segunda-feira, 27 de agosto de 2018

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Pêlo sim, pêlo não...

Ninguém quer ter pêlos no Verão, mas eu tinha. Neste momento tudo na minha vida requer um planeamento minucioso e tudo se encontra num equilíbrio delicado que, à mínima brisa, pode descarrilar.
Amanhã tenho um casamento ao qual não quero, nem posso, comparecer com um pêlo que seja. De amanhã a uma semana, se a vida não me trair entretanto, estou a aterrar, desta feita espero que não seja com os cotados, numa ilha cheia de sol onde espero andar sempre com a pele à mostra e onde não pode haver espaço nem para uma penugem, quanto mais um pêlo.
Ora, todas nós sabemos que numa semana eles aparecem. Há sempre um, ou vários, poros malditos dos quais brotam pêlos que nós juravamos não estarem lá no minuto anterior, mas como que por magia, não só aparecerem como parecem lianas. Todas sabemos também que, mesmo estando lá não são grandes o suficiente para serem convenientemente arrancados porque, dizem elas, as esteticistas, são pequenos. Pequenos?
E aqui fica uma pessoa, no delicado equilíbrio piloso, no limbo da penugem, a fazer malabarismos e manobras arriscadas para poder comparecer aos dois eventos e à vida em geral, com uma pele que mais pareça um rabinho de bebé.
É uma tarefa dura, bem sei. Todos os anos digo que é nesse inverno que vou aderir ao laser e juro que a partir desse momento a minha vida será mais fácil, mas pronto, para o ano cá estarei com estes dramas e pêlos do costume. Afinal uma pessoa sabe quais são as suas limitações.

Carrossel ou montanha-russa

O mundo anda a girar muito depressa, tão depressa que as 24h de um dia parecem apenas meia dúzia e mal chegam para o básico que tenho para fazer. Estas voltas têm sido violentas e ainda não percebi se só perdi completamente o norte ou se estou para lá de enjoada com a viagem. Estou sempre à espera de, a qualquer momento, ser cuspida para fora deste carrossel a alta velocidade.
Não sei onde nem como é que o meu mundo vai parar, mas sei que vai. Pára sempre, seja lá como for.
Por enquanto resta-me fechar os olhos, respirar fundo, agarrar-me com força e esperar que os 7 dias que me separam de 3 semanas de férias passem da forma mais indolor possível. Quando abrir os olhos conto estar na paz, com vista para o mar, a banhos em águas quentes e com a cabeça vazia, pronta para o que aí vem.
Setembro sempre foi o meu ano novo, a altura dos meus balanços e recomeços. Estou a preparer-me para ele e quando eu estiver pronta, aí vai ser ele que vai ter de se preparer para mim.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018