segunda-feira, 29 de março de 2021

Serviço Público


Alguém sabe onde é que se contrata um daqueles rebocadores que desencalharam o EverGreen?
Eu não sou de intrigas, mas já vi coisas mais pequenas encalhadas por muito mais tempo.
Se isto não é uma verdadeira task force (agora fica bem usar a expressão task force para tudo, não é?) no que a desencalhar diz respeito, então eu não percebo nada disso de estar encalhado.

#éaguentaremencalhados #umrebocadorparacadaencalhado

Acredito no sistema, não acredito no sistema, acredito no sistema... (ler tipo quem desfolha um malmequer em busca de resposta)

Diz-nos a experiência que o sistema é sempre algo em que não devemos acreditar piamente.

Vejamos, se há fila nas finança, a culpa é do sistema que está lento. Se queremos fazer o passaporte, pedem desculpa, mas o sistema está em baixo. Se há vacinas para a covid-19 desviadas para os senhores da pastelaria do lado, a culpa é - adivinhem - do sistema que permite tais coisas.

Dê lá por onde der, o sistema é a aquela entidade a quem se pode mandar com as culpas todas para cima que o gajo aguenta. Assim sendo, quando o sistema nos dá alguma coisa a malta desconfia. Tipo o pobre, quando a esmola é grande.

Hoje o sistema disse-me que tenho 16, sim, dezasseis dia de férias relativas a anos anteriores a somar aos parcos 22 dias que o sistema mee dá para gozar este ano.

A Anita nunca foi boa a controlar essas coisas. A Anita nunca sabe bem a quantas anda e com isto dos confinamentos, deu-se uma certa baralhação na cabeça da Anita no que a dias gozados vs dias por gozar diz respeito e por isso, desta vez (e só desta) vou acreditar ,piamente e com todas as minhas forças, no sistema que me diz que ao dia 29 de março de 2021 tenho 38 dias de férias para gozar!

Agora é ver se o sistema não se arma em sistema e não vem despois dizer que afinal estava em baixo, que não viu bem as coisas e que afinal não é bem assim.


sexta-feira, 26 de março de 2021

Today's Mood #91


 Façamos um (grande) brinde à 6ª feira!

(se calhar percebes que estás velha quando, numa era de tik-toks e reels, tu continuas a usar gifs num blog. Podemos fazer um brinde a isso também)

segunda-feira, 22 de março de 2021

Já disse que não sou fã das 2ª feira?


Talvez seja porque os meus fins de semana, mesmo que sejam passados em casa, vão-se num sopro.
Ainda ontem fechei o computador com aquele suspiro de alívio que só uma semana cheia de trabalho nos pode dar e hoje já estou com aquele estoiranço digno de 6ª feira.
Aguenta coração que a semana ainda agora começou!

sexta-feira, 19 de março de 2021

Se o que conta é a beleza interior, então eu estou na linha da frente - parte II


Em 2014 já me tinham elogiado os interiores (para quem não sabe ou não acredita, é clicar aqui). Sete anos volvidos continuam a fazê-lo, mas desta feita, não foram os meus ovários ou o meu útero o alvo dos galanteios, mas sim as mamas.
Não creio que haja alguém que faça este tipo de exames que não sinta um facalhão a pairar sobre a sua cabeça, ainda para mais quando o historial de cancro na família é ao estilo drogaria - há de tudo.
No final, sais de lá aliviada, com os olhos inchados e com uma dor de cabeça inacreditável, mas ao menos ouviste que tens umas mamas exuberantes e isso, minhas caras, não se ouve todos os dias.
A grande questão que agora se põe é a seguinte: partilhar esta foto com os demais está no domínio médico ou já é considerado um nude?

quinta-feira, 18 de março de 2021

Cada um sabe de si


Na verdade isto é um marco geodésico, plantado no meio de um parque de Lisboa.
Na minha cabeça é um grande pirete para o mundo que resolveu presentear-nos com uma puta de uma pandemia, só assim para nos lembrar que não mandamos nada e que se ele quiser pespega connosco em casa e nos vira a vida ao contrário, tipo "toma, toma, sem nos deixar levar a vida (e o corpo) para onde bem queremos.
Não sei se sou só eu a ver isso. Freud também era tipo para dar aqui uma ajuda, mas como a cabeça é minha, eu penso o que eu quiser.
#piretesdepedra #cadaumveoquequerver

Escolhas difíceis

Vivendo eu no corpo de uma adulta, tendo eu 2 filhos para criar e um trabalho num daqueles sítio ditos  de bom nome, tomar decisões já é algo que faz parte da minha rotina, menos no que diz respeito às unhas.
Numa vida cheia de decisões e escolhas, muitas delas dificeis, será a cor das unhas a única decisão que tenho verdadeiramente dificuldade em tomar?

Sempre que vou à manicure (faça-se um minuto de silêncio por termos de volta ao activo essas santas benfeitoras), a escolha da cor que me vai companhar nas 3 semanas seguintes é aquele momento de profunda indecisão, de imensa reflexão.

Invariavelmente penso - e verbalizo - que é só uma cor e não uma decisão de vida, mas não consigo fazê-lo com leveza, sendo já alvo de risota entre as minhas queridas artesãs que nunca acreditam em mim quando digo que venho com vontade de experimentar coisas novas.

Apesar de me considerar uma pessoa inovadora, arrojada, até mesmo destemida, o mostruário com todas as (muitas) opções com que posso personalizar as minhas unhas é coisa para me deixar ali em estado catatónico, petrificada e com um medo profundo de escolher mal. Bem sei que uma má escolha nisso das cores tem fácil resolução, mas numa era em que o verniz de gel é rei, há uma sensação de compromisso, de vínculo e permanência que me assusta, empurrando-me sempre para o encarnado ou para o preto, mesmo quando chego lá decidida em apostar noutra qualquer cor da moda.

Bom, Anita (dizem vocês à laia de psicólogos de internet), parece-me que tens aí um problmea mal resolvido com isso dos compromissos.
Minha gente, eu até era pessoa para concordar com isso, não se desse o caso de ter decido ter filhos com mais facilidade do que escolho o verniz que vou usar e cheira-me que, nisso dos compromissos para a vida, os filhos estão no topo da lista. Pumba! Lá se foi a vossa teoria com o caraças.
Assim sendo, agradeço a alguém que tenha uma explicação alternativa para este meu...momento de indecisão. Se forem teorias mesmo boas, pode ser que daqui a 3 semanas, casos não estejamos todos confinados outra vez, eu tire o encarnado que tenho hoje nas minhas mãos e volte de lá uma mulher nova, pelo menos nas unhas.

#decisionsdecisions #opoderdascores #eueasmanicures

sexta-feira, 12 de março de 2021

1 Ano

 Faz hoje um ano que me fechei em casa. Não sei se chore, se bata palmas por ainda estar viva e de razoável saúde mental, se cante os parabéns ao confinamento, com direito a bolo e tudo.

1 ano parece imenso tempo, especialmente quando esse ano te obriga a ter a vida e os planos em supenso, mas ao mesmo tempo parece que tudo começou ontem e nem sei como consigo condensar neste período de pausa tudo aquilo que mudou no mundo em geral e no meu em particular.

Ao fim de 1 ano voltam a oferecer-nos um novo plano de desconfinamento, plano esse que nos faz ter a sensação de luz ao fundo do túnel e de que podemos planear a vida outra vez.

Era bom que este ano que passou tivesse sido uma espécie de ano sabático na vida da malta, mas cheira-me que isto pode ser algo mais ao estilo das relações tóxicas e doentias onde uma pessoa acaba e recomeça vezes sem conta, voltando invariavelmente a estar preso e infeliz onde não queria estar.

Esperemos que esteja enganada e que afinal isto vá ser um final feliz.


quarta-feira, 10 de março de 2021

É o Real "quem te avisa..."


Harry, Harry...nem sei o que te diga. 
Não gosto de dizer "eu bem te avisei". Parece aquela frase maternal que é usada assim num misto de satisfação por ter sempre razão com uma espécie de aviso para não repetirem a dose, mas a verdade é que, divorciada por divorciada, tinhas ficado comigo e não havia cá essas quezílias familiares e estaríamos todos felizes a viver no palácio e a almoçar com a avó aos domingos. 


Futebol em tempos de confinamento


A sério que é quando está tudo fechado em casa, quando não se pode fazer ajuntamentos nem festejar como a situação merece (sim, já estou a assumir que vamos ser campeões, agora vejam lá e não me estreguem os planos) que o Sporting vai ganhar o campeonato?