quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O inferno são os outros

Comecei o dia com pressa. Malas, mochilas, lancheiras, computador e o relógio mais acelerado do que devia.
Chuva, trânsito, deixa 1 miúdo na escola. Mais trânsito, mais chuva. Escola n2. Pai artista/Chico esperto que, no medo que a sua criança dissolvesse com água, resolveu parar onde não podia, colado a mim que fazia marcha-atrás para poder sair do parque. Choque. Na prática sou culpada, como aliás é sempre quem faz marcha-atrás. Na verdade ele é um merdoso que achou por bem meter-se onde não podia estar, quanto mais parar, borrifando-se para os 3 carros que manobravam para sair dali. Aposto que pensou "fico já aqui, mesmo no meio do largo e à porta que eu cá não sou de esperar e a criança ainda encolhe com a chuva". Palhaço. Grande molha, declaração amigável e segue para o trabalho. Toma lá mais trânsito, mais chuva e 8h de trabalho. Atura, atura e atura mais um pouco, que a vida custa muito a ganhar.
Sai do trabalho a correr. Mais trânsito, mas ao menos já não chove. Apanha criança n2. Como se já não chegasse por hoje, toma lá mais trânsito, correria e suadeira, mas a criança conseguiu estar equipada na água a tempo e horas para a aula de natação. Por pouco, mas conseguiu. Chapinha, mergulha e chapinha. Volta para casa, dá banhos e jantar. Felizmente estava feito. Abençoados restos. Crianças a ver a bola, mãe no WC fechada a escrever uns disparates para ver se não frita a pipoca.
Hora de deitar a n2. Lavar os dentes, xixi, cama. 
Amanhã começa tudo se novo.
É esperar que seja melhor. 

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