quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Das figurinhas tristes no trânsito

Para quem como eu passa algum (felizmente não muito) tempo no trânsito de manhã, a rádio é sem dúvida uma excelente opção.
O engraçado é a cumplicidade entre os ouvintes de uma rádio em especial.
Quando tu julgas que o facto de te estares a rir sozinha, quase a bater com a testa no volante e a apitar para o carro da frente entre gargalhadas, eis que é reconfortante olhar para o lado e ver que não estás sozinha neste mundo. Há alguém que ouve a mesma rádio que tu e que se ri com a mesma vontade das mesmas piadas. É então que trocamos um sorrisinho com cara de "ahhhh, também estás a ouvir né?" e "ainda bem que não sou a única a fazer figura de parva", metemos a 1ª e vamos às nossas vidas.
Obrigada Caderneta de Cromos, Nuno Markl, Sr. da BMW 320d, puto do Toyota Auris e mais uns quantos com quem devo ter trocado olhares hoje de manhã.

E hoje o cromo foi "o primeiro beijo". Juro que fiquei inspirada pelo que fica prometido um post sobre o assunto! :)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Today's Mood #22

É o que dá, volta e meia não vira ter uma charanga a tocar só para mim...na minha cabeça!
Na verdade eu não tenho nada contra as 2ª feira, elas é que parecem ter alguma coisa contra mim.

domingo, 27 de novembro de 2011

Tu sabes que estás a ficar velha quando...

...a festa de anos do teu filho te deixa mais rebentada do que a tua!
[o facto de fazermos anos com 3 dias de intervalo também não ajuda...]

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Happy Birthday Little Prince


Podia dizer tanta, mas tanta coisa! Podia ficar aqui horas a descrever como me fazes sentir, a contar as tuas gracinhas e o quanto preenches a minha vida. Podia ficar aqui a dissertar sobre o que é ser filho, sobre o que é ser mãe, sobre o que é o amor, mas não. Prefiro apenas dizer que contigo, uma vida não chega!

Long live my Prince

E porque eu tinha de ser mais lamechas que isto [ou nem seria eu] aqui fica uma musiquinha que me parece descrever bem o que é não te ter por perto.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Ditados, Provérbios e Sabedoria Popular em Geral #10

"Fruta podre cai sozinha"

Adoro! Darwin podia explicar isto da selecção natural, mas hoje sinto-me assim mais rude, do campo, pelo que isto de imaginar uma maçã podre a estatelar-se no chão onde vai ficar a apodrecer, sem que ninguém lhe tenha mexido, chega-me por agora. Sou uma moça simples, o que querem que faça?

Ditados, Provérbios e Sabedoria Popular em Geral #09

"Atirar pérolas a porcos"

Haverá coisa mais frustrante do que ser-se genial no que a piadas diz respeito e ninguém entender? Nem mesmo uma classe de pessoas que deveria estar apta para tal?
Isto do humor inteligente não é para todos. Há quem só se enquadre no género "piada pastelão"!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LIKE!

Se há coisa que eu gosto, mas gosto mesmo muito, mas gosto assim a pontos de ficar entre a comoção e o arrepiada de felicidade, mas assim de tal maneira que até se me esvoaçam as traças que me habitam o estômago e se me arrepiam os pêlos dos braços e me cai uma lagrimita de felicidade...é ver o pessoal a enterrar-se sozinho.
Não sou assim tão má que faça para que a vida corra mal aos outros, nada disso, mas também não sou assim tão boazinha que não goste de ver o pessoal a queimar-se à grande e à francesa na 1ª fila do camarote!
Sempre gostei de um bom espectáculo e sempre fui moça para bater palmas de pé quando mereciam. Desta vez, só tirei o meu chapéu!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Já que o arrependimento não mata...

...o que eu merecia era [no minímo] fazer meia hora de abdominais, meia hora a saltar à corda, mais meia hora de eliptíca e quando já me sentisse cansada, toma lá mais meia hora na passadeira assim a modos que a passo de corrida. Isto tudo para me redimir fracamente por ter alambazado [note-se que fui obrigada por uma criança de 3 anos, grande, musculada e com um poder de persuasão fora de série] um Big Mac. Pelos vistos cá por casa a justiça também não funciona pelo que, dado o calor esquisito que se faz sentir, vou-me enfiar na cama a ler um livro. Gorda e anafada, mas culta e letrada! Não se pode ter tudo.

Nota: Amanhã, quando olhar para as minhas ancas aposto que não vou ser tão meiga com o Sr. MacDonalds nem sentir-me tão grata pela refeição que ele me proporcionou.

domingo, 13 de novembro de 2011

Note to S. Peter

Vamos lá a ver se a gente se entende.
Burro velho não aprende línguas, tá? Lá porque eu admiti que tenho medo de trovoada, não precisas de tentar curar o meu medito [se com explicações e mais explicações eu não fui lá, duvido seriamente que consigas].
Se pensas que mandar-me uma todas as noites [é para ver se me habituo, é?] me vai ajudar, podes tirar o cavalinho da chuva, da trovoada, do sol ou de onde bem te apetecer que a mim, o medo ninguém me tira, já o sono...
Enfim, valham-me os meus estores [que já estão fechados, toma!] para quase me impedirem de ver os relâmpagos e se continuas com essa mau feitio, juro que vou recorrer aos tampões para os ouvidos.
E pronto, é só. Entendidos?

Miss Chicken in the house

Sou maricas! Nem vou tentar disfarças a situação pois a esta altura do campeonato não há muito que eu possa dizer em minha defesa.
Há imensa coisa de que tenho medo e eu diria que muitas delas remetem-me para um patamar assim entre o miúda e a chicken.
De entre a vasta lista de mariquices, hoje vou escolher apenas a trovoada. Questiono-me se alguma vez vou deixar de ter medo de trovões? [Sim, leram bem. Como qualquer criança excepto a minha, claro, é dos trovões que tenho medo]
Sim, eu sei que é um espectáculo bonito, que há muitos pára-raios por aí e que a probabilidade de um raio me cair na cabeça é quase zero. Sei também que o relâmpago é que pode ser perigoso e que o trovão [do qual me borro de medo] não faz mal a ninguém. Lá no fundo também sei que os raios não entram pela janela da minha casa e que por isso, ir a correr fechar os estores não é uma medida de segurança [admito que ter levado com um raio uns 30 seg depois de ter descolado foi das experiências mais assustadoras da minha vida e valeu-me 7h de viagem em pânico].
O que eu não sabia é que durante o trovoadão de ontem, enquanto eu me escondia debaixo do edredon para não ver nem ouvir nada, alguém no quarto ao lado tinha acordado e estava na boa!!! [o facto de esse alguém ainda ter 3 anos deixa-me um bocadinho mais...envergonhada]

Eu: Ontem à noite deu uma trovoada tãooooo grande!
Calvin: Eu sei, ouvi. [enquanto continua a comer o Cerelac e a ver o Cars 2 como se não fosse nada com ele]
Eu: Não chamaste a mãe?! Não tiveste medo?!
Calvin: Medo?! Não. Eu não tenho medo de nadíssima, nem de crocodilos.
Ah bom! Temos homem. Assim já sei na cama de quem me posso aninhar em noites de temporal [é que isto de fingir que não se tem medo de nada para não assustar criancinhas é dose!]

Today's Mood #21

As noites frias dão-me para isto: nidificar! [podia dar-me para pior]






Acho que é desta que o projecto "quarto" vai para a frente, ou pelo menos, ao fim de 4 meses começa a andar

Nota: Já agora, aqui fica um muito obrigada ao Sr. IKEA. É um facto que por muito que aquela loja me irrite, que por muito que diga que não volto lá, que por pior que me saibam as almôndegas, o que é certo é que venho sempre de lá feliz, feliz!. E ainda dizem que é difícil contentarmo-nos

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Home Sweet Home

Depois de uma curta estadia no calor, de uma apresentação que ao que parece foi "prueba superada", de jantares à beira mar, de alguns gins tónicos, de muitos mosquitos as técnicas desenvolvidas para a matanças são de facto louváveis, de muita conversa, de momentos especiais com amigos, de encontros, de kizombas, de chuvas tropicais, de situações surreais, de 2h fechada num avião antes de partir por andarem a contar cabeças e de tudo aquilo que Luanda e quem lá está connosco nos pode proporcionar, chego a casa podre, cansada, mas com um sorriso do tamanho do mundo e com a sensação de ser especial.
VALEU!!! E pronto, tenho dito.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Quem não tem cão...

Estando eu longe, longe dos meus hábitos saudáveis, lá me desenvencilhei e arranjei maneira de ser uma menina bem comportada [se isto não é ser uma espertalhona então eu não percebo nada de esperteza]


Aqui está a solução que arranjei para suprimir as minhas necessidades frutíferas.
É certificada que chegue? ;)

Não sou lá muito de fazer publicidade, muito menos de borla, mas foi o melhor que consegui arranjar capaz de reunir as condições: bom comportamento, fruta descascada, produto nacional, certificado de qualidade e distância.

Today's Mood #20


Sem dúvida que esta é a música [às tantas é mais um hino] que melhor descreve o dia de hoje. Luanda é uma cidade em constante transformação e 1 ano sem cá vir mostra uma Luanda muito diferente, mas lá no fundo o essencial continua cá. As mesma situações hilariantes, as mesmas cenas surreais. Tinha saudades. Realmente aqui it can never get boring!
O dia foi longo, quente e húmido, como ser quer. Ao menos já tive direito à minha mousse de maracujá made in Pimm's [calma lontra, ou ainda recuperas os 9kg que trouxeste contigo da última vez].
Assim de repente, é bom estar de volta, ainda que seja uma vista de médico.

Sim, sim, a nostalgia atacou-me um bocadinho. O que querem que faça? Uma pessoa apega-se aos sítios e depois dá nisto.

domingo, 6 de novembro de 2011

Apertado, encarquilhado, com um nó e um vazio

É assim que o meu coração fica cada vez que tenho que te deixar. Quando sou eu que tenho de me ir embora.
E é tão parvo como as saudades que tenho tuas são proporcionais, não propriamente ao tempo que vamos estar sem nos ver, mas à distância que nos separa.
Tramadas as coisas do coração!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A 62h de estar a voar para solos africanos começo com isto...


Eu sei que a musiquinha não é do melhor que os angolanos já fizeram, mas condiz com a situação. Ter uma lágrima no canto do olho cantada pelo mestre Bonga é qualquer coisa :)

A 3 dias de ir a Luanda mais uma vez, após 1 ano sem pôr os pés em solo africano, bateram as saudades.
Hoje estive a falar com amigos que quero encontrar e apenas com alguns dedos de conversa no FB, percebi mais uma vez o porquê de eu ter ficado apaixonada por aquela terra.
São pessoas como eles que me fazem ter a sensação de pertença, de encaixe, de ser benvinda e desejada. Às tantas é esse o calor que aquela terra tem, o das pessoas. Mesmo daquelas que não são de lá, as que só estão de passagem, tal como eu estive.
Depois não consigo não sentir, ainda que à distância, o cheiro, o sabor e a vontade de voltar. As saudades, essas sinto-as bem e vou matá-las em menos de nada!
Vêm-me à cabeça momentos, lugares, paisagens, pessoas que conheci, que revi e tudo me parece fazer sentido.
Gostava que fosses comigo. Gostava de te mostrar uma data de coisas que acho que ias gostar. Partilhar contigo um bocadinho daquilo que me faz feliz por lá. Fazer-te apaixonar também por aquele país de terra vermelha. Pode ser que um dia isso aconteça.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Today's Mood #19

Calma babe, calma. Com a sorte com que tu andas, vai-se a ver e não são borboletas, são traças!!!
mas que há para aqui qualquer coisa a bater asas, lá isso há!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

É tudo muito bonito, mas...


Eu até podia concordar, mas isso era se andássemos de mãos dadas aos saltinhos nas poças, a dar beijos apaixonados à chuva, se estivéssemos agarradinhos debaixo de uma varanda de um prédio da baixa para nos abrigarmos, se... se NÃO tivermos de ir trabalhar. Se não tivermos de levar uma criança à escola, se não tivermos de ficar com o carro aos soluços porque nenhuma alma iluminada se lembrou de limpar as sarjetas que fazem das estradas da cidade completos lagos, se o trânsito não ficasse caótico só porque chove e não chegássemos ao escritório com ar [e cheiro] de cão e com os pés a escorrer água. Agora assim? Haja paciência!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Cães Danados

Essa história de haver raças perogosas de cães tem muito que se lhe diga, mas para mim os Cocker são lixados [com F].
Todos os que conheci eram assim a atirar para o raivosos e mauzinhos e acabei de conhecer mais um.
Ao que parece não me chegava um vizinho voyeur no prédio ao lado, uma vizinha demasiado simpática na porta da frente, ainda tinha de ter um Cocker ressabiado no andar de cima!
Foi aqui um festival de rosnanso, ladrar, berros e palavras de ordem [que diga-se de passagem não estavam a surtir efeito nenhum porque para além de mau o gajo era teimoso] que mais parecia que o patamar tinha virado um canil.
Confesso que tive alguma pena do dono. O homem baixinho, careca, gordo e anafado até suou para o pôr a subir as escadas e acreditem que não foram os berros ou ordens que puseram o canito a mexer. Foi quando o badocha estava mais a implorar do que a mandar que o bicho lá se resolveu a ir para a casota.
Acho que já sei quem veste calças lá pelo 4º andar.
Às tantas vai-se a ver e lá em casa o cão senta-se no sofá e o badocha anda de quatro!

Today's Mood #18


Visto que sozinha não consigo chegar a nenhuma conclusão, acho que o melhor é pedir ajuda especializada. Nestas coisas das dúvidas amorosas não há guru do amor que consiga ser melhor que um malmequer. É que nisto do amor há que ser cientifico.

Podia tentar fazer aqui uma associação entre o comportamento complicado/amoroso e a área proffisional, mas acho melhor não o fazer.