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sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Pêlo sim, pêlo não...

Ninguém quer ter pêlos no Verão, mas eu tinha. Neste momento tudo na minha vida requer um planeamento minucioso e tudo se encontra num equilíbrio delicado que, à mínima brisa, pode descarrilar.
Amanhã tenho um casamento ao qual não quero, nem posso, comparecer com um pêlo que seja. De amanhã a uma semana, se a vida não me trair entretanto, estou a aterrar, desta feita espero que não seja com os cotados, numa ilha cheia de sol onde espero andar sempre com a pele à mostra e onde não pode haver espaço nem para uma penugem, quanto mais um pêlo.
Ora, todas nós sabemos que numa semana eles aparecem. Há sempre um, ou vários, poros malditos dos quais brotam pêlos que nós juravamos não estarem lá no minuto anterior, mas como que por magia, não só aparecerem como parecem lianas. Todas sabemos também que, mesmo estando lá não são grandes o suficiente para serem convenientemente arrancados porque, dizem elas, as esteticistas, são pequenos. Pequenos?
E aqui fica uma pessoa, no delicado equilíbrio piloso, no limbo da penugem, a fazer malabarismos e manobras arriscadas para poder comparecer aos dois eventos e à vida em geral, com uma pele que mais pareça um rabinho de bebé.
É uma tarefa dura, bem sei. Todos os anos digo que é nesse inverno que vou aderir ao laser e juro que a partir desse momento a minha vida será mais fácil, mas pronto, para o ano cá estarei com estes dramas e pêlos do costume. Afinal uma pessoa sabe quais são as suas limitações.

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Haverá uma apresentadora recalcada em mim?

De cada vez que tenho de fazer uma apresentação de pé ao lado de um ecrã ou tela, salta lá do fundo do meu ser a menina da meteorologia que há em mim e  não consigo parar de me imaginar a apontar para um anticiclone dos Açores!

sexta-feira, 26 de maio de 2017

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Hormonas - podem não ser as culpadas, mas hoje servem como desculpa


Estou farta de gente. Talvez não seja de toda a gente, mas sim de gentinha. Na verdade, bem vistas as coisas, gentinha é o que mais abunda por aí, por isso, talvez possa até generalizar.

Estou farta de ver, ler e ouvir falar em styling, em top, em must have, em lifestyle, em finger food, em vintage, em trendy e em fashion. Não quero saber de festivais do cagalhão que ninguém sabia sequer que existiam antes nem de cerimónias dos Óscares no El Corte Inglês. Caguei nas marquinhas inventadinhas por mãezinhas desocupadinhas que resolveram fazer todas vendinhas em mercadinhos. Não quero conselhos sobre a minha gravidez nem para o que vem a seguir. Não quero dicas top para chuchas, fraldas, epidurais ou cotonetes, sumos detox ou healthy food.

Estou enjoada de pessoas que apregoam a simplicidade, que se dizem muito relaxadas (na verdade elas dizem cool e easy going. Relaxada digo eu que não tenho paciência para essas merdas), mas que depois vai-se a ver e é tudo uma valente treta. Na verdade são mais stressadinhas que uma histérica no pico da ovulação.

Metam naquele sítio onde o sol não brilha todas as fotos tiradas sem maquilhagem, assim a título de acto de grande bravura, como se aparecer de tromba lavada fosse o feito mais heroico que já se viu.

Não preciso de dicas de beleza, de prendas de Natal nem tampouco para o dia da mãe. Ainda sei educar um filho e apimentar a minha relação por isso, poupem também o vosso latim nesses assuntos.

Lixem-se também os ambientalistas, os vegetarianos e os vegans que acham que vão salvar o mundo por não comer vaca ou galinha, mas que adoram ir ao supermercado na sua viatura movida a combustíveis fósseis, comprar o sumo de tomate biológico que vem numa garrafa de plástico, o qual aproveitam para tirar uma selfie com o seu telemóvel com bateria de lítio, a dizer #eatclean #peace&lovelife #osbichossãocomonós. Era encher-lhes a cara de bofetadas de cada vez que escrevem namasté numa foto tirada durante o seu retiro espiritual na India, com uma criancinha ranhosa e emporcalhada que, só por acaso, trabalha numa fábrica da Primark onde se vende roupa de fibras sintéticas e por isso nature frindly.

 Ufa! E agora que já desabafei um pouco, que já aliviei um bocado os tormentos que me assolam o espírito, vou só ali respirar fundo e já volto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Inspira...expira...não pira

Havia uma russa nesta casa que, às vezes à pressa e aos encontrões, com um consumo nunca antes visto de esfregonas e baldes tal não era a sofreguidão com que limpava, dava conta desta casa. Já vinha ensinada por outros, já conhecia os cantos à casa e, apesar de 2 anos não ser muito tempo, era o suficiente para saber como eu queria as coisas, ainda que às vezes não fizesse muito caso disso. Ainda assim, entre nós as rotinas já estavam instaladas e já pouco havia a emendar. A coisa ia assim a modo que em piloto automático e, como por magia, as coisas apareciam feitas.
Diz que essa russa achou que estava na altura de deixar descendência, de contribuir com mais um ser para este mundo e como tal, ter 2 ou 3 dias livres por semana é que era mesmo bom. Não lhe posso chamar burra. Na verdade também gostava de dar ao mundo um contributo semelhante e trabalhar 2 ou 3 dias por semana. Já se sabe que isto de ter crianças é uma grande canseira e não há nada como poder ter uma semana mais desafoga. Pois, no poder é que está a questão e aqui esta portuguesa que vos escreve, ao contrário da russa que aqui havia, não se pode dar a esses luxos e dias livres continuam a ser só os fins de semana. Enfim, como ia dizendo, essa russa que aqui havia, dado o chamamento da maternidade, deixou de haver e nesta história quem se lixa não é o mexilhão, mas a portuguesa que aqui ficou.
Ora que a russa que aqui havia, mas que deixou de haver, não se foi embora assim à papo seco e teve dó da portuguesa que trabalha não 2, nem 3, mas sim 5 dias por semana, e arranjou-lhe uma substituta da sua confiança.
Então aqui a portuguesa, que só por acaso é pouco dada a chefias e rejubila quando as coisas já não requerem grandes ensinamentos, tem uma nova russa em quem deposita as suas esperanças para que esta casa não entre em descomando. Ao contrário da outra, esta russa, doravante denominada como Sôdona Seminova, não vem treinada por outrem, não tem experiência nas lides nem é tão rápida como a russa que aqui havia, mas pronto, diz que é muito séria e que aprende rápido. A portuguesa que aqui anda meio aperreada com estas mudanças até é uma pessoa que gosta de ver as coisas pelo lado positivo e viu nisto uma janela de oportunidade - uma pessoa assim fresquinha, sem vícios e cheia de vontade é capaz de nem ser mau de todo. Assim aprende tudo da maneira como a portuguesa quer e não tarda nada esta casa, portuguesa com certeza, será novamente um lar onde tudo corre de feição.
Quanto ao pormenor de eu não estar em casa com ela para a ensinar e de ela não falar ponta de português...bom, não se pode ter tudo e diz que a moça é muito séria (já vos tinha dito isso?) por isso, algo me diz que o google translator vai ser o meu melhor amigo nos próximos tempos e que pena que eu tenho de ter dado os jogos do Calvin onde, com cartões, se aprendiam as palavras, as cores, os objectos e os números. Algo que diz que agora me dariam imenso jeito.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

É oficial

Ao décimo terceiro dia do ano de 2015, voltei a enfiar-me numas calças 32.
E não, não pareço um naco de picanha argentina embalada em vácuo. Na verdade ainda sobra algum espaço. Também não tenho feito qualquer dieta, muito pelo contrário, o termo "lontra" nunca fez tanto sentido, e ginásio nem vê -lo desde Setembro.
Vou entender isto como uma dádiva divina, do universo, até do Boda, tanto me faz, foquemo-nos no que interessa e é realmente importante: voltei a dar uso às calças que mofavam no meu roupeiro!
Anita chora...de alegria!

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Ansiedade pré testes

Depois de 4 anos de ensino básico, 2 anos de ensino preparatório, 6 anos de ensino secundário, 5 anos de ensino superior, avaliações de competências e objectivos no trabalho, mais do que habituada a testes, provas globais, exames nacionais, exames finais, frequência, testes de Q.I., de personalidade, de gravidez, até testes à presença de estupefacientes e todos os tipos de testes teóricos e práticos, hoje, aos 33 anos, o teste que me deixa mesmo nervosa é o do lápis.
O frio na barriga, as mãos geladas, uma pessoa ali de pé, costas muito direitas em frente ao espelho, quase sem respirar à espera que ao largar-se o lápis ele se estatele ao comprido no chão.
Prova superada. Parabéns miúda!
Encontramo-nos daqui a uns meses. Agora vê lá, não te estragues entretanto.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Persistência é o que não me falta...e fome

Só isso explica não ter trazido uma colher para comer a gelatina e em vez de desistir, o que só me fazia bem, estar a fazê-lo com um daqueles "palitos" para mexer o café.
Eu sei que é preciso paciência de chinês para o fazer, que é preciso destreza nos dedos para equilibrar a mini porção de gelatina até à boca e que acima de tudo pareço ridícula a comer desta maneira, mas vejamos o lado positiva. Além de entretida por um bom bocado, o esforço é capaz de contar como exercício.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vá lá, a sério, isto é uma conspiração do cosmos, não é?

Imaginem que às vezes, muito de vez em quando, têm um ataque, um daqueles cocktails explosivos em que se mistura uma bomba hormonal e um cromossoma X inflamado e que a única coisa que vos passa pela cabeça é comprar. Imaginem então alguém a evitar a todos o custo qualquer tipo de loja, montra, feira e até lojas do chinês. É grave!
Agora imaginem que vos mandam viajar. Que sorte, pensam vocês. Pois, eu também pensaria o mesmo não fosse o destino ser um dos 10 retail centers do U.K...
Aguenta coração!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Agora sim percebo isso das mulheres serem uns bichos raros

Só nós mulheres percebemos bem o conceito de tranfiguração animal que faz com que, após uma noite de festa em que estávamos umas verdadeiras gatas, acordemos no dia seguinte a parecer um urso panda... mesmo depois de termos usado e abusado do sabonete facial e do desmaquilhante de olhos.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Dias de neura

Mulher que é mulher já, em dias de neura, se enfiou num cabeleireiro na esperança que a tesoura servisse como terapia. O insucesso já por mim comprovado desta decisão devia ser elevado a lei universal uma vez que se desconhecem quaisquer casos em que o resultado foi melhor do que desastroso.
Estando eu num desses dias e sendo eu capaz de enunciar essa lei que me proíbe de deixar aproximar uma tesoura do cabelo como alívio da neura, mesmo quando essa ideia passa pela minha cabeça várias vezes, assim tipo diabo que me diz "vai, vai. Vais ver que sais de lá linda e novinha em folha", resolvi antes ir à manicure. Não fosse o estrago resolver-se, ao contrário do cabelo, com um algodão com acetona, a ida à manicure seria também elevada a lei universal ou pelo menos a princípio.
Agora, além da neura também estou blue...

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Se o que conta realmente é a beleza interior, então eu estou na linha da frente!

"A Anita tem um útero muito bonito, mas os seus ovários são lindos! Perfeitos! "
Acho que vou assumir isto como um piropo.
Para os mais cépticos e incrédulos, tenho uma ecografia que prova isto, ok?

terça-feira, 18 de março de 2014

Não é para quem quer, é para quem pode

Há quem ande de metro, de autocarro, comboio ou barco. Há quem prefira deslocar-se de carro, de mota, bicicleta ou até mesmo de patins. Já eu prefiro andar a pé, mas com classe.
Tanto me queixei dos saltos na calçada que agora estendem-me passadeiras vermelhas.
Assim, sim!

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Eu juro que tento

...que me esforço. Que malho no ginásio com entusiasmo e até cozinho comida saudável. Juro que deixei de atacar o salame da máquina e as bolachas do pacote, mas depois vêm pessoas das ilhas, daquelas onde há bases americanas e trazem-nos disto e queijo da ilha de São Jorge (do bom) e pronto, lá se vai o esforço e o malhar por água abaixo.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Até estou emocionada...ou maluca...

...ou não sei bem o que me deu, mas o melhor é não perder o embalo que isto promete. Promete tanto que hoje, num rasgo de loucura, fui espreitar um ginásio a ver se saía de lá com a motivação necessária para deixar de ser uma calona.
Lá motivada vim eu, tanto que amanhã começo.
A ver se é desta que ABS e GAP deixam de ser só um sistema anti-bloqueio de rodas e uma marca de roupa. Aproveitando as analogias, espero daqui a uns meses livrar-me do pneu e ir às compras uns números abaixo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

E eu a pensar que as minhas preces tinham sido ouvidas

Ainda que de forma tortuosa, assim à laia de castigo, juro que por momentos pensei que o Pai Natal me tinha dado, ou arranjado forma de dar, esses quilos a menos que eu tanto suplico, sim, longe vai o tempo em que eu lhe pedia ou pedinchava, agora é mesmo tipo súplica, mas não!
Qualquer pessoa normal perde peso com qualquer coisinha, seja ele trabalho a mais, desgostos de amor, quanto mais uma virose que te impeça de comer.
Pois que ando ora a chás ora em jejum desde Domingo passado, dos desgostos de amor nem vou falar, e a roupa insiste em estar apertada. Pior, nem mais magra me sinto! Parece que a única coisa que consigo é inchar. Se isto não é um feito notável, então não percebo nada disso das excepções.
Se calhar vou usar as passas do Ano Novo para pedir qualquer coisinha que me dê um empurrão nisto do perder peso, nem que seja um laxante!