Se o governo não quer mais do que 2 cães e 4 gatos por apartamento. ..

...quantos serão os animais permitidos num só escritório?  É que pode não parecer,  mas por norma,  os do escritório são de maior porte.
Noé viveu em tempos fáceis (dizer que ele viveu no tempo das vacas gordas é capaz de soar um bocado mal este contexto). Naquela altura foi encher a arca à bruta, sem restrições de número, tamanho ou peso. Bons tempos, dirão alguns.

Vota Castelo-Branco

Quando achava que a política em Portugal já tinha batido no fundo do poço do degredo, quando achas que o conceito de político já está ao contrário, distorcido, diria mesmo do mais avacalhado que já se viu, eis que há sempre mais um degrau para descer até o inferno.

Oh mulher homem rapariga moço...tu aí, a quem os fãs empurram para a presidência da Câmara de Sintra, se acabas com as lojas dos chineses, como é que as fashionistas podem postar fotos encostadas à porta da casa de banho com o modelito comprado no "comércio local"? Lá festas com VIP's internacionais, cobrar taxas aos turistas, reabilitar jovens (já agora, se não for pedir muito, podias também reabilitar uns espaços verdes, ok?), tudo bem, agora já não nos bastava a crise ainda tinhas de vir tu arruinar (e desta feita não com as tuas fotos) a moda aqui da malta? Não se faz!

Estou quase, quase a dizer Volta Sócrates, estás perdoado, tal é o medo que sinto!

Cunhada do candidato à presidência da Câmara de Sintra, irmã mais nova de Lady Betty, prepara-se para dar entrevista à TVI na rubrica eleitoral " e o alien sou eu?"

Porque eu também tenho um plano para combater as novas medidas de austeridade

Como parece que a trabalhar não chego lá, a lamber rabos não me safo e a chorar não resulta (além de fazer patas de galinha e isso então é que ninguém merece), resolvi inovar e arranjar uma solução brilhante e alternativa.

Há por aí tanta medida ridícula e descabida que não vejo porquê que a minha não havia de colar!

Oh Relvas, anda cá que a Anita compreende-te!

Na verdade não só te compreendo como estou solidária contigo. Juro que não percebo este povo que só sabe deitar por terra, desvalorizar, eu diria mesmo destruir, o esforço, o empenho e boa vontade que uma pessoa tem em arregaçar as mangas e pôr este País a andar para a frente. Não se admite!

Já com o Zézinho (eu cá sou uma pessoa de afectos por isso Sócrates é para o povo) eu achei uma injustiça. Então ele nem fins de semana tinha para poder acabar o curso, nem que fosse num Domingo, e caiu-lhe tudo em cima, o coitado. E agora tu!

Pois tu que te esforçaste, que deste o litro, que fizeste das tripas coração e comeste o pão que o Diabo amassou para num 1 ano, sim, em apenas 1 ano completares com sucesso 36 cadeiras de um belíssimo e muy útil curso superior. Tu que acabaste em 365 dias o que a estudantada iluminada que para aí anda faz em 3 anos (a maioria acaba por fazer em mais, os burros!), és assim apedrejado em praça pública. Eu estou chocada!

E olha que contra mim falo. Eu que demorei 5 vezes mais tempo do que tu a fazer um curso, eu que fiz uma licenciatura de 4 anos em 5. Eu sei que isto não deveria ser motivo de orgulho, mas olha que a minha mãezinha ficou contente com a proeza e eu aldrabei-a dizendo que o facto de já na altura ser independente, trabalhar e ter casa me fizeram atrasar a coisa, mas que as notas eram boas e tal...e ela engoliu! Ao pé de ti sinto-me burra, um asno até, mas acredita que não me deixo dominar pela inveja, não, não, não, e mesmo assim, do alto da minha burrice acho que tu pá, tu és um tipo de louvar! Aprecio isso do trabalho árduo numa pessoa e fico feliz, mas tão feliz que estou a ponto de me comover e deixar aqui cair uma lágrima, por ver que ainda há quem se esforce para fazer deste cantinho à beira mar plantado um sítio melhor, com governantes que trabalham, que se esforçam, que vestem a camisola e que acima de tudo mantêm valores familiares tão profundos como o de não querer envergonhar a sua filha, fazendo para tal um percurso académico brilhante e notável. Assim sim!

Dizeres que no lugar do Zézinho tinhas vergonha, bom...não foi bonito, mas tinhas a tua (muita) razão. Se tu conseguiste fazer num ano, ele também devia ter conseguido, mas vá, também não devemos andar por aí a puxar dos galões que quem é não precisa de mostrar - nota-se!

E posto isto, resta-me dar-te os parabéns e esperar que essa tua garra motive essa canalha que para aí anda a fazer cursos em 3 anos, mestrados em 5 e doutoramentos em 6. Que ponham os olhos em ti e que vejam quão longe podem ir se realmente se esforçarem e seguirem o teu exemplo.

Olha, não sei se na tua Universidade fazem livros de curso. Na minha não faziam, mas o meu curso está longe de se parecer com o teu por isso, vou assumir que na tua adoptaram um estilo tipo americano (36 cadeiras num ano até aposto que os exames eram de cruzes, não eram?) e vou dar-te uma foto para lá pores, boa? Vá, não me agradeças que tu mereces isto e muito mais!!!

Até para meias de vidro cheias de terra e com alpista no topo, tu serviste como inspiração. Isto é ser-se importante, porra!

CLAP, CLAP, CLAP

NOTA: estas palmas não são para ti. São para o povinho que com cursos tirados em anos a fio, sem curso, com a 4ª classe, com o 9º ou 12º ano, tão inteligentes e esclarecidos que eles são, continuam a votar em ti e no teu gang para governar este País. Isso sim é sinal de inteligência e sabedoria.

Espectáculo Digo Eu #08

(logo pela manhã, ao sair de casa com a cabeça congelada pelo frio, cheguei à conclusão que este miúdo é pela justiça popular!)

Calvin: Mãe, sabes o que eu faço às pessoas más? Dou-lhes com a luz da minha lanterna na cara [às tantas ele põe-me no patamar das pessoas mázinhas visto ultimamente tentar "cegar-me" com flahadas da lanterna].
Eu: Boa filho! [resposta meio simplória eu sei, mas era cedo e na verdade não me entusiasmei pelo miserável castigo que os mauzões iam ter]
Calvin: E sabes o que eu fazia aos Presidentes que tiram dinheiro das pessoas?
Eu: (pensamento nº1- não o posso deixar ver as notícias. Já não bastava o tribunal de contas...] O quê querido?
Calvin: Partia-lhes a cabeça com um machado, com um martelo e com uma vassoura a sério!
Eu: (pensamento nº2 - case study. Este miúdo dava um case study!) hummmmmm...

Minha gente, só posso agradecer a todas as alminhas o facto de não ter nenhum machado em casa. Mas de onde terá este miúdo ido buscar semelhante ideia?!

E eu a pensar que violência e justiça popular eram dois conceitos que não lhe assistiam...

Assim sendo, sugiro que os políticos deste país e arredores tenham cuidado, muito cuidado.

iPa(ssos ha)d...

...had, mas já não tem!

Desta vez perdeste muito mais do que isso da virgindade, porque perder assim o iPad entra quase no domínio da enrabadela...a seco!

Ora então não é que o nosso Passos Coelho oferece uma bela recompensa a quem lhe devolver o seu belo iPad? Ai homem, onde é que tu andas com a cabeça? Então vais largar assim a geringonça num banco de avião? Estavas mesmo a pedi-las, ai estavas, estavas.

Deixa lá homem que hás-de aumentar aí um imposto qualquer para poderes comprar outro ou então, fazes um favor a algum amigo. Ias ver que arranjavas iPads para a família toda, por isso não desesperes que nem tudo está perdido.

Sugiro é que não andes para aí a oferecer recompensas. 5000€ a quem o devolver dá assim a ideia que se podia fazer muito mais do que isso se o vendêssemos aos ficheiros às peças e olha que o "ah e tal, tem um valor sentimental" também é capaz de não pegar.

O 50Cent que é o 50Cent [olha que ele não vive em Massamá, mas também não é para brincadeiras] foi a Angola e foi roubado. Tu, que apesar de mafioso, não te livras desse aspecto choninhas abetalhado, não serias diferente.

Conforma-te homem, conforma-te pois afinal "Ladrão que rouba ladrão, tem 100 anos de perdão".

Prometo que se eu o encontrar ou souber do seu paradeiro faço com que te chegue às mãos, mas obviamente que atendendo ao que à tua conta eu tenho perdido...a recompensa tem de ser muito bem negociada.

Tenho para aqui uma dúvida que não me sai da cabeça...

As pessoas que vão para a rua assim em jeito de manifestação, a gritar palavras de ordem de descontentamento, a praguejar contra o governo e a lamentarem-se de estarem sempre a ser roubadas pelos mesmos, pertencem à percentagem que vais às urnas votar no gang do costume ou pertencem à percentagem dos que não tiveram tempo [porque estavam na praia, no shopping, em casa a coçar a micose por motivos de força maior, sempre por motivos de força maior é claro] para ir fazer a cruz no boletim de voto?

Não sei, mas ultimamente é assim uma dúvida que me assiste...

Nota para evitar discussões ou mal entendidos: Não, não me encontro contente com o governo muito menos com as medidas. Concordo plenamente que se manifeste, que se mostre e expresse o descontentamento, mas apesar de também me tocar a mim, o facto de não os ter posto lá deixa-me dormir com a consciência mais tranquila [não menos raivosa e frustrada].