho uma festa no próximo sábado toda planeada e organizada para ser feita no jardim. Piscina, escorrega de água, insuflável e tudo aquilo que crianças podem querer numa tarde de verão. O Accuweather e o WindGuru dizem que tenho 80% de hipóteses de chuva. De tudo o que planeei, esta foi a única coisa que não ponderei incluir nos festejos. Agora digam-me, como é que entretenho 30 miúdos e outros tantos adultos durante uma tarde inteira caso o São Pedro, as alterações climáticas ou o raio de uma depressão qualquer, resolvam lixar-me os planos? Metê-los dentro de casa a comer e a ver tv não é uma opção, ok?

segunda-feira, 11 de setembro de 2023

6 anos de ti

Ainda ontem estava grávida e hoje já vais soprar 6 velas depois do teu 1º dia no 1º ano. É um dia cheio, com muitos "primeiros" e com todo o amor e alegria que só tu sabes dar. Eras o pedacinho que me faltava e eu nem sabia. Agora vai. Vai espalhar a tua magia, a tua graça, a tua doçura e esse tei jeitinho de ser pelo mundo que esse, sem dúvida, vai ser teu.