quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Melhoria ou o princípio do fim?

Às 8:20 já tinha deixado o mais velho no liceu (ainda não me habituei à ideia de já ter um filho no liceu, mas adiante), a mais nova no colégio e eu já seguia para a chafarica a que chamo escritório e me paga o ordenado. É importante dizer que antes disso tudo houve banhos tomados, sacos, mochilas e sacolas preparados, pequenos almoços tratados, criancinhas vestidas primorosamente - com direito a lacinho na cabeça e tudo - e uma mãe montada nuns saltos de 10 vertiginosos centímetros (que isto de ir à chafarica 2x por semana permite estas avarias). Não sei como é que no meio disto tudo consegui chegar antes da hora, a tempo de beber um café na esplanada com parceiros de labuta (que isto já se sabe que colegas são as...enfim). Apesar de ter chegado à chafarica com aquela pequena revolta do "mas ca'raio, uma miúda tão gira, tão inteligente e não há quem faça dela uma mulher ryca, mas daquelas rycas que não precisam mesmo de trabalhar e muito menos de contar tostões", cheguei também com um sentimento quase bom do "cheira-me que ao fim de 14 anos estou a ficar boa nisto da organização". 14 anos é muito tempo e há até quem diga, ou possa insinuar, que aprendo muito devagar, mas lá está - cada um tem o seu timing e eu cá tenho o meu. Era conseguir levar a dieta tão a sério como isto e podia dizer que já teria quase, mas mesmo quase tudo para ser javardamente feliz.

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