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segunda-feira, 20 de maio de 2019

O regresso do lado negro

Este blogue anda morto, talvez porque a morte tenha feito demasiado parte da minha vida nestes últimos tempos e isso deixou assim a modos que moribunda e em estado mudo.
A morte não nos leva só quem mais gostamos. Leva também a felicidade, a paz de espírito, a fé, mesmo daqueles que achavam que nem a tinham, a esperança, o chão...Baralha o norte, que julgávamos estar, pelo menos medianamente, alinhado e deixa-nos para ali num canto, prostrados, atirados para cima de um monte de trapos que não são mais do que as nossas mágoas, memórias, saudades, raivas e desesperos, a lamber feridas que achamos que nunca vão curar, a tentar, com as forças que não achamos ter, agarrarmo-nos àquilo que nos sobra e que, bem vistas as coisas, ainda é tanto!
"A vida é frágil", disseram-me. Sem dúvida. Tão frágil que com tareias desta magnitude, achamos que não temos arcaboiço para aguentar, mas parece que afinal aguentamos, pelo menos desta vez, aguentei.
Não sei como se faz um luto, nem sei sequer qual a forma de o fazer. Talvez um luto também seja como as opiniões e cada um tem o seu. Acontece que eu ainda não descobri qual o melhor para mim, o que faz com que ainda ande para aqui aos tropeções e cabeçadas, a tentar endireitar a cabeça e a vida.
Pode ser que, entre muitas outras coisas que tenho tentado, umas com mais sucesso do que outras, voltar às minhas histórias, ajude. Esperemos que sim.
Deixemos a morte de lado e que se tragam as histórias da Anita à vida.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Quando é que um filme romântico nos parece um filme porno de baixo orçamento?

Quando estamos a ver o Diário de Bridget Jones... dobrado em espanhol!
Confesso que que não me consegui focar no amor, nas cenas fanfanicas e tudo aquilo me parecia mais uma cena foleira tirada do canal 18.
Sou uma porca, é um facto!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Porque eu cá também faço perguntas de extrema importância, em especial se estiver com sono e entediada....

E olhem que não é uma pergunta descabida de todo.
Toda a gente quando se sente apaixonada diz sentir as suas entranhas (mais propriamente o estômago) possuídas por insectos alados. Eu mesma já senti isso, mas como duvido sempre dessas coisas até assumi que no meu caso não fossem borboletas, mas sim traças (isto vindo de quem, grávida de quase 5 meses, pensava que ainda não tinha sentido um bebé a mexer e que aquela "impressão estranha" que às vezes sentia seriam gases, explica muita coisa...).
E se nós, na qualidade de humanos apaixonados, temos o direito de ter borboletas a esvoaçar-nos nos interiores, não terão as pobres bichas direito a uns humanos aos coices quando se sentem enamoradas?
Nem sei porquê que me lembrei disto hoje, mas se calhar é melhor nem tentar entrar por aí...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Today's Mood #32


...e se à minha habitual voz de cana rachada sexy, quente e sedutora juntarmos o facto de estar com dores de garganta, ainda mais rouca e com uma tosse que me faz saltar os pulmões, mesmo os que não tenho, podem imaginar o espectáculo!
Show must go on e o que é preciso é atitude!

terça-feira, 6 de março de 2012

Da TPM

Se eu fosse uma gaja a quem a normalidade assistisse, uma gaja cujo cromossoma X falasse mais alto que tudo, neste momento estaria com um mau humor que não se aguentava, com um ataque de histeria, a arranhar as unhas no alcatrão, a chorar copiosamente ao ler um daqueles mails em cadeia sobre o anjinho da sorte, amor e dinheiro ou a descarregar no cromossoma Y mais próximo, mas não sou!
Questiono-me até se no que a hormonas diz respeito serei mesmo uma gaja, na verdadeira associação da palavra.
Cada um vive as coisas à sua maneira e eu cá vivo a minha TPM como eu quero.
Se a versão da moça irritadíssima, ultra sensível, chorosa e comichosa não me fica bem, já a de lontra alarve, saco sem fundo, marabunta ou mesmo hamster com as boças a transbordar assenta-me que nem uma luva de pelica.

Não resisti a pôr aqui uma foto minha durante a hora de almoço

Já não bastava o inchaço generalizado em que o meu corpo de encontra, já não bastavam as borbulhas ao estilo teenager que insistem em aparecer-me na testa e arredores, ainda tinha de contribuir para a desgraça alambazando-me com TUDO o que for comestível. E quando eu digo tudo é mesmo tudo, sem olhar a doce, salgado, folhado ou com massa quebrada, verduras, carne, peixe, enlatados, junk food, gelados, quentes, frios, frutas, enfim, o que vier marcha!

Sim, é mais ou menos como o gordinflas da foto que eu me sinto nestes dias!

E como se isto tudo não fosse já suficiente para me sentir uma hipópotama com problemas hormonais, porque não escolher um modelito que se ajustasse, também ele que nem uma luva, ao meu corpinho de sereia?
E o eleito de hoje foi, nem mais nem menos, do que um vestido com 20% de algodão, 40% de elastano e outros 40% de lycra. Um vestido bege, justinho que só ele ao corpo, um verdadeiro revelador de regueifas, borregas e abdómen's dilatados. Inteligente não é?
Há que realçar o que temos de maior melhor e sem dúvida que a minha pança hoje está em destaque!
É nestas alturas, nos dias em que nos sentimos [e provavelmente estamos] menos apelativas que concluo que a beleza é sempre a primeira a abandonar-nos, mas a vaidade, essa é a última a ir embora e claro está que tudo isto movido a hormonas só podia dar um resultado desastroso!!!