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quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Ai senhores!

Custa tanto, mas tanto ouvir pessoas a falar um português capaz de pôr Camões, Saramago ou qualquer pessoa com mais do que o 4º ano de escolaridade, a chorar de vergonha. Pior é quando essas mesmas pessoas o fazem com ares de quem possui uma sapiência muito acima da média. Juro que estou a pontos de corar como consequência da vergonha alheia.

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Eu gosto do Outuno e do Inverno, mas...

...porque raio tem de mudar a hora? Não podíamos ficar só com o laranja das árvores, com os montes de folhas no chão? Ficávamos com o cheiro a castanhas assadas pela rua, com os preparativos para o Natal, com os brilhos da decorações, com a manta e com os filmes no sofá acompanhados ora por um copo de tinto, ora por um chá bem quente. Ficávamos com as manhãs de chuva na cama, com os almoços de feijoada e cozido à portuguesa, com os dias frios de ceu azul, com a neve e o ski e pronto. Agora porquê que temos de levar com a escuridão? Aquela depressão de acordar para ir trabalhar para chegar a cama já com ar de quem podia ir direto para a cama. Não gosto da hora de Inverno. Na verdade odeio! Hoje, antes que o relógio me pregue uma partida e me faça querer vestir o pijama às 18h, larguei o trabalho mais cedo, peguei nos miúdos e fugimos para o parque. Deu para andar de bicicleta, de baloiço, no escorrega, correr, brincar... Fiquei com aquele aperto de quem está a fazer algo que só vai acontecer outra vez daqui a muitos meses, mesmo gostando tanto do Outono e do Inverno. Só peço luz. Venha o frio, a chuva, o vento e até dias cinzentos, mas não me dêm escuridão.

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

God Save the Queen ou Long Live the King? Eis a questão

Morreu a Isabelinha. Ainda estou incrédula com o facto de já não a ter como A Rainha. Confesso que quase que me caiu uma lágrima com a notícia. O quê que querem? Uma pessoa afeiçoa-se, ganha simpatias (e antipatias) e toda a minha vida, TO-DA, a Isabelinha sempre esteve lá, firme, hirta e em bom no seu trono. Escusam de me vir com coisas, que ela era uma real gastadora, uma mázona, o que quiserem. Eu gostava dela e para mim é o que importa. Já não posso dizer "Long live the Queen", mas o "Good save the Queen", ai esse posso. Já a Camila ter passado de "a outra" (isto para não usar os nomes com que durante anos e anos a brindaram), a Duquesa da Cornualha, culinando em Rainha Consorte, é algo que, confessem, não esperavam. Já sei que o fãs da Diana estão para aí a espumar de raiva, prontos para apedrejar a Camila, mas convenhamos - a história de amor deles merecia um final feliz. E vá não me crussifiquem que eu também sou fã da ex- Princesa de Gales. Tudo a pensar que o Carlitos abdicasse da Coroa a favor do William e da Katezinha e afinal, pumba - já se alapou no trono. Já se sabe que a malta diz sempre que não quer, que não é preciso, que não faz questão alguma, mas quando chega a hora da verdade, todos querem subir mais um degrau e o Carlitos, que durante anos e anos andava na fase do "quem espera, desespera", finalmente alcançou. Podia aproveitar isto para dar a minha opinião sobre as noras reais, mas a verdade é que não é o momento. Vou apenas dizer que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré e que serei sempre, sempre team Kate. Para bons entendedores, meia palavra basta. Harry, querido, se me estiveres a ler, sabes que terás sempre aqui um ombro amigo e alguém que te voltaria a meter no rumo certo.

segunda-feira, 29 de março de 2021

Serviço Público


Alguém sabe onde é que se contrata um daqueles rebocadores que desencalharam o EverGreen?
Eu não sou de intrigas, mas já vi coisas mais pequenas encalhadas por muito mais tempo.
Se isto não é uma verdadeira task force (agora fica bem usar a expressão task force para tudo, não é?) no que a desencalhar diz respeito, então eu não percebo nada disso de estar encalhado.

#éaguentaremencalhados #umrebocadorparacadaencalhado

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Hormonas - podem não ser as culpadas, mas hoje servem como desculpa


Estou farta de gente. Talvez não seja de toda a gente, mas sim de gentinha. Na verdade, bem vistas as coisas, gentinha é o que mais abunda por aí, por isso, talvez possa até generalizar.

Estou farta de ver, ler e ouvir falar em styling, em top, em must have, em lifestyle, em finger food, em vintage, em trendy e em fashion. Não quero saber de festivais do cagalhão que ninguém sabia sequer que existiam antes nem de cerimónias dos Óscares no El Corte Inglês. Caguei nas marquinhas inventadinhas por mãezinhas desocupadinhas que resolveram fazer todas vendinhas em mercadinhos. Não quero conselhos sobre a minha gravidez nem para o que vem a seguir. Não quero dicas top para chuchas, fraldas, epidurais ou cotonetes, sumos detox ou healthy food.

Estou enjoada de pessoas que apregoam a simplicidade, que se dizem muito relaxadas (na verdade elas dizem cool e easy going. Relaxada digo eu que não tenho paciência para essas merdas), mas que depois vai-se a ver e é tudo uma valente treta. Na verdade são mais stressadinhas que uma histérica no pico da ovulação.

Metam naquele sítio onde o sol não brilha todas as fotos tiradas sem maquilhagem, assim a título de acto de grande bravura, como se aparecer de tromba lavada fosse o feito mais heroico que já se viu.

Não preciso de dicas de beleza, de prendas de Natal nem tampouco para o dia da mãe. Ainda sei educar um filho e apimentar a minha relação por isso, poupem também o vosso latim nesses assuntos.

Lixem-se também os ambientalistas, os vegetarianos e os vegans que acham que vão salvar o mundo por não comer vaca ou galinha, mas que adoram ir ao supermercado na sua viatura movida a combustíveis fósseis, comprar o sumo de tomate biológico que vem numa garrafa de plástico, o qual aproveitam para tirar uma selfie com o seu telemóvel com bateria de lítio, a dizer #eatclean #peace&lovelife #osbichossãocomonós. Era encher-lhes a cara de bofetadas de cada vez que escrevem namasté numa foto tirada durante o seu retiro espiritual na India, com uma criancinha ranhosa e emporcalhada que, só por acaso, trabalha numa fábrica da Primark onde se vende roupa de fibras sintéticas e por isso nature frindly.

 Ufa! E agora que já desabafei um pouco, que já aliviei um bocado os tormentos que me assolam o espírito, vou só ali respirar fundo e já volto.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Estão a ver aquilo de devermos saber as nossas limitações? Sabem aquela frase que todos adoram usar e a qual diz que o céu é o limite?




Pois eu descobri que para mim não é o céu que é o limite, mas a água e, oh como estou arrependida de me ter dado para fazer estes testes quando já tenho  já tenho idade para saber até onde é que devo ir!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

E então, Anita, agora com a luz do dia o cenário de inundação parece melhor?

Melhor não será propriamente a palavra. Diria que isto está algures entre, feira, as barracas e, com as devidas distâncias, as vítimas das cheias.
Aguenta coração!