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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Climáximo

Sempre fui pelos direitos, incluindo os de nos manifestarmos e fazermos ouvir, mesmo quando com isso se transtorna a vida de quem não tem culpa nenhuma. Acontece que estes ditos ativistas envergonham a palavra que tanto gostam de embandeirar em arco. Não passam de um bando de delinquentes, de uns fedelhos parvos, de uns rebeldes sem causa a quem faltam (agora que já têm arcaboiço para aguentar com elas) umas boas bofetadas. Manifestar não é vandalizar. Fazer-se ouvir não é destruir. A juventude informada e preocupada não são estes fedelhos.

sexta-feira, 9 de agosto de 2019

Greve dos Condutores de Matérias Perigosas

Então e a malta que acha que o petróleo devia acabar, que devíamos andar todos a pé, de bicicleta, trotinete (eléctrica, ahahahahah), de burrico ou mesmo, quiçá, montados numa vassoura, não está desde ontem nas filas das bombas de gasolina e encher o depósito do carro e mais 30 jerricans, pois não?
Claro que não. Essa malta é coerente e vive em concordância com aquilo que apregou, não é? Pois claro que sim.
Aos outros que se têm comportado como os espécimes descritos anteriormente, só posso lamentar. Sois a prova viva de em caso de crise nuclear só sobrevivem mesmo as baratas.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Quanto mais conheço os filhos dos outros mais gosto dos meus

Dizem que é difícil educar uma criança. Eu acho mais difícil ter uma criança educada num mundo onde, já em tão tenra idade, a má criação e o oportunismo são já traços tão vincados nas personalidades desses pequenos imberbes.
Dizem que "quem sai aos seus não degenera", mas apraz-me mais dizer "Filho de chulo sabe chular"

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Um dia, oh um dia...

Um dia vou acordar e não me vou idignar com a estupidez alheia nem entrar em discussões com essas mesmas pessoas.
Um dia não vou achar estranho que se prezem mais os animais do que as pessoas, mesmo aquelas que nem são de se cheirar. Um dia vou ver por essa internet fora tantas petições a zelar por criancinhas e velhos como vejo para adoptar animais. Um dia acordo e não há gente mais preocupada com um cão que atacou uma criança do que com a criança que está no hospital por ter sido atacada por um cão. Um dia vou estar rodeada de gente que se preocupa mais com as desigualdades sociais, num país de futebol, onde as "grandes causas" se resumem a touradas e bichos abandonados, do que com não comer carne ou fazer prospecção de petróleo no Alentejo. Um dia vou acordar num país civilizado onde não morram crianças com sarampo porque uns acéfalos decidiram que isto da ciência e da medicina não é mais do que uma cabala para nos extorquir dinheiro, pejar-nos de doenças e fazer testes bioquímicos em humanos.
Um dia vou acordar e ver que não, que as coisas são como são, que as pessoas estão estupidificadas por teorias da conspiração proliferadas pelas redes sociais, que as pessoas humanizam animais em detrimento de outros humanos e que o Passos Coelho continua a ter quem vote nele. Restam-me os dias em que acordo e me levanto com a sensação que estou a fazer a minha parte e isso, parecendo que não, já não é nada mau.

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Se eu mandasse aqui...

Tempos houve nesta chafarica em que, sentada à frente deste mesmo computador, vendo-me rodeada de gente pequenina, poucachinha, se apoderava mim uma espécie de  Donald Trump o qual, caso eu verbalizasse o que me estava a passar pela cabeça, me permitiria apenas articular um belíssimo e sonoro “you’re fired!”. E era esse pensamento, aliás o único que conseguia ter nessas alturas, que repetia mentalmente como se de um mantra se tratasse, não sei se ao estilo da meditação se quase que a formular um desejo. Aí se eu mandasse…

Acontece que com o tempo uma pessoa refina. Torna-se mais sábia, mais experiente e acima de tudo mais justa e sensata. Não, não passei a tolerar esta pequenez nem tampouco esta gente pequenina deixou de o ser. A diferença é que se antes um “you’re fired” me parecia um justo e merecido castigo, agora, se eu mandasse e se em mim baixasse essa tal espécie de Trump adormecido, mandava-os apenas trabalhar e garanto-vos que neste caso não havia castigo melhor!

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Ora porra!

O resto não sabe como fazê-lo, mas está sempre a tentar e esses, minha gente, esses são os piores.
Há gente que nasceu para f... lixar o juízo e o mais que puder aos outros. No meio dessa gente há os que o sabem fazer, que o fazem com jeito, classe, requinte, em que nós, f... lixados, quase gostamos ou pelo menos tiramos o chapéu e há os trapalhões, os mal jeitosos, os ressabiados que, na ânsia de f...lixar alguém, só se f...lixam a eles próprios.
Se há coisa que me enerva, que me irrita, que me transcende é gente incompetente, mesmo que seja na arte de f...lixar.
Se é para fazer, ao menos que façam bem agora os empatas não têm préstimo algum, só chateiam.
É caso para dizer que nem para f...lixar servem.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Realmente nunca se começa por aquilo que é mesmo importante

Ao que parece, os cursos básicos e fundamentais aqui na chafarica vão começar a ser dados in house que isto da malta pensar que vai andar a viajar à conta foi chão que deu uvas.
Ora, se é para começar pelo básico, pelo fundamental, pelos alicerces, eu achava por bem o primeiro ser de boas maneiras. Se é para ser, que seja bem feito, mas vai-se a ver e o que estou a preparar é sobre cálculo de volumes.
Enfim, mais um gigante gap na formação desta gente. Eu tentei...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Adenda

"Podes tirar uma pessoa da Amadora, mas jamais tiras a Amadora da pessoa"

O mesmo se aplica à Damaia, à Buraca, ao Cacém, a Massamá, à Moita, a Coina... (lista em constante update)

domingo, 9 de março de 2014

Confessem, é só vontade de fazerem fila, não é?

Faz-me espécie a fila na porta de embarque muito antes do dito embarque começar.
Eu consigo perceber a pressa de entrar no metro, de escolher uma posição estratégica na plataforma para poder ser dos primeiros a entrar quando abrem as portas. Percebo a fila na paragem de autocarro e a indignação quando alguém, de fininho, a tenta furar, afinal não há lugares marcados e todos querem chegar ao destino alapados numa cadeira. Todos nós sabemos que quando vamos de pé, enlatados entre pessoas, a tentar equilibrar-nos entre a pança do de trás e o sovaco do que está ao lado, só se arranja um lugar quando a próxima paragem é a nossa. Agora quando o nosso lugar está marcado, garantido, quando dali não saímos nem ninguém nos tira, não percebo esse medo de ficar apeado.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Deve ter sido assim que surgiram muitos dos fashion blogues que para aí andam

Imaginem uma sopeira a atirar para o gótica que, em querendo parecer mais compostinha, roça a vendedora porta-a-porta de bíblias satânicas.
Agora imaginem uma saloia que insiste em chamar vintage ao velho e roupa com estilo aos trapos.
É mau, dirão vocês. Tão mau que dificilmente piora.
Pois que a vida ensinou-me que,  por muito baixo que estejamos,  há sempre mais um degrau até ao fundo do poço e vai daí que a sopeira soltou a fashionista que dentro dela sobrevive e toca de dar conselhos de bom gosto à saloia.
Foi nessa altura que percebi que tínhamos saltado do domínio do dantesco para aterrarmos de cabeça e aos trambolhões no ridículo.
Por momentos achei que aquilo ainda podia dar para rir, mas não...

domingo, 22 de setembro de 2013

America's got...

... (lots of) Idiots
Se esta semana tivesse andado a filmar as minhas férias o meu trabalho nos Pirineus, vos garanto que estava em posição de criar um novo formato para um reallity show. E olhem que, seguramente, estava na presença do grande vencedor.
Quanto mais conheço os americanos, mais gostos dos europeus!

terça-feira, 9 de julho de 2013

Da Susaninha que há em mim

Alguém me explica como é que se mistura gente fina com macarrão?

Pois, eu também não, mas cheira-me que deve ser da mesma maneira que se mistura a água e o azeite...

Os que não sabem quem é a Susaninha, redimam-se da vossa ignorância AQUI se bem que o que precisavam mesmo era tau-tau por não saberem,mas enfim, há que educar o povo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dos anões...

Podia apregoar aqui a velha, batida e falsa máxima que "O tamanho não importa", mas estaria a ser mentirosa.
Do "anão" aqui da chafarica hoje só me sai uma coisa (e isto porque hoje até estou simpática e bem educada):
Se o anão a que me refiro fosse só um bocadinho mais pequeno, juro que o pisava!!!

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Pingo Doce venha cá

Hoje o assunto do dia não foi a chuva, o sol, as manifestações, a feira do Livro nem o feriado. Hoje o Pingo Doce esteve na ribalta pelo que, quer concorde quer não, aqui fica um sim Sr., Sr. Jerónimo Martins! pelo grandioso golpe de markting.
Não me choca que o pessoal aproveite um dia com 50% de desconto (sim, 50% ainda é dinheiro, pelo menos para mim) para fazer as compara do mês. Não me choca que o pessoal do Pingo Doce tenha ido trabalhar no Dia do Trabalhador (e pelo que sei vão ter direito a 1 dia de folga e, tal como manda a lei, foram pagos a dobrar). Não me choca (também não acho que o feito tenha sido de uma enorme grandeza nem gigante generosidade) a campanha feita pelo grupo e não, não acho que tenha sido só por o povinho delirar com descontinhos que o dia de hoje tenha sido um fenómeno/espectáculo/degredo.
O que me choca verdadeiramente é a capacidade que as pessoas têm de se transformar [ou revelar] em perfeitos selvagens! O que me choca são as pessoas soltarem o bicho que há em si em troca de trocos.
Desde que me entendo por gente que as compras da casa são feitas no Pingo Doce e na minha casa a tradição mantém-se, aliás, acho que nem sei fazercompras noutro sítio. Sou uma moça de hábitos.
Hoje, tal como em muitos dias que tenho livres, aproveitei para ir às comprar e sim, o facto de ter 50% de desconto no sítio do costume agradou-me.
Não me deslumbrei pelo desconto e não comprei mais do que habitualmente compro. Não comprei nada diferente da minha habitual lista de compras nem sequer comprei em quantidades industriais pelo que o Calvin não vai comer mais Cerelac, não vai beber mais sumos, não vai comer mais fruta ou mais arroz nos próximos tempos do que já comia ou bebia antes. Não fiquei com a despensa a transbordar nem tive que acondicionar rolos de papel higiénico, pacotes de esparguete ou paletes de leite debaixo da cama.
Fui, tal como tantas outras vezes, ao supermercado do bairro (que ainda é mesmo de bairro e não uma grande superfície) comprar as coisas que me faziam falta...e nada mais!
Se poupei uns trocos? Claro que poupei, e isso sabe sempre bem. Se precisava disso para fazer o avio para o mês? Não. Felizmente não preciso das promoções do Sr. Jerónimo Martins para comer, mas teria de ser muito hipócrita se dissesse que não gostei de lhe ter dado apenas metade do dinheiro que habitualmente lhe dou.
O que me deixa mesmo impressionada, o que realmente me marcou hoje foi a ganância desmedida e a falta de civismo das pessoas.
Não vou tecer juízos de valor sobre quem aproveita um desconto, mas não consigo não o fazer sobre quem, em vez de ir às compras, faz pilhagens nos supermercados. Não consigo deixar de pensar que muito antes das prateleiras do leite estarem vazias, na dos vinhos, vodkas, cervejas, gins e afins já não havia uma gota para contar história, que antes de se acabarem os iogurtes ou o pão, já não havia um camarão e que as batatas fritas, as tiras de milhos e os rolinhos de queijo desapareceram muito mais depressa que os cereais, que os legumes e que a fruta, que ainda lá devem estar. Isto leva-me a pensar que se calhar o povo não está em crise por não ter dinheiro para comer, mas sim por não ter dinheiro para petiscar. Prioridades...
O facto de ver também quantidades obscenas de comida estragada pelo chão, de ver garrafas partidas, garrafas meio bebidas, queijos atirados para as arcas congeladoras, ovos pelo chão e pessoas quase à chapada por uma garrafa de whisky, faz-me perceber também o porquê de, em caso de guerra nuclear, as baratas serem as únicas que se safam. Se com uma promoção há tiros, chapada, pilhagens e saques, não quero imaginar em caso de crise a sério!
Vá, tenho que admitir também que me faz muita alguma espécie o facto das pessoas comprarem 10 desodorizantes quando a avaliar pelo cheiro nem 1 usam, mas isso sou eu que às vezes sou estranha.
Algo me diz que no próximo fim de semana muitas destas coisas vão estar outra vez "em promoção" lá pela feira do Relógio e que no próximo Natal ainda vai haver gente a receber chocolates, bombons e caixas de bolachas de manteiga compradas hoje...ou se calhar sou só eu a ser má outra vez...

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Haverá dor maior do que a dor...

...de corno?
Cheira-me que não! O pessoal queixa-se com dores de dentes, com dores de estômago, com dores de cabeça, mestruais e até mesmo dores na alma, mas a dor de corno, ui essa marota!
É daquelas que ninguém se queixa [diz que não fica bem], mas é impossível de disfarçar.
Enfim, vaselina minha gente. Vaselina e muita paciência é o que eu recomendo para estas dores e não digam que vão daqui.

Algo me diz que daqui a uns dias a dor ainda vai ser maior e espalhar-se por mais gente, assim a modos de epidemia.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

TEMOS PENA!

Oh pessoinhas, mas isso não é para todos! A genética é algo tramado, já para não falar de anos e anos de aperfeiçoamaento da técnica...
Sugestão do dia: Get a life!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LIKE!

Se há coisa que eu gosto, mas gosto mesmo muito, mas gosto assim a pontos de ficar entre a comoção e o arrepiada de felicidade, mas assim de tal maneira que até se me esvoaçam as traças que me habitam o estômago e se me arrepiam os pêlos dos braços e me cai uma lagrimita de felicidade...é ver o pessoal a enterrar-se sozinho.
Não sou assim tão má que faça para que a vida corra mal aos outros, nada disso, mas também não sou assim tão boazinha que não goste de ver o pessoal a queimar-se à grande e à francesa na 1ª fila do camarote!
Sempre gostei de um bom espectáculo e sempre fui moça para bater palmas de pé quando mereciam. Desta vez, só tirei o meu chapéu!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ditados, Provérbios e Sabedoria Popular em Geral #08

"Faz o que eu digo, não faças o que eu faço"

É sempre assim com toda a gente. É certo que com uns mais do que com outros. É tão fácil abrir a boca para criticar, para dizer o que os outros fazem de mal menos bem, mas oh gentinha, e que tal olharem um bocado, só mesmo um bocadinha para vocês próprios? Às tantas já não tinham tanto para dizer, não é?
Esta malta que se acha o rei da cocada preta, o cumulo da sabedoria e da razão, o auge da esperteza e eficiência, mas que lá no fundo são tão maus ou piores do que os outros é coisa para me deixar assim um bocado para o nervosa. Deve ser do tempo...