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terça-feira, 12 de setembro de 2023

Aceitam-se sugestões

Tenho uma festa no próximo sábado toda planeada e organizada para ser feita no jardim. Piscina, escorrega de água, insuflável e tudo aquilo que crianças podem querer numa tarde de verão. O Accuweather e o WindGuru dizem que tenho 80% de hipóteses de chuva. De tudo o que planeei, esta foi a única coisa que não ponderei incluir nos festejos. Agora digam-me, como é que entretenho 30 miúdos e outros tantos adultos durante uma tarde inteira caso o São Pedro, as alterações climáticas ou o raio de uma depressão qualquer, resolvam lixar-me os planos? Metê-los dentro de casa a comer e a ver tv não é uma opção, ok?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

Sometimes you've got to "shoes"

Há quase um ano fechada em casa, sem saída que justifique mais do que as havaianas que usei no verão e os ténis que calço para ir à mercearia desde então, tornei-me numa espécie de matrafona arranjada a meio termo, ou seja, qualquer coisa do tipo "da cintura para cima", mas definitivamente sem incluir sapatos.

Ora bem, se a gravidez dá desejos (ou pelo menos assim o dizem, que eu cá nunca os tive), porquê que a clausura não pode ter o mesmo efeito?

Tirando o desejo de voltar à normalidade, tal como os desejos de grávida, os meus desejos na clausura são também considerados excêntricos. Assim ao nível da grávida que quer comer bagas do Kilimajaro, colhidas por um anão mongol durante o primeiro raio de sol em manhãs de verão.

Se os pais das futuras crianças são obrigados, a bem da sua integridade física e mental, correr seca e meca para satisfazer os desejos da grávida, creio que também não será prudente ignorar os desejos de uma enclausurada.

No meio dos pensamentos sobre os meus desejos exóticos, surgiu-me uma questão: porque razão desejamos nós aquilo que não faz sentido nenhum ter?

No campo dos desejos devia esperar-se que, de certa forma, eles tivessem alguma utilidade imediata, que suprissem uma necessidade básica e de urgência inadiável. Gostava de dizer que sim, de forma prática e inequívoca, mas tal afirmação seria o mesmo que atentar contra a própria natureza dos desejos.

Independente do meu estado de liberdade ou de graça, os meus objectos de desejos sempre foram sapatos. Muitas as vezes saí de casa com a  missão de trazer comigo roupa que, na ausência daquilo que procurava, era substituida por mais um par.

A clausura só me aguçou ainda mais o desejo e, no momento em que os meus passeios se resumem à ida à sala e vinda à cozinha, com passagem pela secretária onde trabalho, a necessidade de uns sapatos novos que não vou calçar tão cedo, é quase incontrolável.

Em tempos tinha dito que a minha prenda dos 40 anos seria este, há muito cobiçado, par de sapatos. Não foi e eu sinto-me sem alento para esperar até à chegada dos 41.

Vou dormir mais umas noites sobre o assunto. A almofada costuma tranquilizar mentes inquietas e desejos extravagantes.

Em alturas em que nos sentimos presos, privados de tudo o que gostamos, we have to "shoes" wisely.

#confinamento #desejos #manoloblahnik

quinta-feira, 21 de julho de 2016

As personagens mudam, mas o medo, esse mantém-se!

Quando era criança tinha medo de monstros, fantasmas ou qualquer outra criatura que pudesse ventualmente existir e eu, na minha qualidade de humana, não conseguisse ver à vista desarmada. E eles podiam estar em todo o lado - debaixo da cama, dentro do armário, atrás de uma porta, ou pura e simplesmente ali a espreitar-nos por cima do ombro. Agora aos 35 anos, tendo eu deixado de acreditar em monstrous e fantasmas à custa de muitas noite com luzes acessas, voltei a ter a mesma sensação e acho até que o pânico é maior.
Obrigada Nintendo!


p.s- Quem sabe a quantidade de pokemons que existem aqui no escritório...

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Ora comecemos então a semana

Acho que não era bem isto que eu tinha em mente quando, de olhos levantados para o céu em jeitos de oração, pedi ao universo que me desse forças para queimar pneus. Lá está isso de termos de ter cuidado com o que pedimos...
Universo, se me estás a ler, eu referia-me aos da barriga, não aos do carro.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vá lá, a sério, isto é uma conspiração do cosmos, não é?

Imaginem que às vezes, muito de vez em quando, têm um ataque, um daqueles cocktails explosivos em que se mistura uma bomba hormonal e um cromossoma X inflamado e que a única coisa que vos passa pela cabeça é comprar. Imaginem então alguém a evitar a todos o custo qualquer tipo de loja, montra, feira e até lojas do chinês. É grave!
Agora imaginem que vos mandam viajar. Que sorte, pensam vocês. Pois, eu também pensaria o mesmo não fosse o destino ser um dos 10 retail centers do U.K...
Aguenta coração!

domingo, 27 de outubro de 2013

Gone!

 
E agora já não há querer ou não querer. Foram-se, literalmente, cano abaixo! Podia tecer aqui uma elaborada teoria sobre o porquê de as guardarmos, sobre o porquê de as lermos e voltarmos a ler vezes sem conta, mas vou apenas ver este down the drain como um reset, como uma limpeza há muito necessária, mas que insistimos em não a fazer.
Mais do que um telemóvel novo, isto é pôr os contadores a zeros! 3, 2, 1...ready, set, go!

domingo, 20 de outubro de 2013

Até agora tudo bem, mas mais vale prevenir...

Há mais ou menos 1 ano atrás, estando eu num dia de neura, resolvi passar por uma das minhas lojas favoritas para comprar um trapo a ver se me animava.
Realmente comprei o trapo e nele depositei todas as esperanças de um dia, ao som daquilo que parecia ser o meu novo mantra: "The dog days are over".
Na realidade o trapo que comprei não trouxe tudo aquilo que eu esperava, mas à conta dele, os dias de cão não acabaram, apenas tinham começado e, ironia das ironias, ao som dessa mesma música.
Ao que parece a vida tem muita dificuldade em ensinar-me coisas e eu também pareço ter muitas dificuldades em aprender pelo que hoje, num dia também de neura, resolvo voltar a essa loja, não para comprar um trapo, mas para cometer uma verdadeira loucura. Se um não resultou no passado, pode se que se comprar mais uns quantos a coisa se componha.
Agora, só para prevenir e não acabar no mesmo estado do ano passado, musiquinha só sentada.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Se calhar é mesmo só pedir...

Desde que seja com muita força, parece que afinal é só pedir. É só levantar a cabeça, olhar para cima e pedir, muito, com força, alto e a bom som e as coisas acabam por vir.
Se calhar não é só pedir. Talvez seja preciso querer mesmo muito, desejar, caso contrário é só pedinchice e toda a gente sabe que os pedinchões nunca vão a lado nenhum.
Pois que agora nem estava à espera, nem contava, apesar de continuar a querer, talvez até mais do que já quis.
Se assim é que venha. Cá estarei para aproveitar!
E pensar que só lá fui pedir para marcar férias...

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Tu queres ver...

...que afinal o meu chefe lê mesmo estas coisas que para aqui escrevo?
Ou isso ou as minhas preces foram ouvidas e hoje saiu-me na rifa mais um curso. Na verdade não foi o que achava que me fazia falta, mas até faz sentido. Entre ontem e hoje demonstrei ter capacidades de o fazer na perfeição, diria mesmo de alto, sem ser necessária formação adicional pelo que uma semana em terras de Sua Majestade a aprender a fazer contas à vida me parece muito bem!
Nem sei qual dos conceitos gosto mais, se o da fruta podre cair sozinha se o de quem pode...brilha!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Ainda sobre a teoria do caos, sobre o efeito borboleta e os resultados aleatórios

Será que foi por eu ter partido o pé, por tu teres "mandado a merda para o quintal dos outros", por todo o (meu) mundo estar de pernas para o ar, que o Dinis resolveu por-se a caminho?
Se é ou não, não sei, mas lá que o Dinis vai ser recebido com os braços mais do que abertos, lá isso vai!
Que por mais que hajam borboletas a bater as asas, onde quer que seja, todos os dias e a todas as horas, que tenhas uma vida cheia, feliz de tudo o que de bom e doce as crianças merecem!
Adoro isto a que se chama vida! Por mais caótico que tudo esteja à nossa volta, é-se brindado com algo tão bom como uma "visita" destas e tudo parece relativo.

Dinis, aguenta aí firme que a tia Anita, mesmo coxa, já vai. Só precisa de uma boleia da tia maluca :)

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Sim, eu sei que não acredito nestas tretas, que não devia perder tempo, mas às vezes a curiosidade é mais forte do que eu

Outubro de 2011

O mês de Outubro inicia-se num tom muito sociável e há muitas pessoas que você precisa de conhecer. Compromete-se com grandes projectos sociais e é possível que bons amigos mudem de estatuto através do matrimónio, mudanças, ou avanços profissionais.

Em meados do mês, o foco recai sobre o trabalho e a economia e este é um período em que os elos fracos são identificados e melhorados. Colegas procuram o seu conselho sobre as suas vulnerabilidades, e você faz o seu melhor para os ajudar, até porque a sua própria segurança no trabalho está dependente dos outros. Os segredos e intrigas florescem durante o mês de Outubro e pode vir a sentir-se o confidente dos outros. É possível que surjam romances secretos e indiscrições que de uma forma geral perturbem a harmonia no escritório…ou talvez tornem a vida mais interessante!

Este é o tipo de mês em que prefere manter um perfil discreto. É provável que a sua vida interior seja muito mais interessante do que o que está acontecendo no mundo exterior. Com a lua nova no dia 27 de Outubro a cair na sua 12º casa de reclusão e crescimento espiritual, poderá querer encetar uma nova iniciativa para alimentar os seus valores interiores, tal como a paz de espírito e qualidade de vida.


A fonte não é muito credível [se é que existe tal coisa como credibilidade nestes assuntos], mas não resisti. Confesso que acho uma certa graça a este "senhor"!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não há coincidências...ou talvez hajam

Tenho pena que esta frase "não há coincidências" esteja associada a uma espécie de livro e a uma espécie de escritora [não me peçam para dizer nomes que eu não sou moça para isso, tá?], mas não consegui arranjar mesmo mais nenhuma que descrevesse a minha situação.
Há quem diga que o universo [seja lá o que é isso de universo] é generoso e que nos dá o que, mesmo inconscientemente, pedimos. A questão é que não nos dizem com que desfasamento no tempo é que nos é dado o que, convenhamos, faz toda a diferença. É como pedir a sobremesa a seguir a um fabuloso jantar - se demorarem demasiado tempo a trazê-la, por mais deliciosa que seja, já não nos vai apetecer.
Na verdade eu pedi isto. Sim, mas pedi há muito tempo, numa altura em que ainda fazia sentido, em que me fazia muita falta. Agora? Agora já não sei se quero! Podem dizer que nada acontece por acaso e que se nos "é dado" é por alguma razão. Até posso entrar por aí e ver algumas razões, mas não são razões que eu queria. Queria mais. Queria antes. Queria tudo!
Além do que o meu cromossoma X não me permite ignorar o factor data. Esta parte sim, confesso que me faz muita alguma espécie [é um facto - ligo a esses pormenores]. Deixa-me a pensar que não podia ser mais irónico, mais desapropriado, mas lá está, a cavalo universo dado não se olha ao dente, não é verdade?
Às tantas o universo é mais esperto do que eu [parece-me difícil, mas isto tratando-se do universo nunca se sabe] e até sabe o quê que eu preciso e toca de me dar. Se assim for, desde já aqui fica o meu muito obrigada. Se isto não passa de uma farsa, de uma manobra de diversão de um universo entediado...ai temos festa!