Mostrar mensagens com a etiqueta 3 pontos para a Anita. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 3 pontos para a Anita. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Ajustar não é falhar

 Achava que ia conseguir fazer exercício 5x por semana, mas a verdade é que não houve ainda 1 semana em que conseguisse, ficando-me sempre pelas 4x.

A título de motivação não vou assumir isto como um falhanço. Decidi encarar a coisa como algo que precisa de ajuste. Assim sendo, 4x vai passar a ser a minha meta.

Quando a ultrapassar passa a ser 5. 

Querem transformar falhanços em evoliução? Perguntem-me como.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

Melhoria ou o princípio do fim?

Às 8:20 já tinha deixado o mais velho no liceu (ainda não me habituei à ideia de já ter um filho no liceu, mas adiante), a mais nova no colégio e eu já seguia para a chafarica a que chamo escritório e me paga o ordenado. É importante dizer que antes disso tudo houve banhos tomados, sacos, mochilas e sacolas preparados, pequenos almoços tratados, criancinhas vestidas primorosamente - com direito a lacinho na cabeça e tudo - e uma mãe montada nuns saltos de 10 vertiginosos centímetros (que isto de ir à chafarica 2x por semana permite estas avarias). Não sei como é que no meio disto tudo consegui chegar antes da hora, a tempo de beber um café na esplanada com parceiros de labuta (que isto já se sabe que colegas são as...enfim). Apesar de ter chegado à chafarica com aquela pequena revolta do "mas ca'raio, uma miúda tão gira, tão inteligente e não há quem faça dela uma mulher ryca, mas daquelas rycas que não precisam mesmo de trabalhar e muito menos de contar tostões", cheguei também com um sentimento quase bom do "cheira-me que ao fim de 14 anos estou a ficar boa nisto da organização". 14 anos é muito tempo e há até quem diga, ou possa insinuar, que aprendo muito devagar, mas lá está - cada um tem o seu timing e eu cá tenho o meu. Era conseguir levar a dieta tão a sério como isto e podia dizer que já teria quase, mas mesmo quase tudo para ser javardamente feliz.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

Cá se fazem, cá se pagam

Gordinha,
Eu sei que é fácil ficar encantada com brilhos, com tules e lantejoulas. Eu sei que tudo isso, misturando então nem se fala, é o mais próximo que julgas poder estar de uma princesa.
Sei que as tuas amigas vão delirar quando te virem chegar ao colégio com os pés a brilhar mais do que o sol, mas acredita no que te digo - esses brilhos são foleiros. Esta que com a tua idade fez a tua avó passar vergonhas ao passear-se numas sabrinas douradas, achando-se também a última princesa do pacote, sonhava com sabrinas cor de ouro. Também as minhas amigas deliraram com os meus sapatos de princesa que brilhavam mais do que o sol enquanto a tua avó levantava os olhos para céu, resignada à minha pirosice.
Agora chegou a minha vez de levar com os teus brilhos nos pés.
Castigo, dizem alguns. Genética, digo eu. 

terça-feira, 20 de abril de 2021

Lá vão duas


 Dois fins de semana seguidos com o pé na areia e com o corpo ao sol já permite considerar a época aberta, certo?

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Ainda não fui a uma esplanada

O que, a avaliar pelas redes sociais, faz de mim um bicho raro e infeliz.

O mais próximo que estive de beber o que quer que fosse ao ar livre resume-se à mesa que tenho na varanda, filha do primeiro confinamento, e nem isso aconteceu.

Gostava de dizer que amanhã é um dia novo e que vou alapar o meu rabo lá fora a beber um café enquanto recebo a minha dose (muito necessária e em profundo défice) de vitamina D, mas nesta altura do campeonato acho mais prudente não me prometer tais luxos pois a possibilidade de falhar é grande, muito grande. Maior fail que esse só mesmo dizer que o vou fazer depois de ter feito exercício!


A CONTROL não podia ter descrito a coisa melhor! 

segunda-feira, 29 de março de 2021

Acredito no sistema, não acredito no sistema, acredito no sistema... (ler tipo quem desfolha um malmequer em busca de resposta)

Diz-nos a experiência que o sistema é sempre algo em que não devemos acreditar piamente.

Vejamos, se há fila nas finança, a culpa é do sistema que está lento. Se queremos fazer o passaporte, pedem desculpa, mas o sistema está em baixo. Se há vacinas para a covid-19 desviadas para os senhores da pastelaria do lado, a culpa é - adivinhem - do sistema que permite tais coisas.

Dê lá por onde der, o sistema é a aquela entidade a quem se pode mandar com as culpas todas para cima que o gajo aguenta. Assim sendo, quando o sistema nos dá alguma coisa a malta desconfia. Tipo o pobre, quando a esmola é grande.

Hoje o sistema disse-me que tenho 16, sim, dezasseis dia de férias relativas a anos anteriores a somar aos parcos 22 dias que o sistema mee dá para gozar este ano.

A Anita nunca foi boa a controlar essas coisas. A Anita nunca sabe bem a quantas anda e com isto dos confinamentos, deu-se uma certa baralhação na cabeça da Anita no que a dias gozados vs dias por gozar diz respeito e por isso, desta vez (e só desta) vou acreditar ,piamente e com todas as minhas forças, no sistema que me diz que ao dia 29 de março de 2021 tenho 38 dias de férias para gozar!

Agora é ver se o sistema não se arma em sistema e não vem despois dizer que afinal estava em baixo, que não viu bem as coisas e que afinal não é bem assim.


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Quando uma pessoa pensa que tem tudo planeado, tudo muito bem definido...eis que há sempre algo que surge para nos fazer mudar os planos

Sempre disse que se tivesse uma rapariga ela havia de se chamar Maria Victória. Nunca foi uma ideia aceite por todos e para facilitar, a natureza resolveu brindar-me antes com um rapaz, só assim para evitar discórdias. Acontece que eu sempre fui um bicho casmurro e de ideias fixas e, contra tudo e contra todos, sempre mantive a Maria Victória como A opção caso a natureza resolvesse brindar-me com uma miúda.
Fiz das palavras do Fernando Pessoa o mote que me havia de levar, literalmente, à Victória: primeiro estranha-se, depois entranha-se.
Foi então que a natureza achou que era altura de me pôr à prova e lá mandou vir a cachopa. Quando a notícia se espalhou, a feijoca passou automaticamente a ser tratada pelo nome que, actualmente e tal como eu tinha previsto, já era da aceitação geral, não deixando, aparentemente ( e aqui o aparentemente é o busílis da questão), margem para outras opções.
Acontece que (há sempre um acontece nestas histórias) o pai não se deixou convencer pela beleza do nome e, parecendo que não, o pai também é visto e achado nisto das escolhas. Pumba, temos o caldo entornado, que é como quem diz, temos os meus planos desfeitos. 
Contava com a ajuda de todos para convencê-lo, mas diz que quem mais podia ter feito pela coisa falhou-me como as notas de 500€. Tivesse o Jesus feito aquilo para o qual lhe pagaram, tivesse o meu SCP em 1º lugar como devia estar, que não haviam associações ao Benfica que me impedissem de chamar a minha filha de Victória.
Sim Jesus, tu e só tu és o culpado do meu filho nunca ter festejado um campeonato de verde e branco e, como se isso já não bastasse, és também culpado por não poder chamar a minha filha como bem entendo. Se o campeonato já era coisa para me deixar triste, isto do nome é coisa para me deixar irada, Jesus e tu, com os anos de experiência que já levas no lombo, devias saber que com uma mulher movida a hormonas não se devia brincar.
Posto isto, e por ainda não termos chegado a acordo, é nesta triste situação que me encontro...

Resultado de imagem para the pressure of a name pretty woman
...
...
...
Resultado de imagem para the pressure of a name pretty woman gif

Agora Jesus, por tua causa, além de ter de levar com os benfiquistas outra vez em festa, além de ter o meu Facebook pejado de imagens do Marquês, vejo-me a braços com listas de nomes, significados de nomes, nomes mais escolhidos, nomes mais estranhos, enfim todo um mundo de nomes e problemas que eu dispensava. Muito obrigadinha, pá! Juro que nem sei como te agradecer as alegrias que me deste este ano.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Gostássemos, nós mulheres, de ler manuais de instruções...

...e hoje o jantar seria, tal como planeado,  almôndegas e não bolonhesa.

NOTA: Por manual de instruções entenda-se também livros de receitas daqueles robots de cozinha que prometem facilitar a vida às pessoas e tirá-las da cozinha. #sóquenão

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

E uma pessoa andava, literalmente, tão contente...

...com as sua novas botas. Uma pessoa acha mesmo que vale a pena investir em calçado de qualidade, daquele em bom, 100% pele, bons acabamentos, zero plástico. Uma pessoa não vai às Seaside desta vida porque as coisas não prestam e aguentam-se uma estação, mal e porcamente para afinal, o calçado bom em que investe não ser assim tão bom e também não se aguentar nem sequer uma estação, mas morrer à segunda utilização. Ah, mas se calhar resolveste ir a Fátima a pé montada nesse botim - dizem vocês. Pois, diria que os dias em que as usei foram semelhantes a uma penitência, mas apenas palmilhei meia dúzia de metros desde o carro até ao escritório.
Pronto, deixa lá que podes sempre trocá-las - sugerem vocês muito espertinhos. A ver vamos - digo eu com uma réstia de esperança - é que o prazo para trocas e devoluções já terminou pelo que me resta contar com a decência da loja. Ou isso ou vou ali ao calçado Guimarães porque bosta por bosta, sempre pago 1/4 do preço.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Parece que não, mas vai dar tudo (quase) ao mesmo

Imaginem que andam 3 anos a sonhar com um SUV. Ai, um SUV é que era e que jeito me dava agora ter um 4x4 para andar por aí. Isso é que ia ser subir passeios e fazer off-roads. Podia ir a todo o lado, sempre em frente, sem medos de terra batida, buracos, rios e riachos, ravinas e falésias. Tivesse eu um que iam vê-lo, sempre com as rodas na terra e todo coberto de pó, de tal maneira que nem lhe viam a cor nem eu voltava a pagar uma portagem, que isso das auto-estradas é para os meninos.
Ao fim desse tempo, 3 longos anos, acabam por comprar o tal SUV, o tal monstro das estradas, asfaltadas ou não, e...claro que não vão fazer nada do que tinham dito pois afinal ele é tão lindinho que não o querem estragar. Então iam lá meter esse pináculo da mecânica automóvel num caminho de cabras? E se um calhau lhe bate por baixo e lhe parte qualquer coisa? E se ao passar num desses buracos perdidos no meio do mato lhe rebentam um pneu? E se num desses trilhos estreitos, ali entre os galhos e as silvas, lhe riscam a pintura? Sim, essa mesma pintura que é lavada todos os Domingos pela fresca para ela não estalar? Pois, é melhor andar sossegadinho na estrada, com jeito e com bons modos, a ver se ele se mantém brilhante que, isto toda a gente sabe, os SUV não são jipes e jamais foram feitos para fazer TT. Era o que mais faltava, um carro tão bom, tão lindo e tão confortável, com um 4x4 que dá uma jeiteira dos diabos para levar os putos à escola e as bicicletas ao parque, metido em caminhos de ninguém todos esburacados, para acabar todo cagado de pó. É que nem pensar!
Com os (meus) dentes passa-se o mesmo. Três anos a sonhar com o dia que ia tirar o aparelho. Três anos a palmilhar para o dentista para ver se eles se estavam a portar bem e a entrar nos eixos. Três anos a sonhar com um repasto de entrecosto comido à mão, ao estilo comensal medieval que agarra num naco e estraçalha aquilo até aos ossos, mal me livrasse do kit metálico que me acorrentava a dieta.
Três anos volvidos e depois de tirado o aparelho...limitei o meu almoço a um pacote de bolachas de água e sal e um iogurte, comidos com muito jeitinho. E o entrecosto? Era o que faltava! Então ia lá agora fincar os dentes, tão direitos e branquinhos, num naco de porco com osso? E se os entorto outra vez?
Algo me diz que as próximas semanas ando a sopas e pures...

Parece que não, mas vai dar tudo (quase) ao mesmo

Imaginem que andam 3 anos a sonhar com um SUV. Ai, um SUV é que era e que jeito me dava agora ter um 4x4 para andar por aí. Isso é que ia ser subir passeios e fazer off-roads. Podia ir a todo o lado, sempre em frente, sem medos de terra batida, buracos, rios e riachos, ravinas e falésias. Tivesse eu um que iam vê-lo, sempre com as rodas na terra e todo coberto de pó, de tal maneira que nem lhe viam a cor nem eu voltava a pagar uma portagem, que isso das auto-estradas é para os meninos.
Ao fim desse tempo, 3 longos anos, acabam por comprar o tal SUV, o tal monstro das estradas, asfaltadas ou não, e...claro que não vão fazer nada do que tinham dito pois afinal ele é tão lindinho que não o querem estragar. Então iam lá meter esse pináculo da mecânica automóvel num caminho de cabras? E se um calhau lhe bate por baixo e lhe parte qualquer coisa? E se ao passar num desses buracos perdidos no meio do mato lhe rebentam um pneu? E se num desses trilhos estreitos, ali entre os galhos e as silvas, lhe riscam a pintura? Sim, essa mesma pintura que é lavada todos os Domingos pela fresca para ela não estalar? Pois, é melhor andar sossegadinho na estrada, com jeito e com bons modos, a ver se ele se mantém brilhante que, isto toda a gente sabe, os SUV não são jipes e jamais foram feitos para fazer TT. Era o que mais faltava, um carro tão bom, tão lindo e tão confortável, co um 4x4 que dá uma jeiteira dos diabos para levar os putos à escola e as bicicletas ao parque, metido em caminhos de ninguém todos esburacados, para acabar todo cagado de pó. É que nem pensar!
Com os (meus) dentes passa-se o mesmo. Três anos a sonhar com o dia que ia tirar o aparelho. Três anos a palmilhar para o dentista para ver se eles se estavam a portar bem e a entrar nos eixos. Três anos a sonhar com um repasto de entrecosto comido à mão, ao estilo comensal medieval que agarra num naco e estraçalha aquilo até aos ossos, mal me livrasse do kit metálico que me acorrentava a dieta.
Três anos volvidos e depois de tirado o aparelho...limitei o meu almoço a um pacote de bolachas de água e sal e um iogurte, comidos com muito jeitinho. E o entrecosto? Era o que faltava! Então ia lá agora fincar os dentes, tão direitos e branquinhos, num naco de porco com osso? E se os entorto outra vez?
Algo me diz que as próximas semanas ando a sopas e pures...

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Estão a ver aquilo de devermos saber as nossas limitações? Sabem aquela frase que todos adoram usar e a qual diz que o céu é o limite?




Pois eu descobri que para mim não é o céu que é o limite, mas a água e, oh como estou arrependida de me ter dado para fazer estes testes quando já tenho  já tenho idade para saber até onde é que devo ir!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Se ele soubesse que a esta hora...

...depois de ele hoje me ter deixado o seu isqueiro, o único que havia nesta casa, isqueiro esse que foi o 3 que ele me deu este mês e que, mais uma vez e tal como os antecessores, desapareceu novamente, eu estou, pacientemente, a acender um cigarro numa placa vitrocerâmica...havia de ficar orgulhoso de eu ser tão desenrascada.
(Se achavam que ele me acharia uma destrambelhada por não saber onde raio ponho os isqueiros e uma monga por me sujeitar a estas figuras ridículas só para fumar um cigarro, desenganem-se. Afinal ele não gosta de mim "do nada").
E é nestas alturas em que ele não está que vejo que um homem faz muita falta numa casa.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Ah e tal, não gostam da segunda-feira...

...que custa muito ir trabalhar a seguir ao fim de semana, que acordar cedo é horrível, que ninguém merece isto de estar num escritório,  ou seja lá onde for, horas a fio para ganhar a vida e que trabalho, se fosse bom, ninguém nos pagava para o fazer e não se chamava trabalho, mas sim forró.
Seus meninos! Isso mesmo, sois uns meninos e só me apraz dizer: IDE-VOS QUEIXAR PARA O DIABO!
Pois que uma mulher sai de casa para ir ganhar a vida e ao voltar ao seu lar, directamente ,sem passar na casa da partida nem na natação da criança, lá está, porque à segunda-feira custa muito e a mulher estava muito cansada pois a vida custa imenso a ganhar. ao entrar com o carro na garagem repara, diria até que sente, algo estranho. Havia água a correr rampa abaixo chegando já ao -2. Olha, hoje é dia de limpeza das garagens - pensa ela. Na garagem está o senhorio, dono do prédio, a fazer-lhe sinais, a gesticular entusiasticamente, enquanto ela estaciona. Ela, querida e educada que é, também lhe acena enquanto faz a manobra, pensando tartar-se apenas de um cumprimento mais caloroso.
Ao sair do carro ele diz-lhe que ela tem uma fuga em casa. Uma fuga? ahahah, que engraçado. Uma fuga...e é durante a viagem de elevador, perante o ar preocupado do homem, que ela pensa que talvez haja mesmo qualquer coisa de errado lá em casa. Qualquer coisa de errado é ser modesta. Na verdade ao abrir-se a porta não havia nada de errado. Havia todo um dilúvio, toda uma inundação, toda, TO-DA uma casa coberta de água. Não eram umas pinguinhas, não era uma cozinha alagada, era uma altura de 2/3 dedos (dos grossos) de água que saia por onde podia: pela porta da frente e escadas abaixo, pelas portas para o terraço, enfim, não havia um canto seco.
Ainda bem que a pobre mulher estava cansda e que só queria ir para o seu lar, doce lar. Ainda bem que ela planeava um jantar óptimo seguido de um serão quente e confortável no sofá porque se não fosse a amiga, a mãe, o cunhado e até a vizinha do lado a darem uma ajuda, a esta hora ela ainda estaria sentada no chão a chapinhar na poça enquanto chorava copiosamente. E o macho-alfa, onde é que anda? - perguntam vocês. O macho-alfa está seco e a sul a queixar-se, espantem-se, que não pôde plantar a vinha porque - que desgraça - o terreno estava muito molhado. Irónico, não é? Diria até que isto é a mehor e a mais pura das sintonias amorosas: ambos lixados, preocupados e com a vida virada do avesso por ter os pés molhados.
Ainda assim podia ser pior. Em vez de ficar com o chão todo rebentado, com a casa toda molhada, com 11 tapetes encharcados no terraço na esperança que estes sequem antes de ser Verão (isto se não chover mais), a rezar para que os móveis de madeira se aguentem, que os quadros que estavam no chão à espera de um dia serem pendurados sobrevivam, a inundação podia ter feito um curto-circuíto e o que não estivesse molhado estaria ardido. Acreditem que ela até está feliz, diria mesmo grata, por a água não ter subido o suficiente para lhe molhar a cama ou pior, que tivesse chegado às gavetas dos sapatos.
Agora diz que a moça vai só ali deitar-se no sofa a pensar na real merda de dia que teve e esperar que isto seque enquanto faz figas para que o dia de amanhã seja um cadinho melhor e que, acima de tudo, não chova!

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

As festas, ai as festas e o caruncho e tudo me chega... estou que nem posso...

A época das festas na minha vida começa com o São Martinho. O São Martinho porque sim, porque gosto de castanhas, porque todos os motivos são um bom motivo para juntar os amigos e conviver à volta de uma mesa e é a partir daí que começa o descalabro. Vêm os anos do Calvin, 3 dias depois vêm os meus e por cá tudo tem de ser comemorado com bolos na escola, com jantares de família, com festas de anos com os ganapos, festas essas que podiam ser em tantos sítios indicados e concebidos para o efeito, mas não, que a minha criança gosta mesmo é de festas em casa, daquelas com muitos miúdos e que dão para lá de um trabalhão, e jantares de família outra vez que cá na minha ninguém pondera ou sequer aceita deixar passar o dia do nascimento sem um repasto em grupo.
Assim chegamos ao dia de hoje, dia esse que é já o final da maratona, onde já vislumbro a recta da meta, em que já passei por 2 jantares, por 3 bolos de anos, por muitos presentes comprados, por mais de 100 mensagens recebidas e individualmente respondidas, por horas dispendidas ao telefone, por romarias ao supermercado e encontros amorosos com o fogão, mas que para romper a fita da chegada ainda me falta um serão a preparar a casa para a festa, a fazer mais um bolo (siga para o 4º), mousse, gelatinas, mais uma voltinha no supermercado para comprar os frescos e, se tudo correr bem, dormir um bocado. Se a isto juntarmos o trabalho na chafarica, começo a perceber o porquê da russa, esse cão traiçoeiro que não conhece a mão que o alimenta, ficar espantada por eu ter feito 35, achando ela ,na sua cabeça, que seriam muitos mais! Não estivesse eu tão cansada e não precisasse tanto dela amanhã, ia ver o que lhe acontecia, que isto uma pessoa é capaz de perdoar muita coisa, perdoa até facas arruinadas por ela achar que dão óptimas chaves de fendas, mas jamais perdoa uma má avaliação da sua idade.
Posto isto, concluo que os 35 são coisa para doer um bocado, mas que os 8 do Calvin acabam por me doer muito mais.
Então e para ti Anita, não há festa nenhuma? Pois claro que há, ou pensavam que esses que se dizem meus amigos são lá pessoas para não cobrarem mais um repasto? Há sim senhor. Vai-se chamar prolongamento do lanche das crianças sendo o menu composto por restos e vá, uns franguinhos assados a compôr o ramalhete. Fraquinho? Acham que é fraquinho? Olhem que depois de uma semana sem parar, sempre em festa e a alimentar muitas bocas com manjares mais elaborados, é uma sorte não terem no terraço, ali entre as balizas que hão-de manter a criançada na rua a brincar, uma manjedoura com uns fardos de palha para matarem a  fome, por isso, respect!
Pronto, pronto, no Domingo hibernas e ficas o dia todo a vegetar de pijama pela casa, dizem vocês. Era bom. Na verdade é o melhor plano que consigo traçar na minha cabeça, mas depois vem a louca que há em mim dizer que é quase Natal, que há uma árvore para ser montada, um centro de mesa para ser feito e jantares de Natal para serem organizados e uma pessoa quase que ganha energia para passer então o Domingo a preparar as próximas festas que aí vêm!
Há quem tenha emenda, ou mesmo juízo. Claramente não é o meu caso...

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Trair não compensa

Podia estar para aqui com justificações, dizer que não queria, que não era minha intenção, que não sou moça de trair a minha manicure, essa milagreira das unhas, que foi uma urgência, um motivo de força maior e,  seguramente, uma vez sem exemplo, mas não vale a pena. Uma imagem vale mais do que mil palavras. Atentem na qualidade da cadeira onde me sentaram, no tapete que se estende aos meus pés e se conseguissem ver a chaise longue com o mesmo padrão da cadeira, adornada com umas almofadas de pelúcia também elas leopardo, e acho que conseguem imaginar o resultado do serviço que me prestaram o qual parece mais um castigo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Acabei de fazer um negócio que pode mudar a minha vida!

Joguei no milhões...em sociedade.
Isto pode-se chamar uma parceria empreendedora, não pode?
Para a semana logo digo se continuo a trabalhar na chafarica ou não.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Há-de chegar, mas não chegou

Há-de chegar o Natal em que no início de Dezembro eu tenha os presentes meticulosamente escolhidos e e comprados. Há-de chegar o Natal em que nas vésperas não vou ter de andar ao encontrão no supermercado a tentar que os meus convivas não comam macarrão com tomate na noite da consoada. Há-de chegar o Natal em que as duas semanas que antecedem o evento vão ser passadas de forma calma, ordeira, em jantares de amigos, em brindes, com a casa pronta e a despensa a postos. Há-de chegar o Natal em que não vou ter prendas de última hora nem olheiras que comprovem a minha desorganização. Há-de chegar..., digo eu. Também há-de chegar o Messias, dizem eles, e o que é certo é que ainda não chegou e todos vivem felizes na mesma.
Por isso família, nada temeis. Já estou de lista de compras em riste a caminho do hipermercado. Fome não vão passar, já eu dormir...vemos isso lá para depois das festas.