Mostrar mensagens com a etiqueta Ele há coisas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Ele há coisas. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Anita foi ao saldos em Janeiro

E o que comprei eu, perguntam vocês?

Frigideiras. Sim, fri-gi-dei-ras.

Fiquem sabendo que as de aço inoxidável encontram-se com 40% de desconto no El Corte Inglês. De nada.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

Candy cruch e Candy crash

Eu é mais Candy crash.

Estou quase há 2 meses sem uma placa de indução que prometia tudo e na verdade não cumpriu nada!

Em apenas 1 ano de vida faleceu duas vezes sendo que desta última, após 1 mês e meio nos cuidados intensivos em coma induzido, foi declarada a sua morte.

Bom, mas o material era novo, promissor e escudado de uma garantia de 3 anos. Verdade, mas isso da garantia é muito bonito se e só se houver quem nos dê resposta. Acontece que a marca Candy tem um atendimento ao cliente pior do que os eletrodomésticos que vende. Ignoram os clientes, deixam-os sem resposta e sem as coisas que compraram. Neste momento, se não fosse a generosidade de um tio, estaria a cozinhar numa fogueira no chão ou alapada num qualquer restaurante a pedinchar um desconto de família e assiduidade.

Ora bem, mas hoje seria o dia em que me iam entregar uma placa nova em substituição da defunta.

O técnico chega com ela embalada, novinha e folha e, diz não ter autorização para a montar pois não tinham sido feitas obras na cozinha. Confesso que até gostava de fazer. Ela é assim para o modernaço e não é muito o meu estilo, mas não o técnico não me estava a fazer uma sugestão de desing, não, não. O técnico acho por bem dizer que a fábrica (não ele) alegavam que a placa de encastre não podia ser instalada, espantem-se, de forma encastrada e que seria essa a razão da sua morte.

Incrivelm não é? Uma placa de encastrar que teria de ser instalada num sítio amplo, fresco e arejado sob pena de estoirar. Quem sabe o melhor não seria pô-la numa varanda ao fresco, com uma ventoinha apontada para ela, não vá o diabo tecê-las.

Se isto não é do mais ridículo e incompetente que já se viu, então eu não percebo nada disso de marcas manhosas e duvidosas.

Agora é aguardar que cumpram a lei e me devolvam o dinheiro que o que não falta são sítios para o gastar.


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Chegou a época do ano em que...

Os Grinch desta vida saltam debaixo das pedras.
Há de vários tipos, mas o tipo que me causa mais estranheza é o Grinch do contra. O Grinch do contra não é só um Grinch que critica todos aqueles que adoram o Natal e vibram com a época. É um Grinch que, curiosa e contraditoriamente, não prescinde do Natal. Podiam apenas fechar-se nas suas casa para não terem que levar com as músicas, com as grinaldas, com as velas e decorações várias, com as árvores de natal, com as renas, com as mesas preparadas para a consoada, rescusando-se a participar em qualquer festejo, mas não! Resolvem festejar, mas com uma "não festa". Querem uma consoada, mas sem nada que possa ser alusivo ao Natal. Querem um jantar cheio de gente, mas como se fosse um outro jantar qualquer onde o menu é bacalhau. Tudo o que for de Natal é feio, piroso e chega mesmo a dar raivas, ânsias e vontade de partir tudo.
Bom, mas se calhar não gostam é da versão Natal Coca-Cola. Preferem antes celebrá-lo de forma simples, recatada e em família. Não! Só se pode aparecer para jantar. Tudo fora de casa durante 2 dias, que isto de preparar um jantar é uma garnde canseira, uma trabalheira dos infernos, e gente lá à volta, já se sabe, só atrapalha.
Vá, se calhar são mais de comemorações religiosas. Um jantar simples e a seguir tudo a andar para a igreja, tudo para a missa do Galo, louvar o menino. Também não!
Então o querem esses Grinch afinal?
O que eles querem não sei. Sei apenas que o meu Natal é outro. O meu Natal cheira a fritos e a canela. Tem brilhos e luzes a piscar, músicas de natal em loop e a cozinha cheia, todos com a mão na massa. Tem mesas planeadas e preparadas durante muitas semanas, tem almofadas de Natal no sofá e mantas de Natal nas camas. O meu Natal tem bolachas de gengibre, bolos de canela e muitos fritos com queijo da serra. O meu natal tem 3 árvores decoradas e quase sempre acesas. O meu Natal tem história, tem memórias, tem saudade, tem magia e tem muito amor. O meu Natal é assim há quase 43 anos. Nunca conheci outro e não quero vivê-lo de outra maneira que não esta.

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Não sei como é que ele consegue

Setembro traz-me sempre a calma que os outros 11 meses não conseguem. Já me aconteceu de tudo em Setembro. Coisas boas, más e coisas péssimas, mas surpreendentemente, sinto sempre nele a esperança do recomeço, a doçura do tempo ameno e as cores que pintam o meu mundo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

A vida no Instragram

Parece que está tudo de férias menos eu. Como se isso não bastasse, há pessoas que estão de férias desde que o Verão começou e estão com cara de quem vai continuar até ele acabar. Falhei redondamente na escolha de trabalho ou na escolha do companheiro. Ou em embas as duas...

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Não há paciência

E aquelas pessoas que acham que és um bicho do mato, uma criatura rara, apenas e só porque decides que queres ter uma alimentação melhor? E não, não viraste uma guru do fit e do healthy lifestyle. Só decidiste não comer sandwich de couratos ou beber copos de óleo ao pequeno almoço.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

I hate to say it but...I told you so

A cria mais velha resolveu armar-se em cabeleireiro com uma máquina de cabelo acabada de comparar. Note-se que não só não fui eu que a comprei, como sempre fui contra essa aquisição, mas existem tias. Acontece que o pequeno aborrescente não tem os dotes dum Vidal Sassoon, estando mais próximo de um Eduardo mãos de tesoura do que de outra coisa e, escusado será dizer que, tal como eu tinha augurado, o resultado foi desastroso e terminou com uma cabeça em modo magala - pente 0! Ainda pensei comprar-lhe uma peruca no chinês, assim a título de castigo, mas acho que ele já está triste o suficiente com o novo look pelo que vamos todos só esperar que cresça. Até lá, muita paciência e protetor 50+.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Modernos, mas pouco

Ainda vivemos num país onde a meritocracia é medida pelas horas de trabalho (extra) que fazes em vez da qualidade do que produzes.

sexta-feira, 16 de junho de 2023

Um minuto de silêncio para...

...todas as chefias que numa reunião geral parecem um misto do Gustavo Santos cruzado com a Cristina Ferreira, arraçados de vendedores de time sharing para o Ondamar aparthotel da praia da Oura. Não tenho paciência para discursos hiper motivacionais, cheios de chavões que no fim não correspondem em nada à realidade, nem da equipa, nem da empresa. Estão a ver aquelas pessoas que todos sabem ser traídas, mas que insistem em dizer que a sua cara-metade pode ter muitos defeitos, mas trair é que não? Pois, foi mais ou menos isso. Que alguém, Deus, Buda, Alá, o Papa, me dê paciência que a vida não está fácil e custa mesmo muito a ganhar.

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Midnight email

Nunca vou perceber as pessoas que, seja um dia de semana, fim de semana ou feriado, enviam emails de trabalho depois do horário de expediente. Até às 20:00, vá, ainda dou um desconto, mas depois disso dá-me só uma certa raivinha, até mesmo náusea. Não sei se é gente sem vida própria, se são uns lambe-botas, se acham (e querem mostrar) que são muito mais profissionais e competentes que todos os outros que se encontram a aproveitar as míseras horas entre uma jornada e outra, ou se é um verdadeiro cocktail molotov de todas as hipóteses anteriores. Certamente que serão pessoas que merecem um belo puxão de orelhas e uma despromoção, só para aprenderem a estar quietos. Gente, caso não saibam há uma opção de guardar como rascunho e enviar depois, tudo seguidinho, logo às primeiras horas da manhã. É usarem. De nada!

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Algorítmos

São uma valente treta! Já todos sabemos que somos, consentidamente, espiados pelos nossos telefones e por isso, após falarmos que bom, bom era ir à neve, começamos a receber anúncios sobre pacotes de férias em Zermatt, Val d'Isere ou mesmo Sierra Nevada. O meu telemóvel já percebeu que hoje estou na merda. Vai daí, toca de me sugerir frases de auto-ajuda tão merdosas como o meu atual estado de espírito, mas mandar a chave do euromilhões que é bom (além que de que permitia não só sair da merda como aceitar as propostas de férias acima descritas) nada! Ainda há muito, mas mesmo muito a evoluir nisto dos algorítmos acertarem em cheio naquilo que uma pessoa precisa.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

E aos 41 anos, há tanta coisa que continuo sem conseguir compreender

 

Foto: Nordstrom - Manolo Blahnik


Porquê, senhores? Porquê?

Estão a ver aquela expressão que diz que uma coisa é a obra prima do mestre e outra coisa é a prima do mestre de obra? É exatamente isso que eu sinto.

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Parece que é, mas não é

Quando estava convencida que precisava de um reset à cabeça, que precisava de ajuda, tipo aquelas personal organizers que as influencers contratam para lhes arrumarem a casa, mas que me vez de prateleiras e armários arrumam cabeças, dizem-me que, afinal, preciso é de um reset ao coração. Afinal não é só a minha cabeça que entra em loop - o meu coração também.

Vendo a coisa de uma perspectiva mais romântica, este pequeno desatino do meu coração podia explicar imensa coisa na minha vida, quiçá até coisas na minha cabeça, mas a verdade é que prefiro ver este episódio como uma verdadeira mudança onde um homem, desta feita de bata, touca e munido de instrumentos médicos em vez de flores, vai pôr ordem no meu coração e deixá-lo como novo, sem problemas e a funcionar em pleno. Quem diria?

Houve ali uma altura, entre electrocardiogramas e aparatos de urgências, em que pensei que sofrer do coração - sem ser por amor - era coisa de velha, o qual estou longe de me sentir, apesar de ter entrado nos 40. Enganei-me. Ao que parece este meu "pequeno" defeito é de nascença e portanto nem sequer vou poder culpar a idade. 

No meio disto tudo há tembém uma conclusão que poderá surpreender muita gente: afinal não sou maluca (sem qualquer desrespeito pelo cuidado cada vez mais necessário com a saúde mental), tenho é um coração com tanta energia que nem sempre a minha cabeça o consegue controlar. Lá está, sempre me vi como uma pessoa com um coração cheio, vibrante e selvagem. Agora tenho um gráfico que comprova que o que eu dizia não eram só balelas.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Sometimes you've got to "shoes"

Há quase um ano fechada em casa, sem saída que justifique mais do que as havaianas que usei no verão e os ténis que calço para ir à mercearia desde então, tornei-me numa espécie de matrafona arranjada a meio termo, ou seja, qualquer coisa do tipo "da cintura para cima", mas definitivamente sem incluir sapatos.

Ora bem, se a gravidez dá desejos (ou pelo menos assim o dizem, que eu cá nunca os tive), porquê que a clausura não pode ter o mesmo efeito?

Tirando o desejo de voltar à normalidade, tal como os desejos de grávida, os meus desejos na clausura são também considerados excêntricos. Assim ao nível da grávida que quer comer bagas do Kilimajaro, colhidas por um anão mongol durante o primeiro raio de sol em manhãs de verão.

Se os pais das futuras crianças são obrigados, a bem da sua integridade física e mental, correr seca e meca para satisfazer os desejos da grávida, creio que também não será prudente ignorar os desejos de uma enclausurada.

No meio dos pensamentos sobre os meus desejos exóticos, surgiu-me uma questão: porque razão desejamos nós aquilo que não faz sentido nenhum ter?

No campo dos desejos devia esperar-se que, de certa forma, eles tivessem alguma utilidade imediata, que suprissem uma necessidade básica e de urgência inadiável. Gostava de dizer que sim, de forma prática e inequívoca, mas tal afirmação seria o mesmo que atentar contra a própria natureza dos desejos.

Independente do meu estado de liberdade ou de graça, os meus objectos de desejos sempre foram sapatos. Muitas as vezes saí de casa com a  missão de trazer comigo roupa que, na ausência daquilo que procurava, era substituida por mais um par.

A clausura só me aguçou ainda mais o desejo e, no momento em que os meus passeios se resumem à ida à sala e vinda à cozinha, com passagem pela secretária onde trabalho, a necessidade de uns sapatos novos que não vou calçar tão cedo, é quase incontrolável.

Em tempos tinha dito que a minha prenda dos 40 anos seria este, há muito cobiçado, par de sapatos. Não foi e eu sinto-me sem alento para esperar até à chegada dos 41.

Vou dormir mais umas noites sobre o assunto. A almofada costuma tranquilizar mentes inquietas e desejos extravagantes.

Em alturas em que nos sentimos presos, privados de tudo o que gostamos, we have to "shoes" wisely.

#confinamento #desejos #manoloblahnik

quarta-feira, 16 de maio de 2018

Haverá uma apresentadora recalcada em mim?

De cada vez que tenho de fazer uma apresentação de pé ao lado de um ecrã ou tela, salta lá do fundo do meu ser a menina da meteorologia que há em mim e  não consigo parar de me imaginar a apontar para um anticiclone dos Açores!

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Da cadeira onde me sento...

... e pela janela por onde olho, vejo o aqueduto das Águas Livres , o Cristo Rei, as Amoreiras, Monsanto, a ponte 25 de Abril, a serra da Arrábida e os aviões que aterram em Lisboa vindos de sul e penso que ainda há bons motivos para se subir na vida. A vista será, sem dúvida o melhor deles.

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Às 37 semanas de gravidez...

...de férias, em comezainas e petiscos, contra todas as expectativas para quem está a apenas 3 semanas de parir e come  que nem uma pequenas lontra, a balança do médico diz que perdeste 1kg!
Algo me diz que, mesmo aos 36 e quase 10 anos depois do primeiro filho, a coisa não está a correr mal!

sexta-feira, 26 de maio de 2017

quarta-feira, 1 de março de 2017

Anita também opina sobre os Oscares

Agora que já se sabe quem são os vencedores, há uma corrida às salas de cinema para os ver. Afinal, toda a gente gosta de ter uma opinião para dar. O problema é quando se lê por aí que um grande filme foi o "Cercas". Sim, o Fences. Não tivessem mencionado o Denzel e eu também tardava a chegar lá. Gente, se o vosso inglês não vos permitir dizer o nome original, fiquem-se pela tradução em português de Portugal que alguém se deu ao trabalho de fazer. Referir-se ao filme como "Cercas" não só vos remete assim para um patamar entre o bronco e o azeiteiro, como faz com que a vossa opinião seja tão importante é credível como os devaneios filosóficos do Gustavo Santos.
#quandoamaltaquerpatecerinstruidasóquenão #andtheoscargoesto...

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

E uma pessoa andava, literalmente, tão contente...

...com as sua novas botas. Uma pessoa acha mesmo que vale a pena investir em calçado de qualidade, daquele em bom, 100% pele, bons acabamentos, zero plástico. Uma pessoa não vai às Seaside desta vida porque as coisas não prestam e aguentam-se uma estação, mal e porcamente para afinal, o calçado bom em que investe não ser assim tão bom e também não se aguentar nem sequer uma estação, mas morrer à segunda utilização. Ah, mas se calhar resolveste ir a Fátima a pé montada nesse botim - dizem vocês. Pois, diria que os dias em que as usei foram semelhantes a uma penitência, mas apenas palmilhei meia dúzia de metros desde o carro até ao escritório.
Pronto, deixa lá que podes sempre trocá-las - sugerem vocês muito espertinhos. A ver vamos - digo eu com uma réstia de esperança - é que o prazo para trocas e devoluções já terminou pelo que me resta contar com a decência da loja. Ou isso ou vou ali ao calçado Guimarães porque bosta por bosta, sempre pago 1/4 do preço.