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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Mercúrio retrógrado ou Urano progressista

 Seja lá o que for, certo é que ando em maré de azar.

Consegui amarrotar o carro na porta e no pára-choques. A máquina de lavar a loiça está em coma e de um diagnóstico reservado, passou a uma sentença de morte sem qualquer hipótese de recuperação.

O exercício cá vai, certinho, regular, mesmo nos dias em que só o sofá me serve. Já acabei com o músculo do adeus. O pneu que tinha à volta da cintura já está visivelmente mais reduzido, mas perder volume no resto que é bom - nada! 

Estivesse eu numa fase daquelas em que desistir parece ser a melhor opção e já tinha mandado os pesos e as esteira para as cucuias. Como não estou, vou à arrecadação buscar a máquina de steps. Pode ser que consiga subir ao Bom Jesus de Braga enquanto lavo a loiça à mão.

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

6ª feira 13

A temperatura baixou e o Outono parece ter, finalmente, chegado. A nova empregada começou hoje, o que significa que posso dar umas férias ao ferro de engomar (da minha parte). O céu cinzento fez-me inspirar para o Natal (sim, já!). 6ª feiras 13 sempre foram dias bons. Este não parecer ser diferente.

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O inferno são os outros

Comecei o dia com pressa. Malas, mochilas, lancheiras, computador e o relógio mais acelerado do que devia.
Chuva, trânsito, deixa 1 miúdo na escola. Mais trânsito, mais chuva. Escola n2. Pai artista/Chico esperto que, no medo que a sua criança dissolvesse com água, resolveu parar onde não podia, colado a mim que fazia marcha-atrás para poder sair do parque. Choque. Na prática sou culpada, como aliás é sempre quem faz marcha-atrás. Na verdade ele é um merdoso que achou por bem meter-se onde não podia estar, quanto mais parar, borrifando-se para os 3 carros que manobravam para sair dali. Aposto que pensou "fico já aqui, mesmo no meio do largo e à porta que eu cá não sou de esperar e a criança ainda encolhe com a chuva". Palhaço. Grande molha, declaração amigável e segue para o trabalho. Toma lá mais trânsito, mais chuva e 8h de trabalho. Atura, atura e atura mais um pouco, que a vida custa muito a ganhar.
Sai do trabalho a correr. Mais trânsito, mas ao menos já não chove. Apanha criança n2. Como se já não chegasse por hoje, toma lá mais trânsito, correria e suadeira, mas a criança conseguiu estar equipada na água a tempo e horas para a aula de natação. Por pouco, mas conseguiu. Chapinha, mergulha e chapinha. Volta para casa, dá banhos e jantar. Felizmente estava feito. Abençoados restos. Crianças a ver a bola, mãe no WC fechada a escrever uns disparates para ver se não frita a pipoca.
Hora de deitar a n2. Lavar os dentes, xixi, cama. 
Amanhã começa tudo se novo.
É esperar que seja melhor. 

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Aceitam-se sugestões

Tenho uma festa no próximo sábado toda planeada e organizada para ser feita no jardim. Piscina, escorrega de água, insuflável e tudo aquilo que crianças podem querer numa tarde de verão. O Accuweather e o WindGuru dizem que tenho 80% de hipóteses de chuva. De tudo o que planeei, esta foi a única coisa que não ponderei incluir nos festejos. Agora digam-me, como é que entretenho 30 miúdos e outros tantos adultos durante uma tarde inteira caso o São Pedro, as alterações climáticas ou o raio de uma depressão qualquer, resolvam lixar-me os planos? Metê-los dentro de casa a comer e a ver tv não é uma opção, ok?

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Não há paciência

E aquelas pessoas que acham que és um bicho do mato, uma criatura rara, apenas e só porque decides que queres ter uma alimentação melhor? E não, não viraste uma guru do fit e do healthy lifestyle. Só decidiste não comer sandwich de couratos ou beber copos de óleo ao pequeno almoço.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Mantra

Quem está mal, muda-se. (é repetir até à exaustão...e fazer por isso)

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Qual é a linha que separa?

Mais cedo ou mais tarde, todos nós traçamos linhas que definem os nossos limites, que definem o que é ou não aceitável na nossa vida. Por vezes traçamos essas linhas com giz e ao fim de uns tempos este vai ficando mais ténue e já ninguém sabe muito bem, nem mesmo nós, onde é que se pode ou não pisar. Quando essa linha é traçada a tinta permanente, bem grossa, bem visível, até onde é que permitimos que alguém não só a pise como a transponha? Podemos tentar definir isso com base na nossa inteligência, ingenuidade, por vezes fragilidades, falta de amor-próprio, medo e tantos outros fatores e variáveis aos quais se chama vida, mas há o dia. Há o dia em que decidimos que aquela linha deixou de ser apenas um traço, sumido ou bem marcado no chão, o qual há quem prefira ignorar a sua existência. Há o dia em que fazemos daquela linha um muro de betão armado pelo qual ninguém nem nada pode passar. Hoje não acordei com um pincel na mão. Acordei com uma betoneira a trabalhar a todo o vapor e, cheira-me, que vai haver quem perceba que há linhas que não podem ser passadas.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Super poderes, só pode

Confesso que por mais contas que faça, por mais voltas que dê, não consigo perceber como é que é possível concentrar tantas tarefas, tantas funções e tantos "eu's" num só dia. A ciência já sabe muito coisa, mas isto do que é ser-se verdadeiramente mulher, ainda vive na obscuridade.

sábado, 22 de outubro de 2022

Anita, vamos lá ver se nos entendemos

Foca-te no que é importante e, neste momento, o mais importante és tu.
Olha à tua volta. Vês? Isso foste tu que construiste e fizeste-o com a determinação, com o empenho, com o amor e dedicação que só os grandes têm.
Dizem que os homens não se medem aos palmos, mas as mulheres também não e tu, apesar dos teus 160cm, és enorme. Pois sim, já sei que às vezes andas aí aos tombos, na verdade é mesmo aos trambolhões, mas não me interrompas. É que nisso de andares aos trambolhões não é nada de original. Acontece a todos. A questão é que tu levantas-te e, podes não acreditar, mas levantas-te sempre um pouco mais forte.
"Ai, mas quando é que as coisas passam?" 
Já não te posso ouvir fazer essa pergunta. A que devias fazer e não fazes é "quando é que eu vou parar de pensar nos outros e pensar realmente em mim?". Aí sim eras uma menina bonita. Se em vez de perguntar fizesses, então ias ver que afinal era só mesmo isso que precisavas de fazer para as coisas andarem para a frente.
Não te contentes com pouco por achares que podes nunca vir a ter muito. Mentira. Basta estarmos prontos para receber que as coisas aparecem. Prepara-te! 
Deixa de fazer dos outros o teu grande projecto. O maior projecto de todos és tu. 
Às vezes tenho de te vir lembrar destas coisas, por vezes à bruta, bem sei. Todos têm dificuldade, uns mais do que outros, em ouvir a voz da consciência, mas a verdade é que a resposta para quase todas as perguntas estão lá, se as quiseres ouvir.
Agora que já paraste, respira. Não, não é esse arfar. Respira fundo. Isso...
Não percas o norte com que tantas vezes já te alinhaste e nunca deixes de acreditar. Não hipoteques os teus sonhos nem te prendas a nada nem ninguém que não os partilhe contigo.
Usa essa tua luz que sempre atraiu as pessoas e que sempre te tornou especial para ver o que a vida te traz, mas por favor, vê se me vais dando ouvidos para não dar asneira. Por muito que te irrite admitir eu sei tudo. Quase tudo, vá.
Agora vai. Levanta essa cabeça, empina esse nariz, limpa essas lágrimas que só te trazem papos nos olhos e pés de galinha, sacode o cabelo e põe-te a caminho. Não. Não me perguntes para onde. Tu sabes bem a direcção.
Depois passo por aqui para ver se me deste ouvidos ou se vou ter de te dar um puxão de orelhas em vez destas conversas em que te sento ao meu colinho. 

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Algorítmos

São uma valente treta! Já todos sabemos que somos, consentidamente, espiados pelos nossos telefones e por isso, após falarmos que bom, bom era ir à neve, começamos a receber anúncios sobre pacotes de férias em Zermatt, Val d'Isere ou mesmo Sierra Nevada. O meu telemóvel já percebeu que hoje estou na merda. Vai daí, toca de me sugerir frases de auto-ajuda tão merdosas como o meu atual estado de espírito, mas mandar a chave do euromilhões que é bom (além que de que permitia não só sair da merda como aceitar as propostas de férias acima descritas) nada! Ainda há muito, mas mesmo muito a evoluir nisto dos algorítmos acertarem em cheio naquilo que uma pessoa precisa.

Quem sabe se lá no fundo não uma uma espécie de Saramago

Claramente tenho um problema com pontuação e cheira-me que é coisa para, se não se tiver tornado já numa doença crónica, seja uma problema numa fase já bastante grave. Não entendo esta minha mania de colocar virgulas, pontos de interrogação, reticências e até pontos de exclamação com frequência, mas ter uma tremenda relutância com pontos finais. Ainda não sei se vou levar, tal como o Saramago, um prémio Nobel, ou se preciso de voltar à primária para aprender as bases e a partir daí começar a escrver como deve ser.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Melhoria ou o princípio do fim?

Às 8:20 já tinha deixado o mais velho no liceu (ainda não me habituei à ideia de já ter um filho no liceu, mas adiante), a mais nova no colégio e eu já seguia para a chafarica a que chamo escritório e me paga o ordenado. É importante dizer que antes disso tudo houve banhos tomados, sacos, mochilas e sacolas preparados, pequenos almoços tratados, criancinhas vestidas primorosamente - com direito a lacinho na cabeça e tudo - e uma mãe montada nuns saltos de 10 vertiginosos centímetros (que isto de ir à chafarica 2x por semana permite estas avarias). Não sei como é que no meio disto tudo consegui chegar antes da hora, a tempo de beber um café na esplanada com parceiros de labuta (que isto já se sabe que colegas são as...enfim). Apesar de ter chegado à chafarica com aquela pequena revolta do "mas ca'raio, uma miúda tão gira, tão inteligente e não há quem faça dela uma mulher ryca, mas daquelas rycas que não precisam mesmo de trabalhar e muito menos de contar tostões", cheguei também com um sentimento quase bom do "cheira-me que ao fim de 14 anos estou a ficar boa nisto da organização". 14 anos é muito tempo e há até quem diga, ou possa insinuar, que aprendo muito devagar, mas lá está - cada um tem o seu timing e eu cá tenho o meu. Era conseguir levar a dieta tão a sério como isto e podia dizer que já teria quase, mas mesmo quase tudo para ser javardamente feliz.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Assim, num ápice!

Vieram as férias e, muito mais depressa do que vieram, foram-se!
Levantei voo das praias que me douraram o corpo e aterrei com os costados, de repente ao trambolhão, no escritório que me paga as contas. Não há direito. Já cheguei há uma semana e ainda estou a recuperar do choque, sem grande sucesso.
Preciso de férias das férias. Sou eu e todos, dirão vocês. Bem sei, mas aqui falo do que eu preciso, não das necessidades dos outros, digo eu
Estou farta de trabalho, de gente e até mesmo da minha Lisboa que eu tanto adoro. Em calhando estou farta dela porque já não me parece minha, mas isso agora é outra conversa.
Respire-se fundo e faça-se figas até aos próximos dias de férias chegarem.

terça-feira, 28 de maio de 2019

1 dia!

1 dia, senhores, 1 dia!
Este podia ser o início de uma grande dissertação sobre nobres feitos que iria fazer, podia ser um aviso ou até mesmo uma ameaça, mas não. 1 dia, este é o tempo que me falta para ir de férias.
E o quê que uma pessoa faz aquele sentimento da treta que está ali entre a felicidade suprema por ter uns dias de merecido descanso, praia, sol e cocktails e a raiva por não ter feito nada para poder caber, com dignidade, nos diminutos bikinis que, num momento de loucura, resolvi comprar?
O que faço com o arrependimento de não ter ido mais vezes ao ginásio, de não ter continuado as massagens e pior, de não ter fechado, uma nesga que fosse, a boca? Pois. Nada mais há a fazer do que pegar nas imbambas, enfiar-me num avião, aterrar no meu destino e dizer, com todas as letras e sotaque que tenho direito: "Férias, suas lindas! Eu vou-lhe usar!"

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Já levo um mês disto, mas até parece um ano

Já recomeçaram as aulas, as rotinas, os horários, o futebol, a chuva, o trânsito e o frio que era bom...nada! Sim, gosto do frio na mesma medida em que gosto do sol e do calor e, convenhamos, nesta altura do campeonato preciso de tudo menos de dias de trabalho com 30 graus, lamento.
O Verão já lá vai. Às 18h30 já é noite e as férias parecem já um evento do ano passado.
Pelo menos voltei ao ginásio para ver se arrebito o corpo e o espírito. Honestamente não sei qual dos dois preciso mais que arrebite.
Setembro foi longo, muito longo. Coube-lhe tanta coisa dentro que bem podia ser considerado um semestre.
Andiamos, e eu? Eu cá arranjo maneira de endireitar.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Carrossel ou montanha-russa

O mundo anda a girar muito depressa, tão depressa que as 24h de um dia parecem apenas meia dúzia e mal chegam para o básico que tenho para fazer. Estas voltas têm sido violentas e ainda não percebi se só perdi completamente o norte ou se estou para lá de enjoada com a viagem. Estou sempre à espera de, a qualquer momento, ser cuspida para fora deste carrossel a alta velocidade.
Não sei onde nem como é que o meu mundo vai parar, mas sei que vai. Pára sempre, seja lá como for.
Por enquanto resta-me fechar os olhos, respirar fundo, agarrar-me com força e esperar que os 7 dias que me separam de 3 semanas de férias passem da forma mais indolor possível. Quando abrir os olhos conto estar na paz, com vista para o mar, a banhos em águas quentes e com a cabeça vazia, pronta para o que aí vem.
Setembro sempre foi o meu ano novo, a altura dos meus balanços e recomeços. Estou a preparer-me para ele e quando eu estiver pronta, aí vai ser ele que vai ter de se preparer para mim.

terça-feira, 26 de junho de 2018

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Tudo ao molho e fé em Deus

Dizem que "Ano Novo, Vida Nova", mas creio que isso se pode aplicar a qualquer marco de mudança, mesmo que não seja uma data fixa no calendário dos demais. Basta que seja no meu calendário. Neste caso para mim é um "Casa Nova, Vida Nova". Tenho tudo revirado. Não é só a casa que está do avesso. São as horas de sono, a cabeça, os móveis, a vida e as ideias.
"A vida nunca nos dá mais do que aquilo que conseguimos aguentar". Já li isto numa dessas frases inspiracionais, ou de auto-ajuda, ou de filosofias de trazer por casa, ou em qualquer sítio que agora não me lembro - espero que não tenha sido o Pedro Chagas Freitas pois aí é que cortava os pulsos - e  , honestamente, também não interessa, mas lembro-me de já lhe ter passado os olhos por cima. A verdade é que as vezes a vida aperta, complica, espreme-nos até ao tutano, por vezes a pontos de acharmos que já não há mais por onde espermer, nem por onde nos desdobrarmos, mas há. A verdade é que há sempre.
Tudo por aqui precisa de organização. Tudo por aqui precisa de encontrar o seu caminho, o seu rumo, o seu lugar.
Tempo. O tempo é sábio e dá-nos a organização que nós sozinhos não conseguimos ter.
Agora é respirar... 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

A vida lá fora

As redes sociais esfregam na minha cara que o sol começou a aparecer, que o céu está azul, que há afortunados que já fazem fotossíntese em esplanadas enquanto se hidratam com cervejas geladas e que há verdadeiros sortudos que aproveitaram o feriado para se porem a milhas de casa em modo férias.
E eu? Eu fiquei contente por ontem ter ido trabalhar sem trânsito, de encontrar um escritório quase vazio onde o trabalho rendeu até o sol se pôr e de hoje, já com os meus filhos quase a dormir e bem depois da hora de jantar, ter desligado o computador até amanhã de manhã bem cedo e poder ter umas 6 horinhas para dormir até ter de estar se volta.
Cada um com as suas vitórias.
Espero sobreviver até ao fim de semana. Estou cheia de planos para esses dois dias, assim tipo... hibernar.