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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Vá, repitam comigo

 "De qualquer forma. De qualquer forma. De qualquer forma."

Só mais uma vez, para garantir que perceberam mesmo bem, " de qualquer forma".

E já que hoje estou com algum tempo para vos ensinar qualquer coisa, podem também aplicar isto ao " de qualquer maneira".

Não, não precisam de me agradecer. Na verdade isto não foi altruísmo, mas sim uma tentativa de amenizar os meus nervos, as minhas ânsias e dar algum descanso aos meus olhos que reviram sempre que vos oiço, nesse vosso ar de pessoas muito entendidas, cultas e do mais erudito que já se viu, a falar de forma rústica.

Agora vão. Sigam o vosso caminho e tentem falar como pessoas realmente educadas e letradas em vez de andarem por aí, quais saloios analfabrutos, a dizer "de qualqer das maneiras" ou "de qualquer das formas". Lembrem-se sempre que quando tentam brilhar sem ter qualquer polimento, será sempre nestes detalhes que serão apanhados. 

Já agora, se o instagram e afins vos deixar um algum tempo livre, usem a internet para ler um bocado, mas livros a sério, está bem? O Pedro Chagas Freitas e o Gustavo Santos não contam. Os livros de auto ajuda também não.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Guess(ing)

Cheira-me que a malta que usa coisas da Guess e as ostenta como se de uma marca de luxo, classe, requinte e bom gosto se tratasse, além de me dar sempre umas comichões que não consigo explicar, são uma versão Kardashians da Ameixoeira. Querem ser, querem (acima de tudo) parecer, mas na verdade, verdadinha não são.

Bem sei que não é bonito esteriotipar as pessoas, mas que os esteriótipos existem, ai isso existem!



quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Com um fato preto, eu nunca me comprometo

Mentira. Se o fato tiver mau corte, se o sapato estiver em mau estado e se, não contente com tudo isso, ainda for conjugado como uma camisa de manga curta, não só se comprometem como vão parecer um empregado de mesa ou um cangalheiro. É caso para dizer: "prueba no superada"!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Barretes are the new (trendy) black

Ir jantar fora já não é apenas uma experiência gastronómica, muito menos o saciar de uma necessidade básica - Deus nos livre. Agora o que conta não é a comida. Algo me diz que podiam servir berlocas para cães numa caminha de palha, desde que, já se sabe, fosse decorado assim num estilo meio industrial com muitas luzes quebradas (de preferência globos a imitar as antigas e idas lâmpadas de filamentos), que a ementa fosse uma catrefada de "conceitos", reduções, desconstruídos e muitos estrangeirismos e - cereja em cima do bolo - passasse a ideia de ser do mais trendy que já se viu. Durante todo o processo temos um empregado que nos vai explicando aquilo que vai sendo servido, mais para entreter os ouvidos do que o estômago e no fim, saímos de lá desiludidos, com uma barrigada de fome e (com sorte) com uma conta com menos de 3 dígitos, prontíssimos para ir alarvar um hamburger à roulotte mais próxima. Os honestos dirão que nunca mais lá metem os pés. A malta fashion irá dizer que o restaurante é o máximo e que super recomendam!

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Juro que não consigo

Como é que se reconhece capacidade de liderança numa chefia que, entre muitas outras coisas, diz "númaro" e "runião"? Não dá, não é?

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

A vida custa muito a ganhar, é o que é

Não digo isto por ter de acordar cedo. Não digo isto por ter de vir duas vezes por semana ao escritório (vou ter de admitir que isto do trabalho remoto teve as suas vantagens. Vir 5 dias por semana era bem mais penoso). Não digo isto porque o horário de trabalho me corte o dia e não me permita fazer tudo o que me apetece e que não passa, de todo, por afazeres empresariais. Não digo isto por não ter o salário que considero ser mais do que justo. Não digo isto por ter apenas 22 dias de férias por ano. Não. Aquilo que mais me pesa nisto do trabalho, aquilo que mais faz penoso o levantar da cama é mesmo lidar pom a populaça. Digo populaça por na verdade povo somos todos, mas há chafaricas onde a fauna é mais difícil de aturar do que noutras. Na chafarica que me paga o ordenado,a fauna é básica, simplória (reparem como eu não disse simples), mas tem-se numa altíssima conta achando que fazem parte de uma espécie rara, superior. Não fica fácil perceber, pois não? Pronto, façamos assim: imaginem um pombo. Sim, um pombo de rua, daqueles meio sarrabecos, meio depenados. Agora imaginem que, por vicissitudes da vidas, esse pombo encontrou um molho de penas de pavão e resolveu colá-las na sua própria cauda. Estão a visualizar? É exactamente isso. Triste, não é? Pronto, agora que já mandei isto cá para fora (ou "amandei", como essa fauna diria), agora que já exorcizei um pouco os meus fantasmas, vou continuar a produzir, que este país não se empurra para frente sozinho e há quem tenha braçinhos à laia de T-Rex (que é como quem diz, curtinhos).

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

God Save the Queen ou Long Live the King? Eis a questão

Morreu a Isabelinha. Ainda estou incrédula com o facto de já não a ter como A Rainha. Confesso que quase que me caiu uma lágrima com a notícia. O quê que querem? Uma pessoa afeiçoa-se, ganha simpatias (e antipatias) e toda a minha vida, TO-DA, a Isabelinha sempre esteve lá, firme, hirta e em bom no seu trono. Escusam de me vir com coisas, que ela era uma real gastadora, uma mázona, o que quiserem. Eu gostava dela e para mim é o que importa. Já não posso dizer "Long live the Queen", mas o "Good save the Queen", ai esse posso. Já a Camila ter passado de "a outra" (isto para não usar os nomes com que durante anos e anos a brindaram), a Duquesa da Cornualha, culinando em Rainha Consorte, é algo que, confessem, não esperavam. Já sei que o fãs da Diana estão para aí a espumar de raiva, prontos para apedrejar a Camila, mas convenhamos - a história de amor deles merecia um final feliz. E vá não me crussifiquem que eu também sou fã da ex- Princesa de Gales. Tudo a pensar que o Carlitos abdicasse da Coroa a favor do William e da Katezinha e afinal, pumba - já se alapou no trono. Já se sabe que a malta diz sempre que não quer, que não é preciso, que não faz questão alguma, mas quando chega a hora da verdade, todos querem subir mais um degrau e o Carlitos, que durante anos e anos andava na fase do "quem espera, desespera", finalmente alcançou. Podia aproveitar isto para dar a minha opinião sobre as noras reais, mas a verdade é que não é o momento. Vou apenas dizer que quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré e que serei sempre, sempre team Kate. Para bons entendedores, meia palavra basta. Harry, querido, se me estiveres a ler, sabes que terás sempre aqui um ombro amigo e alguém que te voltaria a meter no rumo certo.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

Se calhar sou eu que sou esquisitinha

Mas nunca vou perceber as pessoas que agora, em teletrabalho portanto, com a sua interacção com os outros, sejam colegas ou de empresas externas, resumida a videochamadas, a necessidade de o fazer a cru, sem qualquer filtro no background, alapados na mesa da cozinha onde se pode vislumbrar, ainda que de esguelha, a fruteira com as bananas e maçãs e a varinha mágica ligada, ali mesmo na tomada ao lado.

Igualmente desconcertante é o pessoal que não sabe posicionar a câmera. Ontem passei uma hora d a minha tarde em reunião com uma testa.

Um mimo, portanto.

#teletrabalho #vidanoecrã 

segunda-feira, 8 de julho de 2019

Aos 38 anos já devia saber umas coisas, mas não

Resolvi, usando um termo que agora é muito moderno, "destralhar". Na verdade estou só a pôr alguma ordem naquilo a que vou acumulando na arrecadação e na garagem, tudo fruto da minha necessidade de mudanças, dos meu devaneios de bricolage, da quantidade de móveis aos quais acho sempre que vou dar uma nova vida e aqueles que, afinal, já não ficam assim tão bem no meu lar.
No meu tempo ia-se à Feira da Ladra. Agora há o OLX e vai daí que eu dei largas à minha vida de negociante e toca de fazer anúncios. Pois bem, minha gente, o OLX não é o souk em Marraquexe onde tudo é negociável ao cêntimo. Trocar um sem fim de e-mails para poupar 5€? A sério? Não há paciência. Ainda por cima deram de caras com uma tipa assim a atirar para o obstinada que não lida lá muito bem com pedinchices e tampouco está com a corda na garganta para vender.
E não, não pensem que não gosto de regatear, porque gosto, mas regatear é uma coisa, fazer propostas absurdas é outra completamente diferente. Por isso, se alguém com quem tenho tido estas aborrecidas tentativas de negócios me estiver a ler, fica já a saber que não sou marroquina e não vale a pena o massacre numa tentativa de pouparem 1 euro porque o mais provável e não haver negócio nenhum!

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Quanto mais conheço os filhos dos outros mais gosto dos meus

Dizem que é difícil educar uma criança. Eu acho mais difícil ter uma criança educada num mundo onde, já em tão tenra idade, a má criação e o oportunismo são já traços tão vincados nas personalidades desses pequenos imberbes.
Dizem que "quem sai aos seus não degenera", mas apraz-me mais dizer "Filho de chulo sabe chular"

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Na vida, tal como no futebol...

... mais vale estar sentado no banco de suplentes de uma equipa da Champions do que ser titular numa equipa da distrital. Mesmo que tenhas ganho o campeonato em várias épocas seguidas.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Acreditem no que eu vos digo

Por mais que tentem, que se esforcem, que renasçam vezes sem conta,


QUEM NASCEU PARA LAGARTIXA NUNCA CHEGA A JACARÉ

E isto aplica-se a tanta, mas tanta gente.
Não têm de quê.

Semelhanças entre crianças e criadas ou como isto agora é só estudos, teorias e cenas ao estilo Universidade Americana

Na verdade, começo a ponderar fazer um manual com boas práticas sobre "Como educar a sua criada". Se é pioneiro? Com as crianças não é certamente, mas nunca vi nenhum para criadas o que me parece ser uma grande lacuna e até, quem sabe, hoje há livros para tudo, um nicho de mercado. E de onde vem a ideia de fazer esta comparação? Da minha EXPERIÊNCIA, ora essa! Sou mãe de um filho educado, tive uma criada que habituei mal e deixei-a chegar ao ponto de, se de uma criança se tratasse, ser uma enfant terrible e estou no início da educação de uma outra criada com a qual me recuso a cometer os erros do passado.

REGRAS, MUITAS REGRAS
Está provado por outros estudos, evidentemente não tão bons quanto os meus, mas vá, que desde tenra idade as crianças precisam de regras e de um pulso firme. É desde cedo que que elas aprendem o que podem e não podem fazer e esses ensinamentos, além de se prolongarem para o resto da vida, vão evitar-nos muitas chatices no futuro. O mesmo se passa com as criadas. Há que deixar bem claro desde início quais as regras do jogo e manter desde cedo o pulso firme no cumprimentos dessas mesmas regras.

PRECEDENTES
Ora aqui está uma coisa da maior importância . Não se podem abrir precedentes. Com as crianças não se pode ter respostas diferentes à mesma situção sob pena de elas não ficarem esclarecidas sobre o que é aceitavél ou não. Se não se pode comer gomas antes do jantar à segunda-feira, também não se vai poder comer à quinta. Se hoje não chamarmos à atenção quando ela sai da mesa sem pedir licença, amanhã também não vamos poder dar um sermão por ter repetido a graçola. Com as criadas é o mesmo. Se as coisas não ficaram bem feitas num dia e nada se diz sobre o assunto, ela assume que está tudo muito bem. tudo muito certo e portanto, aquele passa a ser o comportamento que julgam ser aceitável...só que não.

RALHETES
Sabe-se que quando as crianças fazem asneiras, a chamada de atenção deve ser imediata e o castigo deve ser aplicado na hora para que seja eficaz e que, quando aplicado com atraso, elas já não sabem o porquê de estarem a ser castigadas. O mesmo se passa com as criadas. Quando não cumprem as regras do jogo definidas ao início, devem ser imediatamente chamadas à atenção. Ao esperem pelo próximo dia em que elas hão-de ir trabalhar vão deixar com que o acontecido caia no esquecimento e elas não vão perceber de onde vem o recado além do que, quando ele chegar, deixa de ser visto como uma falha delas, mas sim uma falha vossa. No limite é até visto como uma ofensa e tirania da vossa parte.

MAS AFINAL QUEM É QUE MANDA?
Este assunto é algo delicado, mas a verdade é que esta posição não só tem de existir, como estar perfeitamente clara.
As crianças têm que perceber o seu papel e acima de tudo têm de perceber que, apesar de poderem ter opinião, gostos ou preferências, a sua palavra não é soberana e que, em última instância, é o adulto que dita o veredito final.
Com as criadas, a definição dessa posição hierárquica é igualmente fundamental. Por muitos graus de liberdade que se lhes possa dar em algumas funções, por muito que possam escolher ou opinar sobre, por expemplo, o material que preferem utilizer ou até mesmo porque ponta da casa começam, a verdade é que no fim jamais poderão restar duvidas sobre quem é que manda.

ELAS TAMBÉM GOSTAM DE NOS TESTAR...E VÃO FAZÊ-LO
Tanto as crianças com as criadas vão testar os limites, ver até onde é que podem ir e até quando é que conseguem levar a melhor e a sua avante. É aqui que todas as regras anteriores devem ser simultaneamente aplicadas para que os limites não passem a ser os delas em vez dos nossos.
Caso os testes feitos sejam acompanhados por birras e amuos, é fazê-las repetir as coisas, sempre que necessário, mostrando que birras, ou caras feias não fazem com que certas tarefas deixem de existir ou deixem de ter de ser feitas, apenas lhes vão custar mais a fazer amuadas.

Nota: O factor idade e aprendizagem resultante têm, obviamente, influência nos comportamentos de ambas. As crianças vêm sem hábitos, sem vícios, sem conceitos anteriores, assim tipo um pedaço de barro que podemos moldar e transformar numa bela peça. As criadas não, pelo que pode ser mais difícil ensiná-las, mas não é impossível.

E então tópicos importantes como as recompensas (ou reforço positivo se preferirem), direitos das crianças/criadas e obrigações dos pais/patrões? Ora essa, eu bem sei que os há e que também são importantes,  mas se eu dissesse tudo aqui depois não tinha material para o tal manual que vocês, necessitadas que estão destes ensinamentos, hão-de ir a corer comprar.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Má língua, calhandreiras, ditos e mexericos

Em tempos que já lá vão atribuíam-se estes predicados às porteiras sendo o local de culto ideal a paderia do bairro. Quem quisesse um mexerico ou calhandrice era lá que os encontrava. Era ali, pela boca daquelas senhoras , a fonte dos boatos e do veneno da vida alheia.
Hoje em dia, onde as paderias são locais fashion vintage onde se come tudo menos pão e a profissão de porteira caiu em desuso, continuam a haver sítios para o efeito. A diferença é que antes elas o faziam de bata, lenço na cabeça e porta-moedas entalado debaixo do braço, todas a cheirarem a lixívia, que de porcas era só a língua, de resto eram todas muito asseadas, em tom de cochixo. Hoje não lhes podemos ver a bata nem o lenço. O porta-moedas passou a ser uma mala que, dizem elas, é Prada, Hermés ou semelhante. Não lhes sentimos o cheiro a lixívia, mas mesmo por detrás de um computador dá para sentir que está lá e que afinal, os tempos podem ser outros, mas continua tudo na mesma.
Também as outras do passado diziam-se todas amigas, todas sérias e incapazes de falar de quem fosse. Só que não...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Isto sim são pais a sério

A corroborar com todas as teorias que postulam que crianças bem educadas, exemplares e com plenas capacidades de serem adultos socialmente integrados e de sucesso são aqueles cujos pais jamais se vergaram aos seus caprichos de capetas de fraldas fazendo-os a eles, terroristas de chucha, adaptarem-se à vida dos adultos e nunca o contrário, deixo-vos uma foto de um exemplo a seguir.
Ponham os olhos nestes pais e vejam se aprendem alguma coisa se faz favor.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

E óculos escuros?

Quando eu precisar de sombra hei-de arranjar uma como deve ser, boa?
If I were you I would choose some nice sunglasses instead. Just saying...

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Adenda

"Podes tirar uma pessoa da Amadora, mas jamais tiras a Amadora da pessoa"

O mesmo se aplica à Damaia, à Buraca, ao Cacém, a Massamá, à Moita, a Coina... (lista em constante update)

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Estão a ver aquilo dos blogues snob-chic?

Descobri com quê que eles limpam, podem limpar ou até quem sabe podem mandar limpar o seu...bom, aquilo que entenderem estar sujo.
Um must have. E vá, para manterem os níveis de snob-chic no auge, podem referir que é um produto imprtado do Brasil, boa?
Pronto, pronto, não precisam de agradecer