sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Não há coincidências...ou talvez hajam

Tenho pena que esta frase "não há coincidências" esteja associada a uma espécie de livro e a uma espécie de escritora [não me peçam para dizer nomes que eu não sou moça para isso, tá?], mas não consegui arranjar mesmo mais nenhuma que descrevesse a minha situação.
Há quem diga que o universo [seja lá o que é isso de universo] é generoso e que nos dá o que, mesmo inconscientemente, pedimos. A questão é que não nos dizem com que desfasamento no tempo é que nos é dado o que, convenhamos, faz toda a diferença. É como pedir a sobremesa a seguir a um fabuloso jantar - se demorarem demasiado tempo a trazê-la, por mais deliciosa que seja, já não nos vai apetecer.
Na verdade eu pedi isto. Sim, mas pedi há muito tempo, numa altura em que ainda fazia sentido, em que me fazia muita falta. Agora? Agora já não sei se quero! Podem dizer que nada acontece por acaso e que se nos "é dado" é por alguma razão. Até posso entrar por aí e ver algumas razões, mas não são razões que eu queria. Queria mais. Queria antes. Queria tudo!
Além do que o meu cromossoma X não me permite ignorar o factor data. Esta parte sim, confesso que me faz muita alguma espécie [é um facto - ligo a esses pormenores]. Deixa-me a pensar que não podia ser mais irónico, mais desapropriado, mas lá está, a cavalo universo dado não se olha ao dente, não é verdade?
Às tantas o universo é mais esperto do que eu [parece-me difícil, mas isto tratando-se do universo nunca se sabe] e até sabe o quê que eu preciso e toca de me dar. Se assim for, desde já aqui fica o meu muito obrigada. Se isto não passa de uma farsa, de uma manobra de diversão de um universo entediado...ai temos festa!

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